A minha página no Portal E-cêntrica (mapeamento da produção gráfica e literária independente brasileira).
Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Lançamento: portal e-cêntrica . 25 de outubro .
Lançamento: portal e-cêntrica . 25 de outubro .
Sobre nós
A circulação da produção gráfica e literária independente é um dos maiores desafios para autores/autoras, coletivos criativos e pequenas editoras, em todo o mundo.
Quando escolhemos trabalhar de maneira alternativa, deixamos de apoiar práticas do mercado formal, optamos pelos caminhos da inovação.
Não existe uma fórmula de sucesso, um modelo de reinvenção sistêmica, no entanto, referências diversas e ferramentas já estão disponíveis. De forma geral, elas se orientam pelo conceito de rede para traçar estratégias de ação.
A e-cêntrica é uma dessas iniciativas.
Sob a coordenação da Casa da Cultura Digital (GO) e com o apoio da Lei Goyazes, a e-cêntrica propõe a conexão entre agentes estratégicos (autores/autoras, coletivos criativos e pequenas editoras), em todo o Brasil, para a construção coletiva de alternativas para a difusão e comercialização da produção gráfica e literária de todas as regiões do País.
Ao mesmo tempo, esta ação se propõe a colaborar com iniciativas que buscam amenizar a invisibilidade histórica da produção gráfica e literária das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do território nacional, sem a exclusão do trabalho que é feito no sudeste e no sul.
Também interessa à e-cêntrica apoiar o fortalecimento e a ampliação da visibilidade do trabalho da mulher, cis e trans, no mercado editorial, em todo o mundo.
Consequentemente, ações de estímulo à leitura têm nosso apoio incondicional.
Mapeamento
O mapeamento é a primeira etapa de trabalhos da e-cêntrica, iniciativa que busca alternativas para a circulação da produção gráfica e literária independente no Brasil.
A coleta de dados continua, mas cumpriu sua primeira etapa no primeiro semestre de 2017. Agora colocamos à sua disposição informação que nos foi encaminhada de todas as regiões do País.
Tem poeta de Roraima, ilustrador do Piauí, romancista de Goiás, editora do Espírito Santo. E muito mais! Porque livros lindos, zines, HQs, revistas, jornais de arte, prints diversos estão sendo produzidos em todo lugar e podem chegar até você.
A Casa da Cultura Digital e apoiadores deste projeto desejam que esta pesquisa estimule a articulação de redes produtivas e ofereça subsídios para a produção artística e intelectual, que dialoga com as economias exponenciais: criativa, colaborativa, compartilhada e multimoedas.
Conheça agora a síntese de dados coletados na primeira fase do mapeamento e quem são as autoras/autores, coletivos criativos e nanoeditoras que já integram esta rede.
Para não ficar de fora, apresente-se.
Quem idealizou esta iniciativa?
A e-cêntrica é uma iniciativa da Casa da Cultura Digital, idealizada pela escritora e editora Larissa Mundim, fundadora da ONG e criadora da Nega Lilu Editora.
Apoio: Lei Goyazes.
Por que participar do mapeamento de produção gráfica e literária independente?
Para traçar estratégias que verdadeiramente impactem no mercado gráfico e literário, é necessário conhecer o potencial desta cadeia produtiva.
Quem são os agentes estratégicos no mercado editorial independente?
O que está sendo produzido de maneira qualifica em todas as regiões do Brasil?
Por onde circula esta produção?
Como ampliar a comercialização do produto?
Quais são as iniciativas inovadoras que colaboram para rotas alternativas de distribuição?
Respostas a questões como estas vão nos ajudar a esboçar o cenário de atuação da e-cêntrica.
Se você ainda não integra este mapeamento, vem!
Por que apoiar a produção gráfica e literária do norte, nordeste e centro-oeste e apoiar o fortalecimento da produção da mulher no mercado editorial? Sexo masculino, branco e residente nas regiões Sudeste e Sul. Este é o perfil da maioria dos autores literários publicados por editoras brasileiras influentes, segundo pesquisa realizada pela professora da Universidade de Brasília, Regina Dalcastagnè.
