Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
terça-feira, 24 de maio de 2016
Cerimônia de Premiação do 12o. Prêmio Nacional de Poesia - Cidade Ipatinga
Eu, Mauricio Duarte, no sábado, dia 21 de maio de 2016, na premiação de 2o. lugar no 12o. Prêmio Nacional de Poesia - Cidade Ipatinga no âmbito do 14o. Circuito de Literatura de 2015. Com trófeu e certificado recebidos das mãos do presidente do Clesi, Wellington Fred Martins. Não posso deixar de agradecer à autora Marilia Siqueira Lacerda que me recebeu tão bem na bonita cidade de Ipatinga onde trocamos muitas ideias. Um abraço grande, Marilia.
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Uma boa noite de sono
Uma boa noite de sono
Afinal porque dormimos e sonhamos? O sono e os sonhos tem alguma função no nosso organismo? Certamente que sim, isso já foi provado cientificamente. Mas há algo além disso.
Sem o sono não repomos nossas energias e nem assimilamos as contradições do que aconteceu no dia. O sono e os sonhos permitem que o cérebro e a mente mantenham “tudo em ordem” no nosso inconsciente e subconsciente. Permitem que comecemos o dia com a mente fresca, nova e pronta para uma nova etapa.
Dormir e sonhar também criam expectativas e nos motivam para novos desafios, ampliando, ou até, esclarecendo anseios e vontades e, mesmo, resolvendo problemas com insights, por exemplo.
Alguns espiritualistas utilizam-se do onírico para viver a própria espiritualidade de modo pleno. Essa artesania onírica lúcida eleva os sonhos à categoria de sonhos lúcidos, tomando esse tipo de sonho (lúcido) como ferramenta para interpretação espiritual e do conhecimento de si mesmo como um todo, holisticamente.
Segundo Stephen LaBerg, o sonho lúcido ocorre quando sonhamos enquanto sabemos que estamos sonhando. Temos uma lembrança clara e nítida do que sonhamos. Há registros no Egito Antigo dos primeiros relatos de sonhos lúcidos. Hoje, alguns pesquisadores concordam em afirmar que o estudo dos sonhos lúcidos é uma proto-ciência que ainda despontará como ciência reconhecida no futuro.
Esse conhecimento, como outros da mesma ordem, podem trazer inúmeros benefícios para qualquer um que pratique com cuidado e sabedoria. Dormir e sonhar fazem parte de uma rotina saudável e que muito podem auxiliar na cura de doenças, na recuperação completa da saúde e na manutenção de um estado geral natural e de bom funcionamento do organismo. Tenha uma boa noite de sono. Paz e luz.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Quem está segurando quem?
Fiquei muito contente em receber o Certificado de 3o. lugar no Apogeu Poético, Tema Liberdade da Academia Virtual de Letras da qual faço parte. É uma honra e um prazer.
Apogeu Poético
Tema: Liberdade
Modalidade: Moderno
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18
Quem está segurando quem?
Você é livre, meu amigo...
Estão as amarras com você?
Estão realmente segurando
você e todos nós, com força?
Estão os problemas a nos
afligir de modo tão grande?
Estão e não nos deixam viver?
Você é livre, meu amigo...
Nós que estamos segurando
essas amarras e nós que as
prendemos, nosso esqueleto.
Nós que estamos nos prendendo
nesses problemas e não os
deixamos ir, morrendo sim.
Você é livre, meu amigo...
Estão as correntes nos pés?
Estão mesmo encarcerando
você, eu e nossos amigos?
Estão as mentiras prendendo?
Nossas almas presas em redes
de ilusão, aprisionamento?
Você é livre, meu amigo...
Nós que estamos agarrando
as correntes e não queremos
nos livrar delas, olhe e veja.
Nós que estamos amargurados
nessas mentiras e de modo
nenhum desejamos deixá-las.
Você é livre, meu amigo...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
terça-feira, 12 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
Pintura abstrata
Pintura abstrata
guache s/ papel telado 240 g/m2
20 x 28 cm
2016
R$ 250,00
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
quinta-feira, 31 de março de 2016
3o. lugar no Apogeu Poético da AVL
Fiquei em 3o. lugar no Apogeu Poético de março de 2016 da Academia Virtual de Letras Antonio Aleixo da qual eu faço parte. Muito contente!
Academia Virtual de Letras
Apogeu Poético – Tema: Reflexão
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18
Máscaras
Tudo é máscara, homem!
Máscara rubra, do falso
e demagógico clamor
pelos mais necessitados...
e demagógico clamor
pelos mais necessitados...
Distorcido arremedo
de vontade poderosa,
mas sem força, sem caminho...
de vontade poderosa,
mas sem força, sem caminho...
Máscara blue, muito azul
profundo, que busca a
verdade, inútil hoje.
profundo, que busca a
verdade, inútil hoje.
Metas de justeza que
nunca chegam a contento,
naufragando, alto-mar...
nunca chegam a contento,
naufragando, alto-mar...
Máscara amarelada,
escrúpulo diligente
que torna velhos, os jovens.
escrúpulo diligente
que torna velhos, os jovens.
Insensatez travestida
de precaução, retirando
toda espontaneidade...
de precaução, retirando
toda espontaneidade...
Tudo é máscara, homem!
Máscara violácea, ainda,
dos que se perdem por trás
de práticas aberrantes.
dos que se perdem por trás
de práticas aberrantes.
Góticos umbrais de umas
catedrais mortas a dizer
as mesmas e poucas frases...
catedrais mortas a dizer
as mesmas e poucas frases...
