segunda-feira, 15 de julho de 2013

Gonçalense ganha premiação em Festival de Contos.

Saiu hoje (15/7) matéria no Jornal São Gonçalo sobre a premiação que o escritor e poeta Rogério Araújo (Rofa) recebeu no Festival de Contos do Rio de Janeiro com o 3º lugar com o conto "Belezas do Brasil X Violência na Sociedade".




quarta-feira, 10 de julho de 2013

SAL colaborando no desenvolvimento educacional

A Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL) compõe a Conferência Nacional de Educação (CONAE) em São Gonçalo, em organização com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Nas próximas semanas, novidades sobre projetos escolares e estudantis compartilhadas em nossas páginas.
Reunião realizada para elaboração da programação.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A diferença entre o Rio de Janeiro e São Paulo

*Nota: este texto terá muitas generalizações. Se você se sentir ofendido por uma generalização…

Há alguns anos venho explicando a amigos em conversas pessoais o que penso ser a diferença entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Pois uma vez uma senhora numa mesa ao lado da minha já se levantou para me cumprimentar pelo brilhantismo de minha explicação; e eu mesmo sinto que é hora de registrá-la por escrito, para que a humanidade a conheça e, mais importante, não a atribua a outra pessoa. Afinal, há algum tempo descobri que David Foster Wallace usou a mesma imagem que eu mesmo (em minha peça) para falar do sujeito que se jogou do World Trade Center no dia 11 de setembro; e eu, que nunca nem li mais do que meio ensaio de Wallace, agora passarei por plagiário, ou, o que é mais grave, praticante da intertextualidade.

Admito que amigos me ajudaram na formulação dos conceitos e sobretudo nos exemplos, mas a fórmula que enuncia a grande diferença veio desta minha privilegiada cachola. E lá vai: a diferença entre o Rio e São Paulo é que o Rio é uma sociedade aristocrática, com os vícios e as virtudes de uma sociedade aristocrática, e São Paulo é uma sociedade burguesa, com os vícios e as virtudes de uma sociedade burguesa.

O Rio, é claro, foi a capital do Império e depois da República. Ou seja: uma cidade de burocratas, uma sociedade baseada no privilégio. Privilégio que começa com os famosos “PR” inscritos nas portas das casas para anunciar que aquelas propriedades seriam usadas pelo Príncipe Regente. A população interpretava o “PR” como “ponha-se na rua”. (E não falei que “PR” são as iniciais de “privilégio” para evitar a leminskização do cosmos.) Mas eis que cá estamos, todos nos achando privilegiados. Privilégio significa “lei privada”. Por isso o Rio deve ser a capital mundial dos concurseiros, que têm algo como zero de espírito de serviço público, e cem de espírito de obtenção dos privilégios da burocracia. Por isso também o Rio é uma cidade onde absolutamente tudo é pessoal. Para você ir num restaurante e ter uma boa experiência, é preciso conhecer o maître, os garçons, ou ao menos ter aquele clique inicial de simpatia na hora de chegar. Não existe nenhum atendente no Rio, do setor público ou do privado, que acredite que sua obrigação é atender, gostando ou não de quem será atendido. Por isso o Rio é a cidade da afetação perpétua de intimidade, que só direi que esconde um enorme desprezo se o leitor aceitar que esse desprezo significa que o outro de fato é imediatamente esquecido.

Mais ainda, no Rio de Janeiro é preciso conhecer as pessoas. Nosso elitismo é em parte de classe, em parte grupal. Nossa classe está aberta a quem imitar nossos trejeitos. Daremos tudo a um dos nossos, mesmo que seja uma besta, e negaremos tudo a quem não for um dos nossos. Quantas vezes não vi, nas duas faculdades de Letras que frequentei, na PUC e na UFRJ, alunos talentosos que desconheciam certas regras de traquejo social – que, em suma, traíam sua origem social pobre – serem desprezados por professores – sem que nem soubessem que estavam sendo desprezados? Esses pobres alunos não entendiam que fazer a pose era mais importante do que estudar.

Mas há as virtudes, claro, e a primeira virtude é que no Rio de Janeiro a ideia de cultura não é estranha à vida, porque para um aristocrata ela é normal – tão normal que ele não precisa ficar falando dela. Jamais um carioca vai convidar você para ver quantos livros ele tem. Ele tem livros. Por quê? Você não tem? Que coisa. Isso tudo faz com que a discussão no Rio seja mais leve ou ao menos mais fluente. Se estamos discutindo, é porque naquele momento somos iguais. Não estamos questionando um as credenciais do outro, estamos só falando daquilo que pensamos, não esperamos que venha daí nenhuma consequência prática. Por isso o carioca fala o que pensa e nunca interpreta isso como arrogância. Nosso parâmetro é outro. (Não que aquilo que o carioca pensa seja necessariamente mais bem pensado.)

Outra virtude é que o carioca está sempre à vontade. As pessoas podem achar que eu sou intelectual, e olha que eu até tenho um par de óculos com aro mais grosso, mas é muito difícil encontrar alguém no Rio que queira ostentar uma identidade. O sujeito é surfista no verão, um dia corta o cabelo punk, vai em todos os lugares, e entende que tudo isso é meio que só de brincadeira. Em São Paulo não. Em São Paulo há punks. De verdade. Que acreditam no punk. Um carioca pensa nisso, diz “hã?” e esquece.

