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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Morre aos 93 anos o ator e dublador Telmo de Avelar no Rio de Janeiro



Paulo Pacheco

Do UOL, em São Paulo

Morreu nesta segunda-feira (9), aos 93 anos, o ator e dublador Telmo Perle Münch, mais conhecido como Telmo de Avelar. Ele estava internado em um hospital na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, por complicações de um câncer de pulmão em estágio avançado.

Nascido em 1923 em Curitiba, capital do Paraná, Telmo de Avelar estava afastado dos palcos e da dublagem e morava há um ano no Retiro dos Artistas, sempre com a família por perto. Ele foi a voz oficial do Pateta no Brasil nos anos 60, 70 e 80 e também dublou Ludovico Von Pato nos desenhos da Disney.

Outros personagens de Telmo em mais de 50 anos de carreira na dublagem foram o Sr. Olivaras (John Hurt) em "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (2001), Sr. Wing (Keye Luke) em "Os Gremlins" (1984), Padre Gionetti (David Bradley) em "Exorcista: o Início" (2004) e Chef Louis em "A Pequena Sereia" (1989).

Reprodução/Facebook/Telmo Perle Munch
O ator e dublador Telmo de Avelar imagem: Reprodução/Facebook/Telmo Perle Munch
Telmo se destacou como diretor e tradutor de séries como "Família Dinossauro" e animações da Disney como "Aladdin", "O Rei Leão", "Mogli, o Menino Lobo", "Dumbo", "Bambi" e "A Pequena Sereia". Em "A Bela e a Fera", as canções adaptadas por ele foram usadas em um musical da Broadway trazido para o Brasil.

Segundo a filha de Telmo, Isabela, ele também adaptou a música "Heigh-Ho", cantada pelos sete anões na animação "Branca de Neve" (1937): "Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou...".

"Era uma pessoa muito talentosa e amava o que fazia. Cresci vendo ele compondo as músicas. Traduzia os filmes e se preocupava com as falas em português para não ficar apenas uma tradução, fazia com qualidade", relembra Isabela, filha única do ator, ao UOL.

Na TV, Telmo interpretou Fausto Paiva, técnico do Flamengo, em "Irmãos Coragem" (1970), o fazendeiro Alípio Sá em "Nina" (1977) e o delegado Sandoval em "Pai Herói" (1979), novela reprisada atualmente pelo canal pago Viva. Ele também dirigiu e atuou em radionovelas e peças de teatro.

Telmo de Avelar deixa sua mulher, Tereza, sua filha única, Isabela, e dois netos, Maria Fernanda e João Roberto. Informações sobre velório e enterro serão divulgadas em breve.




Morre aos 93 anos o ator e dublador Telmo de Avelar no Rio de Janeiro - 09/01/2017 - UOL TV e Famosos

terça-feira, 22 de abril de 2014

Cabeça de artista funciona de forma diferente, diz estudo


FREDERICO GOULART E MARIA CLARA SERRA

O artista plástico Alexandre Cavalcanti conta que, conta que desde pequeno mostrou particular aptidão para as artes.
Foto: / Foto Guito Moreto
O artista plástico Alexandre Cavalcanti conta que, conta que desde pequeno mostrou particular aptidão para as artes. / Foto Guito Moreto 
 
RIO - Muita gente comum acha difícil entender cabeça de artista. Talvez essa característica seja até um pré-requisito para fazer daquele “espaço” uma fonte de ideias e criações. À luz da ciência, entretanto, a explicação parece ser menos romântica e mais técnica: o cérebro dos “virtuosos” é simplesmente diferente. Foi isso que diz ter provado um novo estudo publicado esta semana na revista científica “NeuroImage”.

O resultado foi alcançado por meio de uma técnica recente de digitalização do órgão chamada morfometria baseada em voxel (MBV). A varredura mostrou que os artistas apresentam maior presença de substância neural em uma área responsável pelo bom desempenho motor e pela comunicação visual, o chamado precuneus, que fica no lobo parietal. Isso reforça a crença de que o talento dessas pessoas pode ser inato.

— O precuneus está relacionado a uma série de funções potencialmente ligadas à criatividade e à capacidade de manipulação de imagens visuais — afirmou à “BBC News” a cientista chefe do trabalho, Rebecca Chamberlain, que disse ter realizado o trabalho para tentar descobrir se os artistas de fato veem o mundo de maneira diferente.

