Mostrando postagens com marcador visuais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador visuais. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Livro Arte-enlevo . Abordagem de Análise Estética e Filosófica



Livro Arte-enlevo
Abordagem de Análise Estética e Filosófica

Por: Mauricio Duarte

A arte-enlevo propõe uma abordagem de análise estética em que se transpasse o atributo de ser simplesmente arte da prática artística. A arte-enlevo transpassaria a condição de arte porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no enlevo. Propõe o elevar de mentes, consciências e espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.

Arte-enlevo é um livro com conceitos explanados sobre esta abordagem e com 26 análises de trabalhos artísticos de diferentes artistas visuais, designers, ilustradores e autores de quadrinhos.

Categorias: Pintura, Design, Artes Gráficas, Filosofia, Artes e Entretenimento, Artes
Palavras-chave: análise, arte-enlevo, artes, design, estética, filosofia, ilustração, quadrinhos, visuais

domingo, 15 de dezembro de 2019

Ascenção perceptiva

Ascenção perceptiva



O que é ascenção perceptiva?

Trata-se de como lidar com os portais dimensionais da percepção e suas consequências. De que modo atingir altos níveis de percepção sem uso de psicotrópicos. drogas, e/ou outros expedientes artificiais.
O uso de métodos naturais e de espiritualidade puramente meditativa ou de oração pura para fins perceptivos. A qualidade perceptiva obtida pela meditação e oração é diversa da qualidade perceptiva obtida com métodos de drogadição. Fato amplamente conhecido e difundido.

Esta constatação não tem nenhuma conotação de pessoalidade ou impessoalidade divinas. Deus pode estar presente tanto numa cristalização quanto numa incognoscibilidade. Esta é a minha percepção direta vinda do ato meditativo. Deus é pessoal e impessoal ao mesmo tempo.

Mauricio Antonio Veloso Duarte (Swami Divyam Anuragi)


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

sexta-feira, 22 de março de 2019

EIXO 2019

Eu, Mauricio Antonio Veloso Duarte Anuragi, participo da EIXO 2019, Exposição Virtual Coletiva e convido a todos para o lançamento da exposição a realizar-se:
Dia 30 de março – Lançamento da exposição virtual coletiva EIXO 2019;
19horas às 22horas – Projeção da exposição virtual coletiva EIXO 2019;
20h – Vídeo performance, Floresta Líquida– Luiz Badia.
Local: Galeria Reserva Cultural - Av. Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos, Niterói RJ – CEP 24020-007
Entrada Franca


Coordenação de Arte Reserva Cultural – Vilmar Madruga
Coordenação EIXO Arte - Sara Figueiredo (21) 99118 1006 ou eixoarte@gmail.com
Site: www.eixoarte.com.br


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Artes visuais


Artes visuais


Escrever sobre artes visuais é como tentar descrever uma sessão de meditação profunda.  Na verdade, é indescritível...  É preciso experimentar... As palavras são boas para o mundo objetivo, pragmático, direto que parece ser nosso destino no mundo dos negócios e das relações de trabalho, cuja utilização da tecnologia e da ciência sempre quiseram construir ou estiveram a serviço no projeto civilizatório.  Os poetas, músicos e compositores – e eu me incluo aqui, como poeta – irão imediatamente protestar.  A linguagem poética, no entanto, trabalha, em geral, na margem, quase como um desvio da linguagem da escrita ou da oralidade.  E é daí, talvez, que venha a sua maior força: a subjetividade, a dubiedade, o contexto fora de contexto que diz tudo com tão pouco, apenas... palavras... Ou chega ao âmago do sentimento, apenas com... palavras...
As palavras, porém, já foram símbolos, antes de serem palavras.  Desde a escrita de Biblos, cidade fenícia de onde veio o alfabeto daquele povo comerciante e navegador inspirado nos hieróglifos egípcios – e diferente deles bem como diferente da escrita cuneiforme dos sumérios – até o internetês dos KKKKK e dos rsrsrsrs ou dos vc e dos bj, tudo passa pela visualização.  E essa visualização tem a sua maior prova, talvez, no alfabeto hebraico, inspirado no crepitar das chamas do fogo.  A palavra é fogo.  A imagem pode ser fogo também?
A imagem talvez não, mas o símbolo sim.  Não à toa os praticantes de oração centrante  pedem a Deus para que os livre “das armadilhas dos sentidos” e os liberte “de símbolos e de palavras”, antes do período de silêncio, segundo a oração do padre Meninger.
O símbolo é uma imagem elaborada para ter e deter pregnância visual.  No design gráfico é fundamental para identidades visuais, acompanhando logotipos e formando identidades visuais corporativas de empresas, instituições, organismos, governos entre outras possibilidades.  A imagem é direta e eficaz quando atua paralelamente ao símbolo correlacionando ou remetendo ou “parafraseando” visualmente uma imagem conhecida, que se tornou símbolo, com o passar do tempo ou pela exaustão de divulgação, falando em artes visuais mais propriamente.  Como os livros falam, no final das contas, de outros livros, assim, muitas vezes, as imagens falam de símbolos, imagens célebres.  As imagens revisitam ou reconfiguram símbolos que sempre estiveram presentes no imaginário coletivo, disponíveis para serem “usadas” esperando apenas a mão do artista visual para aflorarem novamente no universo de todos.
As artes visuais, gravura, escultura, pintura, ilustração, desenho, história em quadrinhos, animação gráfica, computação gráfica, dentre outras, podem nos fazer vislumbrar novas concepções de antigas “ideias” visuais, novas releituras de símbolos que nos levam ao arcabouço ou repertório visual em nossas mentes por anos de exibição da cultura de massa, da cultura erudita, do mid-cult ou do cult.
Cabe a cada um conservar ou descartar “peças” desse arcabouço ou repertório visual na mente e renová-lo ou alimentá-lo sempre que nos apetecer vislumbrar universos que só um criador verdadeiro, um artista visual real poderia fazer.  E, em tempos de softwares de manipulação de imagem cada vez mais acessíveis, quem sabe se arriscar num do it yourself e libertar o criador que existe em todos, potencial ou hipoteticamente.  Paz e luz.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/artes-visuais-por-mauricio-duarte/?fbclid=IwAR22VtQRgjVtOc7j8su0eti6pvSLFugwL1gDkjK50xQfmUm6K2oXaKcyuK8

