Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
sábado, 28 de julho de 2018
CARLOS ALBERTO: BATE UMA BOLA SOBRE CULTURA#COMPARTILHE.
Vídeo Entrevista com o Arquiteto, Secretário da AGLAC, Carlos Alberto.
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Arte-enlevo
Arte-enlevo
A arte-enlevo considera que toda
peça de arte que possui temática, meios, estilo e/ou composição que facilite,
exponha, expresse e/ou leve à catarse espiritual ou contemplativa ao
observador, espectador é arte-enlevo. A
catarse é o primeiro passo para o ato meditativo. O homem e a mulher contemporâneos não se
sentam para meditar e o conseguem sem catarse, sem expressar e botar fora toda
loucura, todo o stress, toda a ansiedade do mundo atual.
Também leva em conta que o autor, o criador se
resguarde e tenha consciência (konspiro de konscienco – conspiração da consciência) de algum modo, em algum momento, se for da compreensão estética do
artista, que existe o estado de satori, que é falso, alcançado muito facilmente
por quem cria arte, porque para num primeiro plano. A catarse, em si mesmo, não é de modo algum
prejudicial ou negativa. A catarse é uma
etapa para o ato de meditar, nada mais e nada menos. O espectador não sofre nenhum risco ou
perigo. Mas o artista que se dedica de
corpo e alma a sua arte precisa tomar cuidado com o satori, que é um lampejo da
iluminação e que é falso. A iluminação
verdadeira só é alcançada em todos os planos e envolve a Kundalini, o enlevo da
Kundalini.
A
rigor, qualquer atividade humana, ”profissionalmente” levada a sério, pode
possibilitar o satori se for realizada de corpo e alma por um indivíduo, mas os
artistas têm maior propensão a que isto ocorra justamente por conta da
dedicação exclusiva em todo grau, nível e dimensão que a sua arte configura na
vida do pintor, escultor, gravador, escritor, poeta, entre outros.
Mauricio Antonio Veloso Duarte (Sw. Divyam Anuragi)
terça-feira, 24 de julho de 2018
DAS ONDAS SONORAS, PARA ACADEMIA #RUJANYR MARTINS.
Entrevista em vídeo com o Comunicador Acadêmico da AGLAC: Rugenir Martins.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
UM SHOW DE INTELIGÊNCIA,CULTURA:JOSÉ TERRA # GAMA CULTURAL.
Entrevista em vídeo com o nosso Vice-Presidente da AGLAC: Jose Terra.
domingo, 22 de julho de 2018
NO GAMA CULTURAL A ESCRITORA E MUITO MAIS : BARTIRA MENDES .#
Entrevista em vídeo com a Acadêmica da AGLAC: Bartira Mendes Costa.
quinta-feira, 19 de julho de 2018
UM MESTRE NA "EDUCAÇÃO":UM IMORTAL NO "CORAÇÃO"! # HELTER BARCELOS.
Entrevista com o nosso Acadêmico da AGLAC: Professor Helter Barcelos.
CONTINUANDO COM SABEDORIA E CULTURA .# 2a. Parte da Entrevista com o nosso Acadêmico da AGLAC, J. Sobrinho, pelo Gama Jornalismo
2a. Parte da Entrevista com o nosso Acadêmico da AGLAC, J. Sobrinho, pelo Gama Jornalismo . https://youtu.be/PLele9SLPkM
segunda-feira, 16 de julho de 2018
VIII Coletânea Século XXI
Minha participação na VIII Coletânea Século XXI . Organização do autor Jean Carlos Gomes. Edição em homenagem aos poetas Anderson Braga Horta e Antonio Miranda. Miolo 126 páginas Papel offset 75 g Capa colorida Papel couche fosco 300 g Editora Poeart Volta Redonda - RJ 2018 Instituições parceiras: Academia Barramansense de História Academia Barramansense de Letras Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil Academia Evangélica de Letras do Brasil Grêmio Barramansense de Letras Academia Voltaredondense de Letras
Poemas de minha autoria que estão no livro: Resta Resta o Um... Resta o selo de Salomão... Resta o Lótus na lama... Resta o Peixe... Resta a Lua crescente e a estrela... Resta a Estrela de nove pontas... Resta o Yin-Yang... Resta o Um... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Inundação Os pingos caem, molhando o chão do meu universo. Chuva inclemente, sim, lava essas almas todas. Mas a inundação maior é no meu coração... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Estou vendendo a R$ 40,00 + correios. Peça o seu agora mesmo e eu envio com uma dedicatória especial para você.
