Contemporâneo até quando?
5 Mono Art Há uma situação imperdoável quanto ao critério que, via de regra, serve para “atestar” a contemporaneidade da arte. Critério que já dispensa endosso técnico, pois se incorporou feito possessão no espírito que anima os “circuitos oficiais” da arte. Todavia, sejamos benevolentes, ou melhor ainda, amorosos, porque não há nada que seja passível da necessidade de perdão na esfera das expressões espontâneas que se materializam na cultura e nada que se eleve mais do que o amor. Mas a vista, independentemente do que se pode ou não perdoar ou do que se deveria considerar ou não passível de critério, vê! E aos olhos tudo é um dizer. E nada se interpõe ao seu escrutínio… ou não? Aí está a questão! Que aqui insurge como o levante da alma em seu desassossego, e deste grito que rompe o silêncio nefando da indiferença à diferença, VÊ-SE o som dilacerante a revelar sua necessidade de ser: EU SOU! A ingenuidade da afirmação chega a fazer sorrir os que ainda