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Artes visuais


Artes visuais

Escrever sobre artes visuais é como tentar descrever uma sessão de meditação profunda.  Na verdade, é indescritível...  É preciso experimentar... As palavras são boas para o mundo objetivo, pragmático, direto que parece ser nosso destino no mundo dos negócios e das relações de trabalho, cuja utilização da tecnologia e da ciência sempre quiseram construir ou estiveram a serviço no projeto civilizatório.  Os poetas, músicos e compositores – e eu me incluo aqui, como poeta – irão imediatamente protestar.  A linguagem poética, no entanto, trabalha, em geral, na margem, quase como um desvio da linguagem da escrita ou da oralidade.  E é daí, talvez, que venha a sua maior força: a subjetividade, a dubiedade, o contexto fora de contexto que diz tudo com tão pouco, apenas... palavras... Ou chega ao âmago do sentimento, apenas com... palavras...
As palavras, porém, já foram símbolos, antes de serem palavras.  Desde a escrita de Biblos, cidade fenícia de onde veio o alfabeto daquele povo comerciante e navegador inspirado nos hieróglifos egípcios – e diferente deles bem como diferente da escrita cuneiforme dos sumérios – até o internetês dos KKKKK e dos rsrsrsrs ou dos vc e dos bj, tudo passa pela visualização.  E essa visualização tem a sua maior prova, talvez, no alfabeto hebraico, inspirado no crepitar das chamas do fogo.  A palavra é fogo.  A imagem pode ser fogo também?
A imagem talvez não, mas o símbolo sim.  Não à toa os praticantes de oração centrante  pedem a Deus para que os livre “das armadilhas dos sentidos” e os liberte “de símbolos e de palavras”, antes do período de silêncio, segundo a oração do padre Meninger.
O símbolo é uma imagem elaborada para ter e deter pregnância visual.  No design gráfico é fundamental para identidades visuais, acompanhando logotipos e formando identidades visuais corporativas de empresas, instituições, organismos, governos entre outras possibilidades.  A imagem é direta e eficaz quando atua paralelamente ao símbolo correlacionando ou remetendo ou “parafraseando” visualmente uma imagem conhecida, que se tornou símbolo, com o passar do tempo ou pela exaustão de divulgação, falando em artes visuais mais propriamente.  Como os livros falam, no final das contas, de outros livros, assim, muitas vezes, as imagens falam de símbolos, imagens célebres.  As imagens revisitam ou reconfiguram símbolos que sempre estiveram presentes no imaginário coletivo, disponíveis para serem “usadas” esperando apenas a mão do artista visual para aflorarem novamente no universo de todos.
As artes visuais, gravura, escultura, pintura, ilustração, desenho, história em quadrinhos, animação gráfica, computação gráfica, dentre outras, podem nos fazer vislumbrar novas concepções de antigas “ideias” visuais, novas releituras de símbolos que nos levam ao arcabouço ou repertório visual em nossas mentes por anos de exibição da cultura de massa, da cultura erudita, do mid-cult ou do cult.
Cabe a cada um conservar ou descartar “peças” desse arcabouço ou repertório visual na mente e renová-lo ou alimentá-lo sempre que nos apetecer vislumbrar universos que só um criador verdadeiro, um artista visual real poderia fazer.  E, em tempos de softwares de manipulação de imagem cada vez mais acessíveis, quem sabe se arriscar num do it yourself e libertar o criador que existe em todos, potencial ou hipoteticamente.  Paz e luz.


