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Sebastián de Herrera Barnuevo

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Sebastián de Herrera Barnuevo Uma grande figura na história da arte de Madri Sebastián de Herrera Barnuevo nasceu em Madri em 1619, filho do escultor Antonio de Herrera Barnuevo e de Sebastiana Sanchez.  Ele foi instruído por seu pai até a chegada de Alonso Cano em Madri em 1638, quando o jovem foi atraído pela forte personalidade do artista de Granada.  O primeiro conhecido e importante trabalho de Herrera foi sua participação nas decorações para celebrar a entrada da rainha, Mariana da Áustria na cidade em 15 de novembro de 1649.  Por isto e por atividades semelhantes, Herrera foi aceito na posição de valete por Filipe IV.  Em 26 de fevereiro de 1662, ele obteve o posto de arquiteto chefe dos projetos reais.  Em 26 de novembro de 1668 ele foi admitido como pintor da corte e em 1670 ele foi nomeado mantenedor da Escorial.  Herrera morreu em Madri no começo de 1671. Infelizmente quase todas as pinturas de Herrera desapareceram.  Ele teve uma participação nas decorações d

Arte-enlevo, arte egóica e arte da neutralidade

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Arte-enlevo, arte egóica e arte da neutralidade Como havia diferenciação entre a serpente boa e a serpente má entre povos da Antiguidade, particularmente no Egito Antigo, entre boa e má arte, é lógico, há uma grande diferença.  Entre o Agathodaemon e o Kakodaemon, a serpente boa e a serpente má, segundo Blavastky no livro A Doutrina Secreta, ocorrem diferenças enormes. Só na Idade Média passou-se a considerar as serpentes exclusivamente como más, como símbolos do mal.  Mas como os povos antigos chamavam os grandes sábios de serpentes ou dragões, hoje os grandes mestres, artistas, atletas ou intelectuais, por vezes, são chamados de “monstros sagrados”.  Por que serpente ou dragão?  Por que “monstro sagrado”?  Porque havia pensadores gregos que usavam a metáfora de comer o coração e o fígado das serpentes para adquirir a sabedoria, advinda da própria lenda ou mito ou construção filosófico-religiosa de Adão e Eva no Paraíso e as suas quedas por meio da maçã oferecida pela ser

Antologia Encontro Di-Versos

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Recebi ontem o exemplar da Antologia que participo:  Encontro Di-Versos ! Uma edição muito bem feita!  😁 😀  Muito contente! Parabéns a todos os poetas, poetisas, editores, designers e demais envolvidos na realização do livro. Fragmento do poema: Poema do fim das águas A lagou chorou. Mas também, pudera: O homem matou, O homem quebrou, O homem tirou, O homem cagou, O homem zerou... (...)

Estudo, trabalho e espiritualidade

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Estudo, trabalho e espiritualidade   Esforçar-se é louvável, digno e honrado em quaisquer circunstâncias dos estudos e do trabalho.  A rigor, quem aprende, quem estuda para aprender, tem, de acordo com o próprio tempo destinado, a colheita em forma de conhecimento elevado ou superficial, conforme tenha se aprofundado ou não.  A rigor, também, quem trabalha, quem faz o serviço de alguma atividade profissional, também colhe frutos em matéria da recompensa, o salário ou o pró-labore e, muito mais, aos efeitos do seu trabalho como contribuição à sociedade em amplidão ou em reduzido efeito, conforme tenhamos nos dedicado mais ou menos e a depender da equipe que pertencemos e da situação laboral que enfrentamos. A colheita do estudo e do trabalho sempre há, porque nenhum esforço é vão.  Quando plantamos no estudo e no trabalho aguardamos que essa colheita seja positiva, mas nem sempre ocorre isto.  Por vezes, o efeito é contrário, nos atrapalhamos e nos confundimos e o efeito po

Artemisia Gentileschi

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Artemisia Gentileschi Artemisia Gentileschi, a filha de Orazio Gentileschi (1563-1639) foi uma das maiores seguidoras de Caravaggio e uma grande personalidade.  Era precocemente bem dotada, conseguiu destaque na Europa e teve uma vida de independência rara para uma mulher daquela época. Nascida em Roma, em 1593, trabalhou principalmente lá e em Florença, até que se radicou em Nápoles em 1630, além de ter ido à Inglaterra visitar seu pai, de 1638 a 1640. Em 1610 Artemisia pintou seu primeiro trabalho datado e assinado: Susanna and the Elders. Em fevereiro ou no princípio de março de 1612, Agostino Tassi, seu professor de perspectiva, foi acusado de tê-la estuprado e subseqüentemente julgado e preso. Em julho Orazio escreveu à Grande Duquesa da Toscana elogiando a mestria artística de Artemisia e requerendo o cumprimento da sentença de Tassi. Talvez para mitigar sua situação difícil, ao fim daquele ano ela casou com o florentino Pierantonio Stiattesi, saiu de Roma e mudou-se

Nossa força maior

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Academia Virtual de Letras Patrono: Paulo Coelho Acadêmico: Mauricio Duarte Cadeira: 18 Nossa força maior Herança de tempos imemoriais vicejam hoje em formas diversas e de modos muito diferentes... Raízes latinas, raízes inglesas, raízes ameríndias, raízes celtas, raízes árabes, raízes andinas... Raízes lusitanas, raízes tupis, raízes mouras, raízes catalãs, raízes chinesas, raízes indianas... Raízes judaicas, raízes eslavas, raízes bantus, raízes sudanesas, raízes nipônicas, raízes enfim... Todos somos um só povo, sim, uma  humanidade, que é, que foi e que será análoga sempre... Nossa fé, nossa diversidade, nossa dor, nossa limitação, são nossa força maior, a grandeza... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Passagens

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Passagens guache e nanquim s/ tela 40 x 40 cm 2017 Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)