Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Elaborando Bons Personagens
Não
tenha pressa em construir a sua história e sair contando pelas páginas sem
antes embasá-la totalmente. Sair escrevendo desenfreadamente sem um
planejamento de personagens é como pegar estrada sem revisar o carro para tal
quilometragem. O que vai acontecer? O carro vai pifar no meio do caminho, assim
como o seu roteiro também vai embotar com as suas ideias.
Você
não irá perder tempo se antes de escrever, começar a traçar uma linha
genealógica
e biográfica de seus personagens principais. Assim como em uma peça de teatro,
os atores que interpretarão os personagens em cena, fazem um preparamento, que
incluem leituras, entrosamento, marcações de palco, entre outras coisas. O
personagem começa a ser construído, antes do primeiro ensaio.
Os
personagens de seu livro também precisam ser bem construidos. Afinal, o autor
somente irá dispor das palavras para torná-lo mais verossímil e a leitura agradável
até o final, fazendo o leitor ficar preso na história e ter interesse em
acompanhar, seguir e até recomendá-lo como leitura de qualidade.
Exemplos:
Protagonista- É o
principal, aonde a história toda irar girar. Não é exatamente o herói no
romance, porque em muitos casos, o principal pode ser o vilão, como em
literaturas de terror. Os protagonistas precisam ter uma linhagem genealógica
básica, com breve história dos irmãos, pais e avós. Também precisam ter um
histórico biográfico, contando um pouco do passado, para não escrever
incoerências no livro e deixar tudo muito bem atrelado. Também é importante que
o protagonista tenha definido algumas características pessoais, como hobbys,
fobias, traumas, preferências, além de detalhes físicos e estéticos.
Antagonista- Ele
é quase que adjunto ao protagonista, mas está em uma linha oposta, como se
fosse um vilão. Como havia falado do protagonista, também existem literaturas
onde no caso, o antagonista é o herói. Esse personagem geralmente tem a sua
biografia construída na mesma profundidade do protagonista, porém deve ser
pouco apresentada, para não tirar o foco do personagem principal. O foco no
antagonista é o motivo dele se tornar o oposto do protagonista. Não é tão
difícil construir e manter esse tipo de personagem durante o livro.
Personagens coadjuvantes-
Esses são os que vão dar uma ilustrada na obra. Eles são cúmplices do que
acontece no pequeno universo que dura nas páginas do romance. Eles sabem e
interagem na história, ajudando e prejudicando em alguns aspectos. O desafio é
nunca criar personagens coadjuvantes desnecessários. Somente inclua um
personagem que realmente tenha função importante na obra.
Personagens secundários-
Esses são os que precisam fazer parte para que o enredo não fique isolado
demais. Os secundários têm a sua importância para suavizar certas passagens na
história, sempre fazendo o inverso, como cenas de humor ou de romance.
Uma
forma de tornar os secundários especiais é antes da obra, apresentar uma
característica onde seria fundamental a participação dele. Ex: O vizinho velho
e o seu carro empoeirado no início da trama. Depois vem a necessidade do
protagonista fugir no meio do livro e o vizinho acaba emprestando o veículo.
Escrever
um livro é como um jogo, onde o enredo é o cenário e os personagens são peças
no tabuleiro da história. O autor precisa apenas observar os personagens e
construí-los da melhor forma possível. Quanto mais ele ler e pesquisar, melhor
serão os resultados.
Mais dicas:
Leia muitas reportagens em jornais e internet para desenvolver os seus
personagens. Se atentem nas características e construa todo o perfil
biográfico, genealógico e características pessoais. Em muitas dessas
construções, você pode desenvolver histórias próprias. Tudo dependerá de seu
empenho, criatividade e imaginação (que também somente se desenvolvem através
de muita leitura).
Leo Vieira
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Mensagem de Ano Novo
![]() |
da esq.: Leo Vieira (Secretário), Décio Machado, Alexandre Martins (Presidente), Bruna Tavares (Conselheira), Denise Velasco. |
Neste ano de 2013, a nossa Sociedade de
Artes e Letras de São Gonçalo teve seu trabalho divulgado e
aumentado exponencialmente graças à ajuda de todos os seus
associados que entenderam que juntos seremos mais e melhores em nosso
desejo de propagar a Arte e a Cultura, levando o nome de nossa cidade
de São Gonçalo a todos os cantos do Brasil e do Mundo.
Nossos associados são homens e
mulheres de Letras, de Pintura, de Gravura, de Escultura, de Cinema,
de todas as manifestações da Arte Brasileira. São pessoas que amam
nossa cidade de São Gonçalo e amam sua Cultura. São idealistas em
suas obras e desejam a Cultura não somente para si, mas para todas
as pessoas.
Nossos sócios são imortais de
Academias, empresários culturais, desenhistas, pintores, animadores
culturais, pesquisadores, poetas, escritores... Com eles fazemos a
SAL ser o “tempero da Cultura gonçalense”.