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Portinari


Portinari

Candido Torquato Portinari nasceu numa fazenda de café, próximo de Brodowski, interior de São Paulo, em 1903. Tendo pouco estudo e não completando nem o ensino primário, aos 14 anos de idade foi recrutado como ajudante por uma trupe de pintores e escultores italianos que realizavam restauração de igrejas e que passavam pela região de Brodowski.  Aos 15, deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes.  Recebe vários elogios de professores e da própria imprensa e aos 20 anos de idade já participa de muitas exposições, sendo destaque em vários jornais.  Interessa-se pelo modernismo e a partir da vitória da medalha de ouro no Salão da ENBA, com uma tela deliberadamente acadêmica e tradicional, parte para Paris e tem contato com artistas como Van Dongen e Othon Freisz, além de conhecer Maria Martinelli, com quem passaria toda a sua vida.
De volta ao Brasil, em 1931, muda completamente a estética da sua obra, valorizando as cores e as ideias nas pinturas.  Defende a necessidade da criação no Brasil de uma arte nacional e moderna, como Mário de Andrade já o fazia.  Nas telas O Mestiço e Lavrador de Café (as duas de 1934) os personagens são pintados em composições monumentais com campos cultivados ao fundo. 
Em 1940, após a visão de Guernica, de Picasso, seu trabalho passa a apresentar mais dramaticidade, expressando a tragédia e o sofrimento humanos, enfocando questões sociais brasileiras.  A catástrofe dos retirantes, por meio de gestos crispados das mãos e das lágrimas de pedra, são retratadas de modo magistral.
Em 1941 realiza painéis para a Biblioteca do Congresso em Washington D.C. (Estados Unidos) em têmpera, com grande luminosidade e com trabalhadores novamente como figuras centrais, como já fazia frequentemente em outros trabalhos.  Entre 1953 e 1956, realiza os murais Guerra e Paz para a sede da ONU em Nova York, obras de grande dimensões, em que trabalhou com uma sobreposição de planos.
Em 1954, Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava e, desobedecendo ordens médicas, continua pintando e viajando com frequência para os EUA, Europa e Israel.  Em 1962 vem a falecer de intoxicação pelas tintas que utilizava nas telas.
Pintor, gravador, ilustrador e professor, o artista pintou quase cinco mil obras, desde pequenos esboços e pinturas de proporção padrão até gigantescos murais.  É considerado o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional em todos os tempos.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/portinari-por-mauricio-duarte/

sábado, 6 de maio de 2017

Rosario Vidal Ferreño na Coluna Visuális do Portal Sinestesia

Rosario Vidal Ferreño

Visite o Portal Sinestesia!
Em Visualis, eu, o colunista Mauricio Duarte, apresento Rosario Vidal, designer de moda como formação e profissão, que incorpora o universo da estética corporal, do fashion e do styling no seu trabalho artístico.
Leia mais!




Rosario Vidal Ferreño

                  Sensibilidade em camadas de artesania poética...  O estilo amplamente usado a serviço do gráfico-pictórico que transpassa em muito a representação... e chega na re(a)presentação do real de modo único, especial...
           Rosario Vidal Ferreño trabalha com fluidez e naturalidade; com suavidade e liberdade...  Sendo designer de moda como formação e profissão, a artista incorpora o universo da estética corporal, do fashion e do styling no seu trabalho artístico.  A persistência do tema dos retratos gráficos de moças de frente e de perfil nos mostra e nos demonstra sua combatividade no terreno incógnito da beleza e no terreno árido do sensível...  A beleza e o sensível são da ordem do efêmero e, ao mesmo tempo, da ordem do que permanece, senão na realidade, ao menos na memória da retina, cristalizada no momento...  A potência do momento é o que Rosario busca e, nessa busca, vale fechar os olhos para ver melhor.  Como, aliás, na sua marca registrada, sua identidade visual: o olho de mulher fechado, que revela por não ver o que há, mas o que está por trás, o que se esconde, o que potencializa o oculto...  Como num movimento interior que nunca cessa.
            O traço das suas peças remetem a Egon Schiele, as cores a Matisse e o tratamento geral da composição, talvez, a Miró.  Mas sua arte é singular, no sentido do sentimento do que se mostra e do que se esconde, num movimento de repercussão amplamente dinâmico do olho que transmite suas impressões da vida interior da mulher.  Sua arte está na mola propulsora do cotidiano feminino.
          A artista valoriza a natureza como aspecto primordial e entende a arte como coisa de nós, seres humanos, do que temos de melhor como seres humanos.  Daí as flores, paisagens e pássaros...  Natural da Galícia, Espanha, Rosi Vidal trabalha com a emoção como matéria-prima. A emoção da arte que se desdobra como vida, como estética, como força e vitalidade naturais.  Transformação do natural que revela o que se esconde... Pura exaltação do olhar...
                  

