Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
terça-feira, 8 de maio de 2018
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
José A. Kuesta
José A. Kuesta
Toda a herança
mágica, mística, mitológica e histórica do Egito Antigo fascinam nosso artista
mestre José A. Kuesta. Mais do que isto,
todo esse legado egípcio antigo é representado, transformado e
reconfigurado. Numa releitura de seus
símbolos em criação totalmente original e afinada com o zeitgeist, esse nosso
caldo cultural diversificado e abrangente contemporâneo, José A. Kuesta nos
mostra o que de mistério, expressividade e criatividade pode advir desta
abordagem.
O
abstracionismo do artista é de uma singularidade sem igual e é realizado de
forma completamente atual, como já disse.
Isto se dá, a partir de cores e manchas, colagens, grafismos, traços, carimbos,
num amálgama de elementos gráfico-visuais e pictóricos, cuja influência pode
ser encontrada em vários lugares. Paul
Klee, o expressionismo abstrato e a própria história do Egito Antigo são
algumas destas influências que também ganham maior corpo quando da sua
aproximação com a tendência da arte abstrata dentro da arte informal, chamada
pintura matérica. A pintura matérica é
uma vertente pictórica que surgiu após a Segunda Guerra Mundial, desenvolvida
primeiramente na França, com os trabalhos dos artistas Fautrier e
Dubuffet. Suas composições utilizam, na
pintura, conjuntos de cortes, furos ou rasgos.
Também são utilizados nesse tipo de arte, materiais diferentes
tradicionais, incluindo: quadro, areia, sucata, trapos, madeira, serragem,
vidro ou gesso. A arte de Dubuffet, por exemplo, ficou conhecida como Arte
Brut.
José A. Kuesta
demonstra total maestria nessas composições, de um estilo inconfundível, que se
assemelham a documentos antigos, sendo repaginados e reformulados para o nosso
tempo. De um modo inteiramente novo e
sem falsas concessões a um ou outro determinado conceito estético da moda, o
artista faz com que nos deparemos com o inevitável do abstracionismo: a pintura
é tinta e papel, bem como outros materiais.
Mas além, disto, a pintura é sonho, é divagação, é força e é infinidade
de muitos modos diferentes. Aliás, a própria escolha do Egito Antigo como base
inspiradora, é, a um só tempo, reveladora de seu conhecimento das chaves
esotéricas, únicas em todo o planeta Terra – só comparáveis às chaves
esotéricas da Índia e da antiga Pérsia, atual Irã, porque efetivamente nenhuma
outra tradição, além destas três, as possui – e de suas consequências,
principalmente estéticas. Não é à toa
que quando perguntado sobre que frase poderia representar sua visão artística,
José A. Kuesta respondera: “A arte é uma forma de religião”.
Mauricio
Duarte
Contatos com o
artista:
Facebook: www.facebook.com/jakuesta
Galeria de
Arte Saatchi: www.saatchiart.com/joanku
E-mail: jackuesta@gmail.com
Leia mais em: https://www.revistasinestesia.net/sinestesia-visualis
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Spiga
Spiga
Uma explosão de cores! Força, dinamismo, originalidade... Em uma palavra... audácia! Assim é a pintura de Spiga. Criação que nos remete às vicissitudes e agruras da vida, às dificuldades, mas sobretudo ao gesto transversal da vida, a vida levada aos extremos, engolida aos grandes pedaços; com uma garra inquebrantável...
Pigmentos sobre pigmentos. A mancha do “deformismo” – palavra criada pelo próprio artista – que enlaça e desenlaça ao mesmo tempo... Criatura e criador num só universo; interagindo como numa dança que pode ser tanto o balé clássico como uma festa do congado, passando pelo frevo pernambucano ou pelo samba de uma escola de samba carioca. A composição é fluída, é sempre fluída, sempre nos leva de uma ponta a outra da tela, em expressividade fora do comum.
A cor é o próprio tema de muitas composições do artista, como em Paul Klee e em Miró. E são cores intensas, como em Kandinsky. Mas que não se engane quem vislumbra suas peças: Spiga é original, não há nem nunca houve igual... Autodidata por natureza, vocação e escolha própria, o pintor não se inspira em nenhum outro. “Sou adepto de minhas criações”, dispara certeiro quando perguntado sobre alguma influência. Para ele, “a arte não tem restrição.” E tudo pode ser testado, experimentado, questionado e... deformado. “Quero encontrar um ponto entre o abstrato e o deformismo”, conclui mais longamente sobre obras atuais.