Desde 2009 a SAL tem uma cadeira no
Conselho de Cultura da cidade, desde sua fundação em 2006 é agente
apoiador de várias iniciativas culturais de São Gonçalo, possui um
crescente acervo sobre a História de nosso Município, age
amigavelmente com todas as associações culturais da nossa cidade e
seus sócios tem apoiado o trabalho uns dos outros. Fizemos parte da
elaboração do Plano Municipal de Cultura de São Gonçalo,
participando intensamente da Conferência Municipal de Cultura e
fomos representantes de nossa cidade na Conferência Estadual de
Cultura. Em todo o lugar de Cultura de São Gonçalo há um sócio da
SAL, ajudando e apoiando a todos.
Desejo de coração um Ano de Paz e
Criatividade para todos os nossos sócios e que todas as suas
iniciativas tenham o sucesso e o aplauso que merecem.
Um Feliz Ano Novo a todos nossos
sócios, colaboradores e amigos.
Alexandre Martins
Presidente da SAL
domingo, 29 de dezembro de 2013
Chegue logo, 2014
Esse ano de 2013 foi perfeito! Muitas realizações, desenvolvimentos, planejamentos, projetos, lançamentos, filiações, parcerias e ainda terá muito mais para 2014.
Eu não esperava que as postagens nesta e nas demais colunas tivessem tanto alcance.
Fiquei satisfeito em ver muito dos assuntos comentados e compartilhados em outras páginas.
# A série "A REAL DAS EDITORAS POR DEMANDA" causou muitos comentários;
# A denúncia dos blogueiros que vendiam livros também foi altamente discutido;
# A matéria dos blogueiros que pedem livros grátis e não fazem resenha de qualidade foi tão comentado que muitos blogueiros se uniram para boicotar tais blogs desonestos;
# O texto das editoras golpistas também abriram os olhos de muitos escritores;
# As postagens sobre construção literária, auto publicação, criação de editora e mercado literário renderam um bom número de leitores satisfeitos.
Hoje escrevo periodicamente para dezenas de blogs e páginas literárias, além de manter uma coluna em um jornal e uma revista, também lida em Portugal e alguns países da África.
É cansativo, mas quando fazemos algo que gostamos, o fardo se torna mais leve. Sem contar que o reconhecimento e os elogios me motivam constantemente.
Também foi um ano difícil. Tive aborrecimentos, impasses, calotes, "portas na cara", entre outros problemas literários. Em compensação, também fiquei bem mais esperto, cortando certas "parcerias literárias", recusando propostas de projetos culturais mirabolantes, além de evitar alguns oportunistas megalomaníacos.
E em 2014 teremos muito mais! Inauguraremos uma Academia de Letras (em conjunto com o CNA- Clube dos Novos Autores), institutos culturais, feiras literárias, jornais e uma editora com gráfica própria e selos editoriais (projetos meus). Muitos desses projetos serão ainda para o primeiro semestre.
Lembrando mais uma vez que todos esses projetos permanecem de forma VOLUNTÁRIA e SEM
FINS LUCRATIVOS.
Muito obrigado a todos!
Leo Vieira
Eu não esperava que as postagens nesta e nas demais colunas tivessem tanto alcance.
Fiquei satisfeito em ver muito dos assuntos comentados e compartilhados em outras páginas.
# A série "A REAL DAS EDITORAS POR DEMANDA" causou muitos comentários;
# A denúncia dos blogueiros que vendiam livros também foi altamente discutido;
# A matéria dos blogueiros que pedem livros grátis e não fazem resenha de qualidade foi tão comentado que muitos blogueiros se uniram para boicotar tais blogs desonestos;
# O texto das editoras golpistas também abriram os olhos de muitos escritores;
# As postagens sobre construção literária, auto publicação, criação de editora e mercado literário renderam um bom número de leitores satisfeitos.
Hoje escrevo periodicamente para dezenas de blogs e páginas literárias, além de manter uma coluna em um jornal e uma revista, também lida em Portugal e alguns países da África.
É cansativo, mas quando fazemos algo que gostamos, o fardo se torna mais leve. Sem contar que o reconhecimento e os elogios me motivam constantemente.
Também foi um ano difícil. Tive aborrecimentos, impasses, calotes, "portas na cara", entre outros problemas literários. Em compensação, também fiquei bem mais esperto, cortando certas "parcerias literárias", recusando propostas de projetos culturais mirabolantes, além de evitar alguns oportunistas megalomaníacos.
E em 2014 teremos muito mais! Inauguraremos uma Academia de Letras (em conjunto com o CNA- Clube dos Novos Autores), institutos culturais, feiras literárias, jornais e uma editora com gráfica própria e selos editoriais (projetos meus). Muitos desses projetos serão ainda para o primeiro semestre.
Lembrando mais uma vez que todos esses projetos permanecem de forma VOLUNTÁRIA e SEM
FINS LUCRATIVOS.
Muito obrigado a todos!
Leo Vieira
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
O Papai Noel, São Nicolau e a Coca-Cola
Alexandre Martins*
Odiado
por alguns, amado por todos. Assim é o Papai Noel, o simpático
velhinho que há mais de um século é o garoto propaganda do Natal,
deixando a festa cristã mais agradável aos ateus e agnósticos.
