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"Não há vagas”

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"Não há vagas” “O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão "O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras “- porque o poema, senhores, está fechado: “não há vagas” “Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço “O poema, senhores, não fede nem cheira” Ferreira Gullar Visite a página da escritora, poetisa e palestrante Bartira Mendes . RESPIRANDO POESIA .  https://www.facebook.com/bartiramendesrespirandopoesia/ Imagem: Peça de arte de Mauricio Duarte . Terras renegadas . guache e caneta marcador s/ papel telado 240 g/m2 . 18,5 x 27,5 cm . 2016 . Disponível para venda # visite   # página   # Respirando   # poesia   # poema   # poetisa