Maior aptidão motora

O participantes também foram estimulados a realizar tarefas de desenho. Por meio dessas atividades, a equipe estudou a relação entre o desempenho e o estado das massas cinza e branca do cérebro. Notou-se que os voluntários que apresentaram mais habilidade tinham essas substâncias em formas aumentadas no cerebelo e na área motora suplementar, duas regiões que estão envolvidas com o bom controle motor e com a realização de ações de rotina.

Os resultado do estudo, porém, não é capaz de cravar que os aspectos que influenciam em um determinado talento artístico são totalmente inatos ou se podem ser adquiridos. Na visão do neurocientista Jorge Moll, presidente do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, exemplos de artistas que estão “fora da curva” apresentam forte relação das duas características.
— Qualquer habilidade de alta ordem, de alta complexidade, não pode ser explicada de modo simplista. Elas envolvem múltiplos sistemas cerebrais e cargas genéticas, mas também são fruto de muito treinamento — pondera.
O especialista também classificou o estudo como inovador, por usar a técnica de morfometria a fim de avaliar quantitativamente certas substâncias presentes no nosso cérebro.
— O trabalho não apresenta uma relação de causa e efeito, mas um aspecto correlacionador entre as características da estrutura cerebral e as habilidades. Os pesquisadores não descobriram, por exemplo, se essas características são fruto de alguma alteração ou se já acompanham as pessoas desde o nascimento.

Artista plástico e professor de arte no Colégio Bahiense, Alexandre Cavalcanti se formou em desenho industrial e fez mestrado em Belas Artes em Nova York. Ele conta que, em sua vida, desde pequeno mostrou particular aptidão para as artes:
— Nem me lembro de quando começou esse meu gosto. Só percebi que queria fazer da arte minha profissão quando, no vestibular, tive que decidir qual curso faria.
Hoje, Alexandre dá aulas de arte para crianças de 10 a 13 anos. Na sala, diz perceber claramente quando os pequenos demonstram talento para alguma habilidade.
— Podemos desenvolver alguma capacidade, mas dá para ver que alguns alunos têm mais aptidão, têm a mão mais solta. Mas também tem o lado criativo. Alguns são piores na habilidade, mas têm criatividade de sobra e podem compensar. Ou até mesmo seguir em outro caminho da arte que não o desenho — pondera.

‘Todos somos arteiros’

A designer e professora de desenho da PUC-Rio Marcela Carvalho acredita que as crianças sofrem uma hiperestimulação, o que pode prejudicar no desenvolvimento de suas habilidades para o futuro:
— Elas precisam da desopressão, do não estimulo, de um espaço de liberdade. A infância é criadora, todos são artistas. Então, o desenvolvimento da habilidade e do cérebro tem muito mais a ver com com o meio, o espaço onde se vai trabalhar aquilo. Não tem aquela expressão “esse menino está fazendo arte, é arteiro”? É isso mesmo. Todos nós somos.







Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/cabeca-de-artista-funciona-de-forma-diferente-diz-estudo-12233387#ixzz2zcuHHDgZ

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O Dia do Quadrinho Nacional


A Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo apoia mais um evento cultural em nossa cidade: O Dia do Quadrinho Nacional.


O Dia do Quadrinho Nacional é comemorado no dia 30 de janeiro em homenagem ao desenhista Angelo Agostini. 


A data foi instituída em 1984 pela Associação de Quadrinistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo - AQC-SP.

O 1º quadrinho com personagem fixo ocorreu por iniciativa de Agostini com a obra “As aventuras de Nhô Quim” de 9 capítulos, com início em 30 de janeiro de 1969.

Além de quadrinhos, atuou com ilustrações e sátiras visuais sobre a vida política e a rotina do Brasil, além de "Nhô Quim", é responsável pela criação da personagem "Zé Caipora" e participou da criação da revista de quadrinhos e ilustrações infantis "O Tico Tico".


Angelo Agostini


Nascido em Vernate, Itália em 1833, faleceu no Rio de Janeiro aos 28 de janeiro de 1910. Foi um desenhista italiano que firmou carreira no Brasil. Um dos primeiros cartunistas brasileiros, foi o mais importante artista gráfico do Segundo Reinado.


