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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Fantasmas




Academia Virtual de Letras António Aleixo
Patrono: Frei José de Santa Rita Durão
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39
Membro Vitalício


Fantasmas

Monólogo dos fantasmas:
à meia noite sempre vém;
me atormentam todos eles,
como que rindo de mim...

Velhos conhecidos de outros,
outros tempos, quando eu era,
eu era, eu era imortal, não era?
A era era imortal, não era, ãnh...?

Fantasmas, sim, zombeteiros,
com suas vozes estridentes
a troçar da desventura
minha e deste mundo inteiro...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39



“Sempre fazendo planos para o futuro... Sempre sendo surpreendida pelo presente.”
Paulo Coelho
(Do livro "Onze Minutos" . Paulo Coelho)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Paulo Coelho - Frase

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39



"Toda bênção que não é aceita transforma-se numa maldição."
Paulo Coelho

O vazio existencial do novo


Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39



O vazio existencial do novo

Os pictogramas chineses,
esdruxulamente só sãos,
pululam na minha mente, assim,
cuja ânsia pelo novo vê:
só o que é esdrúxulo, novidade,
que logo deixa de ser, porque
velho, carcomido, antigo...

O novo, o velho, tudo isto é igual.
Nada original sobrevive
ao seu imenso repositório
imagético: nossa mente
tudo vê, tudo guarda, consome,
tudo absorve e regurgita;
o vazio existencial do novo...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

sábado, 22 de julho de 2017

Meu Patrono visto por mim - Paulo Coelho - Manual do Guerreiro da Luz

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18



Meu Patrono visto por mim

Aqui passo a analisar o livro Manual do Guerreiro da Luz de Paulo Coelho.  O livro aborda temas universais que permeiam a vida de todas as pessoas – conquistas, derrotas, escolhas, destino, paixão, esperança, amizade, entre outros.  A publicação é uma compilação de pequenas histórias ou considerações já publicados antes em “Maktub”, coluna que fez parte do jornal Folha de São Paulo, e de outros jornais, entre os anos de 1993 e 1996.
Um livro de “lições de vida” não é original nem tão pouco fora do comum...  Muitos escritores dedicaram seu tempo numa brochura deste tipo.  O que há de diferente nesse Manual do Guerreiro da Luz é que Paulo Coelho se debruça sobre algo constante em sua trajetória literária – e não só espiritual ou religiosa – desde, ao menos, o prólogo de As Valkirias (livro autobiográfico).  Refiro-me a citação do seu mestre J. quando diz: “ Porque a gente sempre destrói aquilo que ama.” Uma afirmação que encerra uma contradição tremenda, mas verdadeira.  Os sonhos vão à ruína quando se tornam possíveis...  Achamos que não merecemos aquela conquista, aquela vitória, e acabamos a destruindo.
Longe de ser um adágio de magia ou de religião, a assertiva contém um pensamento filosófico existencialista ou de espiritualidade profunda e, de acordo com Paulo Coelho, provém do seguinte poema; dado a ele por J., escrito num guardanapo de papel:
“A gente sempre destrói aquilo que mais ama
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a delicadeza do carinho
outros com a dureza da palavra;
os covardes destroem com um beijo,
os valentes, destroem com a espada.”
Seja como for, Paulo Coelho mantém o foco durante todo o livro em contradições que aparentemente são isto mesmo, contraditórias; mas que para o interessado nas coisas do espírito, tem todo sentido.  Como diz um dos seus excertos: “O diabo mora nos detalhes”, de acordo com um antigo provérbio da Tradição.
E mesmo sendo árduo e longo, o trabalho com o interior sempre vale a pena.  “Um Guerreiro da Luz sabe que tem muito para se sentir agradecido.” Essa gratidão “não se limita ao mundo espiritual, ele nunca esquece seus amigos”.  “Ele não precisa ser lembrado da ajuda dada a ele por outros, ele é o primeiro a lembrar e ficar certo de que compartilha com eles todos os benefícios que recebe.”
Dessa forma, percebemos que este Manual do Guerreiro da Luz não é um livro de autoajuda como muitos já escritos.  Talvez seja um livro de “autotranscendência”, porque nele podemos encontrar tanto histórias que nos levam a uma reflexão quanto pensamentos que nos tornam alertas para uma realidade maior, diferente das superficialidades com que a mídia, ou a própria sociedade, nos acostumaram ao longo da vida.  Um livro para não ter medo da vitória, para não ter medo de ser feliz... Literalmente...