Contatos com a artista:
E-mail: rosivife@gmx.es

domingo, 16 de abril de 2017

Artemisia Gentileschi



Artemisia Gentileschi
Artemisia Gentileschi, a filha de Orazio Gentileschi (1563-1639) foi uma das maiores seguidoras de Caravaggio e uma grande personalidade. Era precocemente bem dotada, conseguiu destaque na Europa e teve uma vida de independência rara para uma mulher daquela época. Nascida em Roma, em 1593, trabalhou principalmente lá e em Florença, até que se radicou em Nápoles em 1630, além de ter ido à Inglaterra visitar seu pai, de 1638 a 1640.
Em 1610 Artemisia pintou seu primeiro trabalho datado e assinado: Susanna and the Elders. Em fevereiro ou no princípio de março de 1612, Agostino Tassi, seu professor de perspectiva, foi acusado de tê-la estuprado e subseqüentemente julgado e preso. Em julho Orazio escreveu à Grande Duquesa da Toscana elogiando a mestria artística de Artemisia e requerendo o cumprimento da sentença de Tassi. Talvez para mitigar sua situação difícil, ao fim daquele ano ela casou com o florentino Pierantonio Stiattesi, saiu de Roma e mudou-se para a capital da Toscana.
A data de alguns dos seus trabalhos mais elogiados permanece controversa. Entre esses inclue-se Judith Beheading Holofernes (em Nápoles e sua última variante no Palácio Uffizi, Florença), a resposta à interpretação canônica de Caravaggio sobre o tema Lucretia (Pagano Collection, Genoa) e Judit and her Maiservant (Galleria Palatina, Florence). Artemisia assinava Lomi, o sobrenome real do seu pai, nos trabalhos florentinos tais como Gael and Sisera (1620, Museum of Fine Arts, Budapest). Grandemente considerada, ela foi aceita como o primeiro elemento feminino na Accademia del Disegno em 1616. A biografia sucinta de Baldinucci descreve sua atividade prolífica como retratista, embora poucos quadros tenham restado.
Em 1620 Artemisia escreveu a Cosimo II de Medici informando-lhe sobre a intenção de ir a Roma, e há documentação desse fato em 1621 e novamente entre 1622 e 1626. Em 1627 ela estava em Veneza, mas mais tarde radicou-se em Nápoles, onde assinou seu mais antigo trabalho napolitano seguramente datado, The Annunciation (1630, Museo di Capodimonte, Naples). Parece que morou lá até sua morte, em 1651, com exceção de uma temporada na Inglaterra, de 1638 a 1640, para dar assistência ao seu pai já idoso.
Imagem: 1612 - 1613 Judith e sua serva - Galeria Palatina, Palácio Pitti - Florença - Itália - Pintura de Artemisia Gentileschi.

domingo, 9 de abril de 2017

Arte-enlevo . artes visuais



Arte-enlevo . artes visuais

Linhas, cores, formas, pontos, tudo que envolve uma composição de artes visuais precisa, necessita, requer, pede um porquê; não só um significado, mas um porquê.  Não estou com isto querendo valorizar o império do funcionalismo ou da funcionalidade...  Não, longe disso.  O porquê estético é tão bom – ou até melhor, na maioria das vezes ou em grande parte das vezes – do que o porquê funcional quando se trata de arte.
Como uma linha será: sinuosa, reta, grossa, fina, leve, pesada, rápida, lenta, elétrica, serena, são todas questões também de suma importância para o artista que se debruça sobre sua obra.
Significado e significante estão entrelaçados insofismavelmente, mesmo que não nos reportemos à semiótica.  A composição, seja ela qual for, possui forças que guiam o olhar do observador, de dentro para fora, de fora para dentro, da direita para a esquerda, da esquerda para a direita, no sentido horário, no sentido anti-horário.  Em n direções.  Contrastes e semelhanças, proximidade e distância influenciam essa trajetória da visão.  E para que esse caminho visual possa se dar com mais ou menos autenticidade, com mais ou menos beleza, com mais ou menos força, o significante necessita ter relação direta com o significado.  No design gráfico, o conceito: forma e conteúdo.  Nas artes plásticas, a expressividade: fatura e poética.
Nesse sentido, pesquisar as artes visuais pressupõe um olhar direcionado e atento ao que queremos, desejamos ou ansiamos como artistas para que não nos contentemos com o início ou o meio da jornada, mas cheguemos ao seu final para completar nossa visão autoral de forma plena.


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)