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Mostrando postagens de fevereiro 25, 2018

Melancolia e saudade, tristeza profunda e saudosismo

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Melancolia e saudade, tristeza profunda e saudosismo Tristeza profunda não combina com espiritualidade.  Melancolia também não.  Há que se ter a diferença entre esses dois estados de ânimo, em geral negativos, e a pura e simples saudade ou o inofensivo, em grande parte das vezes, saudosismo. O abatimento físico e mental característico da melancolia não permite o desenvolvimento de atividades meditativas e/ou de oração.  Não permite uma interiorização maior nem uma contemplação produtiva.  Também a agitação psicomotora não permite estas atividades de espiritualidade necessárias a qualquer ser humano.  Os prazeres da vida não podem ser apreciados devidamente pelo melancólico porque perdeu a ponte entre o relacionamento social e o gozo emocional, intelectual ou físico. A tristeza profunda ou depressão também é impedidora da experiência espiritual plena e, às vezes, até de qualquer experiência espiritual...  Mas não quer dizer que seja impossível; sendo esta matéria para os ps

Antologia Mundo das Poesias

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Agradeço ao amigo poeta  Adriano Ferris Antologias  a organização de tão prestigiada publicação: Antologia No Mundo das Poesias que eu, Mauricio Duarte, participo como poeta. Alguns poemas que estão no livro: Seis da tarde Bateram os sinos na hora da Ave-Maria e os meus dentes rangeram porque os tempos são de morte e não porque nalgum canto obscuro da minha alma eu me tenha ressentido, não, esse perigo não existe mais, mas às seis da tarde, os tempos são de morte; minha cabeça dói. Só esses loucos é que sabem... Bateram os sinos naquela hora dos culpados e dos que culpam e a minha voz era rouca, a lágrima caía, meus olhos, inundando os mares do meu rosto; sem que eu pudesse dizer nem ao menos: deixe-me, deixe-me. Em si, fora da morte, sangue, carne; minha cabeça dói. Só esses loucos é que sabem... Bateram os sinos no fim daquela tarde e o sol purgava os sons da tristeza, que vinham ao encontro da nossa santidade ou do que de diabólico temos. Não faz

Gil de Siloe

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Gil de Siloe      Morto em cerca de 1505 Um escultor que trabalhou em mármore e alabastro com grande delicadeza Todos os tipos de mistérios cercam as origens, datas e a vida do escultor gil de Siloe, que não foi apenas um dos maiores artistas da última meia era na Espanha, mas foi também o pai de Diego de Siloe.  Este último iniciou uma época notável no período da Renascença, dentro da história da arte espanhola. É quase certo que o estilo de Siloe estava completamente formado quando em 1475 ele apareceu rapidamente em Burgos, então uma cidade de considerável vigor.  Supostamente foi por essa época que o escultor começou a sepultura do bispo Dom Alonso de Cartagena na catedral, um trabalho importante, mas não tão expressivo do seu estilo como os últimos trabalhos.  Em 1486 ele trabalhava na sepultura de João II e Isabel de Portugal, e de 1489 a 1493 na sepultura do Infante Dom Alfonso, ambas comissões, tendo sido executadas no Monastério Cartuxo de Miraflores,  próxi

Minha participação no Apogeu Poético Festivo da AVL

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Minha participação no Apogeu Poético Festivo da AVL em homenagem ao Patrono poeta António Aleixo .  Academia Virtual de Letras Patrono: Paulo Coelho Acadêmico: Mauricio Duarte Cadeira: 18 Apogeu Poético em Homenagem ao Patrono da AVL António Aleixo Expropriação ou roubo? Não é justo o que vivemos todo dia... Estado que não é nação, crianças passando fome, drogadição em massa, ilusão capitalista, valores corrompidos, doenças e epidemias, balbúrdia, enfim. Mas nunca. Nunca será correto roubar... Tenha o nome que tiver. Não é justo o que vivemos todo dia... Corrupção, despreparo policial, crimes, assassinatos, falta de serviços, má utilização da gestão pública... desordem, enfim. Mas nunca. Nunca será correto roubar... Tenha o nome que tiver. Não é justo o que vivemos todo dia... Desigualdade social, opulência de falsas elites, descaso com o dinheiro público, estelionato social, insegurança institucional, caos, enfim. Mas nunca. Nunca será correto roubar... Tenha o nome que tiver. Mau