Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Certificado de Homenagem à Olga Palmier Teles pelos 125 anos do falecido intelectual, Luiz Palmier
Certificado de Homenagem à Olga Palmier Teles pelos 125 anos do falecido intelectual, Luiz Palmier, em reconhecimento pela vida e obra de seu pai, conferido em 21/09/2018 por ocasião da Solenidade de 44 anos da AGLAC (Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências).
sábado, 22 de setembro de 2018
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
É a primavera.
Meu certificado de participação no Sarau da USCA com o poema: É a primavera.
É a primavera
É a primavera,
meu coração sorri.
meu coração sorri.
É tempo de flores,
crisálidas de
lagartas tornam-se
borboletas e,
em festa, voam.
crisálidas de
lagartas tornam-se
borboletas e,
em festa, voam.
É tempo de luz,
os raios de sol
são mais vivos e
brilhantes e o
céu limpo, anil.
os raios de sol
são mais vivos e
brilhantes e o
céu limpo, anil.
É tempo de graça,
revigorar o
espírito e
trazer, mais uma vez,
esperança, sim.
revigorar o
espírito e
trazer, mais uma vez,
esperança, sim.
É a primavera,
meu coração sorri.
meu coração sorri.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Minha participação no Tomo III da III Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea “Além da Terra, Além do Céu”
Minha participação no Tomo III da III Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea “Além da Terra, Além do Céu” com poema de minha autoria, Mauricio Duarte, "Vazio".
Vazio
Era dos signos-marcas
em todos espaços,
todos lugares, virtuais ou não.
Símbolos-identidades,
tremeluzindo e
piscando ininterruptamente...
em todos espaços,
todos lugares, virtuais ou não.
Símbolos-identidades,
tremeluzindo e
piscando ininterruptamente...
Sinergia dos logotipos
em profusão cabalística
a sorrir e deitar-se para
o sexo; vende-se o sexo,
qualquer um, não importa.
Ícones da luxúria onipresente...
em profusão cabalística
a sorrir e deitar-se para
o sexo; vende-se o sexo,
qualquer um, não importa.
Ícones da luxúria onipresente...
São os donos ilimitados
das ruas, shoopings, praças,
bares, avenidas, olhos, mentes.
Lembram-nos do grande
vazio existencial
que enchemos de nada...
das ruas, shoopings, praças,
bares, avenidas, olhos, mentes.
Lembram-nos do grande
vazio existencial
que enchemos de nada...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Booktrailer do livro:
https://bit.ly/2pmDLr3
https://bit.ly/2pmDLr3
JUVENTUDE!!!!!! E MUITO..... TRABALHO#ROFA.
Vídeo Entrevista com o Escritor Imortal da AGLAC: Rogério Araújo Rofa . https://youtu.be/at19qgRvsUY
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Paulo Coelho e As Valkirias
Paulo Coelho e As Valkirias
A obra de Paulo Coelho é um sucesso editorial, é um fenômeno editorial. Mas não é só isso. Sua obra é marcada por um estilo próprio que, mesmo quando contestado ou criticado, transpassa como água límpida e cristalina, tão simples como o sol de verão, banhando com seus raios quem aproveita o bem estar ao ar livre.
Sendo um dos 20 escritores mais lidos do mundo, juntamente com Gabriel García Márquez ou Umberto Eco, Paulo Coelho apresenta em sua literatura o que pode ser considerada por muitos, trivial. Porém numa leitura mais detalhada, é percebido que o seu charme new age que vem de encontro da sede de transcendência e de metafísica – e de lucidez – só poderia utilizar-se de uma linguagem simples, sintética e objetiva para efetivar esse tipo de abordagem estilística. A forma é o conteúdo e o conteúdo é a forma. Por que dizer esotérico e dizer hermético, é dizer difícil e complexo. Só pode ser soletrado pelo leitor médio contemporâneo junto com simplicidade e fluidez.
A saída fácil que alguns afirmam sobre a obra do autor, não se sustenta. Escrever sobre sentimentos humanos com um caldo de cultura new age e de espiritualidade profunda não é tarefa fácil. É para quem conhece e dialoga com os meandros da escrita em consonância com o sonho da conspiração mística e com a literatura atual ao mesmo tempo. É para quem sabe da importância de pesquisadores do esotérico e da contracultura como Alan Watts, Osho, Krishnamurti, Fritoj Capra, dentre outros pensadores e iluminados que revolucionaram nossa forma de sentir a vida no século XX e consequentemente nossas existências no atual século XXI.
Vejamos os seguintes trechos de As Valkírias de Paulo Coelho:
“[...]Toda tarde, antes que Vahalla viesse chamar Paulo para passear no deserto, ele e Chris praticavam a canalização, e conversavam com seus anjos. Embora o canal ainda não estivesse completamente aberto, sentiam a presença da proteção constante, do amor e da paz. Ouviam frases sem sentido, tinham algumas intuições, e muitas vezes a única sensação era de alegria – nada mais. Entretanto, sabiam que conversavam com anjos, e que os anjos estavam contentes[...].” (As Valkírias, pág 83)
“[...]Um dia chegará em que os que batem na porta verão ela se abrir; os que pedem, receberão; os que choram, serão consolados[...].” (As Valkírias, págs 236-237)
Segundo Gabriel Perissé, mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH – USP, “Paulo Coelho é amado em virtude do seu gnosticismo sincrético, seu esoterismo exotérico, seu catolicismo reencarnacionista, sua sensibilidade agudíssima para as demandas espirituais e psíquicas do nosso tempo, sua sabedoria tão despretensiosa [...]”
