sábado, 8 de setembro de 2018

Poesia "Entre amigos" - 4o. Encontro: 16 de outubro de 2018


Poesia "Entre amigos"
4o. Encontro: 16 de outubro de 2018
Tema: Euclides da Cunha
Local: CREFCON
Rua Getúlio Vargas, 1.207 . Creche Carequinha
Barro Vermelho (em frente ao Banco Itaú)
Apoio do CREFCON e PROLER
Organizado por: Janne Duarte e Fernando Félix

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Brida, O Monte Cinco e Paulo Coelho



Brida, O Monte Cinco e Paulo Coelho

Paulo Coelho tem mais de 35 milhões de livros vendidos, sendo um dos escritores mais lidos do mundo, além de ser também um dos que mais tem influência mundial. O escritor nasceu em 1947 na cidade do Rio de Janeiro, trabalhou como diretor e ator teatral e também desenvolveu trabalhos como compositor musical e jornalista.
Criou letras de canções para grandes artistas da música brasileira como Elis Regina e Rita Lee.  Também teve importantes colaborações com Raul Seixas, participando de sucessos como “Eu nasci há dez mil anos atrás”, “Gita” e “Al Capone”, por exemplo.
Em 1982 editou seu primeiro livro, Arquivos do Inferno e em 1985, O Manual Prático do Vampirismo, ambos sem maiores repercussões, sendo que o último foi retirado das livrarias por ser “de má qualidade”, segundo suas próprias palavras.
Um ano depois realizou O Caminho de Santiago, experiência que descreveria no Diário de um mago. Em 1988 publica O Alquimista, o livro brasileiro mais vendido de todos os tempos.  Posteriormente escreveu Brida (1990), As Valkírias (1992), Às margens do Rio Piedra eu sentei e chorei (1994), Maktub (1994), O Monte Cinco (1996), Manual do Guerreiro da Luz (1997), Veronika decide morrer (1998), O demônio e a Sra. Pym (2000), Onze minutos (2003), O Zahir (2005), dentre outros.
O autor foi traduzido em 62 línguas e foi publicado em mais de 150 países.
           
Resumo da obra Brida de Paulo Coelho
Brida é um romance baseado numa história real que narra a aventura da jovem irlandesa Brida O´Fern.  Com a idade de 21 anos conhece um mago e pede que ele lhe ajude a converter-se em bruxa.  Para isso, a moça passará por inúmeros obstáculos que mudarão sua concepção de vida.  A neófita inicia uma busca pelo sentido da sua vida, utilizando como veículo o uso da magia, ansiando por um melhor conhecimento sobre seus medos, anseios e inquietudes, reestruturando-se numa nova existência.
O gênero do tema de Brida é espiritualidade, já que é uma obra inspirada na magia e nos caminhos que Deus implantou no mundo para que só os valentes que queiram em verdade conhecer qual é a razão de sua existência e seu objetivo nela se arrisquem a descobrir.

Resumo da obra O Monte Cinco de Paulo Coelho
                Livro inspirado em relato bíblico ( 1Reis 18: 8-24).
                O Monte Cinco conta a história do profeta Elias a quem Deus ordena que abandone Israel.  Em um mundo regido por superstições, conflitos religiosos e tradições arraigadas, o jovem profeta enfrentará uma avalanche de acontecimentos que o conduzirão a um encontro definitivo com o Pai Eterno. 
História de esperança para o homem contemporâneo, o livro coloca questões como por exemplo: Até que ponto podemos determinar nosso destino?  Encontrar a resposta, a nossa própria resposta a essa e a outras perguntas é o mote do romance.

                Referências de pesquisa:

Brida, Paulo Coelho . Joan Cruz . República Dominicana .  https://www.resumosetrabalhos.com.br/brida-paulo-coelho_2.html

Este texto foi publicado originalmente no Programa Meu Patrono Visto por Mim da Academia Virtual de Letras António Aleixo.