Máscara verde, também,
de tantos que querem a
preservação, mas abusam.
de tantos que querem a
preservação, mas abusam.
Fazem escudo, balela
do discurso da Mãe Terra,
sugam dinheiro com Ongs...
do discurso da Mãe Terra,
sugam dinheiro com Ongs...
Máscara branca da paz,
várias vezes enfocada,
tão pouco guardada dentro.
várias vezes enfocada,
tão pouco guardada dentro.
Pacíficos mares nunca
navegados e apenas
citados por hipócritas...
navegados e apenas
citados por hipócritas...
Tudo é máscara, homem!
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
terça-feira, 29 de março de 2016
Poemas premiados
Fiquei em 2o. lugar no 12o. Prêmio Nacional de Poesia - Cidade Ipatinga no âmbito do 14o. Circuito de Literatura do Clube de Escritores de Ipatinga . 2015
Os poemas do grupo denominado Distúrbios são esses:
A espera
Longe, muito longe,
está minha espera.
E é Afrodite
que espero e que
me espera doutro
lado do espelho...
está minha espera.
E é Afrodite
que espero e que
me espera doutro
lado do espelho...
Não é Alice que
já foi embora anos
atrás, minha infância.
Porém, a filosofia
estética insiste
em se esconder...
já foi embora anos
atrás, minha infância.
Porém, a filosofia
estética insiste
em se esconder...
A arte não é mais
do que investimento.
E não há fé entre
os habitantes da Lua,
esses miseráveis da
espera do longe...
do que investimento.
E não há fé entre
os habitantes da Lua,
esses miseráveis da
espera do longe...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
A vida que não volta atrás
Vórtices em uníssono.
Cabeça de Saddam Hussein:
“a Mãe de todas as batalhas”,
com desenho do South Park...
Cabeça de Saddam Hussein:
“a Mãe de todas as batalhas”,
com desenho do South Park...
Osama Bin Laden em vídeo
ameaçando o Ocidente,
as torres desabando por
controle remoto, não por aviões...
ameaçando o Ocidente,
as torres desabando por
controle remoto, não por aviões...
Vítimas da guerra suja,
refugiados em profusão.
O menino morto na praia.
Limites que não existem mais...
refugiados em profusão.
O menino morto na praia.
Limites que não existem mais...
Rabi, cura-me, cura-me.
Cada um cuida do seu
rabinho, ninguém cuida da
vida que não volta atrás...
Cada um cuida do seu
rabinho, ninguém cuida da
vida que não volta atrás...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
O gongo da transcendência
Enquanto dobra o
Cabo da Boa Esperança,
o velho torna-se o
jovem; sua é a alma
do mundo, não há
mais nada a perder.
Cabo da Boa Esperança,
o velho torna-se o
jovem; sua é a alma
do mundo, não há
mais nada a perder.
Exemplo das inquietudes
de Loki, o deus da
mentira; a vida passa
com suas meias verdades
que nos trazem memórias
e apagam tudo de ruim.
de Loki, o deus da
mentira; a vida passa
com suas meias verdades
que nos trazem memórias
e apagam tudo de ruim.
Quanto mais distante,
mais bonito fica na
saudade de quem já
experimentou, a ferro
e fogo, todas as
mortes em vida.
mais bonito fica na
saudade de quem já
experimentou, a ferro
e fogo, todas as
mortes em vida.
O velho e o jovem
são e não são, estão
e não estão, sendo esse
o gongo da transcendência
que o Oriente tanto
preza e a gente despreza.
são e não são, estão
e não estão, sendo esse
o gongo da transcendência
que o Oriente tanto
preza e a gente despreza.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Quando
Quando Galilei Galileu
foi condenado pela
audácia de pensar,
pôneis azuis e unicórnios brancos
não trotavam livres nas florestas...
foi condenado pela
audácia de pensar,
pôneis azuis e unicórnios brancos
não trotavam livres nas florestas...
Quando Joana D´Arc
foi queimada viva
na fogueira do poder,
as cabeças de elfos não
carregavam coroas douradas...
foi queimada viva
na fogueira do poder,
as cabeças de elfos não
carregavam coroas douradas...
Quando Edward Snowden
é um exilado na Rússia,
não há nem sombra de
valquírias que possam
fazer valer guerreiros na morte...
é um exilado na Rússia,
não há nem sombra de
valquírias que possam
fazer valer guerreiros na morte...
Quando Ahmed Mohamed
é algemado e preso
por levar um relógio digital
para a escola, nos EUA,
não há mais magia de alquimistas...
é algemado e preso
por levar um relógio digital
para a escola, nos EUA,
não há mais magia de alquimistas...
Quando nem silfos do ar,
nem ondinas do mar
se atrevem a dar as caras;
os poucos gnomos da terra e
salamandras do fogo já se foram...
nem ondinas do mar
se atrevem a dar as caras;
os poucos gnomos da terra e
salamandras do fogo já se foram...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Vontades
Vestígios de ancestrais
são achados em algum lugar.
Os da Atlântida
nunca são encontrados...
são achados em algum lugar.
Os da Atlântida
nunca são encontrados...
Especialmente hoje
estive taciturno,
mas não me pergunte porque...
estive taciturno,
mas não me pergunte porque...
Aquarelas são tão
bonitas quando
só insinuam...
bonitas quando
só insinuam...
Municípios arborizados
poderiam fazer parte
das cidades lunares...
poderiam fazer parte
das cidades lunares...
