Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
domingo, 8 de janeiro de 2017
Livro do Mês
No "Livro do Mês" da Sinestesia de janeiro, o livro VOZES QUE CALAM de minha autoria. Confiram lá, amigo(a)s. Obrigado. Bem vindo(a)s.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
A doença como norte não é o que precisamos
A doença como norte não é o que precisamos
Segundo Alan Watts em A cultura da contra cultura . Transcritos editados, um autor antigo, é verdade, mas que continua atual, “ao que se refere à mente humana, sabemos tanto quanto sabíamos sobre a galáxia em 1300. [...] Nós não sabemos como a psicoterapia é feita, assim como não sabemos realmente como o gênio musical, artístico e literário é consumado.[...]” E a indústria farmacêutica lucra muito todo ano com medicamentos que, muitas vezes, não obtém resultados satisfatórios, ou pior, causam efeitos colaterais terríveis.
Existem, na verdade, vários tipos de saúde física e mental – e até espiritual, se levarmos em conta os chakras, a alma e o espírito. Pelo menos as que são listadas na medicina ayurveda: Vata, Pitta e Kapha. Em Uma visão ayurvédica da mente . a cura da consciência, David Frawley relata que a “inteligência (Buddhi) é o instrumento da percepção por meio do qual resolvemos as dúvidas e tomamos decisões.” A mente (Manas), segundo o mesmo autor, é “o instrumento do pensamento em que alimentamos as dúvidas.” Como diria um pajé sábio, a mente mente e só a mente-que-sabe sabe que sabe e não precisa mentir; justamente porque sabe. Mas saber pela metade também pode ser perigoso. E é, na maioria das vezes, eu acrescentaria. Um provérbio zen diz: “Um monge que tem um satori vai para o inferno em linha tão reta quanto uma flecha.” Um satori é um estado de êxtase espiritual passageiro e que serve como etapa para trazer o adepto de volta ao ponto no qual veja e perceba que a sua mente normal é a mesma mente do Buda. A única diferença é que Buda está acordado e nós estamos dormindo. Entrelaçados e enredados numa imensa teia de Maya (ilusão) que nos dá a sensação falsa, totalmente falsa, de que estamos no controle.
Mas todos estamos nesse mar de ilusão. Inclusive os médicos, farmacêuticos e todas as pessoas que trabalham na grande estrutura de produção e distribuição de remédios, por exemplo.
Já percebeu? Na sociedade ocidental, de hoje em dia, todos ou quase todos, tem um medicamento do qual fazem uso frequente. A razão disso é que fomentar a indústria farmacêutica dá trabalho para muita gente, inclusive indo do pesquisador que chefia a equipe onde nasce a descoberta da nova droga “que cura o caroço da sua orelha esquerda” até o atendente da imensa rede de drogarias espalhada por todos os lugares, que aliás, não para de crescer.
Somos uma sociedade doente, sem dúvida. Mas esse fato só corrobora com outro fato; a saber, o de que o sistema sustenta essa sociedade doente e alimenta essa sociedade doente para que ela permaneça... doente. Como diz a música do grupo de rock Titãs: “Miséria é miséria em qualquer canto. Riquezas são diferentes.” Mal comparando, podemos dizer que doença é doença em qualquer lugar que prevaleça o bom senso. Doença é um estado incomum, não natural do organismo, um sinal de que algo vai errado no organismo. Saúde, existem vários tipos de saúde. Conforme o grau de sabedoria de cada um, conforme o grau de instrução de cada um e conforme o grau de possibilidade financeira de cada um. Sem falar nos tipos peculiares ayurvédicos já citados.
Não acredito que a medicina preventiva envolvendo práticas como, de novo, ayurveda, alimentação saudável, vegetarianismo, meditação, tai-chi-chuan, acunpuntura, dentre outras, possam ter sido planejadas e elaboradas por acaso. Não, há uma razão. A razão é que o normal do nosso organismo é funcionar bem, saudavelmente. E prevenir custa bem menos do que remediar.
O stress da vida contemporânea e a rapidez das informações que se sucedem à nossa frente, alimentam, sem dúvida, essa triste realidade: vivemos mal, vivemos doentes, desde o berço, passando pela juventude e vida adulta até a maturidade, velhice e morte.
