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sábado, 21 de junho de 2014

Corpus Christi em São Gonçalo: uma recente tradição

Robson Alexandrino




Alexandre Martins*


Muito se tem escrito sobre a tradição cristã da Festa do Corpo e Sangue do Senhor, em especial sobre a tradição do enfeite do trajeto da procissão anexa à mesma festa e, como católico gonçalense, não deveria eu me isentar de comentar esta bela tradição de São Gonçalo pela ótica católica, para benefício tanto dos católicos gonçalenses quanto dos que queiram entender a nossa cultura.

 

A Eucaristia

A Igreja Católica sempre entendeu nas palavras proferidas por Nosso Senhor Jesus Cristo, na chamada Última Ceia, que o pão e o vinho consagrados neste momento pelo sacerdote são em real o Seu corpo e o Seu sangue. A Igreja vive da Eucaristia. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: “Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo” 1 mas, na sagrada Eucaristia, pela conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor, goza desta presença com uma intensidade sem par. O Concílio Vaticano II2 justamente afirmou que o sacrifício eucarístico é “fonte e centro de toda a vida cristã”. De fato, “na santíssima Eucaristia, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo”. Por isso, o olhar da Igreja volta-se continuamente para o seu Senhor, presente no sacramento do Altar, onde descobre a plena manifestação do seu imenso amor.3
Para o cristão católico, aquele pedaço de pão sem fermento é a real carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, e aquele vinho tinto o Seu precioso sangue. Inúmeros milagres durante dois mil anos dão ao fiel a comprovação dessa doutrina, como o Milagre de Lanciano, exaustivamente estudado pela Ciência.

 

Uma festa para sanar as dúvidas

A celebração de Corpus Christi (Corpo de Cristo) surgiu na Idade Média e consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. Quarenta dias depois do Domingo de Páscoa é a quinta-feira da Ascensão do Senhor. Dez dias depois temos o Domingo de Pentecostes. O domingo seguinte é o da Santíssima Trindade, e na quinta-feira é a celebração do Corpus Christi. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade.
No final do século XIII surgiu em Liége, atual Bélgica, um Movimento de revalorização da Eucaristia na Abadia de Cornillon. Foi a origem de vários costumes eucarísticos, como a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do Corpus Christi.
Santa Juliana de Mont Cornillon (1193-1258), à época priora da Abadia, foi a enviada de Deus para propiciar esta Festa. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinianas. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade.
Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade. Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, bispo de Liége, também a e Jacques Pantaleón, arquidiácono local, futuro Papa Urbano IV. O bispo Roberto ficou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte.4
O Papa Urbano IV, estava em Orvieto, cidade ao norte de Roma. Perto está Bolsena, onde em 1263 (ou 1264) aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais5 em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue. O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" (de 8/9/1264) fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.
O ofício de Corpus Christi foi composto por São Tomás de Aquino, que usou parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas igrejas.
Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV. Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

 

No Brasil, com tapetes

A confecção de tapetes de rua é uma magnífica manifestação de arte popular que tem como origem a comemoração do Corpus Christi. A tradição de fazer o tapete com folhas e flores vem dos imigrantes açorianos. Essa tradição praticamente desapareceu em Portugal continental, onde teve origem, mas foi mantida nos Açores e nos lugares onde chegaram seus imigrantes, como Florianópolis (SC).
A festa foi trazida para o Brasil pelos portugueses. Numa carta de 9 de agosto de 1549, o Padre Manuel da Nóbrega, da Bahia, informava: “Outra procissão se fez dia de Corpus Christi, mui solene, em que jogou toda a artilharia, que estava na cerca, as ruas muito enramadas, houve danças e invenções à maneira de Portugal”.6
As procissões portuguesas eram esplendorosas: tropas, fidalgos, cavaleiros, andores, danças e cantos. A imagem de São Jorge, padroeiro de Portugal, seguia a procissão montada em um cavalo, rodeada de oficiais de gala.