E essa é a chave para pegar o que há de burguês em São Paulo. Se no Rio todo mundo parece filho de um aristocrata decadente, em São Paulo todo mundo parece filho do dono do armazém, mesmo que seja bilionário. São burgueses que se ilustram e não conseguem deixar de se orgulhar de sua ilustração, de querer alardeá-la. Cultura é outro objeto que se adquire e que se ostenta. É como um Porsche, que, bem, você não compra para deixar na garagem.

Por isso também, como falei, o paulista tem uma identidade. Ele é um hipster, ou não gosta de hipsters. É punk, ou skinhead, ou não gosta deles. Ele estudou “na Poli” ou “no Largo de São Francisco” e acha isso o máximo. (Não estou dizendo que não seja.) Aqui no Rio a gente não tem orgulho de onde a gente estudou. Porque nós somos deuses. Já éramos especiais e o lugar é que ficou mais especial com a nossa presença. É por isso também que emporcalhamos tudo. Um deus não liga para nada. (Ver, a esse respeito, a cena de O Leopardo em que o Príncipe de Salina explica por que as estradas sicilianas são tão sujas.)

O GattopardoO Leopardo

Por ser burguês, o paulista sabe o quanto as coisas custam. Sabe que sua posição no mundo é frágil, e depende de ele não criar muitos problemas. Isso é verdade, não estou negando. Mas essa atitude leva a uma diplomacia extremada nas relações. Vou dar um exemplo. Certa vez, há muitos e muitos anos, dei um breve curso em São Paulo, e os alunos me perguntaram o que eu achava de tal livro. Peguei o livro, dei uma olhada, e no dia seguinte falei: “Acho uma fraude. Ele pegou trechos de um livro antigo, que eu conheço muito bem, traduziu e não deu crédito. Aliás, ele reproduziu a fraude de outro autor que já tinha feito a mesma coisa com o mesmo livro. Gente, traduzir e dizer que é seu é fraude.” Pois o diretor do lugar onde dei o curso – uma pessoa boníssima, sem a menor ironia – veio dizer que minha postura era “agressiva”. Mas, caramba, agressão é você vender gato por lebre. A lição que levei foi que em São Paulo estamos sempre pisando em ovos. Mesmo quando o interlocutor diz que não estamos, que podemos falar abertamente.

Claro que o melhor lado de São Paulo é a eficiência. O paulista compreende bem as relações impessoais. Todos os garçons do Brasil deveriam ser paulistas, ou ter treinado em São Paulo. Mais ainda, o paulista busca realmente a qualidade. Você vê isso porque o nível médio de tudo é mais alto em São Paulo. O Rio é uma cidade de extremos; num dia é perfeita, no outro dia é um inferno, e você nunca sabe qual personalidade ela vai assumir. São Paulo ao menos é constante. O que é bom é bom, o que é ruim é ruim, e você já conhece.

O paulista também é um manso, em comparação com o carioca. Há não tanto tempo cheguei numa estação de metrô umas seis da tarde. Tinha gente demais. Cheguei a pensar em desistir. Porém, na minha perplexidade fiquei olhando aquela gente toda e… percebi que as pessoas estavam ordeiramente organizadas numa fila. Era apertado, mas pacífico. No Rio, qualquer aglomeração daquelas no metrô me daria praticamente a certeza de uma convulsão social. Por isso também o trânsito em São Paulo pode ser de maneira geral muito mais intenso, mas também é muito mais civilizado. Porque o paulista, burguês cioso, não vai arriscar suas propriedades como o carioca, esse divino temerário.

O Rio é essencialmente um balneário, mas nós cariocas estamos convencidos de que é o melhor lugar do universo. Quando vou à praia no Posto 6 e tiro a cabeça d’água e vejo as montanhas de Niterói num dia sem névoa, é isso que eu penso. Nós, cariocas, somos aristocratas decadentes e meio delirantes. O Rio é nossa droga, é a cidade que nos maltrata e também nos estonteia. Sua beleza não é nosso mérito: já destruímos praticamente todos os prédios bonitos da cidade (na orla, não consigo pensar em nenhum entre o Copacabana Palace e a Barra da Tijuca). São Paulo é uma megalópole de negócios. Pode impressionar, mas ficar em São Paulo será sempre uma decisão racional, e não pelo menos meio irracional, como ficar no Rio.

Mesmo que no Rio chova muito mais do que se conta. O que é muito chato.


fonte: http://pedrosette.com/2013/07/02/a-diferenca-entre-o-rio-de-janeiro-e-sao-paulo/

sábado, 6 de julho de 2013

SAL na 5ª Conferência das Cidades


A Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo esteve presente na 5ª Conferência das Cidades  - Etapa Municipal / São Gonçalo, na posição de Sociedade Civil.

Na ocasião jovens de movimentos sociais pela preservação da cultura e memória gonçalense fizeram contato conosco e estableceram parcerias para trabalhos futuros.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Encontro Cultural da SAL

Toda primeira quinta-feira de cada mês é realizado na tenda verde do Centro Cultural Joaquim Lavoura (Lavourão) o Encontro Cultural da SAL, onde todos se confraternizam, trocam informações e assistem palestras, ministradas pelos associados. Não deixem de participar. O próximo será em 1º de agosto.

