quinta-feira, 18 de agosto de 2011

alguns Editais e Projetos Culturais abertos.


Secretaria de Estado de Cultura 

anunciou no último, 11 de agosto, seu maior e mais abrangente pacote de editais. São, ao todo, R$ 40.900.000,00, distribuídos em mais de 40 diferentes Chamadas Públicas. Este é o maior investimento direto em cultura realizado de uma só vez pelo Governo do Rio de Janeiro.  O pacote representa um aumento de 440% em comparação a 2008, quando a Secretaria de Cultura começou sua política de editais

Entre as novidades dos Editais de 2011 destacamos: 
  • a Bolsa de Criação Literária, na qual oito selecionados, fixando-se em diferentes cidades do estado, receberão R$ 30 mil, cada, para produzir um conto, um livro, uma novela, ou demais trabalhos literários sobre o lugar escolhido;
  • a chamada pública para Criação Artística no Funk dá à juventude dos territórios populares a oportunidade de produzir videoclipes, CDs e projetos de memória, comunicação e circulação do gênero, e vai contemplar, com R$ 20 mil, cada projeto; 
  • no quesito Carnaval foram criados os módulos Clóvis/Bate Bolas, Eventos Carnavalescos e Pré-Carnavalescos. O primeiro celebra uma importante tradição do subúrbio. Os dois últimos são destinados a Bailes, Shows, Performances, Cortejos e Corsos (que não se caracterizem como desfiles) realizados em locais abertos e que tenham tradição no estado; apoio a projetos de restauro do patrimônio arquitetônico fluminense.

Além dessas novidades, mais uma vez serão realizadas chamadas públicas para propostas de música, nos estilos clássico e popular; festivais de teatro, música e audiovisual; mídias digitais; montagem de espetáculos; desenvolvimento de filmes de longa-metragem e de séries de TV; registros de tradição oral; modernização e preservação de museus e centros de memória; incentivo a novos autores; aquisição de acervo para bibliotecas comunitárias; e  produção de estudos e documentos de inventariação e difusão do acervo cultural fluminense, entre outras linhas de ação cultural.

Mais informações em:





Furnas Centrais Elétricas S.A. 

comunica que receberá no período de 13 de julho a 31 de agosto de 2011 (data limite de postagem) projetos culturais destinados à ocupação dos ambientes do Espaço Cultural Eletrobras Furnas, localizado na cidade do Rio de Janeiro - RJ, no bairro de Botafogo, para formação de sua programação no ano de 2012.

A empresa disponibilizará um investimento de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais) nos projetos, sem recursos da lei Rouanet (Lei nº. 8.313, de 23/12/1991), apresentados nas seguintes áreas artísticas:

- Artes Visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, instalação, videoinstalação, intervenção e novas tecnologias ou performances);
- Artes Cênicas;
- Música;
Outras

Nas seguintes modalidades:
- Espetáculos;
- Exposições;
- Palestras;
- Encontros;
- leituras dramáticas;
- lançamento de livros.

Mais informações em:

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SAL na Academia de São Gonçalo



A AGLAC - Academia Gonçalense de Artes, Letras e Ciências - receberá o escritor  
Décio Machado,
sócio da SAL, que discorrerá palestra sobre o tema:


Compactualismo Universal
um novo estilo literário

18 de agosto, às 17h

salão nobre do
Instituto Cultural Brasil Estados Unidos
r. Rua Dr Francisco Portela, 2772 
Zé Garoto - São Gonçalo 

informações: (21) 2605-4787

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Job!

 
Profissional de Comunicação Agência de Mídia Out Of Home e Promoções e Eventos busca profissional dinâmico, criativo e com iniciativa. Experiência em atendimento/planejamento para campanhas publicitárias que envolvam necessariamente promoções, pdv ou even...tos, reunião com clientes, elaboração de briefing criativo, planejamento das campanhas e interface com as demais áreas da agência. É necessário ter experiência profissional, estar cursando ou ter concluído ensino superior, além de residir na cidade de Niterói ou São Gonçalo.
 
