segunda-feira, 16 de julho de 2018

VIII Coletânea Século XXI



Minha participação na VIII Coletânea Século XXI . Organização do autor Jean Carlos Gomes. Edição em homenagem aos poetas Anderson Braga Horta e Antonio Miranda. Miolo 126 páginas Papel offset 75 g Capa colorida Papel couche fosco 300 g Editora Poeart Volta Redonda - RJ 2018 Instituições parceiras: Academia Barramansense de História Academia Barramansense de Letras Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil Academia Evangélica de Letras do Brasil Grêmio Barramansense de Letras Academia Voltaredondense de Letras

Poemas de minha autoria que estão no livro: Resta Resta o Um... Resta o selo de Salomão... Resta o Lótus na lama... Resta o Peixe... Resta a Lua crescente e a estrela... Resta a Estrela de nove pontas... Resta o Yin-Yang... Resta o Um... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


Inundação Os pingos caem, molhando o chão do meu universo. Chuva inclemente, sim, lava essas almas todas. Mas a inundação maior é no meu coração... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Estou vendendo a R$ 40,00 + correios. Peça o seu agora mesmo e eu envio com uma dedicatória especial para você.


A obra será apresentada/lançada oficialmente em 26 de julho em Brasília pois nossos dois homenageados (Anderson Braga Horta/Antônio Miranda) residem no DF.  


sábado, 14 de julho de 2018

A espiã por Paulo Coelho


A espiã por Paulo Coelho


                O livro A Espiã, livro de Paulo Coelho, é o tema do meu texto Meu Patrono Visto Por Mim.  Sendo a primeira incursão de Paulo Coelho no romance “meta-histórico”, entre a ficção e a não-ficção, utilizando-se de personagens históricos e fatos reais, mas com livre voo da imaginação criadora, o livro é muito envolvente e tem a marca da novidade.  Para mim, a novidade foi dupla, porque encontrei uma promoção da Amazon Audio Books, onde se cadastrando, pude ouvir o livro gratuitamente.  Dupla novidade realmente, nunca tinha ouvido um livro nessa mídia.
                A história gira em torno da vida e do mistério da atriz e dançarina Marguaretha Geertruida Zelle, mais conhecida como Mata Hari, a mulher que ousou ser uma mulher desinibida e livre numa época em que o comportamento feminino deveria ser recatado e estar a um passo atrás dos homens.
                A narração, feita pela própria Mata Hari, é extremamente fluída e dá um tom entre o relato lamentoso e o relato saudoso.  A lamentação é pela condenação ao pelotão de fuzilamento francês por traição ou espionagem e o saudosismo ou a saudade é pelos grandes momentos no mundo do sucesso parisiense como dançarina nas maiores casas de show.
                Apesar do sucesso e da fama de Mata Hari na Belle Époque francesa, o livro não deixa de denunciar as superficialidades e as tragédias da vida das elites e do falso glamour das celebridades fúteis e ricos sem noção da própria estupidez e crueldade.  A crueldade, aliás, atravessa toda a narrativa, do começo ao fim.  Estuprada pelo diretor da escola na Holanda, sua terra natal, a protagonista casa-se com um oficial militar e parte para a Indonésia, onde sofre experiências sexuais horrendas com o marido.  O “batismo de fogo” de Mata Hari tinha sido o suicídio de uma mulher desiludida com o amor e tomada pela profunda infelicidade de um mundo de aparências que desfere um disparo de pistola no coração, bem próxima de Mata Hari, numa festa na Indonésia.  A partir daquele momento passou a ser a mulher que manipulava e usava os homens e não o contrário.
                Mata Hari na França, sempre foi invejada e reconhecida como artista de dança oriental, no seu auge, mas nunca respeitada.  A injustiça que se abateu sobre ela se dera por intrincados acontecimentos e “atividades suspeitas” que só foram consideradas suspeitas porque havia um contexto de guerra e um Tribunal de Guerra com a Lei de Segurança Nacional na França da 1ª. Guerra Mundial.
Tinha sido contatada pelo Cônsul Cramer da contraespionagem alemã e contratada para dançar em Berlim para a aristocracia, quando sua carreira já não tinha a mesma fama em Paris.  Foi como encontrar o homem certo no lugar errado.
As acusações foram injustas realmente?  Até hoje não se sabe, embora fique bastante claro que houve muito exagero, no mínimo, com relação às suas “atividades de espionagem.” Fiquemos com as palavras da própria personagem: “Sou uma mulher que nasceu na época errada e nada poderá corrigir isso. Não sei se serei lembrada no futuro, mas, caso isso ocorra, espero que me vejam não como uma vítima, mas como alguém que deu passos corajosos e pagou sem medo o preço que precisava pagar.” 
O livro, no seu todo, demonstra a grande força do autor que brilha ao adentrar um extremo psicologismo e defesa da causa feminina e no universo pessoal da sua precursora Mata Hari, que entrara em outra dimensão, num transe místico em mistura de yoga e meditação ao assistir a dança sagrada e exótica na Indonésia.
No nosso tempo, Madona, a cantora pop, foi considerada a mulher do ano em 2016 e teve que fazer um discurso enorme de “justificação” – a rigor ela não tem que justificar nada – de seus atos, atitudes e pensamentos.  Estaríamos tão distantes assim da época de Mata Hari?