 

A Liturgia Romana

Para as procissões eucarísticas, a cruz vai à frente ladeada por duas velas. Não se leva incenso junto à cruz. Atrás dela os ministros dois a dois, os acólitos, os diáconos e os concelebrantes. Estes últimos portam o pluvial, mas podem portar também a casula se a procissão foi feita logo após a missa. O celebrante principal, se não levar a sagrada eucaristia vai imediatamente à frente dela. Segue, então, a sagrada Eucaristia carrega por um clérigo vestido com alva, estola, pluvial e véu umeral de cor branca. É coberta pelo pálio ou pela umbela, carregado por quatro ou seis pessoas. À sua frente, vão dois acólitos com turíbulos fumegando. Se for o bispo a levar o Santíssimo, o báculo vai à frente dos turiferários e a mitra, bem como o livro atrás do pálio. Além dos demais acólitos assistentes, vão na parte de trás da procissão, os clérigos em vestes corais. Os de maior dignidade vão mais perto da Sagrada Eucaristia. Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com o pão maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo em forma de pão.

 

Em São Gonçalo

A festa passou a integrar o calendário religioso brasileiro em 1961, quando uma pequena procissão saiu da igreja de Santo Antônio e seguiu até a igreja de Nossa Senhora de Fátima em Brasília. A festa de Corpus Christi no município de São Gonçalo começou em 19957.
Em 2010, os tapetes de Corpus Christi em São Gonçalo são patrimônio cultural imaterial do município, conforme a Lei Estadual 3141/10 de autoria do Deputado Altineu Cortes.8 Sua extensão de 2000 metros o caracteriza como o maior em extensão da América Latina.
A cada ano, o Prefeito de São Gonçalo assina um decreto nomeando os componentes da Comissão dos Festejos de Corpus Christi no município, publicado no Diário Oficial da cidade.

 

Uma tradição católica e cultural gonçalenses

A cidade de São Gonçalo foi fundada por portugueses e grande parte de sua arquitetura é de origem ibérica. Não somente as casas, mas o modo de ser das pessoas, do comércio, são típicos de antiguidade portuguesa. A religião católica é um dado característico dessa cultura e tornou-se também uma característica brasileira, desenvolvendo-se em formas próprias em uma chamada “brasilidade católica”.
A festa católica do Corpo de Cristo é assimilada em toda a Cristandade e não poderia deixar de ser em São Gonçalo também praticada. Com orgulho temos o maior tapete artístico de sal com motivos sacros de toda a América Latina. Isso demonstra não só a catolicidade de nossa cultura antiga, mas também a preservação de uma tradição para as gerações futuras, ansiosas de tradição e cultura seculares.





_________________________________________________________________
*Empresário cultural, presidente da SAL – Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo, do Conselho Municipal de Cultura 

1- Evangelho segundo são Mateus, capítulo 28, versículo 20
2- reunião de todos os bispos da Igreja Católica, realizado de 1963 a 1966, em Roma, Itália.
3- Carta Encíclica “Ecclesia de Eucaristia” (A Igreja da Eucaristia) do papa Paulo II, §1
4- O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.
5- guardanapos de pano branco onde se apóiam o cálice e a patena durante a Missa.
6- Cartas do Brasil, 86, Rio de Janeiro, 1931.
7- sítio oficial da Arquidiocese de Niterói, disponível em http://arqnit.org.br
8- PROJETO DE LEI Nº 3141/2010 - DECLARA PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO OS FESTEJOS RELIGIOSOS DE Corpus Christi E O TAPETE PARA A PROCISSÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO/RJ Autor(es): Deputado ALTINEU CORTES - A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESOLVE: Art. 1º - Ficam declarados como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro os festejos religiosos de Corpus Christi e o tapete preparado para a procissão católica no município de São Gonçalo. Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua criação. Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 9 de junho de 2010.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Espécie marinha exótica é reencontrada na Baía de Guanabara após 17 anos