A
figura de alguém que usa a caridade na época do nascimento do
Cristo vêm das histórias contadas na Legenda Áurea1
em especial as referentes à caridade escondida praticada por um
bispo católico, são Nicolau de Mira.
Quem
foi Nicolau de Mira
Nicolau de Mira, o original |
São
Nicolau, cujo nome significa "protetor e defensor dos povos"
foi tão popular na antiguidade que lhe consagraram no mundo mais de
dois mil templos. Era invocado pelos fiéis nos perigos, nos
naufrágios, nos incêndios e quando a situação econômica ficava
difícil, conseguindo estes favores admiráveis por parte do santo.
Por
ter sido tão amigo da Infância, em sua festa dá-se presentes às
crianças, e como em alemão se chama "São Nikolaus",
começaram-no a chamar Santa Claus, sendo representado como um ancião
vestido de vermelho, com uma barba muito branca, que ia de casa em
casa repartindo presentes e doces às crianças. De São Nicolau
escreveram muito belamente São João Crisóstomo e outros grandes
Santos, mas sua biografia foi escrita pelo antigo Arcebispo de
Constantinopla, São Metódio.
Desde
criança se caracterizou porque tudo o que conseguia o repartia entre
os pobres. Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação
de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau
decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egito. Durante a viagem,
houve uma tempestade, que segundo a lenda, acalmou milagrosamente,
quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio
que o transformou no padroeiro dos marinheiros e pescadores.
Quando
voltou da sua viagem, decidiu que não queria viver mais em Patara e
mudou-se para Mira, onde viveu na pobreza, já que tinha doado toda a
sua herança aos mais pobres e desfavorecidos.
Na
época do imperador romano Licino, perseguidor dos cristãos, Nicolau
foi encarcerado e açoitado. Com o governo do imperador Constantino
foram liberados ele e outros prisioneiros cristãos. O santo morreu
em 6 de dezembro do ano 345. Em meados do século VI, o santuário
onde este foi sepultado transformou-se numa nascente de água. Em
1087, os seus restos mortais foram transferidos para a cidade de
Bari, na Itália., que se tornou num centro de peregrinação em sua
homenagem. Milhares de milagres foram creditados como cedo sua obra,
actualmente S. Nicolau é um dos Santos mais populares entre os
cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu
nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra
são mais de 400).
Seu
culto chegou a ser extremamente popular em toda a Europa. É
Padroeiro da Rússia, da Grécia e da Turquia. São Nicolau virou
também padroeiro das crianças e dos marinheiros.
Depois
da Reforma Protestante, os protestantes germânicos decidiram dar
especial atenção a “ChristKindl” - ao Menino Jesus,
transformando-o no “distribuidor” de presentes e transferindo a
entrega de presentes para a Sua festa a 25 de Dezembro. Quando a
tradição de S. Nicolau prevaleceu, esta ficou colocada no próprio
dia de Natal. Os católicos continuam a comemorar seu dia na data de
sua morte, 6 de dezembro.
Os nomes do Papai Noel
O
nome Santa Claus vem da evolução paulatina do nome de São
Nicolau: Nicklauss, Klaus e
Santa Claus. O nosso Papai Noel vem do francês Père
Noel. Em Portugal, ele é chamado de “Pai Natal”. Dizem que
“Noel” provem de “Emanoel” (em hebraico “Deus conosco”) e
seria referencia à pessoa que anuncia a presença do Menino Jesus entre os Homens.
A
figura do imaginário popular
Clemente
C. Moore, um professor de literatura grega em Nova Iorque, em 1822
escreveu um poema a seus filhos, “Uma visita de São Nicolau”,
era a versão de que Noel viajava num trenó puxado por renas e
entrava pela chaminé das casas. More hesitou em publicá-lo porque
achou que dava uma imagem frívola do Pai Natal. Contudo, uma
senhora, Harriet Butler, teve acesso ao poema através do filho de
More e decidiu levá-lo ao editor do jornal Troy Sentinel, em Nova
Iorque, o qual publicou o poema no Natal do ano seguinte em 1823. A
partir daí, vários jornais e revistas publicaram o poema, mas
sempre sem se mencionar o seu autor. Só em 1844, é que More
reclamou a autoria do poema...
A
explicação da chaminé vem da Finlândia, uma das fontes de
inspiração do poema. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas,
como iglus, cobertas com pele de rena. A entrada era um buraco no
telhado. De personagem real da Turquia, o Papai Noel imaginário
passou a vir do Polo Norte.
![]() |
cartões de Natal do início do seculo XX |
A
última e mais importante característica incluída na figura de
Papai Noel é sua roupa vermelha e branca. Antigamente, ele vestia-se
como bispo ou usava cores próximas do marrom, com uma coroa de
azevinhos na cabeça ou nas mãos. Mas não havia padrão. Seu visual
foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Haper's Weeklys,
em 1886, numa edição especial de Natal. em alguns lugares na Europa
e no Canadá ele ainda é representado com os paramentos
eclesiásticos de bispo e, ao invés de gorrinho vermelho, tem uma
mitra episcopal.