Mas pode existir uma saída dessa situação. Uma educação holística e ecológica seria o começo, o primeiro passo para uma vida saudável ou, ao menos, um sinal que pudesse nos mostrar o norte: a saúde. Porque a doença como norte não é o que precisamos. Paz e luz.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/a-doenca-como-norte-nao-e-o-que-precisamos-por-mauricio-duarte/
domingo, 1 de janeiro de 2017
Nem a arte visionária nem cultura nenhuma precisa disso
Nem a arte visionária nem cultura nenhuma precisa disso
Adoro a arte psicodélica. Sempre gostei. A cultura psicodélica é fascinante. Estar em viagem sem sair do lugar é tudo o que me restou, sendo medianamente "pobre" de classe média baixa. Eu gostava particularmente da música de Bob Marley e de algumas coisas experimentais do Sonic Youth, gostava de histórias em quadrinhos de Moebius e de arte visionária de Alex Grey, gostava de filmes de Godard e Luc Besson. Ainda gosto. E muito.
Mas não gosto de ver o que está se fazendo com o braço político da cultura psicodélica ou alternativa ou qualquer que seja a definição que se dê. O libertarismo, usado como trampolim para projeto de poder alicerçado em "benesses" - que de benesse não tem nada - como a liberalização das drogas.
Muitos querem isso e para "isso", vale tudo, até posar de bom moço contra o Donald Trump - outro desgraçado, não tenho nada a favor do Donald Trump pelo contrário - a fim de ganhar votos para um novo partido político, o libertários. Amigos, não se deixem enganar.
Principalmente porque a arte visionária e a cultura psicodélica ou alternativa não precisam disso. Elas tem o seu valor independente de qualquer coloração política. Pense nisso. Paz e luz.
Mas não gosto de ver o que está se fazendo com o braço político da cultura psicodélica ou alternativa ou qualquer que seja a definição que se dê. O libertarismo, usado como trampolim para projeto de poder alicerçado em "benesses" - que de benesse não tem nada - como a liberalização das drogas.
Muitos querem isso e para "isso", vale tudo, até posar de bom moço contra o Donald Trump - outro desgraçado, não tenho nada a favor do Donald Trump pelo contrário - a fim de ganhar votos para um novo partido político, o libertários. Amigos, não se deixem enganar.
Principalmente porque a arte visionária e a cultura psicodélica ou alternativa não precisam disso. Elas tem o seu valor independente de qualquer coloração política. Pense nisso. Paz e luz.
Estados alterados de consciência para a realização de arte visionária
Estados alterados de consciência para a realização de arte visionária
É possível alcançar os estados alterados de consciência, os EACS ou os ENOCS, estados não-ordinários de consciência a partir de técnicas naturais, como a meditação, o tai-chi-chuan, a yoga, a recitação, o mantra, a oração ou qualquer tipo de exercício espiritual sem recorrer ao uso de drogas de qualquer tipo. Muito mais relevante - e diverso da experiência com drogas - é este experimento. Não me refiro, obviamente, ao contexto do Santo D´aime e do Vegetal, contexto religioso e espiritual que possui toda relevância e importância tanto quanto à experiência espiritual em si, quanto ao alcance da visão em posterior realização de arte visionária.
sábado, 31 de dezembro de 2016
É preciso
É preciso
Pedir para alguém rezar
e ir à igreja nem é humano...
Sabia?
e ir à igreja nem é humano...
Sabia?
Pedir para alguém obrar
enquanto o mundo morre,
não pode ser misericórdia...
Sabia?
enquanto o mundo morre,
não pode ser misericórdia...
Sabia?
Pedir para alguém casar,
ter filhos, depois netos,
não é verdadeiramente bom...
Sabia?
ter filhos, depois netos,
não é verdadeiramente bom...
Sabia?
Tudo é relativo, sim?
Não, não é isso que digo.
Quero dizer que o que resta
de humano em nós,
está de cabeça para baixo...
Não, não é isso que digo.
Quero dizer que o que resta
de humano em nós,
está de cabeça para baixo...
É preciso ser mal para viver
e deixar viver... e esquecer os mortos...
e deixar viver... e esquecer os mortos...
Mas ser bom é preciso para viver feliz
e fazer viver... e tornar a vida menos morta...
e fazer viver... e tornar a vida menos morta...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Humilde em alto grau
Humilde em alto grau
Faça um teste e descubra
quem é humilde frente
a qualquer um: se o menor
ou o maior, ou ainda, sim,
o maior de todos: Deus.
Quem souber ser pequeno
frente aos pequenos, é,
por certo, merecedor
da palavra humilde...
quem é humilde frente
a qualquer um: se o menor
ou o maior, ou ainda, sim,
o maior de todos: Deus.