Débora Motta

                                                                     Divulgação
   
    Ciona intestinalis costuma competir com outras
    espécies marinhas por espaço, comida e oxigênio
Os oceanos guardam mais surpresas do que se pode imaginar. Pesquisa coordenada pelo biólogo Luís Felipe Skinner, do Grupo de Ecologia e Dinâmica Bêntica Marinha da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), registra a ocorrência de uma espécie marinha exótica nas águas da Baía de Guanabara, na região da Urca: a Ciona intestinalis. "Esse animal é uma espécie de ascídia, que é um cordado primitivo", explica o professor. A última vez que a espécie foi encontrada próxima à entrada da baía, na Urca, foi em 1991. "Desde essa época, os especialistas chegaram a acreditar que ela tivesse desaparecido das águas da Guanabara, e até mesmo dos mares brasileiros", conta Skinner, que recebeu auxílio da Fundação para a pesquisa por meio de um APQ1. A expressão "espécie marinha exótica" refere-se a todas as espécies do mar que se estabelecem, devido à ação humana, em um território onde estavam originalmente ausentes. Esse transporte pode ser voluntário ou involuntário. "As espécies exóticas são um dos principais problemas derivados do intenso tráfego marítimo no mundo. Elas podem viajar aderidas nos cascos ou então na água de lastro de embarcações e plataformas, estando associadas à atividade portuária", diz o biólogo, que ainda desconhece a origem da Ciona intestinalis presente na Baía de Guanabara.
A introdução de espécies marinhas exóticas em um novo ecossistema pode trazer efeitos negativos. De acordo com Skinner, dois casos que ilustram os prejuízos causados pela introdução dessas espécies em novos habitats são o mexilhão-zebra, nos Estados Unidos, e o mexilhão dourado, na Bacia do Prata: "A introdução do pequeno bivalve (mexilhão), conhecido como mexilhão-zebra, na região dos Grandes Lagos dos Estados Unidos trouxe impactos econômicos da ordem de um bilhão de dólares anual para o seu controle. A invasão do mexilhão dourado, outro molusco, também traz grandes prejuízos na Bacia do Prata. Esses animais se proliferam e entopem dutos de transporte de água e de escoamento da rede de esgoto, além de reduzirem a passagem da água nas usinas hidrelétricas."
No caso da Ciona intestinalis, o biólogo ainda não observou danos ao ecossistema marinho da baía, mas não descarta a possibilidade de efeitos negativos. "Embora não represente nenhum problema aparente para o ecossistema da Baía de Guanabara, em muitos locais do mundo, como na Austrália, a Ciona é conhecida por competir por espaço, alimento e até por oxigênio com outras espécies nativas, impedindo seu crescimento e até mesmo reduzindo a biodiversidade. Ela pode inclusive levar à morte espécies de interesse comercial, como mexilhões e ostras, principalmente em cultivos", alerta.
 Divulgação 
     
 Armadilha colocada no mar isola a espécie
 exótica dos peixes, predadores naturais  
A origem do nome da Ciona intestinalis é uma alusão a sua aparência peculiar. O revestimento externo de seu corpo (túnica) é bastante fino, macio e transparente, o que permite a visualização dos órgãos internos. "Devido a essa característica, a espécie é muito consumida por outros animais, especialmente pelos peixes. Essa predação natural explica porque ela não foi observada nas águas da baía nos últimos 17 anos", diz Skinner, acrescentando que desconhece casos em que a Ciona intestinalis tenha prejudicado os peixes que a consumiram. Para encontrar a espécie, a equipe de biólogos marinhos da Uerj realizou experimentos que tiveram como base uma tática de contenção dos predadores naturais da Ciona intestinalis, que vive em ambientes com até cerca de 200 metros de profundidade. "Colocamos uma armadilha, formada por caixas plásticas com blocos de granito em seu interior, mergulhada no mar da Urca, a uma profundidade de um metro e meio, para servir de local de colonização para a Ciona. Impedimos assim a aproximação dos peixes que se alimentam da Ciona, fechando a armadilha com telas. Em apenas 15 dias encontramos a espécie", diz o professor. E prossegue: "A falta de experimentos desse tipo – que impedissem os peixes de ter acesso à Ciona e a devorassem – certamente contribuiu para que ela não tenha sido registrada nas águas da Guanabara por esse período de 17  anos. A espécie sofreu predação."
Além de avaliar a espécie exótica, a pesquisa – enviada para análise do periódico britânico Journal of Marine Biology Association of United Kingdom – tem como objeto de estudo outros animais da fauna marinha. "O estudo, que tem prazo previsto até o fim do próximo ano, também propõe ampliar os conhecimentos sobre a diversidade da fauna marinha em diversos pontos da Baía de Guanabara, para conhecer melhor o ecossistema e relacioná-lo com os impactos da poluição orgânica e industrial", diz Skinner. Ele adianta que outras espécies marítimas exóticas devem ser registradas no local durante a pesquisa.



© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Alguém e ninguém


Tentando justificar a ausência de escritores liberais e conservadores na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) deste ano, assim se pronunciaram seus mais destacados representantes:
 
Miguel Conde, curador: "Não acho que escritores associados à direita sejam numerosos. Tenho até dificuldade em pensar em nomes."
 