A obra será apresentada/lançada oficialmente em 26 de julho em Brasília pois nossos dois homenageados (Anderson Braga Horta/Antônio Miranda) residem no DF.
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domingo, 15 de julho de 2018
sábado, 14 de julho de 2018
A espiã por Paulo Coelho
A espiã por Paulo Coelho
O livro A Espiã, livro de Paulo Coelho, é o tema do meu texto Meu Patrono Visto Por Mim. Sendo a primeira incursão de Paulo Coelho no romance “meta-histórico”, entre a ficção e a não-ficção, utilizando-se de personagens históricos e fatos reais, mas com livre voo da imaginação criadora, o livro é muito envolvente e tem a marca da novidade. Para mim, a novidade foi dupla, porque encontrei uma promoção da Amazon Audio Books, onde se cadastrando, pude ouvir o livro gratuitamente. Dupla novidade realmente, nunca tinha ouvido um livro nessa mídia.
A história gira em torno da vida e do mistério da atriz e dançarina Marguaretha Geertruida Zelle, mais conhecida como Mata Hari, a mulher que ousou ser uma mulher desinibida e livre numa época em que o comportamento feminino deveria ser recatado e estar a um passo atrás dos homens.
A narração, feita pela própria Mata Hari, é extremamente fluída e dá um tom entre o relato lamentoso e o relato saudoso. A lamentação é pela condenação ao pelotão de fuzilamento francês por traição ou espionagem e o saudosismo ou a saudade é pelos grandes momentos no mundo do sucesso parisiense como dançarina nas maiores casas de show.
Apesar do sucesso e da fama de Mata Hari na Belle Époque francesa, o livro não deixa de denunciar as superficialidades e as tragédias da vida das elites e do falso glamour das celebridades fúteis e ricos sem noção da própria estupidez e crueldade. A crueldade, aliás, atravessa toda a narrativa, do começo ao fim. Estuprada pelo diretor da escola na Holanda, sua terra natal, a protagonista casa-se com um oficial militar e parte para a Indonésia, onde sofre experiências sexuais horrendas com o marido. O “batismo de fogo” de Mata Hari tinha sido o suicídio de uma mulher desiludida com o amor e tomada pela profunda infelicidade de um mundo de aparências que desfere um disparo de pistola no coração, bem próxima de Mata Hari, numa festa na Indonésia. A partir daquele momento passou a ser a mulher que manipulava e usava os homens e não o contrário.
Mata Hari na França, sempre foi invejada e reconhecida como artista de dança oriental, no seu auge, mas nunca respeitada. A injustiça que se abateu sobre ela se dera por intrincados acontecimentos e “atividades suspeitas” que só foram consideradas suspeitas porque havia um contexto de guerra e um Tribunal de Guerra com a Lei de Segurança Nacional na França da 1ª. Guerra Mundial.
Tinha sido contatada pelo Cônsul Cramer da contraespionagem alemã e contratada para dançar em Berlim para a aristocracia, quando sua carreira já não tinha a mesma fama em Paris. Foi como encontrar o homem certo no lugar errado.
As acusações foram injustas realmente? Até hoje não se sabe, embora fique bastante claro que houve muito exagero, no mínimo, com relação às suas “atividades de espionagem.” Fiquemos com as palavras da própria personagem: “Sou uma mulher que nasceu na época errada e nada poderá corrigir isso. Não sei se serei lembrada no futuro, mas, caso isso ocorra, espero que me vejam não como uma vítima, mas como alguém que deu passos corajosos e pagou sem medo o preço que precisava pagar.”
O livro, no seu todo, demonstra a grande força do autor que brilha ao adentrar um extremo psicologismo e defesa da causa feminina e no universo pessoal da sua precursora Mata Hari, que entrara em outra dimensão, num transe místico em mistura de yoga e meditação ao assistir a dança sagrada e exótica na Indonésia.
No nosso tempo, Madona, a cantora pop, foi considerada a mulher do ano em 2016 e teve que fazer um discurso enorme de “justificação” – a rigor ela não tem que justificar nada – de seus atos, atitudes e pensamentos. Estaríamos tão distantes assim da época de Mata Hari?
Este texto foi publicado originalmente na AVL (Academia Virtual de Letras António Aleixo) como participante do programa Meu Patrono Visto por Mim, haja vista que o autor, Mauricio Duarte, é membro efetivo da AVL, na Cadeira 18 e tem como Patrono o referido escritor, Paulo Coelho.
Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/a-espia-por-paulo-coelho-por-mauricio-duarte/
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