Tudo isso são desejos
ou simples ansiedades,
que vem e vão, sem nexo...
ou simples ansiedades,
que vem e vão, sem nexo...
Mas eu acredito que
minhas vontades serão
descartadas sim.
Ad infinitum...
minhas vontades serão
descartadas sim.
Ad infinitum...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
terça-feira, 1 de março de 2016
Página renovada no nosso Catálogo Online de Arte
Catálogo Online da Nossa Galeria de Arte - Página de Mauricio Duarte: Visite a minha página renovada no nosso Catálogo Online de Arte: seu espaço para apreciação e aquisição de arte. Novas peças de arte. Obrigado. Bem vindo(a).
domingo, 14 de fevereiro de 2016
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Contemplando o próprio interior
Visite a minha Coluna no Divulga Escritor e leia o novo texto: Contemplando o próprio interior:
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/contemplando-o-proprio-interior-por-mauricio-duarte/
Contemplando o próprio interior
Nos últimos períodos históricos da nossa civilização foram desenvolvidas tecnologias que exploram ao máximo o exterior do homem em todos os aspectos, instâncias e graus. Porém não ocorreu o desenvolvimento paralelo ou concomitante das nossas dimensões psíquicas, emocionais, valorativas e éticas, nosso interior foi deixado de lado.
O resultado disso não poderia ser outro senão a criação de monstros como o cientificismo ou a normose, por exemplo. No primeiro caso, é hipervalorizado o papel da ciência, sendo que o saber científico é considerado superior a todas as outras formas de conhecimento humano e compreensão humana da realidade como a religião, a filosofia metafísica, dentre outras. Já a normose nos faz ajustados às normas, conceitos e padrões que nos trazem dor, sofrimento e angústia e que continuamos a praticar simplesmente porque “todo mundo faz”.
Para enfrentar esses monstros é preciso olhar para dentro. Cultivar um mundo interior pode ser uma via de ressignificação e de tornar mais pleno nosso cotidiano. Ouvir o coração, ouvir a mente, ouvir a alma e o espírito, enfim, pode realizar verdadeiras maravilhas por quem passa por dificuldades, sejam essas materiais, de doença física, psicológicas ou existenciais.
Nesse sentido, a divindade que existe na nossa fagulha interior pode nos guiar através dos nossos instintos a um caminho, seguindo uma tradição católica, evangélica, hindu, taoísta, xamânica, sufi ou até seguindo seus próprios pensamentos se você for agnóstico ou ateu.
Projetar nos outros, na situação econômica, política ou social a nossa felicidade não é aceitável. Nossa felicidade está nas nossas mãos. Temos que desenvolver o poder de compreender, aprender e crescer, que é muito diferente de, simplesmente, envelhecer e morrer. As qualidades espirituais precisam florescer para que os dotes únicos e inatos de cada indivíduo venham dar vazão à sua consciência cósmica.
Desse modo, criar vínculos com os nossos semelhantes será fácil e melhorado em 100% de qualidade. Porque antes teremos criado a sabedoria de ouvir a nós mesmos no mundo interior e nos respeitarmos como seres humanos plenos, vivos e autoconscientes. Praticar essa sapiência no mundo exterior será apenas uma continuidade da nossa decisão e vontade interior. Paz e luz.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Leia mais: http://www.divulgaescritor.com/products/contemplando-o-proprio-interior-por-mauricio-duarte/
Projetos e mercados literários
Leia a Revista Divulga Escritor no. 18 e a minha participação especial com o texto Projetos e mercados literários.
Projetos e mercados
literários
Quando em
meados dos anos 1970, chegou-se à conclusão de que a interpretação do leitor
era realmente importante no contexto da obra literária, a ponto de que “ser
lido” completaria o livro e a atividade literária, isso foi uma verdadeira
mudança. Precisaríamos de uma mudança
desse porte quando se fala de mercado literário, vendas de livros, editoras e
livrarias.
Por que digo
isso? Porque o cenário literário de
vendas tem se sustentado ultimamente com best-sellers e séries estrangeiras. Se não for assim, pelo menos é o que parece,
porque esses títulos sempre despontam com destaque nas prateleiras das
megastores. As livrarias menores seguem
a mesma linha das megastores, investindo em títulos de grandes nomes
internacionais, medalhões que sempre vendem.
Os novos escritores e as promessas tem que se contentar com posições
subalternas dos seus livros que, muitas vezes, apenas compõem as estantes, mas
não estão ali para serem vendidos realmente.
Para que essa
realidade mudasse seria preciso que mudasse a cultura livreira e editorial no
nosso país e no mundo. Segundo Otto
Maria Carpeux, “cultura é tudo aquilo que fica quando uma pessoa já esqueceu
tudo o que aprendera.” Se é verdade,
podemos dizer que cultura é inerente ao nosso ser, que está além da simples
acumulação de conhecimento. E, desse
modo, seria a atitude de perceber que o projeto editorial de democratização da
literatura, de investimento na qualidade gráfica das obras, de focar num
segmento e fazê-lo o mais expressivo possível do ponto de vista da variedade
desse segmento, de estímulo à leitura de e-books ou de concentração nas boas
traduções de estrangeiros e de aposta nos nomes brasileiros novos, poderão
apontar caminhos para uma luz no fim do túnel.