Sérgio Miceli, membro da principal mesa de debates: "Bons pensadores à direita são peça rara no País."
 
Milton Hatoum, conferencista encarregado da palestra de abertura do evento: "De escritor importante no Brasil, não me lembro de nenhum de direita."
 
Dada a relevância dos personagens, não creio exagerar ao supor que suas opiniões e seu nível de cultura exemplificam a média dos participantes, excetuada a hipótese, hedionda mas plausível, de que ela vá daí para baixo.
 
Nesse sentido, a FLIP é a mais espetacular amostra viva da completa destruição da alta cultura no País, substituída pela tagarelice autopromocional de usurpadores e carreiristas barbaramente incultos e infinitamente presunçosos, cuja sobrevivência no cenário intelectual  se deve tão e somente a três fatores: (1) proteção governamental, (2) interbadalação mafiosa, (3) sistemática e preventiva exclusão dos adversários reais e possíveis.
 
O fator 3 vem sendo aplicado com tal perseverança, que acabou por moldar a cabeça dos seus mesmos praticantes. Primeiro eles se recusam a falar de um autor, depois concluem, do seu próprio silêncio, que ele não existe. Sua regra áurea é o argumentum ad ignorantiam: “Tudo aquilo que  não sei ou  esqueci é inexistente, nulo ou irrelevante.”
Os três citados mostraram mais ignorância da cultura brasileira do que se poderia tolerar – mas não aprovar – em alunos de ginásio.
 
Não vou discutir com esses palhaços. Vou fornecer ao leitor um breve mostruário daquilo que eles, tomando a sua própria ignorância como medida da realidade, dizem ser inexistente ou quase.
 
Eis aqui, colhidos a esmo, uns poucos nomes de escritores e outros intelectuais brasileiros de ontem e de hoje, todos mais do que consagrados (muitos internacionalmente), tidos como "de direita",  seja por eles próprios, seja por seus detratores esquerdistas: Afonso d’Escragnolle Taunay, Alberto Oliva; Ângelo Monteiro; Antônio Olinto; Antônio Paim; Arthur César Ferreira Reis; Augusto Frederico Schmidt; Bruno Garschagen; Bruno Tolentino; Carlos Lacerda; Cornélio Penna; Demétrio Magnoli; Denis Rosenfield; Diogo Mainardi; Dora Ferreira da Silva; Eduardo Gianetti da Fonseca; Eduardo Prado; Eugênio Gudin; Gerardo Mello Mourão; Gilberto de Mello Kujawski; Gilberto Freyre; Gustavo Corção; Heitor de Paola.; Heraldo Barbuy; Ignácio da Silva Telles; Irineu Strenger; Ives Gandra da Silva Martins; João Camilo de Oliveira Torres; João de Scantimburgo; Joaquim Nabuco; Jorge Caldeira; José Américo de Almeida; José Guilherme Merquior; José Osvaldo de Meira Penna; Josué Montello; Júlio de Mesquita Filho; Leonardo Prota; Leonel Franca (Pe.); Lúcio Cardoso; Luís Viana Filho; Luiz Felipe Pondé; Machado de Assis; Manuel Bandeira; Maria José de Queiroz; Mário Ferreira dos Santos; Mário Guerreiro; Mário Vieira de Mello; Maurílio Penido (Pe.); Miguel Reale; Milton Campos; Nelson Rodrigues; Nicolas Boer; Octavio de Faria; Oliveira Lima; Oliveira Vianna; Otto Maria Carpeaux (primeira fase); Paulo Francis (segunda fase); Paulo Mercadante; Paulo Ricardo de Azevedo (Pe.); Pedro Calmon; Percival Puggina; Plínio Barreto; Rachel de Queiroz; Reinaldo Azevedo; Renato Cirell Czerna; Ricardo Velez Rodriguez; Roberto Campos; Roberto Fendt Júnior; Rodrigo Gurgel; Romano Galeffi; Roque Spencer Maciel de Barros; Ruy Barbosa; Vicente Ferreira da Silva; Vilém Flusser e Wilson Martins.
 
Faço a lista no improviso e de memória, porque tenho alguma e porque estudei. Os anões da FLIP não sabem nada; não são intelectuais exceto no sentido muito elástico e gramsciano do termo, isto é, agentes de organizações de esquerda encarregados de "ocupar espaços" na mídia, nas universidades e no movimento editorial e ali abrir vagas para os seus parceiros de militância, vetando o acesso de candidatos politicamente indesejáveis. 
 
