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Coadjuvantes Especiais

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Há uma frase muito explorada em exemplos de roteiros que é que "não existe piada ruim e sim, piada mal-contada". Realmente, isso é verdade. Todo o tipo de estereótipo já foi fartamente recontado e para não ocorrer um desgaste literário, o autor precisa ser o mais criativo possível, para não saturar a paciência do leitor. Toda história tem um início, meio e fim sempre naquele ritmo alternado com clichês e previsibilidades. Há o herói, o vilão, a questão onde a trama irá girar, alguns contratempos necessários, uma dose de drama, romance, um pouco de cenas engraçadas e o final onde o bem vence o mal. Mas o que poderia tornar a obra com um detalhe mais especial? Tudo. Mergulhe na pesquisa e explore os seus conhecimentos. Procure esquematizar menos os personagens e enriqueça suas biografias e árvores genealógicas. Mas o detalhe especial do post de hoje são para os coadjuvantes. Se o livro fosse uma receita de bolo, Os componentes seriam os ingredientes essenciais e os co

Sessão Anima-São de Abril

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No dia 26 de abril, sábado, no Centro Cultural Joaquim Lavoura, houve mais uma edição da Sessão Anima-São, promovida e realizada pelo Estúdio Alexandre Martins e com o apoio da SAL (Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo). O evento teve a abertura com a apresentação do secretário Leo Vieira sobre o evento e o seu realizador, Alexandre Martins, presidente da SAL e proprietário do estúdio que leva o seu nome, que há 22 anos realiza ilustrações, desenhos animados autorais e outros serviços artísticos. O evento realizou a exibição de 4 curtas metragens de vários países, proporcionando admiração e comentários engraçados do público. Estiveram presente os integrantes do coral do Centro Cultural e o escritor e poeta gonçalense Carlos Passarelli. No final da exibição, Alexandre Martins fez o encerramento e respondeu às perguntas da plateia. Bruna Tavares (conselheira), Alexandre Martins (presidente) e Leo Vieira (secretário). Leo Vieira

Download de Livros

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Ultimamente tenho acompanhado algumas polêmicas envolvendo blogueiros e escritores por conta disso e com o tempo, cada vez mais está merecendo atenção. Muitos blogs não só estão aderindo como também estão incentivando que outros blogs utilizem da mesma política de compartilhar download de obras literárias. Isso não é nada legal... Todos nós sabemos do trabalho que dá construir uma obra literária. E também sabemos do custo que é investir nos registros, revisão, artes, acabamento, até a sua obra se transformar em um livro impresso de qualidade. Então, imagine depois a frustração desse autor quando descobre que o livro foi pirateado, seja pelo e-book ou até mesmo escaneado? Isso não se faz... Então, como escritor e também como blogueiro, peço a todos que levem a sério a ideologia literária, custe o que custar. Download de livros somente para obras que estejam em domínio público e/ou publicações acadêmicas sem fins lucrativos. Não tem sentido, nem lógica, nem cabimento apoiar um

Cabeça de artista funciona de forma diferente, diz estudo

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FREDERICO GOULART E MARIA CLARA SERRA O artista plástico Alexandre Cavalcanti conta que, conta que desde pequeno mostrou particular aptidão para as artes. / Foto Guito Moreto    RIO - Muita gente comum acha difícil entender cabeça de artista. Talvez essa característica seja até um pré-requisito para fazer daquele “espaço” uma fonte de ideias e criações. À luz da ciência, entretanto, a explicação parece ser menos romântica e mais técnica: o cérebro dos “virtuosos” é simplesmente diferente. Foi isso que diz ter provado um novo estudo publicado esta semana na revista científica “NeuroImage”. O resultado foi alcançado por meio de uma técnica recente de digitalização do órgão chamada morfometria baseada em voxel (MBV). A varredura mostrou que os artistas apresentam maior presença de substância neural em uma área responsável pelo bom desempenho motor e pela comunicação visual, o chamado precuneus, que fica no lobo parietal. Isso reforça a crença

Identidade Literária

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Quando conhecemos uma história, ficamos fascinados pela forma que foi contada. Isso depende muito do autor, principalmente se ela é original. No caso de uma recontagem, como uma fábula por exemplo, ficamos ainda mais deslumbrados com as características especiais do escritor. Um exemplo notável disso é a Disney, que sempre usa características especiais, como canções e enredos com mascotes e mensagens positivas, sempre apelando para a franquia de brinquedos, revistas e tendenciando as cenas de ação para os modelos de videogame. No caso de identidades literárias, temos as fábulas, onde ganham várias recontagens, sejam elas no gênero infantil, humor (com paródias), e até mesmo adulto (com mais cenas de ação). Isso torna o autor até mais reconhecido. Vejam como existem literaturas sobre vampiros, zumbis, anjos e outras figuras fantásticas, folclóricas ou mitológicas. Cada um usa de seu conhecimento e imaginação. Quanto mais criativo e menos estereotipado ele for, mais a obra se

A Roda Já Foi Inventada

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Conhece essa expressão? Em que exatamente ela se aplica? Em praticamente tudo. A Roda, sem dúvidas, é a maior descoberta da humanidade, até mais do que o fogo. A Roda não é um invento. A Roda já existia há muito tempo. A Roda estava e ainda está em todo lugar. Tudo que desenhamos se inicia com proporções geométricas, mas nas formas circulares que ela ganha padronização. Se tudo o que desenhamos e criamos tem o formato de uma Roda, significa que de certa forma, nada é muito original, pois tem o movimento esférico como modelo. Literariamente falando, o escritor é um reinventor de Rodas. Toda sinopse, enredo, argumento, personagens e roteiro, até esse conglomerado de textos se transformar em um livro é na verdade uma grande Roda. Mas é uma Roda muito especial. Todo romance tem início, meio e fim; além de personagens bons e maus; tramas que andam em um compasso, mantendo o ritmo até o desfecho, deixando o leitor satisfeito a ponto de querer saber mais sobre o autor e aguardar a próxi

Lições de Chesterton para quem deseja ser escritor

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Rodrigo Gurgel Chesterton é grande e grandioso. Seu texto empolga, contagia. Sua argumentação irônica faz explodir diante de nós os paradoxos do mundo que construímos — quanta loucura somos capazes de aceitar! Ele pode também ser um bom professor, daqueles raros, cujas lições extrapolam o medíocre livro didático. Conselhos só aproveitáveis, entretanto, aos dispostos a ler e reler. Acompanhem esta aula para quem deseja ser escritor. Os conselhos servem a todos, ainda que o tema se restrinja a histórias de detetives. Uma das melhores lições, por exemplo, é endereçada aos que “têm a estranha noção de que é tarefa deles confundir o leitor; e de que, contanto que o confundam, não importa se o desapontam” — prática que se tornou um vício na literatura contemporânea brasileira.       fonte: http://rodrigogurgel.blogspot.com.br/2014/03/licoes-de-chesterton-para-quem-deseja.html