Certamente nenhuma
dessas mudanças podem ser implementadas se não houver um devido apoio
governamental para os editores e livreiros e se tais fatores não forem pensados
a longo prazo. Também não será efetivo
esse plano se não existir um fomento à formação de leitores novos com ajuda à
criação de clubes de leitura e literários, à bibliotecas e centros culturais.
Recentemente a
editora Cosac Naif entrou em falência, bem como a livraria Leonardo Da Vinci já
havia entrado. Sinais dos tempos? Pode ser que tais malogros abram os olhos de
quem forma opinião e de quem é responsável por políticas públicas relativas ao
mercado editorial e livreiro no nosso país.
Esperemos que tempos melhores venham e nos façam esquecer essas perdas,
cujas lacunas só podem ser preenchidas com projetos – editoriais e livreiros –
de envergaduras semelhantes.
Mauricio
Duarte (Divyam Anuragi)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Como o esquerdismo está prejudicando a venda de HQs
Por Darin Wagner [*]
Se assim como eu você é
um conservador, você leu cada vez menos HQs nos últimos 12 anos. Para
aqueles que sabem do que estou falando, a visita semanal ao jornaleiro
se tornou um exercício irritante ou um passeio monótono.
um conservador, você leu cada vez menos HQs nos últimos 12 anos. Para
aqueles que sabem do que estou falando, a visita semanal ao jornaleiro
se tornou um exercício irritante ou um passeio monótono.
Abra
uma revista em quadrinhos do seu super-herói favorito da infância, na
esperança de reavivar aquela magia que você sentiu no passado e você
verá logo na seqüência de abertura se tratar de um desastre em uma
plataforma petrolífera. Você sabe o que vai ser dito de imediato e se
decepciona, seja pelo seu super-herói favorito de infância ou por algum
outro personagem para dar credibilidade à história. Você vira a página, e
com certeza, o seu super-herói favorito de infância resmunga sobre a
dependência de seu país do petróleo ou do quanto a
perfuração de petróleo é inerentemente perigosa para o meio ambiente e
de como isso não vale a pena ou simplesmente murmura baixinho para si
mesmo sobre os males da indústria americana. É nessa hora que você põe
de volta a revista na prateleira e seu jornaleiro perde uma venda. (Soa
familiar? O Dia Mais Claro Nº 3 continha um cenário semelhante com o Aquaman.)
uma revista em quadrinhos do seu super-herói favorito da infância, na
esperança de reavivar aquela magia que você sentiu no passado e você
verá logo na seqüência de abertura se tratar de um desastre em uma
plataforma petrolífera. Você sabe o que vai ser dito de imediato e se
decepciona, seja pelo seu super-herói favorito de infância ou por algum
outro personagem para dar credibilidade à história. Você vira a página, e
com certeza, o seu super-herói favorito de infância resmunga sobre a
dependência de seu país do petróleo ou do quanto a
perfuração de petróleo é inerentemente perigosa para o meio ambiente e
de como isso não vale a pena ou simplesmente murmura baixinho para si
mesmo sobre os males da indústria americana. É nessa hora que você põe
de volta a revista na prateleira e seu jornaleiro perde uma venda. (Soa
familiar? O Dia Mais Claro Nº 3 continha um cenário semelhante com o Aquaman.)
Abra
outra revista em quadrinhos de uma equipe de super-heróis que você
costumava ler assiduamente na qual haja um membro da equipe que
compartilhe muitos dos mesmos pontos de vista sócio-político que você
têm, mas ele não é muito bem articulado (pelo design, posso lhe dizer) e
faz tudo errado (novamente, pelo projeto) e você percebe que ele é o
“idiota da equipe” precisamente porque ele está ali supostamente para representá-lo. (Outro exemplo O Dia Mais Claro Nº 4 onde o Rapina [criação de Steve Ditko] diz ter destruído a juke box de um restaurante por ter tocado uma música do Dixie Chicks.
O Rapina foi criado para representar o conservadorismo durante a Guerra
do Vietnã, mas hoje ele é, aparentemente, um homem das cavernas
imprudente que não entende o conceito de conservadorismo a respeito dos
direitos de propriedade privada.) Então você coloca essa revista em
quadrinhos de volta na prateleira e caso não tenha ido embora até agora,
você tem certeza de que irá passar por pelo menos mais três
experiências como esta antes de encontrar uma história em quadrinhos de
super-herói que é, na melhor das hipóteses, menos politizada.
outra revista em quadrinhos de uma equipe de super-heróis que você
costumava ler assiduamente na qual haja um membro da equipe que
compartilhe muitos dos mesmos pontos de vista sócio-político que você
têm, mas ele não é muito bem articulado (pelo design, posso lhe dizer) e
faz tudo errado (novamente, pelo projeto) e você percebe que ele é o
“idiota da equipe” precisamente porque ele está ali supostamente para representá-lo. (Outro exemplo O Dia Mais Claro Nº 4 onde o Rapina [criação de Steve Ditko] diz ter destruído a juke box de um restaurante por ter tocado uma música do Dixie Chicks.
O Rapina foi criado para representar o conservadorismo durante a Guerra
do Vietnã, mas hoje ele é, aparentemente, um homem das cavernas
imprudente que não entende o conceito de conservadorismo a respeito dos
direitos de propriedade privada.) Então você coloca essa revista em
quadrinhos de volta na prateleira e caso não tenha ido embora até agora,
você tem certeza de que irá passar por pelo menos mais três
experiências como esta antes de encontrar uma história em quadrinhos de
super-herói que é, na melhor das hipóteses, menos politizada.
isso o tempo todo, não é? A Canário Negro acabou de fazer um comentário
sobre a suposta insegurança das SUVs enquanto perseguia um bandido em
uma das páginas de Birds Of Prey. Já a editora Marvel, nas páginas da Alpha Flight,
um canadense estaciona o carro em frente ao hidrante ao tentar votar e
ganha uma multa por isso. O homem acusa a policial (o alter ego de Snowbird
) de supressão do direito ao voto e de estar “assediando os patriotas
que estão tentando mudar as coisas”… ao que ela responde “Por favor,
senhor. Somos canadenses.”
