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"Fichte"

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"Fichte" "Poderia-se supor que a filosofia crítica de Kant fosse onipotente para checar toda a gama de especulação concernente à natureza do que É. Ele não deixou fixados os limites da mente humana e ainda mostrou a impossibilidade de qualquer ciência ser incondicionada? Ele também não mostrou a impossibilidade de demonstrar a verdade, tanto como o idealismo quanto com o materialismo? Em um caso, nós não temos meios de verificar por experiência as ideias da mente e, em outro, não temos meios de saber da existência de objetos independentes da mente sempre presentes na sua cognição. Filosoficamente semelhante foram suas últimas palavras. Materialismo e idealismo falharam pesadamente e a verdade foi em cada um parcialmente conhecida. “Mas”, disse Fichte, do lado do idealismo, “não é o nosso conhecimento do sujeito grandemente maior do que o objeto e, muito mais prioritário do que ele? Nós sabemos que temos um mundo interno, e apenas através do meio dele é que

A Religião Grega

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Leia o novo texto da Coluna do Escritor e Acadêmico  Mauricio Antonio Veloso Duarte Anuragi   no Divulga Escritor: A Religião Grega. A religião grega “Para entender” diz Mr. Maurice, “a diferença entre a fé egípcia e a fé grega, não é necessário um estudo de grandes volumes em quantidade elevada ou visitar terras distantes – nosso próprio Museu britânico trará o contraste entre as duas em toda a sua força. Se passarmos da antecâmara das antigui-dades para a sala que contem as Elgin Marbles, nós sentiremos, ao menos uma vez, que estivemos noutro mundo. A opressão dos animais com expressões sedentas de sangue, a perplexi-dade que trazem os modelos grotescos, tinha passado; você agora está no meio das formas humanas, cada individualidade natural e em graça, ligadas e juntas em grupos harmoniosos, expressando a beleza animal perfeita, demonstra, ainda mais, o domínio da inteligência humana sobre os animais.” (Boyle Lectures, p.109). Nenhum verdadeiro constraste poderia

Malebranche

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Malebranche Para Malebranche a diferença entre ele mesmo e Espinoza parecia infinita. E externamente isso era verdadeiro. Espinoza era um judeu, excomungado da sinagoga; Malenbranche um padre cristão. Um foi educado na Cabala, o outro transitava nos escritos de Santo Agostinho.   Mas grande como eram as diferenças externas, julgamentos imparciais simplesmente reconectaram esses dois professores de teologias análogas. Descartes, como nós temos visto, admitia dois tipos de substância – a criada e a incriada – mas na realidade a última era apenas substância real.   Espinoza viu essa inconsistência e fez das substâncias criadas acidentes ou modos da incriada.   Mas essas substâncias criadas são evidentemente de dois tipos – a espiritual e a material.   Elas podem ser reduzidas a uma, ou são, na sua essência, inteiramente distintas?   Descartes tinha a última opinião.   Espinoza sustentava a primeira.   Disto resultou sua crença na unidade original do pensamento e da substância