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sexta-feira, 15 de março de 2019

Um assassino nunca viveu


Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39



Um assassino nunca viveu

Olhe: Ninguém em sã consciência
pega um fuzil e sai atirando
a esmo para matar sem saber
o que está fazendo, não é?!?

Isto é verdade, caro amigo!
É sim, procedente o que fala,
mas há um porém, este porém:
Sã consciência não vem do nada.
Precisa ser cultivada e
feita crescer até que seja
inerente à pessoa humana...

Sã consciência não dá em árvore.
Mas pode ser sim uma planta,
nem que seja exótica, cujo
fruto nem seja comestível,
mas que traga o perfume desses
tais luxos que chamamos amor,
compaixão, o afeto, a fé...

Sã consciência é o dia a dia bem visto,
bem vivido, bem refletido,
cotidiano que honre homem,
mulher, vida que valha a pena,
vida que possa ser pensada,
que não tira, que soma vida,
que um assassino nunca viveu...

Em homenagem às vítimas das chacinas em Suzano, São Paulo e na Mesquita em ChristChurch na Nova Zelândia.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Começa mais um ano

Leia o novo texto da minha Coluna no Divulga Escritor.



Começa mais um ano


Mais uma vez iniciamos um novo ano.  Nossas esperanças e anseios tornam-se realidades ou são esquecidos ao longo da caminhada.  Para quem está inserido em uma dinâmica de espiritualidade maior, é época de rememoração, resgate ou revalidação das expectativas e narrativas de vida.
De que forma nossa jornada pode ressignificar os sonhos e ideais que foram deixados para trás e/ou transformaram-se em outras coisas, outras instâncias, outras dimensões?  É necessário ter em mente que nossos objetivos nem sempre se coadunam com o fluxo tempo-espaço do Universo.  O constante ir e vir de ideias, pensamentos, vontades e forças podedeixar nossa cabeça um tanto quanto perdida e desnorteada quando precisamos fazer um balanço de nossas existências.  O que Deus ou o Todo deseja para determinada situação é segredo que só Ele sabe.  Porque nenhum conhecimento erudito dá conta da sabedoria divina e dos desígnios celestes para a humanidade e para cada um.
Desse modo, reestabelecer o fio da meada do nosso novo ano - que noBrasil só começa mesmo depois do carnaval, dirão muitos - é conscientizar-se de que o desenvolvimento da vida obedece a um ritmo próprio. Com nuances, sombras, luzes, cantos e horizontes que muitas vezes irão escapar da compreensão.  Não é questão de aceitação passiva de um pretenso destino, mas de utilização de uma consciência cosmogônica e ampliada do que nos rodeia.  Trata-se de observar o dia a dia como um todo, detendo-se nos obstáculos e extraindo deles ensinamentos.  Bem como extraindo estas conclusões e reflexões dos pequenos e grandes sucessos.  É trazer para a luz o que está escondido, ou não está em evidência, para criar uma narrativa de vida que nos torne unos com o cosmos.
Proponho, portanto, que possamos fazer uma reordenação e reestruturação do que nos torna humanos, limitados e, às vezes, até patéticos, mas também únicos, originais e detentores de uma fagulha divina.  Que possamos tentar trazer à baila os verdadeiros motivosde ser como somos e o que realmente importa para cada um.É saber o que nos faz ir adiante com a certeza de renovação em 2018.  Paz e luz.

Mauricio Duarte (DivyamAnuragi)


Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/comeca-mais-um-ano-por-mauricio-duarte/