Enviar email para curriculorsant@gmail.com 
 

Seminário de Políticas Públicas de Cultura do Rio de Janeiro


A edição 2011 do Seminário Permanente de Políticas Públicas de Cultura do Estado do Rio de Janeiro – UERJ & Comcultura, está  com inscrições abertas até 20 de agosto.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ e a Comissão Estadual dos Gestores de Cultura /COMCULTURA RJ, estão com inscrições abertas para a 10º Edição do Seminário Permanente de Políticas Públicas de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, com aula inaugural dia 31 de agosto, proferida pelo  Prof. Dr. Luis  Porta, da Universidade Nacional Mar Del Plata – Argentina. O seminário tem apoio da Fundação Casa de Rui Barbosa – MinC,  Secretaria de Estado de Cultura RJ, e financiamento do Programa Cultura Viva, da Secretaria Cidadania e Diversidade Cultural / Ministério da Cultura, com o qual viabilizou-se o Pontão Rede Fluminense de Cultura – Comcultura RJ, realizadora do seminário.

 Na sua trajetória de curso de extensão ao longo de dez anos, além das metas acadêmicas exploradas nas aulas e encontros, o Seminário provocou debates, estimulou outros, catucou situações estacionadas, e sobretudo, aglutinou agentes culturais do poder público e sociedade civil, em reflexões inéditas sobre  políticas culturais no estado. O grupo de gestores culturais que buscou  junto ao Departamento Cultural da SR3 UERJ, a organização do curso, fecha o ciclo atravessada uma década, com nova proposta  para academia: a instalação do curso de Gestão em Políticas Culturais, com titulação de Graduação, considerando a dinâmica Formação X Profissionalização, para oficialização da função de gestor cultural nos diferentes segmentos e postos de trabalho, nas esferas pública e privada.
 Para 2011, ano de sua última edição, as aulas e palestras acontecem quinzenalmente  às quartas-feiras (de 11 às 18h), de 31 de agosto à   30 de novembro, na UERJ Maracanã e na FFP UERJ ( Unidade São Gonçalo), com temas divididos em cinco módulos: 1. Política cultural: conceito e histórico e as políticas culturais no Brasil, 2. Estado e cultura: panorama contemporâneo, 3. Política cultural no estado fluminense: contexto atual, 4. Legislação cultural, 5. Planejamento e ação: Gestão e administração de instituições culturais, 6. Patrimônio material e imaterial, 7. Turismo cultural  e potencialidades da cultura no Estado do Rio de Janeiro, 8. Educação & Cultura & Meio ambiente, 9. Estratégias e alternativas de comunicação, 10. Planejamento e elaboração de projeto cultural ( edital, prêmios), 11. Financiamento da Cultura (Procultura, Lei ICMS), 12, Economia Criativa, 13.. Tensões culturais e especificidades municipais, 14. Sistemas Municipais de Cultura, o CPF da Cultura: Conselho, Plano e Fundo Municipais de Cultura, 15. Núcleos de Pesquisa Cultural: Carta de Catarcione, 16. Desenvolvimento e orientação de trabalhos acadêmicos (inicio em setembro, fechamento em novembro). Dentre os professores e especialistas convidados, estão Antonio Jardim, Andréa Falcão, André Diniz, Bernardo Machado, Cascia Frade, Cleise Campos, Cristina Carvalho, Flavia Barreto, Flavio Aniceto, Luis Porta, Lia Calabre,Valeria Guimarães, Rafael Nacif, Leonardo Mesentier, Mariana Várzea, Márcia Bibiane, Marcondes Neto, Maria Amélia Curvello, Sonia Cardoso, Marta Fonseca, Paulinho Baiense e ainda convidados especiais, registrando depoimentos pelos dez anos de execução do seminário.