Um cenário assim evidencia prejuízos à identidade sociocultural de um país que tem a diversidade como uma de suas maiores riquezas − tanto pela ausência representativa de escritoras no circuito literário mais prestigiado, quanto pela limitação da produção considerada relevante, pelo mercado, ao território geográfico onde estão as maiores editoras, distribuidoras e livrarias. A professora pesquisou o comportamento de três grandes editoras brasileiras (Record, Companhia das Letras e Rocco), observando características de obras eleitas para publicação, ao longo de 15 anos. Regina Dalcastagnè incluiu 165 escritoras e escritores no corpus de sua pesquisa e, neste universo investigativo, chamou a atenção o fato de que 72,7% dos livros publicados têm homens como autores. Ainda mais crítica que a baixa presença feminina entre autores publicados é a homogeneidade racial: 93,9% dos autores e autoras estudados são brancos, 3,6% não tiveram a cor identificada e os “não brancos” somam 2,4 pontos percentuais. Entre tantas outras nuances, a pesquisa informa também que 70% dos escritores e escritoras pesquisados nasceram e residem em estados do Sudeste e do Sul do Brasil. A região Norte estava representada por apenas dois escritores (1,2%), ambos do estado do Amazonas. E a região Centro-Oeste, com sete (4,2%), todos do Distrito Federal. Os 4,8% restantes era autores e autoras residentes no nordeste brasileiro.
Os dados estão disponíveis no livro “Literatura brasileira contemporânea: um território contestado” (Editora Horizonte, 2012).
Ainda posso integrar o mapeamento?
Sim. Todas e todos são bem-vindos. O mapeamento segue aberto. No entanto, a prioridade de publicação de informações é de quem se apresentou, ainda no primeiro semestre de 2017, quando a fase 1 da pesquisa foi concluída.
Dados coletados posteriormente serão inseridos, gradativamente.
Quem pode participar?
Autoras e autores independentes, coletivos criativos e pequenas editoras brasileiras.
Quais são os primeiros resultados deste trabalho?
O mapeamento é o primeiro serviço prestado pela e-cêntrica. Por meio do banco de dados que está sendo construído e disponibilizado aqui, curadores, leitores, pesquisadores, publishers poderão localizar autoras e autores, coletivos criativos, bem como pequenas editoras e profissionais autônomos (ilustradores, designers, fotógrafos, editores, revisores, erc) atuantes de forma independente, em todas as regiões brasileiras.
Para estimular a articulação entre os integrantes desta rede, a e-cêntrica lança, ainda em 2017, o número zero da revista eletrônica malunga.
Iniciativa da Casa da Cultura Digital, lançada pelo Selo Ç3, a malunga é uma que visa buscar alternativas de circulação da produção gráfica e literária independente no Brasil.
Quais são os rumos futuros desta iniciativa?
Apesar de ter seus objetivos traçados, os rumos desta rede não estão definidos, são imprevisíveis e serão determinados pela observação do movimento coletivo.
Coordenação Geral: Larissa Mundim
https://www.facebook.com/events/814558138716886/
Mais info:
www.facebook.com/e-centrica
em breve: www.e-centrica.com.br
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
José A. Kuesta
José A. Kuesta
Toda a herança
mágica, mística, mitológica e histórica do Egito Antigo fascinam nosso artista
mestre José A. Kuesta. Mais do que isto,
todo esse legado egípcio antigo é representado, transformado e
reconfigurado. Numa releitura de seus
símbolos em criação totalmente original e afinada com o zeitgeist, esse nosso
caldo cultural diversificado e abrangente contemporâneo, José A. Kuesta nos
mostra o que de mistério, expressividade e criatividade pode advir desta
abordagem.
O
abstracionismo do artista é de uma singularidade sem igual e é realizado de
forma completamente atual, como já disse.