Este texto foi publicado originalmente na AVL (Academia Virtual de Letras António Aleixo) como participante do programa Meu Patrono Visto por Mim, haja vista que o autor, Mauricio Duarte, é membro efetivo da AVL, na Cadeira 18 e tem como Patrono o referido escritor, Paulo Coelho.


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/a-espia-por-paulo-coelho-por-mauricio-duarte/

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Apreciação do meu amigo escritor Osmar Lima sobre o livro REALIDADES DO ABSURDO, contos do futuro incerto e do presente improvável



Apreciação do meu amigo escritor Osmar Lima sobre o livro REALIDADES DO ABSURDO, contos do futuro incerto e do presente improvável, de minha autoria Mauricio Duarte. Um grande prazer e uma grande honra contar com o Osmar como leitor.

"Bom dia, Maurício.
Você escreve bem. Descreve com bastante propriedade os fatos e também as características pessoais dos protagonistas. As frases fluem como as águas de um rio sereno, convidando o leitor a prosseguir. Interessante a conjugação da magia com a tecnologia, que, embora não confessada, permeia o pensamento de muitos atualmente. Algumas das histórias podem até serem utilizadas como metáforas para encartar argumentos. ( ex. A Pedra) Você á bastante criativo na fantasia que, por outro lado, dá um toque de realidade. Muito interessante a última história, que se refere às dificuldades que o autor experimentou a escrever este conto. É a história da história. Enfim, posso dizer que é um bom livro. AMEI. Abração, Maurício."

Para quem deseja conhecer o livro:
Realidades do absurdo traz os contos de lugares esquecidos pelo tempo e pelo espaço em ficções científicas em volta da mistura de tecno-ciência e magia. Tempos de nobreza e anarquia. Tempos de morte e necrofilia. Tempos de incompreensão e revoluções.
Realidades do absurdo traz também o inesperado e o insólito da nossa atualidade recheada de idas e vindas do real que poderia ser e não foi, mas que, mesmo assim, é real em alguma dimensão paralela.
Delicie-se com o incerto e o improvável em 10 contos do absurdo.

Categorias: Artes e Entretenimento, Ficção, Realismo Fantástico, Fantasia, Ficção Científica, Oculto
Palavras-chave: absurdo, contos, ficção, futuro, improvável, incerto, presente, realidades

Número de páginas: 80
Edição: 1(2016)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Estou vendendo a R$ 33,00 + correios - preço promocional até o dia 13/07/2018.

Peça o seu exemplar agora e eu envio com uma dedicatória especialmente para você.

domingo, 8 de julho de 2018

VOCIFERAR (em silêncio) . Poesia



VOCIFERAR (em silêncio) . Poesia

Livro, de minha autoria, Mauricio Duarte, em lançamento.