![]() |
de Nicolau a Noel |
O Papai Noel já apareceu com essas roupas na obra de Thomas Nast e em publicidades da Colgate, RCA Victor e Michelin, muito antes das campanhas da Coca-Cola.
A
Tradição de pendurar meias na lareira ou deixar sapatos na janela
originou-se de uma das muitas histórias sobre São Nicolau, em quem
se inspira a figura do papai Noel. No passado, para uma moça era
indispensável dispor de um dote para se casar. São Nicolau sobe da
triste situação de uma família, sem recursos para o dote de suas
filhas secretamente, ele jogou três pequenos sacos com moedas de
ouro pela chaminé da casa da família. Os sacos caíram dentro das
meias das moças, penduradas na lareira para secar. A história mais
confiável é a que conta que Nicolau, sabendo que três pobres moças
não tinham os dotes para o casamento e por isso o próprio pai, na
loucura, lhes aconselhou a prostituição, atirou pela janela da casa
das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das
jovens.
As
renas do Papai Noel ou de o Pai Natal são as únicas renas do mundo
que sabem voar, ajudando o Papai Noel entregar os presentes para as
crianças do mundo todo na noite de Natal. Quando o Papai Noel ou o
Pai Natal pede para serem rápidas, elas podem ser as mais rápidas
renas do mundo. Mas quando ele quer, elas tornam-se lentas. A
quantidade de renas que puxam o trenó é controversa, tudo por causa
da rena conhecida como Rudolph. Existe uma lenda que diz que Rudolph
teria entrado para equipe de renas titulares por ter um nariz
vermelho e brilhante, que ajuda a guiar as outras renas durante as
tempestades. E, a partir daquele ano, a quantidade de renas passou a
ser nove, diferente dos trenós tradicionais, puxados por oito renas.
Tal lenda foi criada em 1939 e retratada no filme Rudolph, a Rena
do Nariz Vermelho (1960 e 1998). O nome das renas, em inglês
são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e
Blitzen. E em português são: Rodolfo, Corredora, Dançarina,
Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.
Cartas
para santos ou de cunho religioso são uma prática existente desde a
antiguidade, mas apenas a partir do século XX surgiu no mundo o ato
de enviar cartas ao Papai Noel como um cunho familiar, ou seja, os
pais da criança leem as cartas dela, e com a condição de serem bem
comportadas durante o ano, recebem o presente como sendo de autoria
do Papei Noel; às vezes de forma tão ensaiada que chegam a
acreditar fielmente em sua existência. Há versões oficiais ou
semioficiais de papais noeis no mundo receptoras de correspondências,
e correspondem de acordo com algum critério de seleção. É comum
encontrá-los em shopping centers, praças centrais das cidades,
hospitais e estabelecimentos públicos, etc. Na maioria destes
lugares as cartas são entregues presencialmente ou depositadas no
próprio ambiente.
No
Brasil, os Correios oficialmente recebem cartas endereçadas ao Papai
Noel desde 2001. As mensagens são enviadas aos funcionários do
Correios, mas todos os brasileiros podem se voluntariar como um Papai
Noel diretamente nas agências dos Correios do país. Os correios dos
países escandinavos também têm programas parecidos, mas preparados
para correspondências de todo o planeta, uma vez que a Lapônia é
terra dada como sendo oficialmente da origem do Papai Noel. Na
Finlândia inclusive, todas as cartas dirigidas a Papai Noel ou Santa
Claus e com endereço Lapônia ou Pólo Norte são direcionadas para
a agência em Rovaniemi (capital da província laponesa). As cartas
recebidas com remetente recebem uma resposta em oito idiomas
diferentes.
O
garoto propaganda do Natal da Coca Cola
O Papai Noel da Coca-Cola, por Sundblom |
Haddon
Hubbard "Sunny" Sundblom (1899-1976) foi um ilustrador
estadunidense mais conhecido pelas imagens de Papai Noel que criou
para a The Coca-Cola Company. Sundblom nasceu no Michigan, e estudou
na American Academy of Art. Destacou-se por seu trabalho
publicitário, mais precisamente as propagandas estreladas por Papai
Noel pintadas para a The Coca-Cola Company na década de 1930. Foi
também criador da imagem do Quaker Oats (velho da Quaker) em 1957,
que continua sendo utilizada nas embalagens de aveia Quaker até os
dias de hoje.
Em
meados dos anos 1930, Sundblom começou a pintar pin-ups para
calendários, trabalho que exerceu uma grande influência para muitos
artistas do gênero, como Gil Elvgren, Joyce Ballantyne e Art
Frahm. Sua última obra foi uma pintura para a capa da edição de
Natal de 1972 da revista Playboy.
Conclusão
Não
se trata de demonizar nem de materializar a figura do Papai Noel. Sua
figura tornou-se parte do imaginário gráfico mundial e totalmente
relacionada ao Natal. É uma cultura cristã que influenciou a toda a
Civilização do Ocidente, tornando-se tema de várias obras de arte,
seja gráfica, musical ou outra.
Os
críticos defendem que sua figura eclipsou a do Cristo, pois o Natal
é uma festa religiosa cristã, mas como vimos acima, é por
justamente a figura real de um bispo cristão que existe a figura
alegórica.
