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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Conspiração de Consciência e Arte-enlevo



Conspiração de Consciência e Arte-enlevo .

O que é arte-enlevo? E de que se trata a conspiração da consciência? Temas amplos, de envergadura enorme. (...)

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Arte-enlevo




Arte-enlevo

A arte-enlevo considera que toda peça de arte que possui temática, meios, estilo e/ou composição que facilite, exponha, expresse e/ou leve à catarse espiritual ou contemplativa ao observador, espectador é arte-enlevo.  A catarse é o primeiro passo para o ato meditativo.  O homem e a mulher contemporâneos não se sentam para meditar e o conseguem sem catarse, sem expressar e botar fora toda loucura, todo o stress, toda a ansiedade do mundo atual.          
                 Também leva em conta que o autor, o criador se resguarde e tenha consciência (konspiro de konscienco – conspiração da consciência) de algum modo, em algum momento, se for da compreensão estética do artista, que existe o estado de satori, que é falso, alcançado muito facilmente por quem cria arte, porque para num primeiro plano.  A catarse, em si mesmo, não é de modo algum prejudicial ou negativa.  A catarse é uma etapa para o ato de meditar, nada mais e nada menos.  O espectador não sofre nenhum risco ou perigo.  Mas o artista que se dedica de corpo e alma a sua arte precisa tomar cuidado com o satori, que é um lampejo da iluminação e que é falso.  A iluminação verdadeira só é alcançada em todos os planos e envolve a Kundalini, o enlevo da Kundalini.
                A rigor, qualquer atividade humana, ”profissionalmente” levada a sério, pode possibilitar o satori se for realizada de corpo e alma por um indivíduo, mas os artistas têm maior propensão a que isto ocorra justamente por conta da dedicação exclusiva em todo grau, nível e dimensão que a sua arte configura na vida do pintor, escultor, gravador, escritor, poeta, entre outros.

Mauricio Antonio Veloso Duarte (Sw. Divyam Anuragi)

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

ARTE-ENLEVO . 400 curtidas

E chegamos às 400 curtidas na página do facebook. É um prazer e uma honra contar com a presença de vocês na minha página ARTE-ENLEVO. Em breve teremos novidades. Estou aguardando receber o registro de direitos autorais de um texto que segue abaixo. Um grande abraço a todos. Paz e luz.



ARTE-ENLEVO

A arte-enlevo propõe uma arte em que se transpasse o atributo de ser simplesmente arte da prática artística.  A arte-enlevo transpassaria a condição de arte porque estaria em dinamicidade com expressões artísticas no êxtase, no enlevo.  Propõe o elevar de mentes, consciências e espíritos tanto na pura crítica reflexiva, quanto no puro deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.

Arte-enlevo, arte egóica e arte da neutralidade

Como havia diferenciação entre a serpente boa e a serpente má entre povos da Antiguidade, particularmente no Egito Antigo, entre boa e má arte, é lógico, há uma grande diferença.  Entre o Agathodaemon e o Kakodaemon, a serpente boa e a serpente má, segundo Blavastky no livro A Doutrina Secreta, ocorrem diferenças enormes.
Só na Idade Média passou-se a considerar as serpentes exclusivamente como más, como símbolos do mal.  Mas como os povos antigos chamavam os grandes sábios de serpentes ou dragões, hoje os grandes mestres, artistas, atletas ou intelectuais, por vezes, são chamados de “monstros sagrados”.  Por que serpente ou dragão?  Por que “monstro sagrado”?  Porque havia pensadores gregos que usavam a metáfora de comer o coração e o fígado das serpentes para adquirir a sabedoria, advinda da própria lenda ou mito ou construção filosófico-religiosa de Adão e Eva no Paraíso e as suas quedas por meio da maçã oferecida pela serpente à Eva.  O conhecimento do bem e do mal.  Suas palavras foram tomadas como verdadeiras e o sábio tem seus ensinamentos consumidos – ou assimilados – pelos adeptos para adquirir a sabedoria.
A arte egóica se contrapõe diretamente ou indiretamente à arte-enlevo.  É a arte em estado isolado, o sonho profundo, a escuridão, a inércia.  A arte da neutralidade como o próprio nome diz, propõe relações de troca entre o elevado e o negativo, entre o ego e a aniquilação do ego, sem opôr-se nem a um nem a outro.  Freneticamente ela propõe a atividade, seja essa atividade voltada para o elevar-se ou voltada para a baixeza, ao mesmo tempo, ou ora para um lado, ora para outro lado. 
Tamas (arte egóica), Rajas (arte da neutralidade) e Sattva (similar ou igual à arte-enlevo) seriam as correspondências dessas classificações de acordo com a Ayurveda em conjunto com a consciência elevada ou consciência cósmica, apontada por orientalistas e adeptos de religiões orientais e pensadas artisticamente, segundo nossa visão.
A arte egóica se concentra, em grande parte de sua atuação, no grotesco e no espalhafatoso, no exagero e na ilusão.  Mais comumente encontrada em obras de arte da arte pop e do mid-cult, mas pode ser encontrada até no cult e no erudito, quando pensamos em certas “degenerações” desse próprio movimento sem direção das elites/vanguardas ou pseudo-elites/vanguardas.
A arte da neutralidade se concentra, na maioria das vezes, em dubiedades e em subjetivismos, em conexões e em velocidades.  Mais comumente encontrada em obras de arte do cult e do mid-cult, mas pode ser encontrada, também, tanto na arte pop quanto na arte erudita, senão totalmente, mas parcialmente.
A arte-enlevo, por sua vez, se concentra na pureza e no equilíbrio, na vigília e na causa.  Mais comumente encontrada na arte erudita, mas pode igualmente ser encontrada no cult e no mid-cult, novamente salientando-se que nem sempre de forma total, mas apenas parcialmente.
Em nada interfere na qualidade de uma obra de arte ser erudita ou arte pop, cult ou mid-cult.  Dentro das proximidades ou afastamentos da cultura dita oficial ou do status quo, percebe-se uma grande mescla entre tais classificações.  Porém, não se pode deixar de dizer que a recorrência da arte-enlevo na arte erudita em muito a torna “recomendável” ou “preferível” frente a qualquer outra expressão de nível “inferior” como o cult, o mid-cult e a arte pop.

