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HQs: da internet para os livros

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Por Gabriela Colicigno - El País – Observatório da Imprensa O mundo das histórias em quadrinhos viu na internet uma ferramenta para se reerguer. Com as redes sociais e a facilidade de criar um blog, muitos desenhistas e roteiristas investiram em tirinhas para a internet, para se tornarem conhecidos e divulgar seu trabalho. “Antes, tirinha era coisa de jornal, dominada pela mídia impressa. Com a internet, novos autores ganharam espaço”, coloca Carlos Ruas, autor dos quadrinhos do Um Sábado Qualquer , que retrata os deuses de várias mitologias de uma forma divertida. Para Maurício Muniz, editor da Mundo Nerd, das linhas de quadrinhos da Gal Editora e da Editora Peirópolis, “a internet tanto ajuda o autor a ficar conhecido com um custo mínimo, quanto ajuda a divulgar o trabalho”. E é assim que muitos autores que depois vão para o mundo dos impressos começam: com tirinhas publicadas na internet. Esse é o caso de Ruas, Pedro Balboni ( Joãos

Escritor Atemporal

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Perdemos um grande artista e também escritor, que nos deixa uma grande lição e conteúdo cultural artístico. Escrever é um grande dom, uma arte para poucos. São muito poucos os que realmente conquistam tamanha notoriedade. Qual seria o segredo do texto que conserva a graça e genialidade ao longo do tempo? São muitos. Pode-se dizer que um texto pode durar na sua graça se for simples. O humor textual deve ser rápido e prático, onde todos podem captar e achar graça. E sempre que for lê-lo, vai continuar se divertindo. É o exemplo das fábulas. Tantos clássicos que continuam entretendo crianças e adultos e outras gerações de crianças. Uma boa história pode ser contada e recontada várias e várias vezes e continuará sendo especial. O caráter também fica expresso nas obras do artista. Portanto, seja também humilde e as suas obras lhe engradecerão. Leo Vieira

Tenha Tudo Pronto

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Este é o modesto conselho que a maioria dos grandes empresários deixam para quem quer se aventurar no mercado cultural, artístico e/ou literário. Muitas vezes podemos ser pegos de surpresa e não ter um material suficiente para o momento de um possível contrato. Quando um livro é muito bom, a tendência é que o leitor adquira o máximo possível. Muitos atendentes de livrarias revelam que há clientes que entram para comprar uma lista de livros de um mesmo autor somente pelo fato de ter gostado de uma das obras. Nesta mesma linha, o repertório musical de um artista também passa a ser pesquisado e o fã de um filme passa a colecionar uma série de produtos relacionada a série. A intenção não é despertar uma megalomania desenfreada ao escritor, mas sim abrir a mente para uma ótica mais comercial e abrangente onde esse alvo cultural possibilita. A arte pode ser transmutada para muitas outras plataformas. Não adianta você criar um personagem e somente ter uma dúzia de tiras e ilustra

Por que fotografias não funcionam em galerias de arte?

Endereço da página: http://entretempos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/17/por-que-mostras-de-fotografia-nao-funcionam-em-galerias-de-arte/

Argumento

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Cada escritor ou roteirista tem a sua forma especial para desenvolver as suas criações. Não existe regras específicas para isso. Porém é sempre importante aceitar e comparar técnicas conhecidas de quem já trabalha com isso. Uma das habilidades indispensáveis para quem escreve muitos romances e roteiros é o argumento. O argumento é o esqueleto do roteiro. Ele serve para dizer o que acontecerá durante toda a trama. É como contar uma história sem nenhuma narração ou diálogo. É um texto repleto de "o personagem X fará isso, o personagem Y fará aquilo enquanto na cidade A acontece isso". O argumento é uma forma do roteirista preparar a história antes de escrevê-la para valer. Muitas vezes o autor não tem tempo para escrever, por estar atarefado com múltiplos projetos e também estar focado em diversas obras. Neste caso, ele desenvolve os argumentos e os deixam reservados para que os mesmos não se percam nas suas ideias. O roteirista quando é contratado para desenvolv

O que é a "Lei Rouanet"?

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Alexandre Martins   Muitos falam dela, outros se utilizam dela para suas produções culturais, mas o que é a famosa Lei Rouanet? A Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991) é a lei que institui politicas públicas para a cultura nacional, como o PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura. Essa lei é conhecida também por Lei Rouanet (em homenagem a Sérgio Paulo Rouanet , Secretário de Cultura de quando a lei foi criada no governo de Fernando Color de Mello). Veja abaixo o que é e como colocar seu projeto nela.   Lei Rouanet - Lei Federal de Incentivo à Cultura - Nº 8.313/91 Objetivo Produção e difusão cultural Regulador Ministério da Cultura Quem Incentiva Pessoa Jurídica e Pessoa Física Como funciona? Abatimento de 100% do valor incentivado até o limite de 4% do Imposto de Renda (IR) devido pela Pessoa Jurídica e 6% pela Pessoa Físi

Roteirizando Gibis, Tiras e Histórias em Quadrinhos

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O roteiro empregado em gibis e tiras é menos textual e mais visual. Por esse motivo que a ação e o humor devem ser mais desenvolvidos, porque a narração passa a ser um pouco desnecessária, dependendo do enredo. O roteiro de tira funciona como uma piada. A piada deve ser rápida e prática, sem rodeios, porque fará algo que conhecemos no teatro como "golpe cênico", que é quando uma cena não precisa ser esmiuçada. A plateia capta e reage na hora (com risos, surpresa ou emoção), demonstrando entendimento. Exemplo: qualquer cena engraçada, trocadilho ou pensamento filosófico pode ser transformada e adaptada para uma tira. Tudo dependerá da praticidade e criatividade. Já o roteiro para quadrinhos exige enredo. Precisa-se pensar no que você quer focar ao elaborar a aventura de humor ou de ação para o seu personagem e os seus coadjuvantes. Uma dica para se ter muita criatividade e desenvolvimento para os seus personagens é desenvolver a biografia dos personagens e a trama