Da esquerda para a direita: a poetisa Bruna Tavares (conselheira), o artista plástico Alexandre Martins (presidente) e o escritor Leo Vieira (secretário).

SAL participante no Desenvolvimento Estudantil em São Gonçalo

A Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL) compõe a Conferência Nacional de Educação (CONAE) em São Gonçalo, em organização com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Nas próximas semanas, novidades sobre projetos escolares e estudantis compartilhadas em nossas páginas.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Alguém e ninguém


Tentando justificar a ausência de escritores liberais e conservadores na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) deste ano, assim se pronunciaram seus mais destacados representantes:
 
Miguel Conde, curador: "Não acho que escritores associados à direita sejam numerosos. Tenho até dificuldade em pensar em nomes."
 
Sérgio Miceli, membro da principal mesa de debates: "Bons pensadores à direita são peça rara no País."
 
Milton Hatoum, conferencista encarregado da palestra de abertura do evento: "De escritor importante no Brasil, não me lembro de nenhum de direita."
 
Dada a relevância dos personagens, não creio exagerar ao supor que suas opiniões e seu nível de cultura exemplificam a média dos participantes, excetuada a hipótese, hedionda mas plausível, de que ela vá daí para baixo.
 
Nesse sentido, a FLIP é a mais espetacular amostra viva da completa destruição da alta cultura no País, substituída pela tagarelice autopromocional de usurpadores e carreiristas barbaramente incultos e infinitamente presunçosos, cuja sobrevivência no cenário intelectual  se deve tão e somente a três fatores: (1) proteção governamental, (2) interbadalação mafiosa, (3) sistemática e preventiva exclusão dos adversários reais e possíveis.
 
O fator 3 vem sendo aplicado com tal perseverança, que acabou por moldar a cabeça dos seus mesmos praticantes. Primeiro eles se recusam a falar de um autor, depois concluem, do seu próprio silêncio, que ele não existe. Sua regra áurea é o argumentum ad ignorantiam: “Tudo aquilo que  não sei ou  esqueci é inexistente, nulo ou irrelevante.”
Os três citados mostraram mais ignorância da cultura brasileira do que se poderia tolerar – mas não aprovar – em alunos de ginásio.
 
Não vou discutir com esses palhaços. Vou fornecer ao leitor um breve mostruário daquilo que eles, tomando a sua própria ignorância como medida da realidade, dizem ser inexistente ou quase.
 
Eis aqui, colhidos a esmo, uns poucos nomes de escritores e outros intelectuais brasileiros de ontem e de hoje, todos mais do que consagrados (muitos internacionalmente), tidos como "de direita",  seja por eles próprios, seja por seus detratores esquerdistas: Afonso d’Escragnolle Taunay, Alberto Oliva; Ângelo Monteiro; Antônio Olinto; Antônio Paim; Arthur César Ferreira Reis; Augusto Frederico Schmidt; Bruno Garschagen; Bruno Tolentino; Carlos Lacerda; Cornélio Penna; Demétrio Magnoli; Denis Rosenfield; Diogo Mainardi; Dora Ferreira da Silva; Eduardo Gianetti da Fonseca; Eduardo Prado; Eugênio Gudin; Gerardo Mello Mourão; Gilberto de Mello Kujawski; Gilberto Freyre; Gustavo Corção; Heitor de Paola.; Heraldo Barbuy; Ignácio da Silva Telles; Irineu Strenger; Ives Gandra da Silva Martins; João Camilo de Oliveira Torres; João de Scantimburgo; Joaquim Nabuco; Jorge Caldeira; José Américo de Almeida; José Guilherme Merquior; José Osvaldo de Meira Penna; Josué Montello; Júlio de Mesquita Filho; Leonardo Prota; Leonel Franca (Pe.); Lúcio Cardoso; Luís Viana Filho; Luiz Felipe Pondé; Machado de Assis; Manuel Bandeira; Maria José de Queiroz; Mário Ferreira dos Santos; Mário Guerreiro; Mário Vieira de Mello; Maurílio Penido (Pe.); Miguel Reale; Milton Campos; Nelson Rodrigues; Nicolas Boer; Octavio de Faria; Oliveira Lima; Oliveira Vianna; Otto Maria Carpeaux (primeira fase); Paulo Francis (segunda fase); Paulo Mercadante; Paulo Ricardo de Azevedo (Pe.); Pedro Calmon; Percival Puggina; Plínio Barreto; Rachel de Queiroz; Reinaldo Azevedo; Renato Cirell Czerna; Ricardo Velez Rodriguez; Roberto Campos; Roberto Fendt Júnior; Rodrigo Gurgel; Romano Galeffi; Roque Spencer Maciel de Barros; Ruy Barbosa; Vicente Ferreira da Silva; Vilém Flusser e Wilson Martins.
 
Faço a lista no improviso e de memória, porque tenho alguma e porque estudei. Os anões da FLIP não sabem nada; não são intelectuais exceto no sentido muito elástico e gramsciano do termo, isto é, agentes de organizações de esquerda encarregados de "ocupar espaços" na mídia, nas universidades e no movimento editorial e ali abrir vagas para os seus parceiros de militância, vetando o acesso de candidatos politicamente indesejáveis. 
 