Viveu sua infância e adolescência em Paris, e em 1859, com dezesseis anos, veio para São Paulo com a sua mãe, a cantora lírica Raquel Agostini.

Em 1864 deu início à carreira de cartunista, quando fundou o Diabo Coxo, o primeiro jornal ilustrado publicado em São Paulo, e que contava com textos do poeta abolicionista Luís Gama. Este periódico, apesar de ter obtido repercussão, teve duração efêmera, sendo fechado em 1865. O artista lançou, no ano seguinte (1866) o Cabrião, cuja sede chegou a ser depredada, devido aos constantes ataques de Agostino ao clero e às elites escravocratas paulistas. Este periódico veio a falir em 1867.

O artista mudou-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu desenvolvendo intensa atividade em favor da abolição da escravatura, pelo que realizava diversas representações satíricas de D. Pedro II. Aqui colaborou, tanto com desenhos quanto com textos, com as publicações O Mosquito e Vida Fluminense. Nesta última, publicou, a 30 de Janeiro de 1869, Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo.

Fundou, em 1 de janeiro de 1876, a Revista Ilustrada, um marco editorial no país à época. Nela criou o personagem Zé Caipora (1883), que foi retomado em O Malho e, posteriormente, na Don Quixote. Este foi republicado, em fascículos, em 1886, o que, para alguns autores, foi a primeira revista de quadrinhos com um personagem fixo a ser lançada no Brasil.


Programação do Dia do Quadrinho

10h - Abertura 

11h - filme "A Guerra dos Gibis" (Sessão com Debate)

13h - Palestra: "O Senhor dos Gibis - a trajetória artística e empresarial de Maurício de Sousa" com Leo Vieira

14h - homenagens

15h - Palestra: "O Caminho das Pedras nos Quadrinhos: da Internet ao Licenciamento, como ter sucesso" com Leo Vieira

16h - Encerramento


Entrada franca - Censura livre



projeção do filme "A Guerra dos Gibis"


- Direção:Thiago B. Mendonça e Rafael Terpins
- Produção: Renata Jardim, Rafael Terpins, Thiago B. Mendonça
- São Paulo, SP, 2013
- duração 19’30’’
 

Sinopse:Nos anos 60 surge uma criativa produção de quadrinhos no Brasil. Mas a Censura conspirava para seu fim. Satã, Chico de Ogum, Beto Sonhador, Maria Erótica e outros personagens unem-se aos quadrinistas nesta batalha contra a Ditadura neste documentário onde a pior ficção é a realidade.
 

Entrada Franca.

Produção:


 

Apoio:






Sintonia Fina Gourmet

 Av. Presidente Kennedy, 719 - Estrela do Norte
São Gonçalo - RJ

sábado, 1 de junho de 2013

Escritor Gonçalense Imortal

O Secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL) e Acadêmico da Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências (AGLAC), o escritor Leo Vieira (penúltimo em pé, da esquerda pra direita) é o novo Acadêmico "Ao perpetuam" da cadeira número 6 (Luís de Camões) pela Academia Real de Artes, Música e Letras do Estado do Rio de Janeiro (ARAMLERJ).
À direita, a Medalha de Ordem do Mérito Membro Acadêmico Imortal.

Leo Vieira é autor do livro "Alecognição" (Editora Lexia), aventura totalmente narrada na cidade de São Gonçalo e coordenador do "I Circuito Cultural Literário", feira literária para a cidade de São Gonçalo, com participação de municípios vizinhos no Rio de Janeiro, Academias de Letras e editoras nacionais e internacionais.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Atualização da Lista de Artistas Gonçalenses

amigos artistas!

visitem a página da SAL e atualizem seus dados para que possamos ter um panorama real da cultura de São Gonçalo. 
Lembrando que todos os residentes na cidade serão listados e que os sócios da SAL possuem destaque.
Envie seu nome (caso não esteja lá) ou envie nomes de pessoas que conheçam.

terça-feira, 8 de março de 2011

Rafael Zulu - "sou totalmente gonça"

zulu

Entrevista no Jornal "O Dia"

Rafael Zulu,nascido em São Gonçalo.



O DIA — Como esse personagem tão peculiar chegou até você?