Vociferar em silêncio é uma viagem poética pelos universos de silêncios e de falas ao pé do ouvido. Falas que não são ouvidas em qualquer lugar a qualquer tempo, mas que são como que presságios de tempos trevosos que se aproximam ou de tempos de indiferença que já nos alcançam. 66 poemas com a liberdade do gesto que fazem calar ou gritar.

Número de páginas: 80
Edição: 1(2018)
Formato: A4 210x297
Coloração: Preto e branco
Tipo de papel: Offset 75g

Em promoção até o dia 13/07/2018: R$ 34,62 + correios

Peça o seu exemplar agora mesmo e eu envio com uma dedicatória especialmente para você.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Sintonia com o divino



Leia o texto "Sintonia com o divino" de minha autoria, Mauricio Duarte, na Revista Divulga Escritor no. 35 . Revista Literária da Lusofonia . Uma revista maravilhosa tanto em conteúdo quanto em design .

https://issuu.com/smc5/docs/35_divulga_escritor_revista_literar/105

sábado, 30 de junho de 2018

A poética de Waly Salomão




A poética de Waly Salomão

Crítica feroz e ácida que, no entanto, guarda o lugar cativo da imaginação, da fantasia e do lúdico, a poética de Waly Salomão transpassa eras, é atemporal.  O que, a princípio, poderia parecer datado ou de citação do século passado  – e do milênio passado  – não é desse modo porque aquilo de construtivista, marginal, alegoria modernista ou qualquer outra vertente literária existe em seus versos, é, ao mesmo tempo, uma ressignificação, uma reconfiguração, uma reconexão de uma mixórdia do caldeirão melting pot carioca baiano e, de fato, e de direito, brasileiro, embora sem perder o aspecto universal.
O erudito, o popular, o rigor científico e o populacho escrachado se encontram numa verve fora do comum em Waly Salomão.  Filho de pai sírio e mãe baiana sertaneja, o poeta soube como ninguém herdar o arcabouço da poesia marginal, sem contudo, ater-se a esse movimento como única inspiração.  Na verdade, estar à margem – mote da marginália tropicalista – nunca foi para o autor nenhum quebra-cabeças.  Para Waly, nada mais natural do que considerarem duvidar de que seu trabalho fosse poesia ou não. Haja vista que sempre trilhou o caminho da intersecção entre as diversas mídias rompendo suas fronteiras e além. Nunca pediu passagem, foi passando e quem quisesse que saísse do seu caminho...
Num de seus poemas – ou prosa poética –  “vaziez e inaudito” destrincha a vaziez, qualidade do artista que torna seu trabalho ao mesmo tempo sucedâneo de outros anteriores e rigorosamente novo, colocando “em suspensão a linha de montagem industrial fordiana” e varando “o inesperado, o imprevisível”.  E isto porque o novo só pode vir do velho, filosofia das antigas, mas que as novas gerações esquecem vez por outra; talvez dissesse o poeta se fosse vivo ainda.
O experimentalismo das vanguardas sempre acompanhou o trabalho poético do autor, mas não o reduziu a isto.  Pelo contrário, como já disse, Salomão pôde construir uma obra multifacetada e polimorfa ao longo dos anos de sua trajetória nas letras.  Sempre em consonância com um toque enviesado, um quê de “ladrão de Bagdá e cozinheiro baiano, piadista de Jequié e ‘leitor luterano’ de Drummond, profeta de desastres telúricos e cidadão solidário”, conforme coloca Leyla Perrone-Moisés.  Que possamos sempre revisitar a obra de Waly Salomão em tempos tão carentes de lucidez é condição sine qua non para o entendimento e compreensão da geléia geral que é o nosso Brasil.  Viva a poesia! Viva Waly Salomão!

Referências bibliográficas:

Pescados vivos . Waly Salomão  . Editora Rocco . Rio de Janeiro . 2004

O ano literário - 2002-2003 . Wilson Martins .  Editora Topbooks . Rio de Janeiro . 2007