O establishment esquerdista recompensa-os generosamente, ao ponto de induzir cada um deles à ilusão de que é mesmo – como diria Léon Bloy – "aquilo que se convencionou chamar de alguém" – e de que tudo o mais é apenas um vasto ninguém.
 
Mais que um simples escândalo literário e editorial, a FLIP deste ano é um delito de malversação de dinheiro público do governo do Rio de Janeiro, da Embratel, da Petrobras e da Eletrobras. Pessoas que desconhecem a cultura brasileira não têm nenhum direito de representá-la e de ser subsidiadas para isso pelos já tão espoliados e exaustos contribuintes. A FLIP não é um acontecimento da esfera intelectual, é só mais um episódio banal da corrupção avassaladora que tomou conta deste país.
 

 
 
Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Salão Gonçalense de Desenho

Salão Gonçalense de Desenho
Tema: Centenário do Prefeito Joaquim Lavoura
Regulamento
DA DENOMINAÇÃO E OBJETIVO
1. O Salão Gonçalense de Desenho é uma mostra competitiva que visa marcar o espaço da
região do Recôncavo da Guanabara , especialmente a cidade de São Gonçalo, estado do Rio
de Janeiro, nas artes gráficas.
2. Os concorrentes poderão apresentar obras nas categorias:
a. charge;
b. caricatura;
c. tiras de quadrinhos ;
d. cartum.
DO TEMA
1. O Salão Gonçalense de Desenho tem como tema “Centenário do Prefeito Joaquim
Lavoura”.
2. O objetivo é promover, através de concurso, a reflexão sobre a vida, pessoa e obra do
Prefeito Joaquim de Almeida Lavoura, prefeito da cidade de São Gonçalo por três mandatos.
DA ORGANIZAÇÃO
1. O Salão Gonçalense de Desenho é organizado pela Sociedade de Artes e Letras de São
Gonçalo (SAL).
2. O Salão tem apoio da Secretaria de Cultura e Turismo da cidade de São Gonçalo.
DOS PARTICIPANTES
1. O Salão Gonçalense de Desenho é aberto aos artistas gráficos em geral, amadores ou
profissionais, de nacionalidade brasileira ou estrangeira.
2. Cada concorrente poderá enviar 1 (hum) trabalho em cada categoria.
a. obras com mais de um autor receberão um único prêmio.
b. é possível participação em outra obra coletiva em outra categoria.

3. Após a inscrição, o candidato está ciente que é o único responsável pela veracidade dos
dados e autoria das obras apresentados, respondendo cível e criminalmente caso seja
comprovado, durante ou após o concurso, a falsidade dos dados ou de autoria das obras
enviadas.
4. Excluem-se de participação no concurso as pessoas diretamente ligadas à organização,
produção e divulgação do Salão Gonçalense de Desenho.
DA INSCRIÇÃO
1. As inscrições são gratuitas.
2. Formulários para inscrição serão disponibilizados no sítio www.sociedadesal.org e na
Secretaria de Turismo e Cultura de São Gonçalo.
a. A inscrição poderá ser efetuada exclusivamente via sítio www.sociedadesal.org.
3. O participante deverá preencher uma ficha de inscrição para cada obra.
4. A organização não se responsabiliza por inscrição ou obras não recebidas por motivo de
ordem técnica de computadores, congestionamento, falhas de comunicação, bem como
qualquer outro fator que impossibilite o sucesso do envio.
5. A inscrição implicará na aceitação deste regulamento, em todos os seus termos, incluindo o
acatamento do resultado final do concurso e os itens referentes à destinação e uso dobras
aceitas
6. A lista completa dos aceitos será divulgada no sítio www.sociedadesal.org e na Secretaria
de Cultura e Turismo de São Gonçalo
DO ENVIO
1. Há duas formas de envio das obras para aceitação, juntamente com a ficha de inscrição:
a. Pela Rede – usando o email contato@sociedadesal.org com o assunto “SGD-2013”
1. Para melhor identificação das obras, solicita-se que o nome do arquivo deve
ser o mesmo do nome do trabalho.
2. Os formatos de envio dos desenhos são JPG, GIF e/ou PDF, devendo os
arquivos ter, no máximo, 10 MB.
b. Pelo Correio – As obras deverão ser enviadas em envelope endereçado a:
Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo
(Salão Gonçalense de Desenho 2013)
Rua Nilo Peçanha, 110/1102 – São Gonçalo, RJ, Brazil – 24445-360
DO PRAZO
1. As inscrições e recepção das obras para o Salão Gonçalense de Desenho deverão ser feitas
entre 13 de junho a 31 de Julho de 2013.
DOS DIREITOS E DEVERES
1. Todas as obras inscritos no Salão Gonçalense de Desenho, premiados ou não, farão parte do
Acervo da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo que exercerá, de forma irrestrita e
exclusiva, o direito de propriedade, para utilização conforme o seu interesse, o que não
acarretará, em nenhuma hipótese, indenização de qualquer natureza aos autores.
2. Todos os classificados para o Salão terão direito a Certificado de Participação emitido pela SAL.
3. A escolha das obras a serem utilizadas em veículos de propaganda serão de escolha da
organização do Salão.
4. Os premiados terão direito a comparecimento ao Salão, em evento especial e local adequado
à Exposição, durante a vernissage.
5. As obras premiadas deverão ser enviadas pessoalmente ou por emissário à SAL obedecendo
o disposto no Capítulo 11 deste Regulamento
DO JÚRI
1. O júri será formado por um número igual de membros, indicados pela Diretoria da
Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo.
DA SELEÇÃO
1. Para seleção e premiação das obras serão obedecidos critérios de criatividade, originalidade
e pertinência ao tema proposto, em avaliação que caberá ao Júri, cujas decisões deverão ser
aceitas pelos participantes, sem possibilidade de impugnação.
1. as obras enviadas passarão por duas etapas:
1. Aceitação
2. Premiação
DA EXPOSIÇÃO
1. As obras selecionadas para o Salão Gonçalense de Desenho deverão ter moldura com
gancho de suspensão a ser utilizada na exposição.
a. É de iniciativa do autor a colocação da sua obra em moldura adequada, a saber:
moldura branca com paspatu branco, usando algum material transparente incolor
para proteção da obra (vidro, acetato, etc);
b. As obras que não receberem moldura não poderão participar da Exposição, perdendo
sua classificação;
c. As obras que perderem a classificação pelos motivos acima darão vez a obras com
menos pontos.
1. A organização do Salão não se responsabiliza por danos ocorridos do manuseio ou
transporte das obras.
2. A exposição será montada pela equipe da Secretaria de Cultura de São Gonçalo
3. A SAL não faz seguro de obras.
DOS PRÊMIOS
1. O Prêmio Geral será a inclusão na lista de até 20 (vinte) obras que serão expostas ao público
em evento especial.
a. O Primeiro, Segundo e Terceiro Colocados receberão um troféu especial do evento,
marcando sua colocação;
b. Todos os escolhidos para a Exposição receberão certificados especiais com chancela
da SAL.
2. A premiação será decidida pelo cálculo de médias das notas atribuídas pelos membros do
júri.

