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Schelling

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Schelling Com Fichte a realidade do objeto desapareceu. O Não-eu apenas sendo a produção do eu. Aqui ele se diferencia de Kant, que deixou sujeito e objeto como correlatos, um dando validade ao outro. No mesmo ponto, Schelling se diferencia de Fichte. Os argumentos que se desenvolveram para a existência do objeto não certamente previram igualmente contra a existência do sujeito. Mas porque deveríamos não acreditar na existência do mundo externo, ou porque deveríamos duvidar da nossa própria existência? Depois de todas as nossas razões, o fato ainda permanece: que nós não existimos, e com nossa existência emerge face a face uma existência que não é nossa. O Eu e o não-eu continuam afirmar o ser é nossa. O Eu e o não-eu continuam afirmar o ser deles – o sujeito como validamento do objeto, e o objeto como validamento do sujeito. Os dois são reais, qual? Fichte diz que é o sujeito. Schelling diz que ambos são reais, mas eles têm suas realidades na identidade dos dois.