Bruma de Cabo Verde - Minha participação no Caderno Literário Pragmatha no. 74
Minha participação no Caderno Literário Pragmatha no. 74.
Bruma de Cabo Verde
Cantando e caminhando,
vivendo e acariciando
o que restou da luz.
Mas a bruma não se dissipa...
Observando e clamando,
xingando e especulando
o que restou da sorte.
Mas a bruma não se dissipa...
Movendo e antecipando,
planejando e temendo
o que restou da paz.
Mas a bruma não se dissipa...
Determinando e lendo,
amando e procedendo
o que restou da lida.
Mas a bruma não se dissipa...
Lamentando e calando,
meditando e rezando
o que restou da fé.
Mas a bruma não se dissipa...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
(Extraído do Caderno Literário Pragmatha no. 74 . página 97)
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