Rafael Zulu — Estávamos terminando de gravar ‘Caras e Bocas’ e o Jorginho (Fernando, diretor) já tinha a ideia do remake. Ele generosamente me avisou que ia rolar um personagem gay e sugeriu que era a minha cara, mas que teria que passar pela fase dos testes. Eu disse: “Mas é só isso que eu quero, ter a oportunidade de fazer o teste. Acabou que três meses antes de começar a gravar a novela, ele derrubou a seleção e me convidou.

— Mas como assim ele sugeriu que o Adriano, um assistente de moda e gay, era a sua cara?

— Não era porque o Adriano é gay, mas porque ele achava que eu ia fazer bem. Ele achou que seria interessante e contraditório ter um negão, grandão, que nem é o caso, totalmente gay e de um jeito afetado, extravagante.

— Se inspirou em alguém?

— Bom, segundo o Jorginho, o Adriano foi inspirado no crítico de moda norte-americano Andre Leon. O jeito extravagante tirei de Jorge Lafon, que é bem do meu perfil, extremamente escandaloso, bagaceiro, mas chic, como uma girafa desengonçada, mas elegante. O Clodovil também foi outro cara que pesquisei, muito fino e muito gay.


— Acha que há preconceito por ele ser negro e gay?

— O Adriano é tão bem resolvido, profissionalmente e sexualmente, que o preconceito é o que menos importa para ele. Se ele perceber algum comentário dessa natureza, ele vai olhar e dizer: “Meu Deus, de que mundo essa pessoa saiu?”

— Mas você se incomoda?

— Não tenho escutado ti-ti-ti na rua. Eu, como negro, acho ótimo juntar esses temas (homossexualidade e racismo) delicados e levar para a casa das famílias brasileiras.

— André Gonçalves chegou a ser agredido nas ruas, na época em que viveu o Sandrinho, de ‘A Próxima Vítima’, em 1995. Teve algum receio de aceitar o personagem?

— Acho que pode haver, sim, violência contra um ator nos dias de hoje. O Jackson Antunes, que fez um marido agressivo em ‘A Favorita’ e batia na personagem da Lilia Cabral, não foi agredido? Alguns amigos recomendam para eu ter cuidado na rua. Embora o Adriano esteja numa novela das sete, mais leve e divertida, algumas pessoas se envolvem com o personagem.

— Como profissional, já sentiu um olhar preconceituoso por ser negro?

— Não, nunca deixei de fazer um trabalho em função disso. Acho que está vinculado com uma boa postura. Sou como todo mundo, entro num restaurante, me sento, como e pago como todos. Não percebo esse olhar medíocre do preconceito. Sou muito bem resolvido.

— Toparia dar o primeiro beijo gay da TV brasileira?

— Certo, mas acho que não vai acontecer com o Adriano. É uma novela das sete. Mas não estou nessa profissão para brincar. Não teria problema algum em beijar um homem se estivesse no propósito do trabalho. Assim como beijar uma mulher tem que fazer sentido.


— E ensaio sensual?

— Nunca fiz, não tenho nada contra, mas uma coisa não combina com a outra. Não deixa de ser um trabalho artístico, só que não combina comigo.

— Como se vira com o assédio?

— Aumentou significativamente com a chegada do Adriano na minha vida, mas as cantadas são bem leves. Me viro bem. E acho ótimo o carinho do público, o retorno.

— Aumentou por ele ser gay?

— Acho que sim. A mulher que se interessa por um gay, quer, na verdade, provar que um dia um gay se interessou por ela, mesmo na condição dele. Ele vai sair, dormir com ela quem sabe, e voltar para o companheiro. O fato de o Adriano ser dúbio permite esse interesse nele. Ele já foi visto pegando a Thaísa (Fernanda Souza) e a Help (Beth Gofman). Tem muita gente desconfiando que ele não é gay.

— O assédio ajuda ou atrapalha nessa fase solteira?

— Terminei um namoro de três anos e meio, estou solto há cinco meses, naquela fase que quero me curtir. Não tenho a menor pretensão em encontrar alguém agora. Por hora, o assédio não tem ajudado, mas não atrapalha.

— O que mudou na sua vida com a fama?

— Nada. Moro no mesmo lugar em São Gonçalo, na mesma casa, tenho os mesmos amigos. Eu me divido um pouco em dias de gravações muito aceleradas entre Barra e São Gonçalo, mas costumo dizer que sou totalmente gonça.