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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O Dia do Quadrinho Nacional


A Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo apoia mais um evento cultural em nossa cidade: O Dia do Quadrinho Nacional.


O Dia do Quadrinho Nacional é comemorado no dia 30 de janeiro em homenagem ao desenhista Angelo Agostini. 


A data foi instituída em 1984 pela Associação de Quadrinistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo - AQC-SP.

O 1º quadrinho com personagem fixo ocorreu por iniciativa de Agostini com a obra “As aventuras de Nhô Quim” de 9 capítulos, com início em 30 de janeiro de 1969.

Além de quadrinhos, atuou com ilustrações e sátiras visuais sobre a vida política e a rotina do Brasil, além de "Nhô Quim", é responsável pela criação da personagem "Zé Caipora" e participou da criação da revista de quadrinhos e ilustrações infantis "O Tico Tico".


Angelo Agostini


Nascido em Vernate, Itália em 1833, faleceu no Rio de Janeiro aos 28 de janeiro de 1910. Foi um desenhista italiano que firmou carreira no Brasil. Um dos primeiros cartunistas brasileiros, foi o mais importante artista gráfico do Segundo Reinado.


Viveu sua infância e adolescência em Paris, e em 1859, com dezesseis anos, veio para São Paulo com a sua mãe, a cantora lírica Raquel Agostini.

Em 1864 deu início à carreira de cartunista, quando fundou o Diabo Coxo, o primeiro jornal ilustrado publicado em São Paulo, e que contava com textos do poeta abolicionista Luís Gama. Este periódico, apesar de ter obtido repercussão, teve duração efêmera, sendo fechado em 1865. O artista lançou, no ano seguinte (1866) o Cabrião, cuja sede chegou a ser depredada, devido aos constantes ataques de Agostino ao clero e às elites escravocratas paulistas. Este periódico veio a falir em 1867.

O artista mudou-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu desenvolvendo intensa atividade em favor da abolição da escravatura, pelo que realizava diversas representações satíricas de D. Pedro II. Aqui colaborou, tanto com desenhos quanto com textos, com as publicações O Mosquito e Vida Fluminense. Nesta última, publicou, a 30 de Janeiro de 1869, Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo.

Fundou, em 1 de janeiro de 1876, a Revista Ilustrada, um marco editorial no país à época. Nela criou o personagem Zé Caipora (1883), que foi retomado em O Malho e, posteriormente, na Don Quixote. Este foi republicado, em fascículos, em 1886, o que, para alguns autores, foi a primeira revista de quadrinhos com um personagem fixo a ser lançada no Brasil.


Programação do Dia do Quadrinho

10h - Abertura 

11h - filme "A Guerra dos Gibis" (Sessão com Debate)

13h - Palestra: "O Senhor dos Gibis - a trajetória artística e empresarial de Maurício de Sousa" com Leo Vieira

14h - homenagens

15h - Palestra: "O Caminho das Pedras nos Quadrinhos: da Internet ao Licenciamento, como ter sucesso" com Leo Vieira

16h - Encerramento


Entrada franca - Censura livre



projeção do filme "A Guerra dos Gibis"


- Direção:Thiago B. Mendonça e Rafael Terpins
- Produção: Renata Jardim, Rafael Terpins, Thiago B. Mendonça
- São Paulo, SP, 2013
- duração 19’30’’
 

Sinopse:Nos anos 60 surge uma criativa produção de quadrinhos no Brasil. Mas a Censura conspirava para seu fim. Satã, Chico de Ogum, Beto Sonhador, Maria Erótica e outros personagens unem-se aos quadrinistas nesta batalha contra a Ditadura neste documentário onde a pior ficção é a realidade.
 

Entrada Franca.

Produção:


 

Apoio:






Sintonia Fina Gourmet

 Av. Presidente Kennedy, 719 - Estrela do Norte
São Gonçalo - RJ

terça-feira, 4 de junho de 2013

ANALISANDO O ORÇAMENTO DE EDITORAS E GRÁFICAS

Você terminou de escrever, revisar e registrar sua obra na Biblioteca Nacional e agora está pesquisando o orçamento nas editoras por demanda. Muitas responderão prontamente, oferecendo um bom serviço de diagramação, capa, ISBN, código de barras, ficha catalográfica, exposição e venda no site, porém, quando for pesquisar o orçamento, nunca deixe de comparar quanto ficará o valor do preço de custo do livro para você e para a editora. Existem editoras por demanda que oferecem um ótimo preço para produção, porém um livro com menos de 100 páginas fica à venda por  R$ 30,00. O barato acabou saindo caro para você e o leitor.
Uma boa dica é já se programar sobre o valor médio de um serviço gráfico: cada página 14x21 (papel Pólen Bold 90 gramas) impressa custa no máximo R$0,7 (sete centavos) e a capa com contracapa  (papel cartão supremo 250 gr/m2, plastificada) com orelhas e envernizada fica em torno de, no máximo, R$ 3 (três reais). O valor cai quando o lote vai aumentando a cada cento de exemplares.

