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“O Fim do Mundo”

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“O Fim do Mundo” “No fim de um mundo melancólico os homens lêem jornais Homens indiferentes a comer laranjas que ardem como o sol “Me deram uma maçã para lembrar a morte. Sei que cidades telegrafam pedindo querosene. O véu que olhei voar caiu no deserto. “O poema final ninguém escreverá desse mundo particular de doze horas. Em vez de juízo final a mim me preocupa o sonho final.” João Cabral de Melo Neto Visite o instagram da poetisa, escritora e palestrante Bartira Mendes . RESPIRANDO POESIA .   https://www.instagram.com/respirandopoesia_bartiramendes/ Imagem: Peça de arte - Enredada . guache e nanquim s/ papel telado 240 g/m2 . 20 x 28 cm . 2016 . Mauricio Duarte - Disponível para venda. # visite   # instagram   # Respirando   # poesia   # poema   # poeta   # João   # Cabral   # Melo   # Neto   # poetisa   # Bartira   # Mendes   # letras   # literatura

“Os três mal-amados”

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“Os três mal-amados” “O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. “O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. “O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.” João Cabral de Melo Neto Visite a página da escritora, poetisa e palestrante Bartira Mendes . RESPIRANDO POESIA .  https://www.facebook.com/bartiramendesrespirandopoesia/ Imagem: Litografia . 21 x 29,7 cm . Ilustração para poema Destruição de Carlos Drummond de Andrade . Mauricio

Pai Eterno, eterno pai

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Pai Eterno, eterno pai Mesmo que o mundo diga que não, mesmo que os tempos sejam moucos, sei que meu pai sempre será o pai; Pai, que eterno, não deixa de sê-lo se ninguém acredita mais nele... O trabalho e o valor do trabalho, mesmo quando nos tiram este mesmo trabalho... Seis dias para criar o mundo, descanso no sétimo dia... Descanso?  Qual? Só há o amanhã se há a labuta hoje. De tudo o que meu pai me ensinou, o valor do trabalho é o que fica para mim... Sempre... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) Feliz Dia dos Pais, meu pai, João Duarte Pinheiro!!! Leia mais:  http://www.divulgaescritor.com/products/pai-eterno-eterno-pai-por-mauricio-duarte/