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Mostrando postagens com o rótulo Idealismo

Berkeley

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Berkeley O idealismo do bispo Berkeley terminou num tipo de panteísmo.   O primeiro estágio da sua filosofia era a negação da matéria em si mesma apartada da mente percipiente.   Locke tinha negado as qualidades secundárias da matéria, mas ele acreditava numa substância que era a realidade do mundo fenomenal.    Para Berkeley, o fenomenal tem realidade apenas como atividade da Mente eterna.   A criação não é o vir à existência de coisas que não existiam antes, mas apenas o ser delas sendo percebido por outras inteligências abaixo do divino. “Eu não nego”, ele diz, “a existência de coisas sensíveis que Moisés disse que foram criadas por Deus.   Elas existem de toda a eternidade no intelecto divino e então se tornam perceptíveis da mesma maneira e ordem como descritas no Gênese.   Para isto, eu tomo a criação como pertencendo a penas a coisas que dizem respeito a espíritos finitos, onde não há nada novo para Deus.” (Carta à Lady Percival).   As coisas reveladas aos sentidos s

Espinoza

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Espinoza Descartes morreu como católico romano, recebendo em seus últimos momentos, os sacramentos da igreja.   Embora em seu tempo de vida fosse perseguido como ateísta, sua memória é agora referida fora da Cristandade.   Não foi o que ocorreu com o discípulo de Descartes, Benedict Espinoza.   Depois de dois séculos de censuras, os teólogos apenas agora fazem justiça a sua memória. Herder e Scheleiermacher têm observado e chamado Espinoza como um cristão também, mas seus clamores têm sido desde há muito rejeitados, não apenas pelas igrejas, mas pelos inimigos abertos do cristianismo.   O que quer que seja dito das suas doutrinas, todos concordam que representam-no como um cristão no coração e na vida; um exemplo de constância paciente; um homem cheio de fé na bem-aventurança divina, preferindo trazer os frutos mesmos do Espírito, do que comer as pequenas maçãs da raiva e da malícia, disputa e discórdia, professadas pelos cristãos do seu tempo e que os caracterizava.   Ele,

Idealismo moderno . Descartes

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Capítulo XII Idealismo moderno Uma história do panteísmo seria, em sua maior parte, uma história do idealismo.  Não é sem razão, contudo, que nós usamos o termo filosofia idealística especialmente a esse capítulo, pois aqui nós encontramos essas doutrinas concernentes a Deus e à criação que temos tão generalizadamente prevalente no mundo, relegadas inteiramente à margem da filosofia, suportadas por razão vigorosa e com um esforço feito de absoluta demonstração da sua verdade.  E tudo isto é realizado no único nível com o qual poderia ter sido feito, o do puro idealismo. Descartes O fundador da filosofia ideal foi René Descartes, um nobre homem francês. Ela floresceu cerca do começo do século dezessete, e foi distinguido no tempo da sua vida como um matemático, metafísico, filósofo natural e um soldado.  Embora um idealista, em filosofia ele não foi um visionário, mas um homem experiente de olhar aberto para o mundo que sabia muito bem que “Toda teoria é cinza,