Isso ainda se estende
dos quadrinhos para a animação. No episódio da série animada Liga da
Justiça “Paraíso Perdido,” O Superman e a Mulher-Maravilha estão
investigando um shopping center. A Mulher Maravilha olha para o interior
do shopping e compara-o a um templo. O Superman responde: “Sim, para
aqueles que veneram os seus cartões de crédito.” Agora, o que devemos
fazer com isso? O Superman claramente não tem grande estima por shopping
centers, no mínimo. (Isto é estranho, considerando que o personagem já
simbolizou algo chamado de “estilo de vida americano,” que foi
consagrado, entre outras coisas, pelo capitalismo.)
dos quadrinhos para a animação. No episódio da série animada Liga da
Justiça “Paraíso Perdido,” O Superman e a Mulher-Maravilha estão
investigando um shopping center. A Mulher Maravilha olha para o interior
do shopping e compara-o a um templo. O Superman responde: “Sim, para
aqueles que veneram os seus cartões de crédito.” Agora, o que devemos
fazer com isso? O Superman claramente não tem grande estima por shopping
centers, no mínimo. (Isto é estranho, considerando que o personagem já
simbolizou algo chamado de “estilo de vida americano,” que foi
consagrado, entre outras coisas, pelo capitalismo.)
Mas voltando aos
quadrinhos. Óbvio que de forma individual este morde e assopra não é
algo que se possa ignorar… pois têm um efeito cumulativo. Eles nos
desgastam e, eventualmente, a emoção e magia dos super-heróis dos
quadrinhos deterioram-se pela irritação que nos causam. Isso ocorreu
cada vez mais ao longo dos últimos doze anos: As pessoas por trás das
cenas deixam suas posições políticas pessoais infectarem as histórias de
super-heróis, as quais em outro tempo já foram apolíticas e cujas
aventuras eram destinadas ao entretenimento de qualquer pessoa. Este fim
em si mesmo não seria tão ruim se não fossem sempre as mesmas opiniões
políticas repetidas ad nauseum.
quadrinhos. Óbvio que de forma individual este morde e assopra não é
algo que se possa ignorar… pois têm um efeito cumulativo. Eles nos
desgastam e, eventualmente, a emoção e magia dos super-heróis dos
quadrinhos deterioram-se pela irritação que nos causam. Isso ocorreu
cada vez mais ao longo dos últimos doze anos: As pessoas por trás das
cenas deixam suas posições políticas pessoais infectarem as histórias de
super-heróis, as quais em outro tempo já foram apolíticas e cujas
aventuras eram destinadas ao entretenimento de qualquer pessoa. Este fim
em si mesmo não seria tão ruim se não fossem sempre as mesmas opiniões
políticas repetidas ad nauseum.
Colocando de uma forma simples, as HQs de hoje exalam esquerdismo de uma forma gritante.
Uma coisa que aqueles
que discordam (a maioria dos quais invariavelmente autodenominam-se de
“progressistas”) irão dizer é que não há conservadorismo nas histórias
em quadrinhos porque os super-heróis são inerentemente
conservadores. Ao dizer isso, eles dão a entender que estão, de fato,
equilibrando o jogo ao colocar esses personagens a proferir com bastante
freqüência gracejos e adágios esquerdistas. Tenho de discordar disso. O
primeiro super-herói de quadrinhos, Superman, enfrentou a agenda
esquerdista nas suas primeiras histórias. O personagem só se tornou um
símbolo de autoridade jurídica posteriormente. A maioria dos
super-heróis, pode-se argumentar, são apolíticos em virtude da
capacidade do leitor de inserir sua própria visão política no personagem
quando o escritor não o tenha feito. Mesmo o Arqueiro Verde poderia ser
um personagem conservador, ao invés de um esquerdista como o conhecemos
desde Hard Traveling Heroes.
que discordam (a maioria dos quais invariavelmente autodenominam-se de
“progressistas”) irão dizer é que não há conservadorismo nas histórias
em quadrinhos porque os super-heróis são inerentemente
conservadores. Ao dizer isso, eles dão a entender que estão, de fato,
equilibrando o jogo ao colocar esses personagens a proferir com bastante
freqüência gracejos e adágios esquerdistas. Tenho de discordar disso. O
primeiro super-herói de quadrinhos, Superman, enfrentou a agenda
esquerdista nas suas primeiras histórias. O personagem só se tornou um
símbolo de autoridade jurídica posteriormente. A maioria dos
super-heróis, pode-se argumentar, são apolíticos em virtude da
capacidade do leitor de inserir sua própria visão política no personagem
quando o escritor não o tenha feito. Mesmo o Arqueiro Verde poderia ser
um personagem conservador, ao invés de um esquerdista como o conhecemos
desde Hard Traveling Heroes.
você descobrirá que o personagem devolvia ao povo o dinheiro que lhe
foi roubado pelo estado… então alguém poderia facilmente dizer que Robin Hood seria um Tea Partier nos dias atuais e, portanto, o Arqueiro Verde também poderia ser.