Serão certificados pela UERJ, os participantes que tiverem no mínimo 75% freqüência e apresentarem trabalho de conclusão de curso. Ficha de inscrição, programa completo e outras informações, na COMCULTURA RJ: 
(21)2725-6084

e-mail  

ou diretamente no 
Departamento Cultural UERJ - Decult  SR3 UERJ (Rua São Francisco Xavier, 524, Bloco F, Sala T-126 /CEP 20550-013  (21)2334-0114).

Animação brasileira cresce, mas ainda precisa de incentivo do governo

Mercado ganhou fôlego nos últimos anos e exige profissionais qualificados

Felipe Tavares Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) (Foto: Divulgação)Felipe Tavares, presidente da Associação
Brasileira de Cinema de Animação, traça
panorama do mercado (Foto: Divulgação)
Há tempos ver desenho deixou de ser uma atração apenas para as crianças. A animação se transformou em uma indústria e hoje atrai milhares de profissionais, que sonham em dar vida para suas histórias. Só a última edição do festival Anima Mundi contou com 421 filmes de 44 países. O Brasil compareceu com 77 produções. A trajetória de sucesso de animadores brasileiros como Carlos Saldanha, que conquistou o público nacional e internacional com a animação "Rio", é um incentivo para os jovens desenhistas, que podem escolher entre uma gama variada de opções de trabalho.

“O mercado está explodindo. Basta dar uma olhada nas grades de programação da TV. Existe também uma demanda grande na área de jogos, além de criação de projetos para dispositivos móveis, sites e softwares interativos. Algumas escolas já estão adotando os tablets. O MEC tem o projeto de um computador por aluno, o UCA. Isso tudo é ótimo para quem trabalha com animação”, explica o professor Francisco Marinho, do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A universidade criou em 2009 o primeiro curso de graduação em Animação do Brasil, onde os alunos aprendem diversas técnicas como 2D, 3D e Stop Motion, e podem escolher entre a habilitação em Animação ou em Artes Digitais.

Segundo Felipe Tavares, presidente da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), a demanda é grande, porém, ainda faltam profissionais especializados e mais escolas. “Se queremos ter uma indústria brasileira de animação, precisamos qualificar os profissionais. Existem alguns cursos, como na UFMG; na Universidade Veiga de Almeida, no Rio; na Universidade de Pelotas, no Sul, mas ainda é pouco. Um bom animador ganha em média entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil, mas isso depende do projeto. Antes de tudo, ele tem que saber desenhar e construir as expressões, combinar cores, entender o conceito. Só depois disso é que pega nos softwares de animação. Engana-se quem acredita que animação é só no computador”, explica Tavares.

Nos últimos três anos o mercado da animação ganhou mais fôlego, por conta das coproduções com o exterior e do apoio (incipiente) do governo brasileiro. “A coprodução foi a maneira encontrada pelos animadores para viabilizar os projetos. Em 2008, a criação do Anima TV, programa de incentivo do governo para o setor de animação, foi uma ótima iniciativa. Dos 257 projetos inscritos, foram selecionados 17, que receberam R$ 110 mil para fazer uma animação de 11 minutos. Após a exibição dos pilotos na programação da TV Cultura de 25 a 30 de janeiro de 2010, dois projetos foram selecionados para a assinatura de um novo contrato no valor de R$ 950 mil, que prevê a produção de mais 12 episódios. Os produtores e autores também participaram de oficinas com consultores nas áreas de Narrativa, Arte, Produção e Comercialização”, conta Tavares.