Os
defensores alegam que o Papai Noel faz com que o Natal possa ser
“digerido” por todos, sem exceção, sejam eles católicos,
protestantes ou mesmo ateus. Até o famoso ateu John Lennon compôs
sua música “Happy Xmas (War Is Over)” em 1971 propositalmente
colocando um “xis” no nome de Cristo. O Natal de Cristo passa a
ser apenas mais um feriado e, com isso, mais comercial do que todos.
Não é difícil ver mulheres nuas com o gorro de Papai Noel, coisa
impensável num Presépio, por exemplo.
A
festa do Natal é religiosa por si mesma. Os que não partilham da Fé
Cristã podem ter algo dela, como a solidariedade e a paz. Se
beneficiam com isso. É melhor do que simplesmente abolir o Natal.
Feliz Natal a todos! Ho, ho, ho!
_____________________________________________________
1-
A Legenda Áurea ou Lenda Dourada (em latim: Legenda aurea ou
Legenda sanctorum) é uma coletânea de narrativas hagiográficas
reunidas por volta de 1260 d.C. pelo dominicano e futuro bispo de
Gênova Jacopo de Varazze e que se tornou um sucesso durante a Idade
Média.
(*) empresário cultural, presidente da SAL.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Fazendo uma Boa Narrativa
Para
fazer uma boa construção de sua obra, seja ela acadêmica ou romancista, é
muito importante saber apresentar seu
conhecimento através das palavras adequadas. Cuidado para não usar um conteúdo
muito extenso ou rebuscado, tornando a leitura enfadonha e cansativa. A leitura
deve ser suave e prática, trazendo bom entendimento e compreensão para o
leitor.
Outro
detalhe da narrativa é o contexto e âmbito em que ela for apresentada. Se você
for escrever um livro técnico, tenha muito cuidado em não usar gírias ou
opiniões pessoais demais. Um livro técnico deve sempre se parecer com um livro
técnico. É um estudo com uma linguagem universal no idioma "livrês"
(isso, o livro fala um idioma próprio).
Existem
livros que não se tornaram o esperado simplesmente porque o autor não se
atentou aos pequenos e preciosos detalhes que fariam uma grande diferença.
Agora
na questão de apresentar um romance, eu aconselho com a comparação com a piada:
"não existe anedota ruim e sim a que foi mal contada".
Existem
centenas de milhares de piadas de papagaio, de português, de bêbado, etc. Todas
praticamente parecem sair da fôrma quando são publicadas ou contadas. Isso
porque o autor faz uma "releitura" do que aprendeu, contando da forma
mais atual possível.
Os
romances de ficção podem serem comparados à essas piadas, porque também são
ambientadas no mesmo aspecto, como romance de amor, de ficção, de terror, etc.
O autor decidirá a melhor forma de contá-la através de sua narrativa.
Se
uma história ficar focada demais em um personagem, como se fosse uma biografia,
o mais recomendável é a narrativa em primeira pessoa. O melhor em utilizar esse
meio é que o autor poderá investir mais na profundidade do personagem através
de sua narrativa, explorando as suas emoções enquanto conta tudo o que passou
durante a história.
Agora,
se a história for dinâmica demais, com enredos paralelos, o melhor é a
narrativa em terceira pessoa. Mas o autor precisa contar a história em uma
linguagem mais acadêmica, em estilo mais jornalístico. Quanto mais neutro ele
for, melhor. Nada de deixar escapar uma opinião pessoal. Lembre-se que é o
livro que conta a história. O autor é apenas um empregado nesses momentos,
tornando o leitor um cúmplice.
Apenas
em crônicas que é melhor para que o autor use todo o seu conteúdo pessoal,
abusando das comparações e linguagem. É claro que tudo isso é apenas uma
opinião pessoal, mas não deixe de manter a mente aberta para analisar e
comparar o que pode ser melhor para o seu estilo de narrativa.
Leo Vieira
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Dicas para um Desenhista
Alexandre Martins*
Como brasileiro, desde cedo desprezei anglicismos. É como diziam das Missas em Latim: se estamos no Brasil, por que não rezar em Português?
Na área que estou, existem vários nomes, mas o mais popular é o de "Design". Ora, ser um "designer" é mais pomposo do que dizer apenas "desenhista", sendo que, no fim das contas, são a mesma coisa. No Brasil, "designer" é o profissional que trabalha em projetos, como o desenhista industrial, e "desenhista" é qualquer um que desenhe alguma coisa. Desconfie dos que exigem que sejam tratados como "designers", para eles vale a máxima do "quem não é doutor exige ser chamado como tal".
"Design" ou Desenho Industrial é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de objetos que serão produzidos por meio de sistema de produção seriada com padronização dos componentes. Em inglês, "design" (dizáinar) significa "desenhista de projeto" e "draftsman" (draf-tz-mén) o "desenhista artístico" ou à mão-livre.
Sou um desenhista. Mesmo fazendo desenho-animado, ainda sou um desenhista. E me orgulho muito disso.