Gente, eu sei que os
quadrinhos são criados por artistas. Eu sei que os escritórios da Marvel
e da DC estão em Nova York. Percebi antes de começar a escrever este
artigo que pedir por conservadorismo autêntico nas histórias em
quadrinhos tanto da DC quanto da Marvel para combater os ataques
constantes, referências, sarcasmo e o estereótipo que impõe é como pedir
aos indigentes para deixar o lixo em paz. Eu entendi…
quadrinhos são criados por artistas. Eu sei que os escritórios da Marvel
e da DC estão em Nova York. Percebi antes de começar a escrever este
artigo que pedir por conservadorismo autêntico nas histórias em
quadrinhos tanto da DC quanto da Marvel para combater os ataques
constantes, referências, sarcasmo e o estereótipo que impõe é como pedir
aos indigentes para deixar o lixo em paz. Eu entendi…
…mas para o bem da
indústria dos quadrinhos, a ascensão e hegemonia do sentimentalismo
esquerdista devem ter um fim e esse fim deve ser imediato.
indústria dos quadrinhos, a ascensão e hegemonia do sentimentalismo
esquerdista devem ter um fim e esse fim deve ser imediato.
Qualquer um sabe que
quando uma forma de entretenimento fica politizada, há um sério risco de
sua audiência cair no mínimo à metade. O público leitor de HQs tem
minguado progressivamente e está mais do que na hora da indústria levar
em consideração que grande parte do problema é o conteúdo. A situação se
agravou a tal ponto que alguns dos esquerdistas, com mente aberta, que
são leitores assíduos de HQs estão abandonando o hábito porque o que tem
ocorrido é óbvio. Sei que alguns de vocês irão objetar o que aqui foi
exposto com variações de “eu não vejo dessa forma” ou “esse cara está
trolando” ou “cale a boca.” Tudo bem, vá em frente e exerça seu direito…
mas isso não ajudará a indústria dos quadrinhos ou fazer o público se
expandir novamente.
quando uma forma de entretenimento fica politizada, há um sério risco de
sua audiência cair no mínimo à metade. O público leitor de HQs tem
minguado progressivamente e está mais do que na hora da indústria levar
em consideração que grande parte do problema é o conteúdo. A situação se
agravou a tal ponto que alguns dos esquerdistas, com mente aberta, que
são leitores assíduos de HQs estão abandonando o hábito porque o que tem
ocorrido é óbvio. Sei que alguns de vocês irão objetar o que aqui foi
exposto com variações de “eu não vejo dessa forma” ou “esse cara está
trolando” ou “cale a boca.” Tudo bem, vá em frente e exerça seu direito…
mas isso não ajudará a indústria dos quadrinhos ou fazer o público se
expandir novamente.
[*] Darin Wagner. “How Liberalism May Be Hurting Comic Book Sales”. Bleeding Cool, 5 de Janeiro de 2012
Tradução: Rodrigo Carmo
Revisão: Flávio Ghettfonte: Como o esquerdismo está prejudicando a venda de HQs – Tradutores de Direita
Como o esquerdismo está prejudicando a venda de HQs
Por Darin Wagner [*]
Se assim como eu você é
um conservador, você leu cada vez menos HQs nos últimos 12 anos. Para
aqueles que sabem do que estou falando, a visita semanal ao jornaleiro
se tornou um exercício irritante ou um passeio monótono.
um conservador, você leu cada vez menos HQs nos últimos 12 anos. Para
aqueles que sabem do que estou falando, a visita semanal ao jornaleiro
se tornou um exercício irritante ou um passeio monótono.
Abra
uma revista em quadrinhos do seu super-herói favorito da infância, na
esperança de reavivar aquela magia que você sentiu no passado e você
verá logo na seqüência de abertura se tratar de um desastre em uma
plataforma petrolífera. Você sabe o que vai ser dito de imediato e se
decepciona, seja pelo seu super-herói favorito de infância ou por algum
outro personagem para dar credibilidade à história. Você vira a página, e
com certeza, o seu super-herói favorito de infância resmunga sobre a
dependência de seu país do petróleo ou do quanto a
perfuração de petróleo é inerentemente perigosa para o meio ambiente e
de como isso não vale a pena ou simplesmente murmura baixinho para si
mesmo sobre os males da indústria americana. É nessa hora que você põe
de volta a revista na prateleira e seu jornaleiro perde uma venda. (Soa
familiar? O Dia Mais Claro Nº 3 continha um cenário semelhante com o Aquaman.)
uma revista em quadrinhos do seu super-herói favorito da infância, na
esperança de reavivar aquela magia que você sentiu no passado e você
verá logo na seqüência de abertura se tratar de um desastre em uma
plataforma petrolífera. Você sabe o que vai ser dito de imediato e se
decepciona, seja pelo seu super-herói favorito de infância ou por algum
outro personagem para dar credibilidade à história. Você vira a página, e
com certeza, o seu super-herói favorito de infância resmunga sobre a
dependência de seu país do petróleo ou do quanto a
perfuração de petróleo é inerentemente perigosa para o meio ambiente e
de como isso não vale a pena ou simplesmente murmura baixinho para si
mesmo sobre os males da indústria americana. É nessa hora que você põe
de volta a revista na prateleira e seu jornaleiro perde uma venda. (Soa
familiar? O Dia Mais Claro Nº 3 continha um cenário semelhante com o Aquaman.)