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/brida-o-monte-cinco-e-paulo-coelho-por-mauricio-duarte/

domingo, 2 de setembro de 2018

Berkeley




Berkeley

O idealismo do bispo Berkeley terminou num tipo de panteísmo.  O primeiro estágio da sua filosofia era a negação da matéria em si mesma apartada da mente percipiente.  Locke tinha negado as qualidades secundárias da matéria, mas ele acreditava numa substância que era a realidade do mundo fenomenal.   Para Berkeley, o fenomenal tem realidade apenas como atividade da Mente eterna.  A criação não é o vir à existência de coisas que não existiam antes, mas apenas o ser delas sendo percebido por outras inteligências abaixo do divino. “Eu não nego”, ele diz, “a existência de coisas sensíveis que Moisés disse que foram criadas por Deus.  Elas existem de toda a eternidade no intelecto divino e então se tornam perceptíveis da mesma maneira e ordem como descritas no Gênese.  Para isto, eu tomo a criação como pertencendo a penas a coisas que dizem respeito a espíritos finitos, onde não há nada novo para Deus.” (Carta à Lady Percival).  As coisas reveladas aos sentidos são meramente fenomenais.  Elas não têm substância em si mesmas, mas dependem de Deus para sua permanência e substancialidade.  Foi mostrado (pelo falecido Professor Fraser), que os pontos em comum da filosofia de Berkeley são geralmente extraídos de seus primeiros livros quando o objeto era provar o caráter fenomenal das coisas dos sentidos.  Nos seus últimos livros ele é mais engajado em mostrar que as coisas dos sentidos são uma revelação do espírito.  Os trabalhos de Berkeley são todos escritos proximamente em defesa da religião.  Ele floresceu quando a controvérsia do deísmo alcançou sua crise. Os deístas, ele trata como ateístas, utilizando sua filosofia em defesa do teísmo.  Seu maior argumento é o de que as manifestações da mente pelo universo mostram um Agente vivo tão claramente quanto os trabalhos de um homem mostram uma mente humana.  Essa é a mente com a qual somos cognoscitivos.  A criação não pode ser separada da mente.  Ela não existe, mas como está conectada com a mente,  Deus fala ao homem por sinais sensíveis tão planejadamente como os  homens falam uns com os outros e a mesma evidência que nós temos da existência dos outros homens, nós temos da existência de Deus.
O desenvolvimento da filosofia de Berkeley num tipo de panteísmo tomou uma forma excêntrica.  Ele escreveu um tratado no qual as virtudes do alcatrão-água são colocadas, onde ele imaginou ter encontrado um remédio para todas as doenças com as quais o frescor humano e acometido.  O espírito ácido, ou a alma vegetal, que é extraída do alcatrão pela ajuda da água tinha propriedades que ele acreditava serem alguma coisa divinas.   A luz do fogo invisível ou também a luz com a qual ela foi acesa, ele chamava de o espírito vital do universo.  Quando Berkeley escreveu seu tratado ele tinha estudado os antigos filósofos e a filosofia das religiões antigas, que na sua forma panteísta, ele defendia como não ateístas, bem como ele reconhecia uma mente ou espírito presidindo e governando o todo do plano das coisas.  O fogo invisível ou o fogo extraído do alcatrão foi, de algum modo, conectado à razão universal que pervardiu todas as coisas.  Foi pela alma do mundo, como colocada por pitagóricos e plantonistas, mas especialmente por neo-platonistas, cujas especulações místicas, Berkeley, em seu tratado, manifestou crescente simpatia.  Como reconhecido como sempre presente, por trás de todo fenômeno, tanto quanto o que nós chamamos de leis da natureza, elas são o trabalho imediato do Agente divino, que em sua própria verdadeira causa, é causa dos tão assim chamados efeitos no mundo físico.

Livre tradução do livro Pantheism and Christianity de John Hunt . 1884 . Capítulo XII . Idealismo moderno . Berkeley

Visite o meu site Pantheism and Christianity e leia todos os textos traduzidos: https://sites.google.com/site/pantheismandchristianity/