Quem souber ser pequeno
frente aos pequenos, é,
por certo, merecedor
da palavra humilde...
Mas não para por aí!
Ser grande frente aos
grandes pode também
ser mérito do nosso
humilde, porque mostra
a solidariedade
com todos, distinção,
que poucos têm em geral.
Mas há humilde maior...
Ser grande frente aos
grandes pode também
ser mérito do nosso
humilde, porque mostra
a solidariedade
com todos, distinção,
que poucos têm em geral.
Mas há humilde maior...
Saber-se grande, mesmo,
é fazer-se pequeno
quando teria que ser
grande, frente ao maior,
que de tão maior, é, assim,
magnânimo e não
pode demonstrar essa
grandeza toda, sendo
humilde em alto grau...
é fazer-se pequeno
quando teria que ser
grande, frente ao maior,
que de tão maior, é, assim,
magnânimo e não
pode demonstrar essa
grandeza toda, sendo
humilde em alto grau...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Dimensões simbólicas
Dimensões simbólicas
pastel seco e nanquim s/ papel telado 240 g/m2
21 x 29,7 cm
2016
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
sábado, 17 de dezembro de 2016
Natal de esperança
Leia o novo texto da minha Coluna no Divulga Escritor . Natal de esperança .
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/natal-de-esperanca-por-mauricio-duarte/
Natal de esperança
Todo Natal nos perguntamos quando o espírito natalino irá fazer valer o nascimento do Salvador, Jesus Cristo e, nos trazer a paz tão sonhada na nossa cidade, no nosso país, no nosso mundo. Mas Deus sempre sabe o momento. O tempo de Deus não é o nosso.
Incognoscível é o Deus de Abrãao, de Isaac e de Jacó. Seu nome, segundo crenças judaicas, é impronunciável. Segundo São Dionísio, bispo de Atenas na igreja dos primeiros dias, Deus é tudo e é nada, é luz e é escuridão, é dia e é noite. D´Ele nada podemos afirmar sem que tenhamos que refutar a premissa logo depois. Porque as palavras não dão conta. O amor de Deus é infinito, bem como Sua misericórdia. Seria pretensão humana das mais tolas, tentar compreender as razões divinas e perguntar por que não cessa a violência, a guerra, o mal, tudo enfim, que nos assola a humanidade há tanto tempo e de tão variadas formas ao longo da história como nós conhecemos. Mas ainda assim, poder-se-ia questionar o porquê de tais acontecimentos terríveis sob a face da Terra. Afinal, questionar é humano e só se goza plenamente do livre arbítrio quando se usa a filosofia adequadamente. Portanto, poder-se-ia dizer, inclusive, que Deus não é justo. O que escapa ao homem de ciência – ou de filosofia – é que Deus é lento para a cólera, que seus mandamentos são justos – embora nem sempre os aceitemos – que sua verdade é eterna e que Ele sempre cumpre suas promessas. Só uma profissão de fé pode servir de base para essa confiança. É disto que se trata: confiança. O devoto confia na promessa divina e porque ele confia, ele é salvo. Um salto de fé é o que nos pede Jesus. “A casa está pegando fogo”. Saia da casa. Venha agora para o Sol, para o mar, para a viagem da sua vida. Uma viagem da qual não será mais o mesmo, morrerá e renascerá como novo homem, como nova mulher.
O espírito natalino é, a um só tempo, criador e instaurador de novo tempo na história humana, na qual podemos crer verdadeiramente na fonte do tesouro divino que se fez homem no meio de nós para nos salvar. Por essa razão, é nosso dever e salvação dizer sempre: “Graças a Deus!” “Graças se dê em todo momento!” Mesmo quando a situação ou o contexto não são positivos; Deus sempre sabe o momento. O tempo de Deus não é o nosso.
Que o Natal possa trazer esperança no futuro para todos, sem exceção, os de pouca fé e os de muita fé, os de ciência e os de misticismo, os daqui e os de lá. Feliz Natal! Paz e luz!
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/natal-de-esperanca-por-mauricio-duarte/
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
O início e o fim
Leia a minha participação na 24a. edição da Revista Divulga Escritor, Revista Literária da Lusofonia. Com o texto O início e o fim. Página 46.
https://issuu.com/smc5/docs/divulga_escritor_revista_literaria__d2e995d3b5622b/46
https://issuu.com/smc5/docs/divulga_escritor_revista_literaria__d2e995d3b5622b/46
O início e o fim
Não existe fim
nem começo na cosmogênese do universo.