O establishment esquerdista recompensa-os generosamente, ao ponto de induzir cada um deles à ilusão de que é mesmo – como diria Léon Bloy – "aquilo que se convencionou chamar de alguém" – e de que tudo o mais é apenas um vasto ninguém.
 
Mais que um simples escândalo literário e editorial, a FLIP deste ano é um delito de malversação de dinheiro público do governo do Rio de Janeiro, da Embratel, da Petrobras e da Eletrobras. Pessoas que desconhecem a cultura brasileira não têm nenhum direito de representá-la e de ser subsidiadas para isso pelos já tão espoliados e exaustos contribuintes. A FLIP não é um acontecimento da esfera intelectual, é só mais um episódio banal da corrupção avassaladora que tomou conta deste país.
 

 
 
Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ano Brasil-Portugal

Ano Brasil-Portugal (Inscrições abertas até 5 de outubro de 2012)

Até 5 de outubro, artistas e produtores poderão se inscrever para participar do processo de construção da programação do Ano do Brasil em Portugal. Estão abertas inscrições para dois editais:  de Música e o de Chancela.

Para o de Música  serão selecionadas 72 atrações para compor a programação do Espaço Brasil, no período de janeiro a junho de 2013.  Cada uma das atrações escolhidas pelo edital receberá R$ 10 mil pela realização de um espetáculo dentro da programação musical do evento.

O de Chancela vai possibilitar a participação de projetos independentes na programação. Poderão participar produtores culturais, associações, cooperativas, empresas com ou sem fins lucrativos, órgãos públicos e fundações privadas da área cultural.

Acesse aqui o edital de Música.

Acesse aqui o edital de Chancela.

 http://www.cultura.gov.br/site/2012/08/28/ano-brasil-portugal-2/

quinta-feira, 22 de março de 2012

Fazenda centenária de São Gonçalo está sendo recuperada pelo Iperj


Fazenda centenária foi atingida por fortes chuvas no município em abril do ano passado. Foto de divulgação

Subsecretários do governo e do município visitaram a Engenho Novo, em Monjolos, para acompanhar obras que estão sendo feitas no local. Casarão tombado foi afetado por chuvas






Um pouco da história de São Gonçalo está para ser recuperado. O subsecretário de Governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe, visitou a Fazenda Engenho Novo,  no bairro de Monjolos, acompanhado do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Adolpho Konder, e do subsecretário municipal de Agricultura, Sérgio Ricardo. Eles foram acompanhar o trabalho realizado pelo Instituto de Previdência do Estado do Rio de Janeiro (Iperj) e pelo Ministério Público que fiscalizam as ocupações irregulares na região.

Castigado pelas fortes chuvas de abril do ano passado, o imóvel teve parte de suas paredes derrubadas e agora vai passar por obras de intervenção de proteção da sede do casarão. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), o casarão vai ter a sua estrutura ?cintada?, as paredes levantadas novamente e o telhado refeito, a fim de conservar as paredes originais.
?Esse local é um patrimônio cultural de estado e precisamos reativar as atividades na Fazenda, desenvolver a agricultura no local, e a qualidade de vida das famílias que vivem lá. Este local é maravilhoso e já serviu de cenário para as gravações do filme e novelas?, contou o subsecretário Alexandre Felipe.


As obras de intervenção começarão em menos de um mês. De acordo com Sérgio Ricardo, o Inepac autorizou a intervenção de forma emergencial. Com isso, um engenheiro já foi contratado para realizar o projeto, e logo após uma licitação será feita para contratar a empresa para realizar a obra.
?O Iperj percebeu a importância de se investir nesse patrimônio, oito projetos para serem realizados nesta fazenda já foram aprovados. Com isso, vamos fazer essa intervenção emergencial, para mais tarde pensar nas obras de restauro das janelas, pisos, entre outras estruturas?, explicou o subsecretário municipal de Agricultura.

Caminho ? O acesso à fazenda do Barão de São Gonçalo, Berlamino Siqueira, é possível  através da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-104), seguindo pela Estrada José de Souza Porto, Largo da Ideia e Estrada Rio Frio.
As ruínas da Fazenda Engenho Novo  proporcionam uma verdadeira viagem no tempo, até  meados do século XVIII, período em que foi grande produtora de cana-de-açúcar, possuindo inclusive um engenho de cachaça e açúcar.
Suas palmeiras foram doadas por Dom João VI, o mesmo que plantou a primeira muda de Palmeira Imperial no Rio de Janeiro.