Para os que gostam de desenhar e acham que somente sendo um "designer" terão dinheiro, seguem alguns itens que poderão ajudar a saber se sua vocação é essa:
1 - Ser curioso em relação às mais diversas áreas e gostar de estudar e de ler. Como sempre, ler é fundamental. E ler coisas boas, mais ainda.
2 - É importante ter interesse por artes visuais, mas não é imprescindível “saber desenhar”. Ou seja, procure um bom Curso de Desenho, pois nele você terá à sua disposição as orientações para saber que nem sempre é preciso ser um Michelangelo ou um Frank Frazetta para trabalhar com desenho.
3 - Desenvolver, além da aprendizagem de técnicas, o estudo de comunicação e linguagens que traduzam, resumam ou mesmo adicionem significados aos textos que serão acompanhados das ilustrações. Ou seja, conhece sua língua pátria, o Português? Deveria. Não é preciso ser um Professor Pasquale, mas falar e escrever bem ajuda muito o desenhista.
4 - Ter um portfólio de trabalhos e um cartão de visitas. Parece brincadeira, mas a grande parte dos que bateram na porta do meu estúdio não tinham nem uma pasta plástica para colocar seus desenhos, e muitos desenhavam em folhas pautadas! Faça seu portfólio lembrando da máxima "Se não está na pasta, você não sabe fazer".
5 - Definir quais as áreas em que deseja atuar e buscar o perfil das empresas que têm afinidades com seu trabalho. Na região de São Gonçalo e adjacências há muitas empresas, de todos os tamanhos e necessidades de desenhistas.Não é preciso ir para o Rio de Janeiro, muito menos para São Paulo. Bata de porta em porta.
6- Nunca aceitar convites para trabalhar de graça ou por preços irrisórios, o que desqualifica o profissional e a profissão. Parece óbvio, né? Mas muitos trabalham assim achando que irão conquistar a empresa ou o cliente. Sempre cobre alguma coisa, nem que seja um cachorro-quente...
Alguns livros como “Viver de Design”, do Gilberto Strunck (professor de minha Escola) dão orientações interessantes para designers e que podem ser utilizadas também por ilustradores.
Sobre preços, falaremos em outra ocasião.
Bons desenhos!
_______________________________
(*) Empresário Cultural, bacharel em Artes (EBA/UFRJ)
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Escritor Gonçalense Recebe Prêmio com Reconhecimento Internacional
O escritor gonçalense Leo Vieira recebeu pelo jornal "O Romano" o Prêmio Internacional "Top Qualidade Acadêmica".
Leo Vieira é teólogo, capelão e colaborador em mais de quinze blogs, páginas e colunas. Seus temas são sobre o mercado literário, dicas de escrita e também sobre temas religiosos. Seus textos também são lidos em outros países.
Leo também é comendador e delegado cultural, responsável pelo registro e coordenação de três projetos de feiras literárias para a cidade de São Gonçalo (RJ) e adjacências.
Acadêmico, palestrante e colaborador em mais de trinta academias de letras, sindicatos e instituições culturais (sempre mantendo interação com as mesmas), está organizando para o próximo ano, novidades para o desenvolvimento da comunicação cultural literária, o que inclui fundação de ONGs e jornais.
Todos os projetos continuam sendo coordenados de forma voluntária e sem fins lucrativos.
Leo Vieira é teólogo, capelão e colaborador em mais de quinze blogs, páginas e colunas. Seus temas são sobre o mercado literário, dicas de escrita e também sobre temas religiosos. Seus textos também são lidos em outros países.
Leo também é comendador e delegado cultural, responsável pelo registro e coordenação de três projetos de feiras literárias para a cidade de São Gonçalo (RJ) e adjacências.
Acadêmico, palestrante e colaborador em mais de trinta academias de letras, sindicatos e instituições culturais (sempre mantendo interação com as mesmas), está organizando para o próximo ano, novidades para o desenvolvimento da comunicação cultural literária, o que inclui fundação de ONGs e jornais.
Todos os projetos continuam sendo coordenados de forma voluntária e sem fins lucrativos.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
No Caminho dos Livros
Vamos aprender a deixar o processo literário mais
dinâmico possível. Existem muitas ideias que ainda podem ficar desorganizadas e
estacionadas, faltando poucos detalhes para enfim ser organizado de vez e
inserido para o caminho editorial. Esta aula está bem resumida, portanto se
quiser saber mais sobre como criar título e desenvolver personagens, entre
outras coisas, sugiro que acompanhe as minhas postagens anteriores, no blog da SAL.
1-
Escrevendo
Desenvolva
a ideia, com sinopse, personagens, ambiente, vilões, conflito, desfecho e moral
da história. Todo livro precisa disso e agir nesse compasso. Não tente viajar
demais porque você pode perder o rumo da história e se perder nela, a ponto de
desanimar no engajamento.
Dica:
Toda reportagem de jornal é uma boa sinopse. O que vai torná-la especial é a forma
em que você vai ilustrá-la. É igual receita de bolo; é igual pra todos, mas
pode ficar melhor, dependendo dos ingredientes utilizados e do empenho de seu
cozinheiro.