DO CRONOGRAMA
1. Inscrição e envio: 12 de junho a 31 de julho.
2. Classificação para o Salão: 20 de agosto
3. Adaptação para a Exposição (colocação de molduras): 20 a 28 de agosto
4. Premiação: 21 de setembro
5. Exposição: Setembro e Outubro
DOS CASOS OMISSOS
1. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela entidade organizadora, sendo as
suas decisões soberanas, irrecorríveis e irrevogáveis.
Diretoria da SAL
São Gonçalo, 13 de Junho de 2013


Gonçalense condecorado em Academia Brasileira de Teologia

       O Secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL) e Acadêmico da Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências (AGLAC), o escritor Leo Vieira é o mais novo imortal pela Academia Brasileira dos Ministros Evangélicos e Teólogos (ABMET).
       Leo Vieira é bacharel, mestre e doutor em teologia e doutor em missiologia. É capelão e colunista em quatro páginas apologéticas (Pensamento Cristão; Cai a Máscara; Apologética Cristã; e Cresça na Graça e Conhecimento).
       O teólogo se tornou acadêmico "Ao perpetuam" da cadeira número nove (Patriarca Jó), condecorado com a Comenda Santo Agostinho pelo Coronel e Bispo doutor José Demontier (presidente da ABMET) e pelo Príncipe doutor Dom Alexandre Rurikovich (Reitor do Instituto Teológico Úlfilas). A Solenidade ocorreu no auditório do Quartel General da Polícia Militar, no Centro do Rio de Janeiro.

Leo Vieira é autor do livro "Alecognição" (Editora Lexia), aventura totalmente narrada na cidade de São Gonçalo e coordenador do "I Circuito Cultural Literário", feira literária para a cidade de São Gonçalo, com participação de municípios vizinhos no Rio de Janeiro, Academias de Letras e editoras nacionais e internacionais.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

SAL Entrevista

Emerson Lopes é brasileiro; nascido, criado e residente em São Gonçalo; artista plástico, ilustrador, animador e também roteirista. Atualmente, alterna os seus trabalhos artísticos paralelos com as produções e publicações de suas tiras em blog próprio e nas redes sociais.
1- Obrigado pela oportunidade cedida, Emerson. Onde você nasceu e onde mora atualmente?
Eu que agradeço, Leo. É sempre um prazer falar de meu trabalho e é mais uma oportunidade para que outras pessoas o conheçam. Sou nascido, criado e atualmente morando aqui em São Gonçalo.

2- Qual sua formação, Emerson?
Cheguei a cursar um ano do curso de graduação em Pintura da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mas tive de trancar a matrícula justamente para poder trabalhar com animação. Também fiz cursos de ilustração, pintura e roteiro com a intenção de aprimorar minha formação na área. Mas, apesar disso, no que se refere a minha profissão, posso dizer que aprendi a maior parte do que utilizo hoje em dia na prática e com colegas mais experientes com quem tive o prazer de trabalhar.

3- Como surgiu o gosto pelo desenho?
Ele não surgiu, nasceu comigo! Desenho desde que me entendo por gente eu praticamente não me lembro de um momento em que a arte não estivesse de alguma forma presente em minha vida.