Com a troca de governo, porém, o processo de incentivo para a animação brasileira parou, lamenta o presidente da ABCA. “O retorno que temos no momento é que está havendo uma reestruturação. Ainda é muito caro fazer animação. Uma série para TV custa cerca de 6 ou 7 milhões de dólares. E o cinema ainda é mais caro do que isso. Ainda precisamos do governo para consolidar nossa indústria, até conseguirmos a independência. O curta-metragem é a janela de exibição do conteúdo brasileiro, esse processo não pode parar. Estamos torcendo para que os apoios voltem a acontecer o mais rápido possível”, completa.
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CRIA





O CRIA- Centro de Referência, Iniciação e Aperfeiçoamento em Animação e Artes Aplicadas, é uma divisão do estúdio de animação 2DLab focada na capacitação artística e técnica para as diversas atividades ligadas ao cinema de animação e às artes em geral, através de palestras, cursos livres e workshops. Interessado em promover e incrementar a qualificação criativa e a capacidade produtiva dos talentos brasileiros, o CRIA pretende preparar seus estudantes para atender às (cada vez mais) exigentes demandas do mercado, e se tornar referência na formação de profissionais da animação e artes afins.

Se por um lado, nos trabalhos individuais precisamos desenvolver e explorar nosso próprio repertório criativo, por outro, em grandes projetos colaborativos, precisamos exercitar o diálogo criativo, a integração e convergência de múltiplos talentos, e a construção de novos processos a partir dos nossos processos individuais. Precisamos direcionar nossas habilidades para poder contribuir e valorizar uma mesma essência original. Na base comum dessas duas formas de realização complementares, está o domínio dos nossos próprios processos técnicos e artísticos. Acreditamos que para atingir esse domínio, é fundamental conhecer e praticar muito cada disciplina: é preciso se especializar.

O CRIA é um berço que acomoda diferentes programas de especialização. Os Pilares do CRIA priorizam o desenvolvimento de uma sensibilidade artística e de um olhar crítico, fundamentais para qualquer formação artística. Dedicando a maior parte da carga horária para exercícios práticos orientados, prioritariamente em técnicas básicas e tradicionais, evitamos ao máximo as distrações técnicas e tecnológicas, focando na construção natural dos fundamentos e na autonomia criativa. O número reduzido de participantes por turma visa a orientação individual e adequada ao ritmo de cada participante.

Os programas oferecidos pelo CRIA aliam o que consideramos ser as demandas de formação mais urgentes do mercado com o perfil de preparação e disponibilidade dos instrutores. No desejo de dar conta das inúmeras disciplinas artísticas na área que se propõe, o CRIA tem interesse em encontrar novos parcerias, sejam novos instrutores, com novos programas, visitantes e palestrantes, empresas ou instituições públicas ou privadas vindos de qualquer lugar do Brasil ou de fora.

Se você ficou interessado em conhecer um pouco mais, entenda como o CRIA funciona.

Boa sorte e esperamos vê-lo em breve!

Andrés Lieban
Idealizador e diretor geral do CRIA

terça-feira, 9 de agosto de 2011

9ª Expo de Artes DESTEC





  • Arte Infantil 
  • Caricatura 
  • HQ 
  • Pintura à Óleo 
  • mangá
    e outros 
 Direção do Curso DESTEC: Tadeu de Queiroz

Curadoria: Denise Velasco (SAL)

Vernissage: 12 de agosto de 2011, 19h

Visitação da Exposição : de 13 de agosto à 12 de setembro de 2011
2ª a sexta de 09 às 17h

Local: Casa das Artes Villa Real

End.: Rua Cel. Moreira César, s/n - Zé Garoto São Gonçalo

Apoio Cultural: Alcântara Noivas /Peperone&Miss Mary

2614-4608 / 2601-3120

sábado, 6 de agosto de 2011

Reunião da Sociedade - Agosto '11

Reunião da Sociedade

dia 11 de agosto
quinta-feira
19h

entrada franca

 
Sindicato dos Servidores Municipais 
r. Pres. Kennedy, 339 -  2º andar

info:
26055250 (Daniel)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Festival Anima-São 2011

palestrantes e a produção do Festival

algumas fotos do  
Festival Internacional de Animação de São Gonçalo
apoiado pela SAL.


