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sábado, 7 de setembro de 2019

Isso é muito Brasil, mané

Homenagem ao 7 de setembro
Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39
Homenagem ao 7 de setembro



Isso é muito Brasil, mané
Candomblé em ritmo de jazz,
pra gringo ouvir, dar um rolé,
se estafar na comunidade,
ocupação dos sem teto, é...
Isso é muito Brasil, mané.
Pajelança e índios, o rapé
dos desfigurados místicos,
em torno do cacique rapper;
cheirando cola bem no sinal...
Isso é muito Brasil, mané.
Direita coxinha rezando,
a pedir pelo agronegócio,
bebendo no narcotráfico,
uma Taurus de narguilé...
Isso é muito Brasil, mané.
Mar aberto com som de funk;
na praia dos analfa funcionais,
dançando ao redor da fogueira,
tá junto e misturado, né?...
Isso é muito Brasil, mané.
Caviar, mont blanc e ferrari,
na porta da mansão de coca,
fé e vida das autoridades,
que, bem, nem avançam, nem recuam...
Isso é muito Brasil, mané.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

É a primavera.



Meu certificado de participação no Sarau da USCA com o poema: É a primavera.
É a primavera
É a primavera,
meu coração sorri.
É tempo de flores,
crisálidas de
lagartas tornam-se
borboletas e,
em festa, voam.
É tempo de luz,
os raios de sol
são mais vivos e
brilhantes e o
céu limpo, anil.
É tempo de graça,
revigorar o
espírito e
trazer, mais uma vez,
esperança, sim.
É a primavera,
meu coração sorri.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

sábado, 31 de dezembro de 2016

É preciso



É preciso
Pedir para alguém rezar
e ir à igreja nem é humano...
Sabia?
Pedir para alguém obrar
enquanto o mundo morre,
não pode ser misericórdia...
Sabia?
Pedir para alguém casar,
ter filhos, depois netos,
não é verdadeiramente bom...
Sabia?
Tudo é relativo, sim?
Não, não é isso que digo.
Quero dizer que o que resta
de humano em nós,
está de cabeça para baixo...
É preciso ser mal para viver
e deixar viver... e esquecer os mortos...
Mas ser bom é preciso para viver feliz
e fazer viver... e tornar a vida menos morta...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

III Prêmio Escritor Marcelo de Oliveira Souza

III Prêmio Escritor Marcelo de Oliveira Souza . Minha participação como autor selecionado na Antologia de Poesia e Prosa .

O que não é
Todo nosso engodo
é chaga que nos fere
fundo na alma e
cala a voz que pede
conforto que não vem.
Toda nossa ilusão
é a morte do homem
e do caminho dos
homens que, mudos, comem
a terra nesse morrer.
Toda nossa máscara
é desilusão enfim
que destrói aquela
luta; amor em mim,
que teima em existir.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)