Vida cotidiana e vida espiritual
Vida cotidiana e vida espiritual As pessoas estão se desconectando de Deus, da religião, da espiritualidade ou da fé, para trabalhar, para conviver socialmente ou para se divertir. O mundo como conhecemos é cético e pragmático ao máximo... Ou é complacente e tolerante ao máximo... Mas isto, a médio e longo prazo, só exacerba um fosso, uma separação artificial, um distanciamento que é falso. Espiritualidade e vida social, Deus e trabalho, religião e profissionalismo, fé e diversão, não são opostos. São, na verdade, polos da mesma esfera, faces da mesma moeda. Se estão em diferenciação é porque simplesmente não são a mesma coisa, porém estão na mesma dimensão. Viver ludicamente é possível? Não só é possível, como necessário. Trabalhar prazerosamente é possível? Não só é possível, como necessário. Rezar contemplativamente é possível? Não só é possível, como necessário. Nesse sentido, o cotidiano requer suavidade, leniência, que só pode ser alcançada com