Só há a continuidade eterna. No
ápice do início está, em semente, o germe do fim e no fundo do poço do final
está guardada a pequenina luz de um novo amanhecer.
Tudo se move
em ciclos cósmicos e são necessários vários ciclos cósmicos, verdadeiros milhões
de kalpas, para que uma nova ronda de civilização tenha lugar em algum plano de
existência. A nossa civilização não é a
primeira e nem será a última a florescer nessa realidade planetária. Desse modo, podemos dizer, sob certo ponto de
vista, que a evolução espiritual das nossas consciências é o nosso objetivo e
que essa evolução não tem começo nem fim; é um devir que se quer eterno. Grandes avatares, como Shakyamuni, o Buda,
decidiram por esperar a evolução da humanidade inteira para só depois entrar no
reino dos Céus.
Buracos
negros, quasares, nebulosas, pulsares e supernovas demonstram o quanto é vasto
e infinitamente perfeito o nosso universo.
Tal dança cósmica do eterno é uma prova de que não é possível a
imobilidade. Tudo está em constante
mudança e o movimento é o único fator constante nessa alquimia universal; a
própria mudança. Por esse motivo,
talvez, devêssemos lembrar que nossos problemas são, no máximo, preocupações
passageiras e que nada, nada mesmo, irá continuar o mesmo para sempre. Aliás, há um ditado que diz: “É preciso mudar
muito para permanecer o mesmo.” Essa dicotomia da frase anterior corrobora com
a nossa breve digressão sobre o início e o fim, haja vista que, é fato: as
mudanças e os movimentos da nossa realidade natural levam a um estado geral de
coisas harmônico e, embora multifacetada, multitudinária e pluridimensional,
exibe em sua constante evolução uma dinâmica uma e sempre bela, boa e
verdadeira. Portanto, em suas grandes
modificações, o universo permanece, num certo sentido, sempre no mesmo
ritmo. Quero dizer com isso que, saltos
existem na natureza, mas a dinâmica geral, mesmo desses saltos, percorre uma
trajetória já determinada, ainda que não sendo gradual. Trocando em miúdos, tanto a iluminação pelo
Yoga de Patanjali – gradual – quanto a iluminação pelo Tantra de Tilopa – em
saltos – ocorrem e ambos obedecem a um ciclo natural de consciência ampliada.
Sendo assim,
tenhamos pressa indo devagar e percorramos sinuosamente nosso caminho reto para
sermos plenamente libertos de Maya. O
nosso lugar de direito no cosmos estará sempre nos aguardando, demore o tempo
que demorar para nos lembrarmos dessa verdade.
Paz e luz.
Mauricio Duarte
(Divyam Anuragi)
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
9o. Louvor Acadêmico na AVL
Fico muito feliz em receber meu 9o. Louvor Acadêmico na AVL (Academia Virtual de Letras).
"Em consonância com as atividades desenvolvidas ao longo do mês, são agraciados com louvores, os acadêmicos.
A AVL, tem a honra de congratular seus pares pelas atividades desenvolvidas em novembro do ano corrente."
Maria Ivoneide Juvino de Melo
Presidente
"Em consonância com as atividades desenvolvidas ao longo do mês, são agraciados com louvores, os acadêmicos.
A AVL, tem a honra de congratular seus pares pelas atividades desenvolvidas em novembro do ano corrente."
Maria Ivoneide Juvino de Melo
Presidente
domingo, 4 de dezembro de 2016
Jornada ao interior
Leia o novo texto da minha Coluna no Divulga Escritor.
Jornada ao interior
“Não sou cristão, nem muçulmano, nem judeu, nem zoroastriano; não sou da terra nem dos céus, não sou corpo nem alma...” Rumi
Acolhemos a presença da luz quando ela nos apresenta sua florescência, seu brilho que são divinas? Estamos abertos ao Divino Espírito Santo quando Ele está próximo? A porta para o caminho espiritual não é franqueada com facilidade e também depende de esforço pessoal e mérito pessoal. Mas não quer dizer que Deus não venha quando não merecemos – se fosse assim Ele nunca viria, porque nunca merecemos efetivamente – mas significa que aproximar-se da Árvore da Vida se refere a uma experiência espiritual mais profunda. Experiência que só pode ser alcançada quando estamos devidamente sintonizados com nosso guia interior.