Numa frase atribuída ao escritor quando se referia a Jorge Luis Borges, o autor afirma em texto publicado pelo Jornal do Brasil em 27/07/1996, “o negócio é não complicar.”
Em suma, privilegiando o mistério, o sonho e o oculto, o autor surgiu como um paradigma, como um exemplo para quem busca respostas mais “elevadas” num contexto social desequilibrado, ao mesmo tempo individualista e massificante, tecnologicamente avançado e espiritualmente abandonado, pluralista, mas tacanho.
A simplicidade é a chave da literatura de Paulo Coelho, que preza tanto pela boa escrita quanto pela mensagem, pela essência do que está sendo dito, característica que é encontrada em raríssimas obras literárias hoje em dia.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
(Este texto foi originalmente publicado no Programa Meu Patrono Visto por Mim da Academia Virtual de Letras António Aleixo em 2016)
Referências:
Paulo Coelho - Fenômeno Editorial - site -https://www.hottopos.com/mirand4/suplem4/paulo.htm Gabriel Perissé - Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico
As Valkirias - livro - Paulo Coelho - Editora Rocco - Rio de Janeiro - 1995
Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/paulo-coelho-e-as-valkirias-por-mauricio-duarte/
sábado, 8 de setembro de 2018
Poesia "Entre amigos" - 4o. Encontro: 16 de outubro de 2018
Poesia "Entre amigos"
4o. Encontro: 16 de outubro de 2018
Tema: Euclides da Cunha
Local: CREFCON
Rua Getúlio Vargas, 1.207 . Creche Carequinha
Barro Vermelho (em frente ao Banco Itaú)
Rua Getúlio Vargas, 1.207 . Creche Carequinha
Barro Vermelho (em frente ao Banco Itaú)
Apoio do CREFCON e PROLER
Organizado por: Janne Duarte e Fernando Félix
terça-feira, 4 de setembro de 2018
Brida, O Monte Cinco e Paulo Coelho
Brida, O Monte Cinco e Paulo Coelho
Paulo Coelho tem mais de 35 milhões de livros vendidos, sendo um dos escritores mais lidos do mundo, além de ser também um dos que mais tem influência mundial. O escritor nasceu em 1947 na cidade do Rio de Janeiro, trabalhou como diretor e ator teatral e também desenvolveu trabalhos como compositor musical e jornalista.
Criou letras de canções para grandes artistas da música brasileira como Elis Regina e Rita Lee. Também teve importantes colaborações com Raul Seixas, participando de sucessos como “Eu nasci há dez mil anos atrás”, “Gita” e “Al Capone”, por exemplo.
Em 1982 editou seu primeiro livro, Arquivos do Inferno e em 1985, O Manual Prático do Vampirismo, ambos sem maiores repercussões, sendo que o último foi retirado das livrarias por ser “de má qualidade”, segundo suas próprias palavras.
Um ano depois realizou O Caminho de Santiago, experiência que descreveria no Diário de um mago. Em 1988 publica O Alquimista, o livro brasileiro mais vendido de todos os tempos. Posteriormente escreveu Brida (1990), As Valkírias (1992), Às margens do Rio Piedra eu sentei e chorei (1994), Maktub (1994), O Monte Cinco (1996), Manual do Guerreiro da Luz (1997), Veronika decide morrer (1998), O demônio e a Sra. Pym (2000), Onze minutos (2003), O Zahir (2005), dentre outros.
O autor foi traduzido em 62 línguas e foi publicado em mais de 150 países.
Resumo da obra Brida de Paulo Coelho
Brida é um romance baseado numa história real que narra a aventura da jovem irlandesa Brida O´Fern. Com a idade de 21 anos conhece um mago e pede que ele lhe ajude a converter-se em bruxa. Para isso, a moça passará por inúmeros obstáculos que mudarão sua concepção de vida. A neófita inicia uma busca pelo sentido da sua vida, utilizando como veículo o uso da magia, ansiando por um melhor conhecimento sobre seus medos, anseios e inquietudes, reestruturando-se numa nova existência.
O gênero do tema de Brida é espiritualidade, já que é uma obra inspirada na magia e nos caminhos que Deus implantou no mundo para que só os valentes que queiram em verdade conhecer qual é a razão de sua existência e seu objetivo nela se arrisquem a descobrir.
Resumo da obra O Monte Cinco de Paulo Coelho
Livro inspirado em relato bíblico ( 1Reis 18: 8-24).
O Monte Cinco conta a história do profeta Elias a quem Deus ordena que abandone Israel. Em um mundo regido por superstições, conflitos religiosos e tradições arraigadas, o jovem profeta enfrentará uma avalanche de acontecimentos que o conduzirão a um encontro definitivo com o Pai Eterno.