Fonte: http://jornal.ofluminense.com.br

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mapa de Cultura do Estado do Rio

Prezados,

A Secretaria de Estado de Cultura do RJ está realizando um Mapa de Cultura do Rio de Janeiro, que vai levantar as manifestações populares, festas, patrimônios materiais e imateriais, artistas locais, entre outros, de todos os municípios do estado. Nossa caravana, com pesquisadora, fotógrafa e cinegrafista, visitará São Gonçalo em março.

Gostaríamos de pedir informações sobre a atividade cultural da cidade. Nosso interesse é na lista de espaços culturais do municípios (com endereços e contatos, se possível):

- Salas de Exibição/ Cinemas
- Teatros/ Auditórios
- Salas de exposição/ Museus
- Centros Culturais/ Casas de Cultura
- Bibliotecas/ Salas de Leitura

Na agenda cultural (festas, festivais, encontros que aconteçam periodicamente), principais artistas e/ou grupos (em todas as áreas: artesanato, música, teatro, etc), patrimônio natural, material (bens tombados, principais Pontes e monumentos, principais Igrejas e templos, principais Fazendas e sítios históricos, Prédios de destaque) e imaterial (bandas centenárias, grupos de cultura popular, grupos de teatro, dança, arte popular, artesanato, etc; destaques da culinária: pratos típicos, principais mestre-cucas, etc) e qualquer outra informação sobre a produção cultural na cidade.

Além disso temos interesse em informações relacionadas à Letras e educação (A cidade possui Universidades Públicas (federais, estaduais e municipais)? Principais especializações da cidade; Livros produzidos no local ou sobre o local? Possui Academia de Letras? A cidade possui algum escritor que vale ressaltar) e Mídia (quais são os principais veículos: impresso; audiovisual (TV e rádios); digital da cidade? e os veículos comunitários? a cidade possui Internet em locais públicos?)

Envio abaixo o release do projeto.

Aguardo retorno e agradeço desde já a atenção dispensada.

Qualquer dúvida, estou à disposição para maiores esclarecimentos.

Cordialmente,
Tatiana Teitelroit
Diadorim Ideias & Comunicação
(21) 2220.2115 e 2146.2115





CARAVANA CULTURAL INVADE OS CAMINHOS FLUMINENSES

Mapa de Cultura do Rio de Janeiro, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura com patrocínio da Petrobras, será disponibilizado na internet em várias mídias com roteiro e informações sobre todos os municípios.

Da Festa do Divino em Paraty à tradição finlandesa de Itatiaia, das serestas de Conservatória ao Boi Pintadinho de Campos: diversas atividades culturais do cenário fluminense vão compor o Mapa de Cultura do Rio de Janeiro, que está sendo produzido nos próximos seis meses e será disponibilizado na web em 2012. O Mapa, que terá recursos de georreferenciamento, vai oferecer um mergulho na cultura do Rio, a partir de um levantamento de espaços culturais, calendário fixo cultural, principais destaques do patrimônio material, imaterial e natural de cada cidade do estado.

“Traçar o Mapa de Cultura do Rio de Janeiro é uma prioridade, um dos nossos projetos mais importantes e necessários”, diz a Secretária de Estado de Cultura, Adriana Rattes. “Ele nos ajudará a conhecer mais a fundo o tecido que forma a cultura do nosso estado, fará uma radiografia do que realmente são nossos 92 municípios e nos fornecerá subsídios para a elaboração do Plano Estadual de Cultura”.

"Mapear a Cultura fluminense - e construir uma ampla base de dados sobre as suas manifestações, espaços e potenciais - é uma ação de extrema importância para se conhecer em detalhes o tamanho e a diversidade do patrimônio do estado. Ajudará, também, na tarefa de pensar as políticas públicas para o setor. Para a Petrobras, patrocinar esse projeto representa não somente reconhecer o seu mérito, mas dar um importante retorno ao estado que, há tantos anos, sedia e acolhe a empresa", diz Eliane Costa, gerente de patrocínios da Petrobras.
O Mapa de Cultura será como uma bússola para estudantes, turistas, produtores culturais e interessados em cultura em geral, que poderá conduzi-los aos Quilombos do Vale do Paraíba ou à Festa do Cascudo em Itaperuna. Um guia para dançar o Mineiro Pau ou jongar em Pinheiral. Trará ainda um registro de manifestações ligadas à cultura digital e indicará os principais festivais de cultura do Estado, como o Festival de Jazz de Rio das Ostras ou o festival de música do Vale do Café, entre tantos outros.

