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Religião Persa - por Maurício Duarte

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Religião Persa - por Maurício Duarte A respeito da antiguidade da religião dos persas, nós não podemos falar com certeza. Os livros sagrados chamados Zend Avesta, são os carros-chefe da informação, mas são apenas um fragmento das escrituras originais – parte das 21 divisões nas quais elas estão divididas. O Zend Avesta foi escrito ou coletado por Zoroastro, o grande profeta da Pérsia, cinco ou seis séculos antes da era cristã. No entanto, é geralmente admitido que porções das escrituras do Zend Avesta sejam muito mais antigas do que o tempo de Zoroastro. Os Parsees, tanto por sua língua quanto por sua mitologia, são relacionados pelos indianos como membros da grande família ariana e como eles habitaram o nascedouro da raça humana, é possível que a religião da Pérsia seja a mais antiga do mundo. Quando nós a comparamos com o Brahmanismo, achamos que cada uma possui suficiente distinção individual em si mesma. O mitólogo ingênuo encontrará muitos pontos de contato, mas, em ge

A Religião Grega

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Leia o novo texto da Coluna do Escritor e Acadêmico  Mauricio Antonio Veloso Duarte Anuragi   no Divulga Escritor: A Religião Grega. A religião grega “Para entender” diz Mr. Maurice, “a diferença entre a fé egípcia e a fé grega, não é necessário um estudo de grandes volumes em quantidade elevada ou visitar terras distantes – nosso próprio Museu britânico trará o contraste entre as duas em toda a sua força. Se passarmos da antecâmara das antigui-dades para a sala que contem as Elgin Marbles, nós sentiremos, ao menos uma vez, que estivemos noutro mundo. A opressão dos animais com expressões sedentas de sangue, a perplexi-dade que trazem os modelos grotescos, tinha passado; você agora está no meio das formas humanas, cada individualidade natural e em graça, ligadas e juntas em grupos harmoniosos, expressando a beleza animal perfeita, demonstra, ainda mais, o domínio da inteligência humana sobre os animais.” (Boyle Lectures, p.109). Nenhum verdadeiro constraste poderia

A religião egípcia

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A religião egípcia Os deuses de uma nação tomam suas características do clima do país e das condições e características das pessoas. Tão verdadeiro é isso, que onde deidades estrangeiras são adotadas, elas se tornam, naturalizadas e embora grandes sejam as afinidades entre os deuses de diferentes nações, toda nação tem suas peculiares deidades. Nós notamos, primeiro, a diferença, mas quando passamos pelas características exteriores para a realidade interior, nós encontramos, indo mais próximo, até descobrir o princípio no qual elas tem uma origem comum. Todos os grandes sistemas de religião que prevaleceram no Ocidente, tiveram sua fundação na doutrina da emanação. Por um lado, elas são o culto de um ser infinitamente grande; por outro lado, o culto dos atributos desse ser como tem sido visto ou simbolizado na natureza. Elas são diferentes formas de consciência de Deus no homem e mesmo quando a forma é muito diferente em substância, elas são semelhantes. O supremo deus d

Berkeley

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Berkeley O idealismo do bispo Berkeley terminou num tipo de panteísmo.   O primeiro estágio da sua filosofia era a negação da matéria em si mesma apartada da mente percipiente.   Locke tinha negado as qualidades secundárias da matéria, mas ele acreditava numa substância que era a realidade do mundo fenomenal.    Para Berkeley, o fenomenal tem realidade apenas como atividade da Mente eterna.   A criação não é o vir à existência de coisas que não existiam antes, mas apenas o ser delas sendo percebido por outras inteligências abaixo do divino. “Eu não nego”, ele diz, “a existência de coisas sensíveis que Moisés disse que foram criadas por Deus.   Elas existem de toda a eternidade no intelecto divino e então se tornam perceptíveis da mesma maneira e ordem como descritas no Gênese.   Para isto, eu tomo a criação como pertencendo a penas a coisas que dizem respeito a espíritos finitos, onde não há nada novo para Deus.” (Carta à Lady Percival).   As coisas reveladas aos sentidos s

Malebranche

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Malebranche Para Malebranche a diferença entre ele mesmo e Espinoza parecia infinita. E externamente isso era verdadeiro. Espinoza era um judeu, excomungado da sinagoga; Malenbranche um padre cristão. Um foi educado na Cabala, o outro transitava nos escritos de Santo Agostinho.   Mas grande como eram as diferenças externas, julgamentos imparciais simplesmente reconectaram esses dois professores de teologias análogas. Descartes, como nós temos visto, admitia dois tipos de substância – a criada e a incriada – mas na realidade a última era apenas substância real.   Espinoza viu essa inconsistência e fez das substâncias criadas acidentes ou modos da incriada.   Mas essas substâncias criadas são evidentemente de dois tipos – a espiritual e a material.   Elas podem ser reduzidas a uma, ou são, na sua essência, inteiramente distintas?   Descartes tinha a última opinião.   Espinoza sustentava a primeira.   Disto resultou sua crença na unidade original do pensamento e da substância