Isto se dá, a partir de cores e manchas, colagens, grafismos, traços, carimbos,
num amálgama de elementos gráfico-visuais e pictóricos, cuja influência pode
ser encontrada em vários lugares. Paul
Klee, o expressionismo abstrato e a própria história do Egito Antigo são
algumas destas influências que também ganham maior corpo quando da sua
aproximação com a tendência da arte abstrata dentro da arte informal, chamada
pintura matérica. A pintura matérica é
uma vertente pictórica que surgiu após a Segunda Guerra Mundial, desenvolvida
primeiramente na França, com os trabalhos dos artistas Fautrier e
Dubuffet. Suas composições utilizam, na
pintura, conjuntos de cortes, furos ou rasgos.
Também são utilizados nesse tipo de arte, materiais diferentes
tradicionais, incluindo: quadro, areia, sucata, trapos, madeira, serragem,
vidro ou gesso. A arte de Dubuffet, por exemplo, ficou conhecida como Arte
Brut.
José A. Kuesta
demonstra total maestria nessas composições, de um estilo inconfundível, que se
assemelham a documentos antigos, sendo repaginados e reformulados para o nosso
tempo. De um modo inteiramente novo e
sem falsas concessões a um ou outro determinado conceito estético da moda, o
artista faz com que nos deparemos com o inevitável do abstracionismo: a pintura
é tinta e papel, bem como outros materiais.
Mas além, disto, a pintura é sonho, é divagação, é força e é infinidade
de muitos modos diferentes. Aliás, a própria escolha do Egito Antigo como base
inspiradora, é, a um só tempo, reveladora de seu conhecimento das chaves
esotéricas, únicas em todo o planeta Terra – só comparáveis às chaves
esotéricas da Índia e da antiga Pérsia, atual Irã, porque efetivamente nenhuma
outra tradição, além destas três, as possui – e de suas consequências,
principalmente estéticas. Não é à toa
que quando perguntado sobre que frase poderia representar sua visão artística,
José A. Kuesta respondera: “A arte é uma forma de religião”.
Mauricio
Duarte
Contatos com o
artista:
Facebook: www.facebook.com/jakuesta
Galeria de
Arte Saatchi: www.saatchiart.com/joanku
E-mail: jackuesta@gmail.com
Leia mais em: https://www.revistasinestesia.net/sinestesia-visualis
domingo, 11 de junho de 2017
Marcos Paulo Alfa
Marcos Paulo Alfa
Qual o limite
da identidade? A identidade
pós-pós-moderna – pós-tudo – que nos arranca dos nossos lugares comuns e nos
leva para encararmos nossa própria identidade – ou pseudo-identidade – em
camadas e todas falsas – diriam alguns... Marcos Paulo Alfa tem a medida exata
disto e tira partido deste fato em seu trabalho de graffiti nos muros da cidade
bruta, bruta cidade...
As suas
criaturas do graffiti podem ser aparentemente “fofas” e “engraçadas”, “pop” e
“ideológicas”, “expressivas” e “frágeis”... Porém, em sua maioria, senão na
totalidade, permanecem inclassificáveis.
Desde o elefante azul ciclópico de um olho só – ou são dois olhos? – que
parece uma figurinha de desenho animado ou de HQ infantil; nada tem de
infantil, e altamente gráfico; até o ursinho de pelúcia skatista e grafiteiro
com requintes de 3D em luzes e sombras, misturado ao alto tratamento gráfico
elétrico. Passando pelo garoto azul com
a TV na cabeça aberta, com o canal que para a sua programação na bandeira do
Brasil – gigante eternamente adormecido – e que mais parece um zumbi... com um
inconsciente totalmente colonizado e dependente das ondas midiáticas... E pelo garoto geek azul de olho azul e óculos
brancos e forma de gota, reduzido a esse mínimo de forma em gota espermatozóica
com expressão deslumbrada e nervosa...
Sua influência nessa arte dos muros são a “galera antiga de Niterói e
São Gonçalo”, “todos do graffiti.”
Alfa também é
poeta e tem, entre suas leituras favoritas, Castro Alves. Mas não para aí. O seu conceito transgressor se estende ao
vídeo, tanto como autor e editor quanto no cenário da atuação... A sua inserção
artística transpassa o circuito de grafiteiros, artistas plásticos, poetas e
atinge os meandros da criação e prática das artes visuais, realizando trabalhos
ainda como designer gráfico e ilustrador.
