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terça-feira, 19 de junho de 2018

Minha participação na VIII Seletiva Nacional de Poesia – 2018 para a edição do livro VIII COLETÂNEA SÉCULO XXI em Homenagem aos poetas Anderson Braga Horta e Antonio Miranda

Os poemas "Resta" e "Inundação", de minha autoria, Mauricio Antonio Veloso Duarte, foram selecionados na VIII Seletiva Nacional de Poesia – 2018 para a edição do livro VIII COLETÂNEA SÉCULO XXI em Homenagem aos poetas Anderson Braga Horta e Antonio Miranda da Editora Poeart com organização de Jean Carlos Gomes Gomes.


Inundação
Os pingos caem, molhando
o chão do meu universo.

Chuva inclemente, sim,
lava essas almas todas.

Mas a inundação maior
é no meu coração...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)



Resta
Resta o Um...
Resta o selo de Salomão...
Resta o Lótus na lama...
Resta o Peixe...
Resta a Lua crescente e a estrela...
Resta a Estrela de nove pontas...
Resta o Yin-Yang...

Resta o Um...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Exposição de arte coletiva: coletiva EIXO 2018 – 3ª edição


Exposição de arte coletiva: coletiva EIXO 2018 – 3ª edição


Eu, Mauricio Duarte, participarei da exposição coletiva EIXO 2018 com lançamento em 3 de março. https://www.facebook.com/events/1176488139153602/


Exposição de arte coletiva: coletiva EIXO 2018 – 3ª edição

Lançamento: 3 de março, sábado, das 13h às 18h.
Local: Fábrica Bhering - Endereço: Rua Orestes, 28 – 4º andar – Santo Cristo, Rio de Janeiro
Apoio: Fábrica Bhering, Cevaderia e Skyline.
Visitação gratuita

Mais informações: eixoarte@gmail.com

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O início e o fim

Leia a minha participação na 24a. edição da Revista Divulga Escritor, Revista Literária da Lusofonia. Com o texto O início e o fim. Página 46.

https://issuu.com/smc5/docs/divulga_escritor_revista_literaria__d2e995d3b5622b/46



O início e o fim

Não existe fim nem começo na cosmogênese do universo.  Só há a continuidade eterna.  No ápice do início está, em semente, o germe do fim e no fundo do poço do final está guardada a pequenina luz de um novo amanhecer.
Tudo se move em ciclos cósmicos e são necessários vários ciclos cósmicos, verdadeiros milhões de kalpas, para que uma nova ronda de civilização tenha lugar em algum plano de existência.  A nossa civilização não é a primeira e nem será a última a florescer nessa realidade planetária.  Desse modo, podemos dizer, sob certo ponto de vista, que a evolução espiritual das nossas consciências é o nosso objetivo e que essa evolução não tem começo nem fim; é um devir que se quer eterno.  Grandes avatares, como Shakyamuni, o Buda, decidiram por esperar a evolução da humanidade inteira para só depois entrar no reino dos Céus.
Buracos negros, quasares, nebulosas, pulsares e supernovas demonstram o quanto é vasto e infinitamente perfeito o nosso universo.  Tal dança cósmica do eterno é uma prova de que não é possível a imobilidade.  Tudo está em constante mudança e o movimento é o único fator constante nessa alquimia universal; a própria mudança.  Por esse motivo, talvez, devêssemos lembrar que nossos problemas são, no máximo, preocupações passageiras e que nada, nada mesmo, irá continuar o mesmo para sempre.  Aliás, há um ditado que diz: “É preciso mudar muito para permanecer o mesmo.” Essa dicotomia da frase anterior corrobora com a nossa breve digressão sobre o início e o fim, haja vista que, é fato: as mudanças e os movimentos da nossa realidade natural levam a um estado geral de coisas harmônico e, embora multifacetada, multitudinária e pluridimensional, exibe em sua constante evolução uma dinâmica uma e sempre bela, boa e verdadeira.  Portanto, em suas grandes modificações, o universo permanece, num certo sentido, sempre no mesmo ritmo.  Quero dizer com isso que, saltos existem na natureza, mas a dinâmica geral, mesmo desses saltos, percorre uma trajetória já determinada, ainda que não sendo gradual.  Trocando em miúdos, tanto a iluminação pelo Yoga de Patanjali – gradual – quanto a iluminação pelo Tantra de Tilopa – em saltos – ocorrem e ambos obedecem a um ciclo natural de consciência ampliada.
Sendo assim, tenhamos pressa indo devagar e percorramos sinuosamente nosso caminho reto para sermos plenamente libertos de Maya.  O nosso lugar de direito no cosmos estará sempre nos aguardando, demore o tempo que demorar para nos lembrarmos dessa verdade.  Paz e luz.


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)