História de esperança para o homem contemporâneo, o livro coloca questões como por exemplo: Até que ponto podemos determinar nosso destino? Encontrar a resposta, a nossa própria resposta a essa e a outras perguntas é o mote do romance.
Referências de pesquisa:
Brida, Paulo Coelho . Joan Cruz . República Dominicana . https://www.resumosetrabalhos.com.br/brida-paulo-coelho_2.html
Este texto foi publicado originalmente no Programa Meu Patrono Visto por Mim da Academia Virtual de Letras António Aleixo.
Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/brida-o-monte-cinco-e-paulo-coelho-por-mauricio-duarte/
domingo, 2 de setembro de 2018
Berkeley
Berkeley
O idealismo do bispo Berkeley
terminou num tipo de panteísmo. O
primeiro estágio da sua filosofia era a negação da matéria em si mesma apartada
da mente percipiente. Locke tinha negado
as qualidades secundárias da matéria, mas ele acreditava numa substância que
era a realidade do mundo fenomenal. Para Berkeley, o fenomenal tem realidade
apenas como atividade da Mente eterna. A
criação não é o vir à existência de coisas que não existiam antes, mas apenas o
ser delas sendo percebido por outras inteligências abaixo do divino. “Eu não
nego”, ele diz, “a existência de coisas sensíveis que Moisés disse que foram
criadas por Deus. Elas existem de toda a
eternidade no intelecto divino e então se tornam perceptíveis da mesma maneira
e ordem como descritas no Gênese. Para
isto, eu tomo a criação como pertencendo a penas a coisas que dizem respeito a
espíritos finitos, onde não há nada novo para Deus.” (Carta à Lady
Percival). As coisas reveladas aos
sentidos são meramente fenomenais. Elas
não têm substância em si mesmas, mas dependem de Deus para sua permanência e
substancialidade. Foi mostrado (pelo
falecido Professor Fraser), que os pontos em comum da filosofia de Berkeley são
geralmente extraídos de seus primeiros livros quando o objeto era provar o
caráter fenomenal das coisas dos sentidos.
Nos seus últimos livros ele é mais engajado em mostrar que as coisas dos
sentidos são uma revelação do espírito.
Os trabalhos de Berkeley são todos escritos proximamente em defesa da
religião. Ele floresceu quando a
controvérsia do deísmo alcançou sua crise. Os deístas, ele trata como ateístas,
utilizando sua filosofia em defesa do teísmo.
Seu maior argumento é o de que as manifestações da mente pelo universo
mostram um Agente vivo tão claramente quanto os trabalhos de um homem mostram
uma mente humana. Essa é a mente com a
qual somos cognoscitivos. A criação não
pode ser separada da mente. Ela não
existe, mas como está conectada com a mente,
Deus fala ao homem por sinais sensíveis tão planejadamente como os homens falam uns com os outros e a mesma
evidência que nós temos da existência dos outros homens, nós temos da
existência de Deus.
O desenvolvimento da filosofia de
Berkeley num tipo de panteísmo tomou uma forma excêntrica. Ele escreveu um tratado no qual as virtudes
do alcatrão-água são colocadas, onde ele imaginou ter encontrado um remédio
para todas as doenças com as quais o frescor humano e acometido. O espírito ácido, ou a alma vegetal, que é
extraída do alcatrão pela ajuda da água tinha propriedades que ele acreditava
serem alguma coisa divinas. A luz do
fogo invisível ou também a luz com a qual ela foi acesa, ele chamava de o
espírito vital do universo. Quando
Berkeley escreveu seu tratado ele tinha estudado os antigos filósofos e a
filosofia das religiões antigas, que na sua forma panteísta, ele defendia como
não ateístas, bem como ele reconhecia uma mente ou espírito presidindo e
governando o todo do plano das coisas. O
fogo invisível ou o fogo extraído do alcatrão foi, de algum modo, conectado à
razão universal que pervardiu todas as coisas.
Foi pela alma do mundo, como colocada por pitagóricos e plantonistas,
mas especialmente por neo-platonistas, cujas especulações místicas, Berkeley,
em seu tratado, manifestou crescente simpatia.
Como reconhecido como sempre presente, por trás de todo fenômeno, tanto
quanto o que nós chamamos de leis da natureza, elas são o trabalho imediato do
Agente divino, que em sua própria verdadeira causa, é causa dos tão assim
chamados efeitos no mundo físico.
Livre tradução do livro Pantheism and
Christianity de John Hunt . 1884 . Capítulo XII . Idealismo moderno . Berkeley
Visite o meu site Pantheism and
Christianity e leia todos os textos traduzidos: https://sites.google.com/site/pantheismandchristianity/
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Manual do Guerreiro da Luz de Paulo Coelho
Texto de minha autoria, Mauricio Duarte, sobre o livro Manual do Guerreiro da Luz de Paulo Coelho em Participação Especial na Revista Divulga Escritor no.36 (páginas 107 e 108) . https://issuu.com/smc5/docs/36_divulga_escritor_revista_literar/107
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