Alfa é uma
artista que impressiona pela jovialidade do estilo; desnudando realidades e
desarmando olhares, criando suas críticas sociais sem concessões a A, B ou C,
indo fundo com o dedo na ferida... Os valores invertidos da pichação não vêm
para agradar, mas para incomodar e o graffiti, por sua vez, se apropria desta
contradição para transformar o encantamento e a desconstrução em território do
que é a arte, para além da “poluição” e “sujeira”, “mensagem cifrada” e
“vandalismo”...
Qual será o
limite da identidade contemporânea? Este
e outros questionamentos são embates centrais de Marcos em critérios mutantes
na política, no social, no econômico, na cultura e no urbano, de um modo geral,
sendo subversivo ao extremo... sempre...
Mauricio
Duarte
Contatos com o
artista:
Instagram: https://www.instagram.com/alfagraffi/
sábado, 6 de maio de 2017
Rosario Vidal Ferreño na Coluna Visuális do Portal Sinestesia
Rosario Vidal Ferreño
Visite o Portal Sinestesia!
Em Visualis, eu, o colunista Mauricio Duarte, apresento Rosario Vidal, designer de moda como formação e profissão, que incorpora o universo da estética corporal, do fashion e do styling no seu trabalho artístico.
Leia mais!
Rosario Vidal Ferreño
Sensibilidade em camadas de artesania poética... O estilo amplamente usado a serviço do gráfico-pictórico que transpassa em muito a representação... e chega na re(a)presentação do real de modo único, especial...
Rosario Vidal Ferreño trabalha com fluidez e naturalidade; com suavidade e liberdade... Sendo designer de moda como formação e profissão, a artista incorpora o universo da estética corporal, do fashion e do styling no seu trabalho artístico. A persistência do tema dos retratos gráficos de moças de frente e de perfil nos mostra e nos demonstra sua combatividade no terreno incógnito da beleza e no terreno árido do sensível... A beleza e o sensível são da ordem do efêmero e, ao mesmo tempo, da ordem do que permanece, senão na realidade, ao menos na memória da retina, cristalizada no momento... A potência do momento é o que Rosario busca e, nessa busca, vale fechar os olhos para ver melhor. Como, aliás, na sua marca registrada, sua identidade visual: o olho de mulher fechado, que revela por não ver o que há, mas o que está por trás, o que se esconde, o que potencializa o oculto... Como num movimento interior que nunca cessa.
O traço das suas peças remetem a Egon Schiele, as cores a Matisse e o tratamento geral da composição, talvez, a Miró. Mas sua arte é singular, no sentido do sentimento do que se mostra e do que se esconde, num movimento de repercussão amplamente dinâmico do olho que transmite suas impressões da vida interior da mulher. Sua arte está na mola propulsora do cotidiano feminino.
A artista valoriza a natureza como aspecto primordial e entende a arte como coisa de nós, seres humanos, do que temos de melhor como seres humanos. Daí as flores, paisagens e pássaros... Natural da Galícia, Espanha, Rosi Vidal trabalha com a emoção como matéria-prima. A emoção da arte que se desdobra como vida, como estética, como força e vitalidade naturais. Transformação do natural que revela o que se esconde... Pura exaltação do olhar...
Contatos com a artista:
Facebook: https://www.facebook.com/rossividal
Página no Facebook: https://www.facebook.com/rosividaldesignart
Instagram: https://www.instagram.com/rosivife/
E-mail: rosivife@gmx.es
segunda-feira, 24 de abril de 2017
A Espiã
Leia o texto de minha autoria sobre o meu Patrono na AVL, Paulo Coelho, no Portal Literário Divulga Escritor. Bem vindo(a).
http://portalliterario.com/livros-em-foco/270-livro-a-espia-do-autor-paulo-coelho-e-homenageado-pelo-academico-mauricio-duarte
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