Spiga
Spiga Uma explosão de cores! Força, dinamismo, originalidade... Em uma palavra... audácia! Assim é a pintura de Spiga. Criação que nos remete às vicissitudes e agruras da vida, às dificuldades, mas sobretudo ao gesto transversal da vida, a vida levada aos extremos, engolida aos grandes pedaços; com uma garra inquebrantável... Pigmentos sobre pigmentos. A mancha do “deformismo” – palavra criada pelo próprio artista – que enlaça e desenlaça ao mesmo tempo... Criatura e criador num só universo; interagindo como numa dança que pode ser tanto o balé clássico como uma festa do congado, passando pelo frevo pernambucano ou pelo samba de uma escola de samba carioca. A composição é fluída, é sempre fluída, sempre nos leva de uma ponta a outra da tela, em expressividade fora do comum. A cor é o próprio tema de muitas composições do artista, como em Paul Klee e em Miró. E são cores intensas, como em Kandinsky. Mas que não se engane quem vislumbra suas peças: Spiga é original,