4- Quem são os seus ídolos (autores) no desenho?
São muitos, mesmo. Mas alguns foram cruciais para minha formação como desenhista.
Nomes como John Byrne, Ron Frenz, John Buscema, Simon Bisley, entre outros, até hoje tem alguma influência no meu trabalho. Mas hoje em dia tenho tendência a gostar de artistas com o traço mais estilizado, que ousam mais nas formas. Admiro e me influencio com o trabalho de artistas como Mike Mignola, John Romita Jr, os irmãos Bá e Moon, Shane Glines, Cheeks, Arthur de Pins, Bruce Timm, Ziraldo e, se eu puder destacar um que pra mim é um ídolo por tudo o que realizou e conquistou como autor, esse é sem dúvida o Maurício de Sousa.

5- Como foi a sua infância? Do que mais gostava de brincar?
Eu era uma criança tranqüila e minha infância foi da mesma forma. Brincava de pipa, pião, bola-de-gude, jogava bola com os amigos da rua, via desenhos na TV, e lia gibis. Muitos gibis! Eu também desenhava muito e, de vez em quando, ilustrava as minhas próprias revistinhas, grampeava, e secretamente esperava publicá-las no futuro...rs.
Bons tempos!

6- Quem eram os seus personagens e heróis preferidos?
Ah, eu era mega-fã do Spectreman! Adorava desenhar os monstros da série. Também adorava as séries do Ultraman, Robô Gigante, os desenhos do Superman, Herculóides, Transformers, Thundercats, Superamigos, Zillion, Patrulha Estelar, etc.

7- Qual fábula infantil mais se identifica?
Acho que com o Sítio do Pica-Pau Amarelo, que eu via na TV quando criança. Havia essa identificação por ser algo nitidamente brasileiro. Era fácil reconhecer nas histórias de Pedrinho, Narizinho e cia. elementos tão presentes na minha família e na minha infância.

8- Fale um pouco pra gente sobre Alfredo e também sobre os coadjuvantes Bro e Joana.
O Alfredo inicialmente surgiu como uma idéia simples. Um cara sem noção, que não se dava bem com as mulheres, mas é um otimista por natureza que nunca desiste de tentar. Mas eu queria que ele tivesse um elemento inusitado, e me veio a idéia dele ser um vampiro. Não um desses “modernos”, mas um vampiro clássico, com capa preta e tudo, vivendo no mundo atual.  Ele veio para o Brasil para mudar de ares e fazer amigos, já que na Transilvânia todos tinham medo dele. E por acaso ficou sabendo que as mulheres daqui eram lindas!
Já o Bro, o melhor amigo do Alfredo, é levemente baseado num amigo meu (que provavelmente nunca saberá disso...rs.). Ele é um cara descolado, metido a galanteador, e que às vezes tenta ensinar pro Alfredo as suas “táticas”, que nem sempre dão certo. Já Joana é uma menina doce, que adora coisas ligadas à astrologia e esoterismo e acha o máximo ter um amigo vampiro.

9- Emerson, você sempre gostou de histórias de vampiros? Qual o seu vampiro preferido? Em quem se inspirou?
Sempre curti histórias de terror. Vampiros, Lobisomens e monstros em geral sempre despertaram a minha imaginação. Meu vampiro favorito, claro, é o maior de todos: O Conde Drácula! Já minha inspiração maior, dentre outras, para o universo do Alfredo veio de um antigo desenho japonês chamado Dom Drácula. Era uma das minhas animações favoritas na infância e é fácil encontrar adultos na casa dos trinta que ainda se lembram dela com saudades.

10- Emerson, você tinha ou já teve pesadelos com vampiros?
Raramente tenho pesadelos, ainda mais com vampiros. No mundo de hoje esses monstros clássicos nos amedrontam apenas na ficção. O que me mete medo mesmo são coisas bem mais reais, e infelizmente cada vez mais freqüentes nos dias de hoje como a violência, a intolerância, etc.

11- Apesar de já existirem outros vampiros humorísticos (Beto Carneiro [Chico Anysio], Ernest [animação francesa de um vampiro com pesadelos, de François Bruel], Zé Vampir [Maurício de Souza], Dracky [Turma do Arrepio, de Cesar Sandoval]), e também românticos (Edward [Crepúsculo, de Stephenie Meyer] e outras séries), você acha que ainda existe leitores com preconceito aos autores vampirescos que não sejam sombrios?
As histórias de vampiros fascinam as pessoas há séculos e acredito que sua figura já tenha uma bagagem histórica e uma diversidade tão grande que qualquer interpretação do mito é válida. Preconceito mesmo, se é que se pode chamar assim, só vi com a série Crepúsculo. Mas eu acho isso bobagem, já que é algo voltado a um público específico, mais jovem, e nunca se propôs a ser uma história de terror. Além do que, uma série de livros que faz os jovens lerem mais não pode ser de todo ruim, mesmo com vampiros que brilham sob o sol...rs.

12- Por que o nome Alfredo?  Há alguma característica nele em que você se identifica? 
A idéia inicial era ele ter um nome “antigo”, mas sem a pompa que um típico nome de vampiro tradicional costuma ter. Acabei fazendo uma homenagem ao meu avô e batizando-o com seu nome. Ele tem muito de mim, sim, como o eterno otimismo e a ingenuidade com que ele vê certas coisas da vida. Acredito que essa identificação com o autor passe mais verdade ao personagem.