Relações de contato da arte-enlevo

A arte visionária pretende lançar mão de visões com experimentos em estados não-ordinários de consciência (ENOC) traduzidas para as artes visuais. A literatura do maravilhoso pretende mostrar o mágico e o místico com a rica realidade numa epifania individual. Qual a relação entre essas diversas tendências – e muitas outras – e a arte-enlevo?  A resposta, seja ela qual for, deve se situar num lugar de meio termo entre o transe meditativo e a imaginação espiritual sem ter tais elementos como definidores de sua poética e sem negá-las ao mesmo tempo. A rigor, a arte-enlevo possui relação direta ou indireta com a espiritualidade. O espiritualismo ou a espiritualidade evoca sensações, devoções e práticas muitas e desemboca, artisticamente, em estados poéticos vários, com n matizes, desde o misticismo xamânico até o pietismo religioso, de modo amplo.  Mas não usa de métodos quaisquer para os experimentos em ENOC que desembocarão em arte, como na arte visionária.  Para a arte-enlevo, o método para ser suscitador realmente de enlevo, tem que ser natural: meditação, mantra, oração, recitação, tai-chi-chuan, yoga mas não jejum, nem uso de psicoativos ou drogas, com exceção das usadas nas seitas Santo D´aime ou União do Vegetal, que possuem um contexto espiritual em torno do ingerir substâncias próprias, em determinados ambientes espiritualizados e com acompanhamento adequado. A bem da verdade, a exceção é apenas uma espécie de “desencargo de consciência”, porque este autor que fala não experimentou nem pretende experimentar nenhuma substância “para ter visões” ou para “expansão de consciência” em tempo algum.  Também, por outro lado, não faço nenhum favor a ninguém de registrar tal exceção, visto que as crenças e os tipos de crença são diversos e vários em suas formas e, inclusive, em sincretismos muito afeitos à brasilidade e à nossa realidade contemporânea mundial.
                De modo que, a arte-enlevo pode suscitar realidades no terreno da arte visionária e do maravilhoso, sem ser ou tornar-se, propriamente, arte visionária ou literatura do maravilhoso, sendo mais voltada a uma experiência estética que, generalizante ou generalista, por natureza, não se atêm a uma independência ou subjetividade própria, inerentes. Ao contrário, pode se juntar e/ou se plasmar com outras tendências – desde o anti-design, na comunicação visual até o neoísmo na experimentação artística e cultural; desde o expressionismo abstrato até a literatura fantástica – sem deixar de apresentar ou demonstrar sua preocupação maior em elevar mentes, consciências e espíritos. Sendo esta característica presente como a mola propulsora ou a pedra de toque do processo criativo ou ainda, o alvo a ser alcançado no resultado final da sua prática e teoria. Em qualquer desses três momentos a arte-enlevo propõe o espiritualismo, em essência, mas não descarta o materialismo sendo, nesse sentido, um ponto de contato entre o planejamento (projeto), prática (práxis) e teoria (conceito) no qual a arte possa ser plenamente vivenciada numa apreciação rica e elevada – necessariamente rica em desdobramentos e elevada em apreciação – que possa torna-la próxima do mid-cult, do cult, do erudito e da pop art, sem ser ou tornar-se, totalmente, qualquer uma dessas classificações.
                  Também não será arte objetiva ou arte sacra, no sentido espiritual do termo e nem arte-terapia ou arte-educação porque não possui compromisso com as agendas terapêuticas, espirituais ou educacionais de modo estrito. No entanto, apresenta um víés de exploração filosófico que, se não é açambarcante, em termos totalizantes, é, ao menos, realizado em primeira instância, a partir desse pensamento: dos “porquês”, dos “comos”, dos “ondes” e dos “quandos” no terreno da apreciação que suscita realidades ou que possa suscitar realidades questionadoras e de impulso ao elevar de apreciações antes ocultas e/ou ausentes do rol de percepções do homem e da mulher contemporâneos.
Por exemplo, porque não buscar compreender, artisticamente:

. O conceito de virgindade como sendo o olhar do ato amoroso (sexual) como a primeira vez e não como a ausência de prática amorosa (sexual).
. O conceito de alma-mundo como experienciar do planeta Terra do qual fazemos parte inextricavelmente.
. O conceito de honra, dignidade e valores como sendo inerentes aos seres humanos e não como “adendos” que nos são negados, muitas vezes, no mundo contemporâneo.
. O conceito de beleza, bondade e verdade como poética da vida e não como ideais que nada significam – ou significam muito pouco – para o cidadão médio e mesmo para muitas elites.
. O conceito de compaixão e de caridade como verdadeiras aventuras espirituais e/ou religiosas que levam a um aprofundamento da fé verdadeiramente e não como meros instrumentos apaziguadores ou atenuantes para a consciência pesada ou má consciência da classe média ou de muitas elites.
. O conceito de contemplação e do transcender definido como o sentir e o estar no mundo e não como um breve momento que é intercalado pela maior parte do dia, corrido e cheio de urgências.

                   Os exemplos citados são considerações pessoais minhas e podem, logicamente e subjetivamente, variar conforme a individualidade de cada artista.
                   Tais conhecimentos ou considerações ciclicamente desaparecem ou reaparecem das percepções humanas de tempos em tempos e podem ser mais facilmente ou mais dificilmente acessadas por estéticas artísticas e culturais, por pensamentos filosóficos e morais ao longo das épocas. A arte-enlevo propõe a permanência de temas, estilos ou tendências de atitudes “fora de moda” ou “fora de contexto” no arsenal estético artístico, independente da classificação ou denominação da vertente utilizada, mesmo se tais atitudes e/ou pensamentos não forem diretamente ou claramente identificáveis em determinada obra de arte.

Mauricio Antonio Veloso Duarte (Swami Divyam Anuragi)



sábado, 5 de agosto de 2017

Arte-enlevo

Arte-enlevo

A arte pela arte como no axioma do romantismo ou o valor da harmonia do classicismo são válidos e podem ainda suscitar muito debate, discussão e, sobretudo, expressão artística muito relevante. Proponho, no entanto, uma arte-enlevo, uma arte em que fosse transpassado o atributo de ser simplesmente arte da prática artística.
A arte-enlevo transpassaria a condição de arte, da peça de arte porque estaria em dinamicidade com a estética fenomenológica e representaria expressões artísticas onde se previsse o êxtase, o maravilhoso, o enlevo. Logicamente, a reflexão, a crítica e o humor não deveriam ser relegados ao segundo plano. Mas a arte-enlevo daria prioridade ao alçar pleno do ser humano em níveis espirituais, mentais, psíquicos e do imaginário coletivo.
A paixão pelo sagrado e pelo profano podem ser exploradas igualmente, adequadamente e proveitosamente pela arte, mas a arte-enlevo se propõe ao elevar de mentes, consciências e espíritos tanto de quem a realiza quanto de quem a observa, na pura crítica reflexiva, no puro deleite de sensações e em âmbitos de maior apreciação estética plena.
Mauricio Antonio Veloso Duarte (Sw. Divyam Anuragi)

terça-feira, 6 de junho de 2017

O conceito de Conan, o bárbaro


O conceito de Conan, o bárbaro

O conceito, a essência, o segredo, a tônica ou a mensagem que está por trás das narrativas de Conan, o bárbaro é algo muito peculiar e muito singular desta história. O que quer que queiramos ver, essa sensação nos toca profundamente porque exige muito de nós, sem no entanto, nos tolher em nada. Assume nossa herança biológica, nossos instintos primitivos, nossa força, nossa alma de um modo completo e total. Conan é um bárbaro, mas também é rei. Conan é mais civilizado do que todos os civilizados, mais honrado do que todos os civilizados, mais justo do que todos os civilizados. Ele não precisa da civilização; a civilização é que precisa dele.
 Na sua inteireza como ser humano prova que o indivíduo pode fazer a diferença quando acredita em si mesmo sem usar um falso verniz dito civilizatório, – que de valor real pouco ou nada possue – mas antes, usa dos instintos da sua força e da sua alma do seu próprio interior.