Faça
um bom planejamento de roteiro;
Organizando
tudo, você terá o argumento (eu gosto de chamar de "esqueleto");
Escreva
em tópicos, o que os personagens vão fazer; evitando diálogos (deixe isso para
quando for escrever pra valer);
Se
achar que o argumento está muito curto (8 páginas dá em torno de 40 laudas, o
equivalente a 100 páginas de livro 14X21 cm), acrescente dois enredos paralelos
e os desenvolva junto com a obra. As novelas são longas porque desenvolvem mais
de 40 enredos simultâneos;
Comece
a praticar com pequenos contos e crônicas. Observe o cotidiano para se
inspirar;
Reunindo
tudo, encare a tela em branco e mande brasa, tecendo o argumento e
transformando em roteiro.
2-
Construindo a obra
Procure
escrever no bloco de notas (salvando várias vezes), para praticar mais a sua
ortografia. Depois vai colando os capítulos no word, fazendo as eventuais
correções;
Comece
cada capítulo com um momento questionador, fazendo o leitor se sentir cúmplice
da trama e sempre feche o capítulo com um suspense, fazendo o leitor ter
vontade de continuar a obra;
Escreva
sempre de bom humor;
Faça
intervalos na escrita e nunca escreva com sono ou indisposto;
Use
a parte mais conflitante e intrigante da história e transforme-a em título do
livro.
Revise
várias vezes a história.
3-
Registrando
Encaderne
de forma numerada e leve à Biblioteca Nacional, depositando o valor da taxa no
Banco do Brasil;
Eu
recomendo não enviar as encadernações para as editoras convencionais. Você leva
de 6 a 12 meses para receber um "Não" formalizado;
Editoras
convencionais dificilmente contratam escritores iniciantes. Então, mãos na
massa pra ganhar reconhecimento;
Invista
no aprendizado para construir o visual gráfico de seu livro. A economia será de
até 300%. Um livro de 100 páginas fica em torno de R$ 300 (30 exemplares) na
gráfica e as vendas totalizam um lucro de até 100%;
Faça
um blog e páginas oficiais em redes sociais;
Faça
propaganda virtual, divulgação de resenhas em blogs, promoções, descontos e
sorteios.
4-
Editoras por demanda
As
editoras por demanda são gráficas especializadas no serviço editorial. São
excelentes para construir e expor o seu livro à venda. Mas eles não passarão
disso. O empenho de marketing literário é todo seu;
Aprenda
a simplificar ao máximo os seus serviços, solicitando apenas a impressão dos
livros;
A
porcentagem de venda é de 10 a 20%. Em poucos casos, 30%;
Faça
o orçamento antes, porque o serviço pode ficar barato na arte, mas caro demais
na impressão e preço final. Daí você terá que comprar um lote para baratear e
vender por conta própria. Veja só; você acabou trabalhando duas vezes para a
editora e ainda vai ajudar a divulgar os serviços deles!;
Se
você vai publicar muitos livros, aprenda de uma vez a ter sua própria editora,
economizando e lucrando mais.
5-
Livro publicado
O
autor é responsável pela divulgação e marketing;
Apareça
em eventos, levando pelo menos 2 livros na mochila. Logo aparecerá uma
oportunidade para falar sobre seu trabalho e você acabará vendendo um livro
inesperadamente;
A
internet é uma grande aliada do escritor. Use e abuse de blogs, redes sociais,
Twitter, Facebook, Skoob, lista de e-mails, e quando criar promoção, apresente
as novidades;
Procure
redação de jornal local e leve um exemplar, pedindo uma matéria. Faça o mesmo
nas emissoras de rádio;
Mantenha
o seu nome "aquecido" no mercado virtual, anunciando novidades,
promoções, notícias, parcerias e colaborações culturais;
Muito
cuidado para não cair no "conto do vigário", com parcerias
mirabolantes e projetos embrionários. Seja esperto sempre!
Leo Vieira
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Você Realmente quer ser Escritor?
A
intenção é ir direto ao ponto e fazer você, leitor e/ou escritor ou aspirante a
um,
pensar e rever melhor os seus conceitos para saber se é realmente isso que você
deseja. Nem sempre estamos seguindo as nossas próprias vocações. Saiba também
que vocação é uma coisa e talento é bem outra. Muitas vezes podemos apenas
estar nos entregando à modismos e tendências, o que pode fazer a nossa
trajetória ilusória e até mesmo frustrada, resultando em uma grande e dolorosa
decepção.
Antes
de tudo, saiba que o ofício da escrita não se resume somente a elogios de
blogueiros coleguinhas e da família coruja. Há um mundo perverso lá fora, cujas
críticas, sejam construtivas ou não, podem ser desferidas e sentidas como um
tapa com luva de ferro. Então saiba a ter um bom senso perceptivo para
discernir e absorver tais comentários, que até podem ser difamatórios.
Todo
mercado é competitivo e ninguém ficará de braços abertos para a concorrência.