Mesa de Debates - "Criação"


Sessão  Infantil

Platéia da primeira Mesa de Debates

Sessão Papagoiaba






fotos: Cláudio Roberto e Produção do Festival


terça-feira, 28 de junho de 2011

"Rock brasileiro evoluiu, mas as bandas hoje têm que se virar"

Tony Bellotto, dos Titãs, fala de música na web

Publicada em 28/06/2011 às 08h42m
Marina Cohen (marina.cohen@oglobo.com.br)

Tony Bellotto com os membros do Conselho Jovem da Megazine. Foto de divulgação/ Mariana Vianna RIO - Todo mundo conhece o Tony Bellotto guitarrista dos Titãs. Mas o roqueiro de 50 anos também é escritor - lançou sete livros, entre eles a trilogia do detetive Bellini, que virou filme - e apresentador do "Afinando a língua", que vai ao ar às terças-feiras, no canal Futura, às 22h. O Conselho Jovem aproveitou um intervalo nas gravações do programa para bater um papo com ele. Tony falou de música na internet e deu um recado aos iniciantes: "Tem que ir além da imitação e entender quem você é".
GABRIEL GORINI: Como você embarcou na vida dupla, de músico e escritor?
TONY BELLOTTO: Quando eu tinha 13 anos, já queria ter uma banda e também ser escritor. Aí, com 18, a música me pegou e deixei o sonho de ser autor de lado. Até que, já adulto, resolvi encarar de frente esse projeto da adolescência. Depois que escrevi o primeiro livro, "Bellini e a esfinge", a escrita passou a ser uma necessidade, assim como fazer música. São duas formas de expressão que convivem bem dentro de mim. É só uma questão de organização e disciplina.
JÉSSICA LOPES: Qual dos dois te dá mais prazer?
TONY: A música. É muito bom estar no palco e ver aquela canção que você compôs dentro de um quarto fazendo a multidão vibrar. Escrever dá outro tipo de satisfação: você sente uma euforia incrível no dia em que fecha uma história, mas é uma emoção solitária.
LAURA TARDIN: O Tony Bellotto que compõe é o mesmo que escreve romances?
TONY: O ato de criação é o mesmo: você tem uma inspiração e trabalha em cima dela. Se é um riff de guitarra, um romance ou um poema, isso vai ser definido depois. Agora, os processos são diferentes: a música só está pronta quando o resto da banda adiciona suas referências.
JÉSSICA MENDONÇA: Você traz a influência da literatura para a música?
TONY: Não diretamente, mas o ato de escrever me dá uma fluência na hora de fazer a letra de uma música. É que nem quando você malha para correr uma maratona.
Tony Bellotto. Foto de divulgação/ Mariana Vianna VINÍCIUS BARROZO: Você tem um lugar aonde vai para se inspirar?
TONY: O escritório, na minha casa, onde tenho meus livros, discos, guitarras... Lá começo a compor músicas, anoto ideias, escrevo crônicas etc.; Mas, quando estou empacado, gosto de correr ou nadar.
JÉSSICA LOPES: O detetive Bellini aparece em três livros. Como você o criou?
TONY: Foi inspirado em mim mesmo (risos). Coloco nele coisas que eu gostaria de dizer, mas tenho vergonha. Até o nome, Bellini, parece com Bellotto. Quando o criei, na adolescência, colocava o personagem para encarar histórias que eu vivi ou que gostaria de ter vivido. Só depois, quando retomei a escrita, transformei-o num detetive.
ROBERTA THOMAZ: O que a proximidade com a arte pode trazer de bom para o jovem?
TONY: A arte é fundamental não só na profissão. Ela te ensina a enxergar as situações de outra forma. Lendo, ouvindo música ou assistindo a um filme você escapa do cotidiano e vive experiências diversas. Nas peças de Shakespeare, por exemplo, ele explica nuances do comportamento humano, então você passa a entender melhor seus próprios sentimentos. Arte não só ajuda a gente a relaxar, como também a encarar a vida.
GABRIEL: Qual o papel da família na sua arte?
TONY: Ela dá um sentido a minha vida. Viajo muito por conta de shows, então dou valor aos momentos do cotidiano: acordar meus filhos, levá-los à escola... Esses momentos equilibram minha cabeça, porque se eu ficasse só na estrada me bateria um desespero.
JÉSSICA LOPES: O que você escuta em casa?
TONY: Cada vez ouço coisas mais antigas, como Rolling Stones, The Clash e meu mestre, Jimmy Hendrix. Das brasileiras, tenho escutado Pitty e Móveis Coloniais de Acaju.
" A crise da indústria de CDs fez com que a maioria dos grupos tenha que arcar com o investimento inicial "

