Dez estratégias de manipulação das mídias de massa
1. A estratégia da distração
O elemento primordial do
controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a
atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas
pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou
inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A
estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o
público se interesse pelos conhecimentos essenciais. “Manter
a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas
sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público
ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à
granja com outros animais"
2. Criar problemas e depois oferecer soluções
2. Criar problemas e depois oferecer soluções
Esse método também é denominado “problema-ração-solução”. Cria-se um problema, uma “situação”
prevista para causar certa reação no público a fim de que este seja o
mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que
se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados
sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de
segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma
crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do
retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços
públicos.
3. A estratégia da gradualidade
Para
fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la
gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira,
a aceitação do homossexualismo, do aborto e do feminismo vêm sendo inculcada gradualmente na mente das pessoas.
4. A estratégia de diferir
Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”,
obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É
mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.
Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque a
massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã”
e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao
público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com
resignação quando chegue o momento.
5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade
A
maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza
discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis,
muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse
uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais
tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom
infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se
ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então,
provavelmente, ela terá uma resposta ou reação também desprovida de um
sentido crítico.
6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão
Fazer
uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto
circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos
indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite
abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar
ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos…
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A
qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve
ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da
ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes
mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar."
Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto como ocorre, por exemplo, com programas televisivos como Big Brother Brasil, que reproduz os piores modelos possíveis de juventude.
9. Reforçar a autoculpabilidade
Fazer
as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça,
devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços.
Assim, em vez de rebelar-se contra a classe política, o indivíduo se
culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos
efeitos é a inibição de sua ação.
No
transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência geraram
uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e
utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e
à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um
conhecimento avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no
psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do
que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema
exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do
que o dos indivíduos sobre si mesmos.
Adaptado de Brasil Educom
fonte: http://roberto-cavalcanti.blogspot.com.br/2014/01/10-estrategias-de-manipulacao-das.html
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