Vamos desenhar os dois tipos de serviços: Se você já revisou, diagramou e fez arte da capa (com orelhas) da sua obra (de 100 páginas) e levar para uma gráfica, já organizado em PDF, 100 exemplares ficarão em torno de R$ 900 a R$ 1 mil (já incluindo o serviço de ISBN, ficha catalográfica e código de barras, que as gráficas também podem fazer para o cliente). Se você vender cada livro por R$20 (o que seria um valor justo para você e o leitor), a metade do lote já devolverá o seu investimento. O resto é lucro, ou capital de giro para os seus próximos lotes e lançamentos.

Agora, através de uma editora dessas, 50 livros (de 100 páginas) vendidos por um valor acima da média (R$ 30), lhe dará um retorno de apenas R$ 150 (elas pagam 10% de royalties).
A maior frustração comercial de um escritor é tentar explorar um mercado sem ter a mínima noção do que se está fazendo. Quanto mais ele terceirizar, mais caro o serviço ficará para todos.
A dica é: aprenda a fazer o que as editoras querem que você acredite que não pode e nem saberá aprender.
Você é melhor do que imagina ser.


Leo Vieira é autor do livro "Alecognição", pela Editora Lexia.
Escritor acadêmico em 30 Academias e Associações literárias; ator; professor; Comendador; Delegado Cultural em duas cidades e Doutor em Teologia e Literatura.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Saiba como atuam as editoras golpistas:


     Você que terminou seu livro e está engajado em avaliar o orçamento de uma boa editora por demanda, somente deve se preocupar com as editoras golpistas, que são muitas que aparecem sorrateiramente em busca de captura dos ingênuos clientes.

Desconfie dos serviços literários quando:
- A editora diz ser estrangeira e abrindo filial no Brasil;
- A editora não apresentar nenhum histórico referencial;
- A editora não ter site próprio;
- A editora ter somente página no Facebook;
- A editora fazer insistentes propostas editoriais, após o primeiro contato do
cliente;
- A editora propor lançamento editorial estrangeiro e outros projetos embrionários e prováveis;
- A editora propor pagamento à vista, com suposto desconto.


O que acontecerá quando você cair na arapuca dessa editora:
- A comunicação entre a editora e o cliente cairá instantaneamente;
- Se o cliente fizer contato, a editora alegará um monte de desculpas prontas, como viagens, agenda lotada e até problemas familiares;
- A promessa do livro ser levado para o exterior não será cumprida, é claro, e será alegado que houve problemas pessoais com o agente literário estrangeiro;
- Em muitas situações, serão entregues apenas 10% do lote dos livros. A editora alegará que o restante ficarão com eles para distribuição em livrarias, o que não acontece nem mesmo a impressão, tão pouco a distribuição;
- Enquanto você questiona com a editora, ela vai te "cozinhando" com mais promessas de vendas e projetos, e vai conseguindo mais clientes ingênuos que caem nas promessas porque veem a quantidades de títulos que a editora publica de seus lesados clientes;
- Se a casa cair para a editora, é muito simples. Ela desativa o site e desaparece temporariamente (“férias e estruturação comercial”, segundo a própria editora). Depois ela retorna com outro nome, novo site, novos serviços, mas o sistema de golpe será o mesmo.


O que você deve fazer ao presenciar ou se descobrir vítima do golpe:
- Reúna todas as provas e contatos e denuncie na Delegacia Virtual de sua cidade, para que a página da editora seja investigada;
- Se você foi lesado, faça um registro da queixa da editora e do responsável na
Delegacia mais próxima;
- Compartilhe as informações de denúncia na sua lista de e-mail. Não poste
abertamente em redes sociais, pois isso pode virar contra você, como crime de
difamação.


     Não seja conivente dos erros alheios. Se você não denuncia, você também é cúmplice. Vamos lutar por um mundo literário mais honesto.
     E nunca deixe de pesquisar o histórico de qualquer profissional ou empresa que se interessar em lhe prestar serviços literários.


Leo Vieira é secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL) e autor do livro "Alecognição", pela Editora Lexia.
Escritor acadêmico em 30 Academias e Associações literárias; ator; professor; Comendador; Delegado Cultural em duas cidades e Doutor em Teologia e Literatura.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SAL na Academia de São Gonçalo



A AGLAC - Academia Gonçalense de Artes, Letras e Ciências - receberá o escritor  
Décio Machado,
sócio da SAL, que discorrerá palestra sobre o tema:


Compactualismo Universal
um novo estilo literário

18 de agosto, às 17h

salão nobre do
Instituto Cultural Brasil Estados Unidos
r. Rua Dr Francisco Portela, 2772 
Zé Garoto - São Gonçalo 

informações: (21) 2605-4787