Abra
outra revista em quadrinhos de uma equipe de super-heróis que você
costumava ler assiduamente na qual haja um membro da equipe que
compartilhe muitos dos mesmos pontos de vista sócio-político que você
têm, mas ele não é muito bem articulado (pelo design, posso lhe dizer) e
faz tudo errado (novamente, pelo projeto) e você percebe que ele é o
“idiota da equipe” precisamente porque ele está ali supostamente para representá-lo. (Outro exemplo O Dia Mais Claro Nº 4 onde o Rapina [criação de Steve Ditko] diz ter destruído a juke box de um restaurante por ter tocado uma música do Dixie Chicks.
O Rapina foi criado para representar o conservadorismo durante a Guerra
do Vietnã, mas hoje ele é, aparentemente, um homem das cavernas
imprudente que não entende o conceito de conservadorismo a respeito dos
direitos de propriedade privada.) Então você coloca essa revista em
quadrinhos de volta na prateleira e caso não tenha ido embora até agora,
você tem certeza de que irá passar por pelo menos mais três
experiências como esta antes de encontrar uma história em quadrinhos de
super-herói que é, na melhor das hipóteses, menos politizada.
outra revista em quadrinhos de uma equipe de super-heróis que você
costumava ler assiduamente na qual haja um membro da equipe que
compartilhe muitos dos mesmos pontos de vista sócio-político que você
têm, mas ele não é muito bem articulado (pelo design, posso lhe dizer) e
faz tudo errado (novamente, pelo projeto) e você percebe que ele é o
“idiota da equipe” precisamente porque ele está ali supostamente para representá-lo. (Outro exemplo O Dia Mais Claro Nº 4 onde o Rapina [criação de Steve Ditko] diz ter destruído a juke box de um restaurante por ter tocado uma música do Dixie Chicks.
O Rapina foi criado para representar o conservadorismo durante a Guerra
do Vietnã, mas hoje ele é, aparentemente, um homem das cavernas
imprudente que não entende o conceito de conservadorismo a respeito dos
direitos de propriedade privada.) Então você coloca essa revista em
quadrinhos de volta na prateleira e caso não tenha ido embora até agora,
você tem certeza de que irá passar por pelo menos mais três
experiências como esta antes de encontrar uma história em quadrinhos de
super-herói que é, na melhor das hipóteses, menos politizada.
isso o tempo todo, não é? A Canário Negro acabou de fazer um comentário
sobre a suposta insegurança das SUVs enquanto perseguia um bandido em
uma das páginas de Birds Of Prey. Já a editora Marvel, nas páginas da Alpha Flight,
um canadense estaciona o carro em frente ao hidrante ao tentar votar e
ganha uma multa por isso. O homem acusa a policial (o alter ego de Snowbird
) de supressão do direito ao voto e de estar “assediando os patriotas
que estão tentando mudar as coisas”… ao que ela responde “Por favor,
senhor. Somos canadenses.”
Isso ainda se estende
dos quadrinhos para a animação. No episódio da série animada Liga da
Justiça “Paraíso Perdido,” O Superman e a Mulher-Maravilha estão
investigando um shopping center. A Mulher Maravilha olha para o interior
do shopping e compara-o a um templo. O Superman responde: “Sim, para
aqueles que veneram os seus cartões de crédito.” Agora, o que devemos
fazer com isso? O Superman claramente não tem grande estima por shopping
centers, no mínimo. (Isto é estranho, considerando que o personagem já
simbolizou algo chamado de “estilo de vida americano,” que foi
consagrado, entre outras coisas, pelo capitalismo.)
dos quadrinhos para a animação. No episódio da série animada Liga da
Justiça “Paraíso Perdido,” O Superman e a Mulher-Maravilha estão
investigando um shopping center. A Mulher Maravilha olha para o interior
do shopping e compara-o a um templo. O Superman responde: “Sim, para
aqueles que veneram os seus cartões de crédito.” Agora, o que devemos
fazer com isso? O Superman claramente não tem grande estima por shopping
centers, no mínimo. (Isto é estranho, considerando que o personagem já
simbolizou algo chamado de “estilo de vida americano,” que foi
consagrado, entre outras coisas, pelo capitalismo.)
Mas voltando aos
quadrinhos. Óbvio que de forma individual este morde e assopra não é
algo que se possa ignorar… pois têm um efeito cumulativo. Eles nos
desgastam e, eventualmente, a emoção e magia dos super-heróis dos
quadrinhos deterioram-se pela irritação que nos causam. Isso ocorreu
cada vez mais ao longo dos últimos doze anos: As pessoas por trás das
cenas deixam suas posições políticas pessoais infectarem as histórias de
super-heróis, as quais em outro tempo já foram apolíticas e cujas
aventuras eram destinadas ao entretenimento de qualquer pessoa. Este fim
em si mesmo não seria tão ruim se não fossem sempre as mesmas opiniões
políticas repetidas ad nauseum.
quadrinhos. Óbvio que de forma individual este morde e assopra não é
algo que se possa ignorar… pois têm um efeito cumulativo. Eles nos
desgastam e, eventualmente, a emoção e magia dos super-heróis dos
quadrinhos deterioram-se pela irritação que nos causam. Isso ocorreu
cada vez mais ao longo dos últimos doze anos: As pessoas por trás das
cenas deixam suas posições políticas pessoais infectarem as histórias de
super-heróis, as quais em outro tempo já foram apolíticas e cujas
aventuras eram destinadas ao entretenimento de qualquer pessoa. Este fim
em si mesmo não seria tão ruim se não fossem sempre as mesmas opiniões
políticas repetidas ad nauseum.
