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Mostrando postagens de junho 7, 2015

‘Madama’ tem nome?

Dona de terras, porto e embarcações, ela foi poderosa em São Gonçalo   Juliana Barreto Farias     Nos tempos da Corte, o município de São Gonçalo, às margens da Baía de Guanabara, passou a ser muito exigido como fornecedor de alimentos para a capital. Fazendeiros do lugar prosperaram, e seus nomes hoje batizam várias localidades.     Não foi o caso de Maria Gabriela Margarida Bazin Desmarest. E ela bem que merecia: além de proprietária de terras, ainda comandava um porto e era dona de seis embarcações. O problema é que, por respeito, ninguém ousava chamar a donzela pelo nome. Na região, ficou conhecida apenas como “Madama”. E assim se chamou o ponto de escoamento das lavouras de São Gonçalo: Porto da Madama.          “A fazenda da tal madame tomava toda a área do bairro que hoje se chama Porto da Madama”, explica o pesquisador Rui Aniceto, do projeto História de São Gonçalo. Até a década de 1950, a paisagem do município ainda era dominada por sítios e fazendas.          Elas se foram

É tudo free: as obras que viraram domínio público em 2015

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Post 4988 Tweet 227 Comente 22 O primeiro dia do ano é dia de good vibes, de fazer reflexões e planos, de almoçar com a família e, possivelmente, curtir uma ressaca. E é também o dia em que muitas obras caem em domínio público e podem ser usadas livremente por qualquer pessoa, sem restrições ou necessidade de pagamento ou autorização. É o Dia do Domínio Público . Em geral, os países tornam uma obra pública no primeiro dia do ano seguinte em que se completam 50 ou 70 anos da morte do autor (aqui no Brasil, são 70; nos EUA, isso varia de acordo com o ano em que a obra foi produzida). Seguindo as regras próprias dos países de nascimento dos autores, em 2015 caem em domínio público as obras de Kandinsky, Munch e Mondrian, no campo das artes; e, no das letras, Saint-Exupéry e Ian Fleming, ent

Prêmio Literacidade Poesia 2015

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Dois poemas de minha autoria foram selecionados no Prêmio Literacidade Poesia 2015 na Categoria 4 – poemas breves: Curso Natural e  Loucura e Razão Curso natural Água da vida, lume da espiral de vida. Assim escorrendo por entre meus dedos... Cataratas correndo ao córrego como fluxo. Externando as emoções Num feixe de maravilhas... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) Loucura e razão Loucura e razão dançaram um tango nos arrebaldes de Buenos Aires... Loucura e razão, duas faces da coluna. Duas partes da mesma moedagem... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)