Perfeição, harmonia e beleza formam nossa vida mesmo que não estejamos conscientes desses valores ou atributos, mesmo que não os queiramos e/ou os rejeitemos veementemente. Por que? Porque a fagulha divina está em todos nós. O contrário desses ideais, grassa todo dia pelo planeta Terra, dirão alguns. Morte, violência, crime, guerra, tudo enfim que os noticiários jogam na nossa cara todo dia. Porém, há uma esperança no futuro que mostra sempre sua face equilibrada e sagrada quando nos voltamos para a espiritualidade sincera. Isto ocorre por sermos legitimamente herdeiros da graça divina, aliás, como toda criação, toda a natureza. No entanto, é uma moeda, tem duas faces: a positiva e a negativa. Quando negamos uma destas faces, perdemos a moeda inteira, nosso tesouro. Significa que com a meditação, por exemplo, exploramos nossos lados reprimidos e podemos conhecê-los profundamente e nos conhecer como seres plenos. Tal ação é humana – demasiadamente humana dirão alguns novamente – mas não é negando nossa humanidade que iremos ascender espiritualmente. Pelo contrário, aceitar os próprios defeitos – aceitar não é praticar más ações quando elas nos apetecem e sim compreender a dinâmica dessas forças em nosso interior – é parte considerável, substancial do processo de iluminação; sem o qual nada de verdadeiramente positivo em espiritualidade pode ser feito.
Esta espiritualidade desenvolvida não é cristã, budista, judia ou de qualquer outra denominação ou tradição. Ela é divina, ela é universal e pode ser alcançada com práticas e hábitos como recitação, oração, mantra, meditação, yoga, dentre outras. Também não é uma espiritualidade puramente inefável ou puramente transcendente. Ela o é também. Mas inclui nosso corpo, nosso cérebro e nossa mente com uma amplitude total, com aceitação total. Luxúria “não é profana” quando realizada com amor, com compromisso, com cumplicidade e quando não somos reduzidos à prática do sexo somente. Preguiça “não é profana” quando entendemos e compreendemos a sua inércia e tentamos sinceramente não cair nela quando ela surge. Até o ódio “não é profano” quando é sentido com consciência e com discernimento para que não venhamos a ser dominados por ele novamente. Todas são facetas da nossa vida que, se não forem aceitas, explodirão de modo involuntário e inconsciente, mais cedo ou mais tarde.
Desse modo, estar preparado para o sagrado, é viver harmoniosamente com qualidades e defeitos, ciente que a vida circula por todos os lados, tanto nos ambientes do nosso espírito e alma que gostamos, quanto nos que não apreciamos. Essa é a única verdadeira jornada ao interior. Paz e luz.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/jornada-ao-interior-por-mauricio-duarte/
domingo, 27 de novembro de 2016
Minha participação na FLAL - Primavera
Minha participação na FLAL - Primavera.
Coletânea Prêmio FLAL - Concurso de Contos e Poesias.
É A PRIMAVERA
É a primavera,
Meu coração sorri.
É tempo de flores,
É tempo de flores,
Crisálidas de
Lagartas tornam-se
Borboletas e,
Em festa, voam.
É tempo de luz,
Os raios de sol
São mais vivos e
Brilhantes e o
Céu limpo, anil.
É tempo de graça,
Revigorar o
Espírito e
Trazer, mais uma vez,
Esperança, sim.
É a primavera,
Meu coração sorri.
00W43 // MAURÍCIO ANTONIO VELOSO DUARTE 4º LUGAR
Aqui embaixo você encontra o e-book com todos os poemas.
É a primavera,
Meu coração sorri.
É tempo de flores,
É tempo de flores,
Crisálidas de
Lagartas tornam-se
Borboletas e,
Em festa, voam.
É tempo de luz,
Os raios de sol
São mais vivos e
Brilhantes e o
Céu limpo, anil.
É tempo de graça,
Revigorar o
Espírito e
Trazer, mais uma vez,
Esperança, sim.
É a primavera,
Meu coração sorri.
00W43 // MAURÍCIO ANTONIO VELOSO DUARTE 4º LUGAR
Aqui embaixo você encontra o e-book com todos os poemas.
O poema de minha autoria É a primavera está na página 90:
http://files.comunidades.net/ mosqueteirasliterarias/ COLETANEA_FLAL_PRIMAVERA.pdf
http://files.comunidades.net/
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