Colocando de uma forma simples, as HQs de hoje exalam esquerdismo de uma forma gritante.
Uma coisa que aqueles
que discordam (a maioria dos quais invariavelmente autodenominam-se de
“progressistas”) irão dizer é que não há conservadorismo nas histórias
em quadrinhos porque os super-heróis são inerentemente
conservadores. Ao dizer isso, eles dão a entender que estão, de fato,
equilibrando o jogo ao colocar esses personagens a proferir com bastante
freqüência gracejos e adágios esquerdistas. Tenho de discordar disso. O
primeiro super-herói de quadrinhos, Superman, enfrentou a agenda
esquerdista nas suas primeiras histórias. O personagem só se tornou um
símbolo de autoridade jurídica posteriormente. A maioria dos
super-heróis, pode-se argumentar, são apolíticos em virtude da
capacidade do leitor de inserir sua própria visão política no personagem
quando o escritor não o tenha feito. Mesmo o Arqueiro Verde poderia ser
um personagem conservador, ao invés de um esquerdista como o conhecemos
desde Hard Traveling Heroes.
que discordam (a maioria dos quais invariavelmente autodenominam-se de
“progressistas”) irão dizer é que não há conservadorismo nas histórias
em quadrinhos porque os super-heróis são inerentemente
conservadores. Ao dizer isso, eles dão a entender que estão, de fato,
equilibrando o jogo ao colocar esses personagens a proferir com bastante
freqüência gracejos e adágios esquerdistas. Tenho de discordar disso. O
primeiro super-herói de quadrinhos, Superman, enfrentou a agenda
esquerdista nas suas primeiras histórias. O personagem só se tornou um
símbolo de autoridade jurídica posteriormente. A maioria dos
super-heróis, pode-se argumentar, são apolíticos em virtude da
capacidade do leitor de inserir sua própria visão política no personagem
quando o escritor não o tenha feito. Mesmo o Arqueiro Verde poderia ser
um personagem conservador, ao invés de um esquerdista como o conhecemos
desde Hard Traveling Heroes.
você descobrirá que o personagem devolvia ao povo o dinheiro que lhe
foi roubado pelo estado… então alguém poderia facilmente dizer que Robin Hood seria um Tea Partier nos dias atuais e, portanto, o Arqueiro Verde também poderia ser.
Gente, eu sei que os
quadrinhos são criados por artistas. Eu sei que os escritórios da Marvel
e da DC estão em Nova York. Percebi antes de começar a escrever este
artigo que pedir por conservadorismo autêntico nas histórias em
quadrinhos tanto da DC quanto da Marvel para combater os ataques
constantes, referências, sarcasmo e o estereótipo que impõe é como pedir
aos indigentes para deixar o lixo em paz. Eu entendi…
quadrinhos são criados por artistas. Eu sei que os escritórios da Marvel
e da DC estão em Nova York. Percebi antes de começar a escrever este
artigo que pedir por conservadorismo autêntico nas histórias em
quadrinhos tanto da DC quanto da Marvel para combater os ataques
constantes, referências, sarcasmo e o estereótipo que impõe é como pedir
aos indigentes para deixar o lixo em paz. Eu entendi…
…mas para o bem da
indústria dos quadrinhos, a ascensão e hegemonia do sentimentalismo
esquerdista devem ter um fim e esse fim deve ser imediato.
indústria dos quadrinhos, a ascensão e hegemonia do sentimentalismo
esquerdista devem ter um fim e esse fim deve ser imediato.
Qualquer um sabe que
quando uma forma de entretenimento fica politizada, há um sério risco de
sua audiência cair no mínimo à metade. O público leitor de HQs tem
minguado progressivamente e está mais do que na hora da indústria levar
em consideração que grande parte do problema é o conteúdo. A situação se
agravou a tal ponto que alguns dos esquerdistas, com mente aberta, que
são leitores assíduos de HQs estão abandonando o hábito porque o que tem
ocorrido é óbvio. Sei que alguns de vocês irão objetar o que aqui foi
exposto com variações de “eu não vejo dessa forma” ou “esse cara está
trolando” ou “cale a boca.” Tudo bem, vá em frente e exerça seu direito…
mas isso não ajudará a indústria dos quadrinhos ou fazer o público se
expandir novamente.
quando uma forma de entretenimento fica politizada, há um sério risco de
sua audiência cair no mínimo à metade. O público leitor de HQs tem
minguado progressivamente e está mais do que na hora da indústria levar
em consideração que grande parte do problema é o conteúdo. A situação se
agravou a tal ponto que alguns dos esquerdistas, com mente aberta, que
são leitores assíduos de HQs estão abandonando o hábito porque o que tem
ocorrido é óbvio. Sei que alguns de vocês irão objetar o que aqui foi
exposto com variações de “eu não vejo dessa forma” ou “esse cara está
trolando” ou “cale a boca.” Tudo bem, vá em frente e exerça seu direito…
mas isso não ajudará a indústria dos quadrinhos ou fazer o público se
expandir novamente.
[*] Darin Wagner. “How Liberalism May Be Hurting Comic Book Sales”. Bleeding Cool, 5 de Janeiro de 2012
Tradução: Rodrigo Carmo
Revisão: Flávio Ghettfonte: Como o esquerdismo está prejudicando a venda de HQs – Tradutores de Direita
Assinar:
Postagens (Atom)