O projeto vai mostrar, através do portal Cultura.rj (www.cultura.rj.gov.br), da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, uma ampla pesquisa sobre o que os 92 municípios fluminenses produzem em áreas como música, teatro, artes visuais, arquitetura, gastronomia, dança, entre outras.

Pé na estrada
O mapeamento cultural do Estado vai contar com equipes de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas que vão percorrer todo o território para retratar e divulgar as riquezas e diversidades da cultura produzida no interior do estado do Rio. O projeto, realizado com patrocínio da Petrobras através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Lei do ICMS), será produzido pela Diadorim Ideias & Comunicação e disponibilizará textos, fotos e vídeos para o grande público, num esforço de catalogação inédito. Em novembro, começam as duas primeiras caravanas que vão passar pela sua cidade.


Se você tiver dicas, informações e sugestões sobre o Mapa de Cultura do Rio de Janeiro, por favor, escreva para gente no email: mapaculturarj@gmail.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Curta nossa página no facebook: http://www.facebook.com/mapadeculturaRJ

Mais informações:
Diadorim Ideias & Comunicação
(21) 2220.2115 e 2146.2115

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

alguns Editais e Projetos Culturais abertos.


Secretaria de Estado de Cultura 

anunciou no último, 11 de agosto, seu maior e mais abrangente pacote de editais. São, ao todo, R$ 40.900.000,00, distribuídos em mais de 40 diferentes Chamadas Públicas. Este é o maior investimento direto em cultura realizado de uma só vez pelo Governo do Rio de Janeiro.  O pacote representa um aumento de 440% em comparação a 2008, quando a Secretaria de Cultura começou sua política de editais

Entre as novidades dos Editais de 2011 destacamos: 
  • a Bolsa de Criação Literária, na qual oito selecionados, fixando-se em diferentes cidades do estado, receberão R$ 30 mil, cada, para produzir um conto, um livro, uma novela, ou demais trabalhos literários sobre o lugar escolhido;
  • a chamada pública para Criação Artística no Funk dá à juventude dos territórios populares a oportunidade de produzir videoclipes, CDs e projetos de memória, comunicação e circulação do gênero, e vai contemplar, com R$ 20 mil, cada projeto; 
  • no quesito Carnaval foram criados os módulos Clóvis/Bate Bolas, Eventos Carnavalescos e Pré-Carnavalescos. O primeiro celebra uma importante tradição do subúrbio. Os dois últimos são destinados a Bailes, Shows, Performances, Cortejos e Corsos (que não se caracterizem como desfiles) realizados em locais abertos e que tenham tradição no estado; apoio a projetos de restauro do patrimônio arquitetônico fluminense.

Além dessas novidades, mais uma vez serão realizadas chamadas públicas para propostas de música, nos estilos clássico e popular; festivais de teatro, música e audiovisual; mídias digitais; montagem de espetáculos; desenvolvimento de filmes de longa-metragem e de séries de TV; registros de tradição oral; modernização e preservação de museus e centros de memória; incentivo a novos autores; aquisição de acervo para bibliotecas comunitárias; e  produção de estudos e documentos de inventariação e difusão do acervo cultural fluminense, entre outras linhas de ação cultural.

Mais informações em:





Furnas Centrais Elétricas S.A. 

comunica que receberá no período de 13 de julho a 31 de agosto de 2011 (data limite de postagem) projetos culturais destinados à ocupação dos ambientes do Espaço Cultural Eletrobras Furnas, localizado na cidade do Rio de Janeiro - RJ, no bairro de Botafogo, para formação de sua programação no ano de 2012.

A empresa disponibilizará um investimento de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais) nos projetos, sem recursos da lei Rouanet (Lei nº. 8.313, de 23/12/1991), apresentados nas seguintes áreas artísticas:

- Artes Visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, instalação, videoinstalação, intervenção e novas tecnologias ou performances);
- Artes Cênicas;
- Música;
Outras

Nas seguintes modalidades:
- Espetáculos;
- Exposições;
- Palestras;
- Encontros;
- leituras dramáticas;
- lançamento de livros.

