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Crise nas livrarias: Insistindo no erro até encontrar o fracasso

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Haroldo Ceravolo Sereza*, 02/03/2017 A Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo | ©Divulgação Vamos dar uma volta antes de falar da crise das livrarias? Acho que vale a pena. Essa história é de quando eu trabalhava n’O Estado de S. Paulo, no começo dos anos 2000. Poucos anos antes a direção do Jornal da Tarde implementou um modelo de fazer jornalístico que exigia a figura do “personagem”. No jargão jornalístico, “personagem” é uma pessoa comum que “encarna” a notícia. Por exemplo, se há um crescimento no número de pessoas que estudam japonês na cidade, o “personagem” a ser apresentado é um típico paulistano da Mooca, preferencialmente com sotaque italiano, que gosta de ler mangás originais. Ele vai explicar porque acha importante ler mangá. A notícia ideal nesse modelo não é “cresce o número de escolas de japonês” em São Paulo, mas “Antonio Carcamano está aprendendo japonês para ler mangás”. Se a inflação está crescendo por causa dos hortifrútis, a “pe

A Diferença Entre Contratos de Editoras

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Eu odeio postar indireta, mas essa carapuça vai vestir muito bem naqueles  autores iniciantes que divulgam que fechou um "contrato editorial", com um emotion sorridente, só aguardando a enxurrada virtual de parabéns de colegas e blogueiros adicionados nas redes sociais. Daí você também se prepara para congratulá-lo, mas descobre que o que ele disse foi incoerente, mas também você não quer "jogar um balde de água fria". Talvez o autor novato não entenda a diferença por ser leigo. Outra ocasião, em um encontro literário, conheci pessoalmente uma colega virtual, também autora. Conversamos sobre nossos livros publicados e atividades literárias, mas ela girava no assunto de que havia um "contrato editorial" com a tal editora, mas que ela havia pago revisão, ilustração, diagramação, registros, lotes, além de cuidar pessoalmente da divulgação. Perguntei se era uma editora por demanda e ela até ficou contrariada, como que se aquilo fosse algo pejorativo.

Contratos Internacionais São Confiáveis?

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Todos sabemos que o mercado editorial vem crescendo progressivamente, com altos índices de vendas no país. Porém sabemos que isso em nada vem afetando positivamente para o lado dos escritores. O que vem crescendo junto com as vendas são o número de publicações e também de editoras. Somos um país que possui mais editoras do que livrarias. Nesse ritmo, as editoras por demanda surgiram aos montes. São centenas delas que estão pela internet com o anúncio em letras garrafais "Publique o seu livro". É uma ótima oportunidade para quem é leigo no assunto, mas o cliente tem que tomar cuidado para não ter prejuízo em seu investimento literário. Indo nesse embalo mercadológico, agora tenho notado editoras "estrangeiras" por demanda oferecendo serviços editoriais e demonstrando pseudo-interesse nas obras dos clientes. Isso eu já venho notado há alguns anos, e está preocupando tanto quanto a pertinência em escrever sobre o assunto. O registro do livro só é válido no

Chiclete, a Animação Gonçalense que Chegou pra Grudar.

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Chiclete é um cãozinho de pelúcia mágico que ganha habilidades especiais quando está junto de crianças que tenham imaginação. O personagens e seus amiguinhos foram publicados pela primeira vez em 2009 pelo gonçalense Edson D'Car e ganhou muita popularidade na internet e nas escolas. Os personagens já ilustraram tiras, jornais e até revistas em quadrinhos, sendo uma delas para campanha contra o mosquito da dengue. Sempre visionário e fazendo um trabalho persistente e incansável, o seu criador, Edson D'Car agora investe em uma produção animada. A série segue com produção totalmente gonçalense, onde é desenhada, animada e gravada na cidade de São Gonçalo, no Estúdio João Caetano. O desenho também conta com elenco da região, onde terão crianças de verdade nas vozes dos personagens infantis, para garantir mais naturalidade e identificação com o público infantil. As Aventuras de Chiclete Autor, produtor e diretor: Edson D'Car Técnico de som: Ricardo Fortuna E

Feira de Livros em São Gonçalo

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Alecognição - de Leo Vieira

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Alecognição é um romance de ficção, aventura e suspense, utilizando abordagens sobre manipulação e opressão moral e espiritual, narrando como o mundo é ameaçado através do mercado, política e religião. O romance conta a infância transtornada de Galileo, que sofre influências e perturbações de seus brinquedos, que foram possessos por entidades demoníacas, se passando por amigos imaginários. No decorrer da trama, Galileo aprende através de seus amigos, lições memoráveis como a terapia do perdão, da reconciliação, a persistência, a coragem, como vencer o medo e como desapegar do materialismo e exibicionismo. Também tem revelações importantes sobre administração estratégica, como evoluir no mercado de entretenimento, a arte da propaganda e como conviver bem com a concorrência e conquistar aliados, mesmo que eles sejam inimigos. Um ponto muito especial é a reflexão sobre a importância do emprego e como não esteriotipá-lo como algo enfadonho e estressante. O