13- O que você acha do quadrinho nacional?
Compro quadrinhos nacionais há muito tempo. Desde as antigas histórias de terror, até os materiais que hoje saem nas livrarias. Apesar dos pesares do nosso mercado editorial, acredito estarmos vivendo um bom momento, com muita coisa boa sendo lançada numa freqüência que há poucos anos era impensável. Temos grandes talentos nacionais mostrando o seu trabalho aqui e lá fora, e acredito que esse quadro tende a se ampliar ainda mais com o avanço da tecnologia e a facilidade que a internet nos dá de mostrarmos a nossa produção ao público.

14- As tiras de "Alfredo, o Vampiro" são publicadas e divulgadas virtualmente. Há algum novo projeto para inserção dos seus personagens no mercado de quadrinhos?
Sim, há. No início cheguei a entrar em contato com alguns jornais e revistas, sem sucesso. Porém, no decorrer da produção das tirinhas obtive mais visibilidade e já recebi propostas de duas editoras. Há ainda outros projetos do tipo com este personagem e outros, aguardem!

15- Emerson, você também é animador. Em quais produções já trabalhou? O que você acha do mercado de animação no Brasil? Há projeto para o seu personagem animado?
 Sou animador 2d e ilustrador há pelo menos 16 anos e de lá pra cá tive o prazer de participar de algumas produções famosas, como os longas Xuxinha e Guto contra os monstros do espaço, Turma da Mônica-Uma aventura no tempo, e as séries animadas Cinegibi 4 e Peixonauta. Entre outras produções para TV e internet.
 O mercado de animação brasileiro tem crescido muito nos últimos tempos, devido às novas tecnologias que barateiam a produção, o surgimento de novos estúdios e a maior formação de mão-de-obra especializada. A demanda tem crescido e muita coisa boa tem sido produzida. E creio que veremos muito mais nos próximos anos.
Quanto ao Alfredo animado, tenho sim planos para isso. Estou aos poucos produzindo algumas animações-teste do personagem e espero ter novidades sobre isso futuramente.

16- Você pretende ver seus personagens em produtos licenciados, assim como a Disney e Turma da Mônica?
Sim. No caso do Alfredo, o plano sempre foi que o personagem se tornasse uma franquia, se expandindo para outras mídias e produtos. É um processo lento, mas aos poucos a gente chega lá.

17- Você tem algum ritual para se inspirar? Segue alguma disciplina para cumprir seus projetos pessoais artísticos?
Nenhum ritual em especial. Procuro me inspirar consumindo material dos autores que gosto, além de filmes, livros, jogos e músicas. E procuro coisas novas sempre que posso.
Fora a inspiração natural que vem da própria vida. Uma boa idéia pode vir de qualquer lugar, até de um diálogo entre estranhos que por acaso se ouve na rua. Já aconteceu...rs.
Como disciplina, tento acordar cedo e terminar o dia com a certeza de que o mesmo foi produtivo.

18- Você já teve algum momento de "vazio"? Como faz para superar?
Acontece com todo mundo que trabalha com criação, acho. Nesse momento, o melhor a fazer é se desligar um pouco do trabalho, dar uma volta, ler um gibi, relaxar a cabeça até a mesma voltar a funcionar.

19- Há alguma novidade que possa compartilhar sobre o Alfredo?
Há vários planos e projetos para o vampirinho. Espero vê-lo publicado em formato livro ainda neste ano ou no próximo, e talvez ainda em 2013 libere as animações-teste na internet. Ainda há planos para brinquedos, graphic novels e outras mídias e produtos, que espero realizar num futuro próximo.


20- Emerson, qual conselho você daria para um ilustrador que pretende seguir na mesma carreira artística?
Além de treinar muito, aconselho aos iniciantes pesquisarem o máximo que puderem sobre o mercado, a forma como o mesmo funciona, suas demandas. E saber usar os recursos da internet e as redes sociais para buscar conselhos de profissionais mais experientes, trocarem idéias, fazer contatos. Uma boa rede de contatos, aliás, pode fazer toda a diferença na carreira de um ilustrador. E a internet é uma poderosa ferramenta nesse sentido.




Quer conhecer mais sobre o trabalho artístico de Emerson Lopes? Entre em contato com ele:

emerson.desenho@gmail.com

Facebook: Alfredo, o vampiro

Blog: alfredovampiro.blogspot.com

domingo, 16 de junho de 2013

SAL Entrevista

Edson D'Car é brasileiro, nascido no Rio De janeiro e passou boa parte da vida em São Gonçalo, sua atual morada e local de trabalho. Desenhista profissional e autodidata, desenhou profissionalmente para vários jornais do país e ilustrou capas de cadernos para o mercado brasileiro e internacional. Muito criativo e com uma boa e talentosa equipe, Edson desenvolve a sua própria família de personagens, já trilhando o caminho das pedras artístico e demarcando o território no mercado de entretenimento. 

1- Obrigado pela oportunidade cedida, Edson. Onde você nasceu e onde mora atualmente?
Eu que agradeço Leo. Sou carioca, mas passei a maior parte de minha vida em São Gonçalo, Morei em Tribobó, Jardim Catarina, Itaúna e agora em Marambaia.

2- Qual sua formação, Edson?
Sou autodidata não cheguei a fazer cursos importantes ou escolas de belas artes, minha escola foram as bancas de jornais e meus professores foram Disney e Mauricio de Sousa (risos).