Mais informações em:

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Seminário de Políticas Públicas de Cultura do Rio de Janeiro


A edição 2011 do Seminário Permanente de Políticas Públicas de Cultura do Estado do Rio de Janeiro – UERJ & Comcultura, está  com inscrições abertas até 20 de agosto.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ e a Comissão Estadual dos Gestores de Cultura /COMCULTURA RJ, estão com inscrições abertas para a 10º Edição do Seminário Permanente de Políticas Públicas de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, com aula inaugural dia 31 de agosto, proferida pelo  Prof. Dr. Luis  Porta, da Universidade Nacional Mar Del Plata – Argentina. O seminário tem apoio da Fundação Casa de Rui Barbosa – MinC,  Secretaria de Estado de Cultura RJ, e financiamento do Programa Cultura Viva, da Secretaria Cidadania e Diversidade Cultural / Ministério da Cultura, com o qual viabilizou-se o Pontão Rede Fluminense de Cultura – Comcultura RJ, realizadora do seminário.

 Na sua trajetória de curso de extensão ao longo de dez anos, além das metas acadêmicas exploradas nas aulas e encontros, o Seminário provocou debates, estimulou outros, catucou situações estacionadas, e sobretudo, aglutinou agentes culturais do poder público e sociedade civil, em reflexões inéditas sobre  políticas culturais no estado. O grupo de gestores culturais que buscou  junto ao Departamento Cultural da SR3 UERJ, a organização do curso, fecha o ciclo atravessada uma década, com nova proposta  para academia: a instalação do curso de Gestão em Políticas Culturais, com titulação de Graduação, considerando a dinâmica Formação X Profissionalização, para oficialização da função de gestor cultural nos diferentes segmentos e postos de trabalho, nas esferas pública e privada.
 Para 2011, ano de sua última edição, as aulas e palestras acontecem quinzenalmente  às quartas-feiras (de 11 às 18h), de 31 de agosto à   30 de novembro, na UERJ Maracanã e na FFP UERJ ( Unidade São Gonçalo), com temas divididos em cinco módulos: 1. Política cultural: conceito e histórico e as políticas culturais no Brasil, 2. Estado e cultura: panorama contemporâneo, 3. Política cultural no estado fluminense: contexto atual, 4. Legislação cultural, 5. Planejamento e ação: Gestão e administração de instituições culturais, 6. Patrimônio material e imaterial, 7. Turismo cultural  e potencialidades da cultura no Estado do Rio de Janeiro, 8. Educação & Cultura & Meio ambiente, 9. Estratégias e alternativas de comunicação, 10. Planejamento e elaboração de projeto cultural ( edital, prêmios), 11. Financiamento da Cultura (Procultura, Lei ICMS), 12, Economia Criativa, 13.. Tensões culturais e especificidades municipais, 14. Sistemas Municipais de Cultura, o CPF da Cultura: Conselho, Plano e Fundo Municipais de Cultura, 15. Núcleos de Pesquisa Cultural: Carta de Catarcione, 16. Desenvolvimento e orientação de trabalhos acadêmicos (inicio em setembro, fechamento em novembro). Dentre os professores e especialistas convidados, estão Antonio Jardim, Andréa Falcão, André Diniz, Bernardo Machado, Cascia Frade, Cleise Campos, Cristina Carvalho, Flavia Barreto, Flavio Aniceto, Luis Porta, Lia Calabre,Valeria Guimarães, Rafael Nacif, Leonardo Mesentier, Mariana Várzea, Márcia Bibiane, Marcondes Neto, Maria Amélia Curvello, Sonia Cardoso, Marta Fonseca, Paulinho Baiense e ainda convidados especiais, registrando depoimentos pelos dez anos de execução do seminário.

Serão certificados pela UERJ, os participantes que tiverem no mínimo 75% freqüência e apresentarem trabalho de conclusão de curso. Ficha de inscrição, programa completo e outras informações, na COMCULTURA RJ: 
(21)2725-6084

e-mail  

ou diretamente no 
Departamento Cultural UERJ - Decult  SR3 UERJ (Rua São Francisco Xavier, 524, Bloco F, Sala T-126 /CEP 20550-013  (21)2334-0114).