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Certificado de participação no Apogeu Poético Festivo em Homenagem ao Poeta António Aleixo

Meu certificado de participação no Apogeu Poético Festivo em Homenagem ao Poeta António Aleixo, Patrono da Academia Virtual de Letras (AVL).



Não Dês Esmola a Santinhos

“Não dês esmola a santinhos,
Se queres ser bom cidadão;
Dá antes aos pobrezinhos
Uma fatia de pão.”

Antonio Aleixo


Glosa

Não dês esmola a “santinhos”
porque de nada serve,
muitos dos religiosos
só querem fidelizar...

Fidelizar a grana toda!
Se queres ser bom cidadão;
larga desse proselitismo
e ajuda o pobre que te pede...

Fazem-se de mansinhos
para pôr só no bolso...
Dá antes aos pobrezinhos
já que eles, sim, precisam...

Desses padres, Deus não
vê a sombra nem pintada.
Mas não ignore quem pede
uma fatia de pão...


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Certificado e Medalha da AVL

Meu certificado como Membro Permanente da Academia Virtual de Letras António Aleixo com o Patrono Paulo Coelho na Cadeira 18, junto com medalha.



sexta-feira, 15 de julho de 2016

Meu Patrono Visto por Mim

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18



Meu Patrono Visto por Mim


Nesse texto pretendo frisar os livros de Paulo Coelho que mais me marcaram através de rápidas observações que pontuo.  São eles:
. O Monte Cinco
. Veronika decide morrer
. Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei
. O vencedor está só

O Monte Cinco é quase um relato bíblico e me recordo que comecei a lê-lo ao mesmo tempo em que lia também, o Evangelho Segundo Jesus Cristo do Saramago.  Como eu consegui conciliar as duas leituras não me lembro.  O livro me trouxe em detalhes à época do Profeta Elias e sua vida em torno do Divino Pai, do Divino Filho e do Divino Espírito Santo.  Para uma boa Lectio Divina (leitura orante da Bíblia) nada melhor do que essa história; fora isso, trata-se de uma grande narrativa, lindamente contada.

Veronika decide morrer narra as desventuras de uma moça que tenta o suicídio e é internada numa clínica psiquiátrica por causa disso.  Um livro muito intrigante que eu adorei, apesar de mexer um bocado comigo.  Sinto como se fosse hoje, mesmo tendo passado muito tempo de o ter lido, o frio na barriga cada vez que eu retomava a leitura.  Como em todos, ou na maioria dos seus livros, o autor traça inúmeras passagens espiritualistas ou de espiritualidade ao longo da trama.

Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei é sobre a aventura amorosa de um devoto católico que está prestes a se ordenar padre na igreja católica e uma moça que o encontra na Europa depois de anos sem se verem.  Os dois se apaixonam e ambos terão que fazer escolhas cruciais em suas vidas.  Quando li esse livro pela  primeira vez foi um exemplar emprestado da minha mãe e eu lembro que me impressionou muito a linguagem simples e direta que caracteriza o texto do Paulo Coelho.

O vencedor está só narra a saga de um dia no show bussiness e nos grandes negócios das elites em Cannes, onde top models, candidatas a atrizes, atrizes de verdade, atores famosos e atores nem tão famosos, empresários, estilistas e um assassino em série estão presentes num thriller de muita emoção, mas de contemplação espiritual também, como não poderia deixar de ser em se tratando de uma obra de Paulo Coelho.  Quando li o livro que ganhei de presente dos meus pais, num aniversário meu, senti a mesma sensação gostosa da leitura rápida e fluída pela cabeça, enquanto eu lia O Alquimista, muitos anos antes.

Deixo o link do vídeo em que o autor descreve momentos de criação e como eles ocorrem na vida de um escritor.  O vídeo está em inglês.  https://youtu.be/vKBOKLF3Ul8
Observação: Esse vídeo é disponibilizado no blog oficial do autor: http://paulocoelhoblog.com/