O
mercado literário é uma cova de leões famintos, onde poucos sobrevivem. É
literalmente
uma lei da sobrevivência. Os mais fortes (os que mais vendem) são imediatamente
recolhidos da selva e levados para uma classe mais visível. Existem muitos
casos de escritores independentes que logo caíram nas graças das grandes
editoras, após notarem seu rápido e considerável crescimento. A intenção do
artigo não é passar o "be-a-bá" da situação, mas prepará-lo para a
realidade. Se for esperto, aprenderá a ir ainda mais longe com esses conselhos.
Você
é escritor ou Aspirante a Escritor?
A
diferença é: O primeiro foca em atingir metas literárias mais distintas,
aprimorando
suas habilidades e destacando suas referências, além de melhorar os hábitos de
escrita, publicar livros, ser colunista em blogs, dar entrevistas em sites,
promover eventos literários, representar projetos culturais, entre outras
tarefas em prol da arte.
O
segundo apenas cruza os braços e espera o dinheiro do primeiro livro cair do
céu e as oportunidades surgirem de bandeja.
A
trilha literária é íngreme e é formada por muitos degraus, que vão ficando mais
altos em alguns momentos iniciais.
1-Ser
escritor é profissão e um profissional não trabalha de graça
Partindo
para a primeira dica, você começará a se tornar conhecido na blogosfera e
também requisitado para muitos projetos. Preste bem atenção e aprenda a
discernir o que é parceria e o que é oportunismo. Ser colunista em um blog é
parceria e uma ótima oportunidade de divulgar o seu trabalho (eu participo em
15 páginas). Agora, revisar um livro, colaborar escrevendo uma peça, entre
outras "ajudinhas" de graça (com a promessa de uma divulgação para um
suposto e mirabolante projeto) é oportunismo dos seus "clientes",
onde somente eles ganharão dinheiro e te adornarão com um crachá de paspalho.
2-Cumpra
regras e seja honesto
Lembra
que falei que "a trilha literária é íngreme e é formada por muitos
degraus, que vão ficando mais altos em alguns momentos iniciais"? Pois é;
um tropeço e você cai rolando abaixo com o peso da infâmia. Seja ético e
profissional em tudo o que fizer. Seja original em seus textos. Eike Batista
perdeu dezenas de bilhões por mentir sobre os seus serviços e não cumprir
metas. Mas o prejuízo maior com certeza foi de perder o prestígio e o respeito
de grandes clientes por todos os países
onde ele é conhecido.
3-Seja
duro na queda
No
Boxe, o mais importante não é a potência do soco, mas a resistência do lutador.
Se o escritor escreve, mas não aguenta uma crítica, ele terá uma trilha curta,
porque logo desistirá de percorrer. Aprenda a filtrar as críticas, retendo
apenas as construtivas. As críticas que não tiverem valor algum, você as guarda
e demonstre ao oponente o quanto equivocado e infeliz foi o tal comentário.
4-
Seja Humilde sempre
Escrever
é como estar em uma montanha russa; tem ação, emoção, diverte, mas também tem
os seus altos e baixos. Então mantenha a mesma simplicidade, não importa o
patamar em que esteja. Você sempre vai precisar de seu público e companheiros
literários. Então seja sempre gentil e acessível a eles.
Se
você realmente quer ser um escritor profissional, a ponto de viver totalmente
do ofício, coloque essas regras na mente e os quatro tópicos na prática.
Leo Vieira
sábado, 23 de novembro de 2013
Escritor Gonçalense Recebe Honra ao Mérito Teológico
O escritor e teólogo Leo Vieira (secretário da SAL) foi outorgado com o diploma e a medalha de Honra ao Mérito Teológico, pelo Instituto Teológico Adonai (ITEAD), em Minas Gerais, com reconhecimento da Ordem dos Ministros Evangélicos Nacional (OMEN). A outorga é pelo reconhecimento do trabalho em prol de um mundo melhor e em agradecimento ao apoio e contribuição a causa do ensino teológico no Brasil.
Leo Vieira também é professor, capelão, evangelista, patrono na Academia Brasileira de Ministros Evangélicos e Teólogos (ABMET) e colaborador nos blogs "Pensamento Cristão", "Universo Teísta", "Apologética Cristã", "Cai a Máscara", "Menina dos Olhos de Deus" e "O Evangelho Puro". Todas as atividades são prestadas de forma voluntária.
Para o próximo ano, Leo Vieira prepara o lançamento de um jornal mensal (e virtual) com seções de temática cristã; a publicação de livros religiosos (já prontos) e o registro de uma instituição missionária. Todas esses projetos continuarão a ser realizados sem fins lucrativos.
Leo Vieira também é professor, capelão, evangelista, patrono na Academia Brasileira de Ministros Evangélicos e Teólogos (ABMET) e colaborador nos blogs "Pensamento Cristão", "Universo Teísta", "Apologética Cristã", "Cai a Máscara", "Menina dos Olhos de Deus" e "O Evangelho Puro". Todas as atividades são prestadas de forma voluntária.
Para o próximo ano, Leo Vieira prepara o lançamento de um jornal mensal (e virtual) com seções de temática cristã; a publicação de livros religiosos (já prontos) e o registro de uma instituição missionária. Todas esses projetos continuarão a ser realizados sem fins lucrativos.
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