Spiga tem uma trajetória muito rica de 45 anos na pintura! Sua maestria das formas, cores e linhas transpassa cada pincelada, cada mirada ao longo da criação... E nada escapa ao seu olhar...
Juazeiro do Norte, cidade dos romeiros de Nossa Senhora das Candeias, possui uma nova/antiga luz, a luz de Spiga, filho querido do Ceará, que ilumina e engrandece o olhar de quem se detém em suas criações... Longa vida ao nosso experimentador/artista/pintor do alto de sua maturidade artística!
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Telefone : (88) 988072953
Atelier: Rua Pio X 937 – Centro – Juazeiro do Norte, Ceará
Página no facebook: https://www.facebook.com/Spiga-414783485358777/
Perfil no facebook: https://www.facebook.com/spiga.pereira
domingo, 11 de outubro de 2015
Hildebrando de Castro
Leia o novo texto da minha Coluna no Divulga Escritor:
Hildebrando de Castro
Hildebrando de Castro nasceu em Olinda
em 1957. Como toda criança, desenhava, rabiscava em bloco, em qualquer
papel. Autodidata, trabalhou como artista gráfico. Alcançou um nível
de excelência na pintura em pastel, técnica não muito usual atualmente,
mas em que Hildebrando tornou-se mestre. Visto que sua visão da
história da arte não é cronológica nem progressista e que, fazer arte
para ele está muito ligado ao prazer, o artista foi aperfeiçoando a
técnica, explorando questões internas do seu próprio trabalho. No final
de 1999 e começo de 2000 voltou-se para a pintura à óleo, mas sem os
resultados do pastel. Até que em 2001 encontrou-se com o óleo,
alcançando a mesma magnitude do trabalho com a técnica antiga.
Posteriormente, passou da pintura para a produção de objetos.
O artista pinta o que o interessa e
quando vê o tema esgotado, passa para outro assunto. Sua obra é
essencialmente narrativa, mas as histórias que conta não são do domínio
da realidade, são antes, um mundo paralelo que Hildebrando enxerga
colado ao real.
Na série Histórias Insólitas, o grande
mestre retrata acidentes que desencadeiam histórias, como o tornado do
Mágico de Oz, o incêndio na floresta de Bambi, um tsunami que empurra um
transatlântico. Pintadas à óleo, as peças, em dimensões mínimas, são
reunidas como histórias em quadrinhos.
Em outra série, Arquitetura da Luz, o
artista aborda os jogos de luz e sombra criados nos brise-solei dos
prédios da cidade de Brasília. A beleza das imagens resulta em peças de
arte quase concretistas que desafiam o olhar.
Entes humanos é uma série composta por
trabalhos com seres fantásticos criados pelo artista a partir de pessoas
reais retratadas em cores quentes e cenários oníricos.
Em Inquieto Coração, Hildebrando enfoca
vísceras cruas como se fossem símbolos; fazendo corações pulsarem, dando
movimento à imagem estática.
Corpos Fragmentados evocam a nossa
condição animal, sempre esquecida e negada, com braços e pernas
exangues, cortados como postas de açougue.
Já na série Infância Perversa, o artista
retrata o universo infantil com humor negro, colocando a crueldade e a
falsa ingenuidade dos brinquedos, grande parte, cada vez mais
erotizados.
Segundo Marcus de Lontra Costa:
“Hildebrando de Castro é um repórter da visualidade, um atento
observador das formas e cores do mundo. A sua capacidade técnica
inegável está sempre a serviço de uma precisa e contundente análise
sobre a vida e seus paradoxos, sobre os limites delicados entre o
fantástico e o real; fiel ao espírito da contemporaneidade ele é um
artista das frestas, das passagens, das coisas do mundo que sugerem
leituras diferenciadas, verdades várias, vagas, vastas em seus
mistérios, variadas interpretações (...)”
Num abrir e fechar de olhos (ou
janelas?), Hildebrando de Castro nos propõe a vida entre uma euforia e
uma ressaca; uma consciência de que o decadente pensamento moderno está
em seu crepúsculo. A sensação de que estamos todos sozinhos, de
inquietação e do silêncio vazio está presente em sua obra e o artista
reflete nosso tempo de um modo que só um criador de arte magnífico e
genial poderia fazê-lo.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Pesquisas eletrônicas e bibliográficas:
Para entender a obra de Hildebrando de Castro . Entrevista do artista a Maria Alice Milliet . (São Paulo, dezembro de 2004) http://www.hildebrandodecastro.com.br/Textos_MA.html
Ilusões do Real . Hildebrando de Castro .
Catálogo da exposição . Caixa Cultural Rio de Janeiro . 14 de janeiro a
03 de março de 2013
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