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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O que é o amor?

Minha participação, Mauricio Duarte, no Caderno Literário no. 81, na página 16, da Editora Pragmatha:



O que é o amor?
Quem, quem saberá o que é o amor?
Defini-lo é difícil
sabê-lo é ainda mais,
amar é este mistério...
A tal arte do encontro,
o desejo, vontade,
necessidade voraz,
sabe, quem saberá?
O amor não se consome.
O amor sempre é e será.
Daí eu estou aqui para aprender,
ver o ABC do amor...
Todos estamos aqui
para aprender o que é,
o que não é o amor, e, sim.
que pode vir a ser...
Mauricio Duarte
São Gonçalo / RJ

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Nada e nada mesmo



Minha participação no Caderno Literário com os poemas preferidos de 2019 da Editora Pragmatha. Agradeço muito à amiga Sandra Veroneze.
Nada e nada mesmo
Nada do rico serve para o pobre não...
Nada.
Nada do pobre serve para o rico não...
Nada mesmo.
Há um abismo incomensurável e nada aí...
Nada.
Ao mesmo tempo um tudo e também um nada, é...
Nada mesmo.
Nada pode haver entre quem tem tudo e...
Nada.
Entre quem tem nada, o tudo é muito e o nada, é...
Nada mesmo.
Entre quem tem tudo, o nada é pouco, e quase é...
Nada.
Enfim, o tudo e o nada são dois lados desse...
Nada mesmo.
Mauricio Duarte
São Gonçalo / RJ
Poema publicado no Caderno Literário 79 da Editora Pragmatha. https://www.facebook.com/cadernoliterariopragmatha/

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

esse universo fictício em metal

O poema Esse universo fictício em metal, de minha autoria, Mauricio Duarte, participando do Caderno Literário Pragmatha no. 75.

esse universo fictício em metal

boca inox enferrujada de piercings,
se destroem um a um, em uníssono
em um quadrilátero ferroviário,
cheios dum aço fundido, ao redor, sim,
da taba com pajés de cocar fixos
na parede do quadro, simulacro
das vias de caborno catorze num
mundo em alamedas metalizadas...

arranha-céus que se condoem ao ver
hordas de demônios ferruginosos,
cantando e dançando no fundo gasto
e retorcido, metal que não acaba
enquanto não vem o tempo da vinda
do Messias Salvador em ferro gusa,
gozo dos deuses que arrebentam essas
cloacas de concreto armado no fogo...


Mauricio Duarte

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Bruma de Cabo Verde - Minha participação no Caderno Literário Pragmatha no. 74

Minha participação no Caderno Literário Pragmatha no. 74.





Bruma de Cabo Verde

Cantando e caminhando,
vivendo e acariciando
o que restou da luz.

Mas a bruma não se dissipa...

Observando e clamando,
xingando e especulando
o que restou da sorte.

Mas a bruma não se dissipa...

Movendo e antecipando,
planejando e temendo
o que restou da paz.

Mas a bruma não se dissipa...

Determinando e lendo,
amando e procedendo
o que restou da lida.

Mas a bruma não se dissipa...

Lamentando e calando,
meditando e rezando
o que restou da fé.

Mas a bruma não se dissipa...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

(Extraído do Caderno Literário Pragmatha no. 74 . página 97)