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A verdade sobre a Virada

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Alexandre Soares Silva *   Se QI aparecesse como um ponto luminoso e você visse a Terra do espaço, veria um buraco negro bem nas regiões ocupadas pela Virada Cultural. A pretensão desse nome: Virada Cultural. O que sabem as cavalgaduras da prefeitura sobre cultura? Sou capaz de apostar que há mais eruditos numa rua de classe média que em toda a Secretaria da Cultura. Problemas da Virada Cultural do último final de semana: a prefeitura de São Paulo não sabe o que é cultura, mas mesmo assim a encomenda para distribuir. As pessoas que são contratadas também não sabem de nada, mas vão lá e tocam uma sanfoninha, um reggaezinho. Daí adolescentes gorduchas de cabelo laranja sentam nas pedras do centro da cidade e ficam lá ouvindo reggae e cochilando encostadas em coqueiros. Se a prefeitura decidisse distribuir ar para a população, acabaria fornecendo cortiça, mármore, papel celofane, revistas Coquetel, charutos cubanos e próteses de silicone. Qualquer coisa, em suma,

A guerra perdida contra a pirataria | Carolina Pinho

A pirataria é um problema do nosso tempo. A indústria do entretenimento, seja música, games, tv ou filmes, não sabe lidar com a situação. Para piorar, qualquer computador conectado à internet é, em potencial, uma ferramenta e um reprodutor de produtos piratas. Há tempos li este artigo de Dan Misener sobre a pirataria na indústria editorial e o medo que isso gera nas editoras. Os pontos que ele levanta podem ser aplicados a toda a indústria de entretenimento. Misener afirma que existem três tipos de piratas: os que apreciam burlar o sistema; os que não tem dinheiro para consumir e os que não tem o produto disponível para a compra legal . Destes tipos o único que a indústria é incapaz de conquistar é o primeiro, os dois restantes é uma questão de adaptação e entendimento dos tempos atuais. Vamos trazer o caso para a realidade brasileira. Os seriados chegam aqui com meses ou até anos de atraso, depende se

Os Enredos Paralelos

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Nem toda história rende a ponto de se transformar em um romance pelo fato de não ter conteúdo o suficiente. Para isso, é necessário aprofundar mais na biografia e características de personagens. Os principais, os coadjuvantes e os vilões precisam ter uma aparição bem desenvolvida para que a história tenha sentido. Mas o autor deve se atentar para que tudo tenha sentido, para que não apareçam incoerências e motivos desnecessários para que o personagem exista na história. Como já havia informado sobre o conceito de literatura fantástica, se você criar um personagem bizarro, ele precisa ter motivo para existir naquela história. Literatura fantástica não é literatura ilógica. Um dos segredos mais notáveis para tornar uma obra mais rica de informações e conteúdo é o enredo paralelo. É praticamente essencial para quem quer publicar um romance de mais de cem páginas. Já notou como muitas novelas conseguem durar tanto tempo? Um período de oito meses, equivalem a 192 capítulos. Somando

Resenha: "Histórias De Quilombolas", de Flávio Dos Santos Gomes

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Histórias De Quilombolas, Flávio Dos Santos Gomes   Em "Histórias de quilombolas", Flávio dos Santos Gomes retrata o mundo interligado das senzalas e dos quilombos no Rio de Janeiro do século XIX. Resultado de pesquisa primorosa feita em arquivos policiais e judiciários, o livro descreve com detalhes as ligações dos quilombolas com grupos livres e com os cativos, mostrando como os fugitivos abalavam o equilíbrio das relações escravistas. A primeira parte do livro conta como, no sé culo XIX, os quilombos de Iguaçu, no recôncavo da Guanabara, resistiram à repressão das autoridades. Taberneiros, pequenos negociantes e escravos comerciavam com eles e os informavam sobre as expedições repressoras. A segunda parte examina a "insurreição quilombola" de Manoel Congo, em Vassouras, em 1838, de que participaram cativos africanos e "crioulos" (nascidos no Brasil), trabalhadores, domésticos e lavradores - tanto homens como mulheres.  O final r

Chiclete, a Animação Gonçalense que Chegou pra Grudar.

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Chiclete é um cãozinho de pelúcia mágico que ganha habilidades especiais quando está junto de crianças que tenham imaginação. O personagens e seus amiguinhos foram publicados pela primeira vez em 2009 pelo gonçalense Edson D'Car e ganhou muita popularidade na internet e nas escolas. Os personagens já ilustraram tiras, jornais e até revistas em quadrinhos, sendo uma delas para campanha contra o mosquito da dengue. Sempre visionário e fazendo um trabalho persistente e incansável, o seu criador, Edson D'Car agora investe em uma produção animada. A série segue com produção totalmente gonçalense, onde é desenhada, animada e gravada na cidade de São Gonçalo, no Estúdio João Caetano. O desenho também conta com elenco da região, onde terão crianças de verdade nas vozes dos personagens infantis, para garantir mais naturalidade e identificação com o público infantil. As Aventuras de Chiclete Autor, produtor e diretor: Edson D'Car Técnico de som: Ricardo Fortuna E

SALgunda Feira Literária

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Escritores e poetas com livros publicados: Devido ao sucesso da Feira de Livros de São Gonçalo, realizada de março a abril deste ano, na Praça Luiz Palmier, temos o prazer de convocar a todos para uma nova edição. A 2ª Edição da Feira de Livros de São Gonçalo será na rua João Caetano esquina com Rua Yolanda Saad Abuzaid, no Alcântara. Uma iniciativa da Secretaria de Cultura de São Gonçalo, com ap oio da SAL. Os escritores e poetas gonçalenses tem um espaço especial para a venda de suas obras: uma banca especial para a produção literária de nossa cidade. A Feira terá início no dia 1º de junho e se encerrará no dia 1º de julho de 2014. Contato e informações pelos telefones 27122000, 979234190 (Alexandre) / 98206-6252 (Leonardo). Leo Vieira

SALgunda Feira de Livros de São Gonçalo

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A banca de autores gonçalenses da SAL foi um sucesso e a oportunidade para participar voltou, agora em Alcântara. Se você gonçalense tem obras publicadas, essa é a chance da SAL te ajudar a divulgar e vender. E se você ainda não publicou, mas tem a obra finalizada, procure os serviços da SAL Editorial . O que você não pode é mais uma vez ficar de fora. Não perca outra oportunidade de obter seu reconhecimento e integração com a cultura e literatura da cidade. A SAL é o Tempero Cultural para tornar São Gonçalo ainda mais literário. A 2ª Edição da Feira de Livros de São Gonçalo será na rua João Caetano, esquina com Rua Yolanda Saad Abuzaid, no Alcântara e terá início em 1º de junho. Contato e informações pelos telefones 2712-2000, 97923-4190 (Alexandre) / 98206-6252 (Leonardo).