3- Como surgiu o gosto pelo desenho?
Sempre desenhei desde pequenininho, mas despertei mesmo em 1982. Quando dei por mim, já estava envolvido até o pescoço com o desenho.

4- Quem são os seus ídolos (autores) no desenho?
Como disse, Disney e Mauricio, mas depois vieram outros com John Buscema, Frank Miller e o maluco do  Greg Capullo (risos).

5- Como foi a sua infância? Do que mais gostava de brincar?
Nossa, eu brinquei de tudo que uma criança podia curtir na minha geração.
Carrinho de rolimã, bolinha de gude, futebol, pião enfim tudo, mesmo.

6- Quem eram os seus personagens e heróis preferidos?
Heróis...os de sempre, Homem Aranha, Super Homem e outros.

7- Qual fábula infantil mais se identifica?
Rapaz isso é difícil, existem muitas fábulas boas, eu curti várias. Cada uma tem sua magia especial.

8- Fale um pouco pra gente sobre o Chiclete e também sobre os coadjuvantes Dudu, Belinha, Beto Marreco e Peteca.
Faltou Jorjão e JJ (risos). Bem, o Chiclete na verdade é um boneco de pelúcia que ganha vida quando está com Dudu, ele tem um mistério nisso tudo. Todos os seus amigos chegaram até o Dudu de uma forma especial e todos menos Jorjão são bonecos. Cada personagem tem uma característica diferente que representa uma criança. Temos hiperativo, o atrapalhado, a bonitinha, aquele que não aceita o que é. Claro que Jorjão mostra aquele garoto valentão que tem em toda escola. O universo do Chiclete é muito grande, somente lendo sua origem é que dá pra descobrir.

9- Edson, você teve um cão parecido com o Chiclete? Qual o seu personagem cão preferido?
Não tive, foi inspiração mesmo. Gosto muito do Snoopy.

10- Emerson, Em que se inspirou para compor o visual do Chiclete? Por que o nome? Há algo no Chiclete ou no Dudu em que você se identifica?
O Chiclete já existia a anos eu só não tinha percebido isso antes. O nome dele seria Filé, mas na hora de escrever eu escrevi Chiclete, aí grudou. (risos)
Todos os personagens têm um pouco de mim, o Dudu é sonhador e criativo e o Chiclete um amigo incrível.

11- Acompanhando o primeiro livro infantil, vemos que ele tinha um traço diferente. Qual o motivo da notável mudança no visual do personagem?
Boa observação. Embora o primeiro livrinho dele tenha caído no gosto da criançada, eu resolvi trabalhar um universo mais comercial sem perder o foco principal que é o carisma da personagem. Coloquei ele mais jovem porque futuramente tenho planos com ele, é um fase que em breve acontecerá e todos entenderão.


12- O que você acha do quadrinho nacional? Há algum novo projeto para inserção dos seus personagens nesse mercado?
Quadrinho nacional, hoje se resume em Mauricio de Sousa. Por que falo isso? Infelizmente as editoras já não acreditam que possa ter um novo personagem nacional capaz de ficar ao lado da turma da Mônica. Isso vem prejudicando muitos artistas. Já me falaram em colocar pra vender revistas online, mas eu não acredito nisso ainda pois uma criança não vai comprar como faz nas bancas, ela tem que usar cartão e os país ganham chance de fugir dessa compra, nas bancas não (risos). Sobre projeto de lançar o Chiclete, eu tenho muita, mas ainda não defini isso.


13- O que você acha do mercado de animação no Brasil? Há projeto para o seu cãozinho Chiclete animado?
O mercado está aquecendo e melhorando muito, acredito que dará certo. Tenho um projeto completo pro Chiclete, mas esbarramos sempre na burocracia de sempre. Estou aguardando pra descobrir o caminho. Também tem uma coisa nisso, existem pessoas que sabem fazer animação, mas quando você tenta uma parceria e formar uma equipe todos só querem cobrar o mesmo que produtoras grandes e acabam ficando mesmo em “freelas” (free lancers). Não existe um objetivo de se formar uma equipe em algo que renda frutos, hoje a animação tem espaço é só produzir., vamos parar de estrelismo gente.

14- Você pretende ver seus personagens em produtos licenciados, assim como a Disney e Turma da Mônica?
Isso é sonho de todo artista.

15- Edson, Você tem algum ritual para se inspirar? Segue alguma disciplina para cumprir seus projetos pessoais artísticos?
Sim, tento dormir bem e sempre achar soluções pros problemas.


16- Você já teve algum momento de "vazio"? Como faz para superar?
Noooooossa! Muitos. É terrível isso. Paro tudo e vou ver televisão até voltar. (risos)

17- Há alguma novidade que possa compartilhar sobre o Chiclete?
Novas tiras estarão no ar em breve.

18- Edson, qual conselho você daria para um ilustrador que pretende seguir na mesma carreira artística?
COOOOOOORRAAAAAAAAAA (risos)!  Brincadeira; disciplina, coragem e nunca espere retorno financeiro alto tão rápido. 

Quer conhecer mais sobre o trabalho artístico de Edson D'Car? Entre em contato com ele:

edsondcar@yahoo.com.br

Facebook: Chiclete DCar