JÉSSICA MENDONÇA: Qual a diferença entre o cenário do rock atual e o de 30 anos atrás, quando você começou?
TONY: O rock brasileiro evoluiu, ficou mais profissional e também mais rico. Quando fuço na internet, vejo que as bandas estão com uma variedade enorme de influências. Por um lado, a internet ajudou a divulgar grupos de todo o país. Não é mais preciso se mudar para o Rio ou São Paulo. Por outro lado, a crise da indústria de CDs fez com que a maioria dos grupos tenha que arcar com o investimento inicial. Antes, você ganhava dinheiro para gravar o primeiro álbum com calma e podia se dedicar exclusivamente a isso. Hoje, com o esquema independente, as bandas têm que se virar.
O GLOBO: Que conselho você dá a uma banda iniciante?
TONY: Para se destacar é preciso achar seu jeito de tocar e compor. Tem muito cara por aí que faz o solo de guitarra igualzinho ao do Slash, mas o que importa é fazer um solo com a sua marca. E, para encontrar aquilo que só você tem a dizer, é preciso trabalhar. Ir além da imitação e entender quem você é e como expressar isso na música.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/megazine/mat/2011/06/27/tony-bellotto-dos-titas-fala-de-musica-na-web-rock-brasileiro-evoluiu-mas-as-bandas-hoje-tem-que-se-virar-924776712.asp#ixzz1QatHZ0Zr
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Festival Anima-São 2011

Anima-São - Festival Internacional de Animação de São Gonçalo


Em sua edição 2011, o Anima-São é o Festival de Cinema de Animação da cidade de São Gonçalo. Vários
artistas exibirão seus trabalhos nos dois dias de exibições: 17 e 18 de junho.

Em parceria com a Universo, Secretaria de Cultura e Turismo de São Gonçalo, com o Canal Futura
e patrocínio do Sistema Elite de Ensino, o Estúdio Alexandre Martins é o realizador do maior Festival da
região.

No dia 17, no Campus São Gonçalo da Universidade Salgado de Oliveira - Universo - serão
exibidos filmes inéditos e também filmes premiados em várias Sessões. Os gonçalenses terão uma sessão somente de produções da cidade, a Sessão Papagoiaba.

Nas palestras, nomes como Marão (ganhador do Festival AnimaMundi 2010), Levi Luz (da série
Dogmons) e Stil (criador dos personagens do Xou da Xuxa).

O dia será também de oficinas para que se aprenda as técnicas de Animação em papel, Pixilation e
Storyboard.

O dia 17 começará às 9 horas e as oficinas às 11 horas, com encerramento ás 17 horas.

No dia 18 será na Lona Cultural do Jardim Catarina, aonde serão exibidos filmes especiais e premiados, além de uma palestra do cartunista gonçalense Ikenga, que dará autógrafos para todos, a partir das 17 horas.

Todo o evento tem entrada franca.

twitter do Anima-São: @AnimaSaoFest

blog do Anima-São: animasaofestival.blogspot.com


Informações e contato sobre o Festival:
Estúdio Alexandre Martins - 26055250 / 27122000
contato@estudiomartins.com.br