Amanhã (16/06/2015) será a abertura da Exposição Metrópolis do fotógrafo Igor Gomes no Centro Cultural Calouste Gulbenkian às 18:00 hs.
Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Exposição Metrópolis do fotógrafo Igor Gomes
Amanhã (16/06/2015) será a abertura da Exposição Metrópolis do fotógrafo Igor Gomes no Centro Cultural Calouste Gulbenkian às 18:00 hs.
Leo Vieira: As pérolas do "Contrato Editorial"
Leitura essencial para autores
iniciantes:
Volta
e meia tenho acompanhado nas postagens dos colegas literários sobre suas "conquistas"
editoriais. Colocam textos carregados de entusiasmo ou então a foto assinando
um papel, alegando ser o tal contrato. Isso pode até funcionar para leigos, mas
para quem está mais informado sobre as tramitações literárias, pode demonstrar uma
grande incoerência, além de ingenuidade.
Quando
isso acontece, eu faço questão de saber qual editora que o colega está "assinando"
um contrato. Se é uma editora por demanda, acabou de pagar mico.
Já
comentei sobre isso, mas sempre preciso ressaltar: ninguém assina contrato
editorial
com editora por demanda. Com editora por demanda, o autor assina um contrato de
prestação de serviços.
No
contrato editorial, a editora banca tudo, inclusive registros, revisão, arte,
impressão
e distribuição, prestando contas da venda depois. No contrato de prestação de
serviços, o autor/cliente paga pelos serviços, onde a editora não tem nenhuma responsabilidade
pelo desenvolvimento comercial da obra. Inclusive, na maioria das vezes, as
editoras por demanda não avaliam a qualidade literária da obra, podendo publicar
algo bom ou ruim (desde que paguem por isso).
Isso
não significa que impressão por demanda é algo pejorativo (o meu livro também é
por editora por demanda). Muitos autores iniciantes começam desta forma, ou até
mesmo de forma independente.
Postar
foto de um contrato de editora por demanda é o mesmo que postar foto de um carnê
de um sofá comprado à prestação.
Leo Vieira
Acompanhe a campanha de incentivo à leitura "Leia + Livros", do Leo Terário.
® Leo Vieira- Direitos Reservados
sexta-feira, 12 de junho de 2015
‘Madama’ tem nome?
Dona de terras, porto e embarcações, ela foi poderosa em São Gonçalo
Juliana Barreto Farias
Nos tempos da Corte, o município de São Gonçalo, às margens da Baía de Guanabara, passou a ser muito exigido como fornecedor de alimentos para a capital. Fazendeiros do lugar prosperaram, e seus nomes hoje batizam várias localidades.
Não foi o caso de Maria Gabriela Margarida Bazin Desmarest. E ela bem que merecia: além de proprietária de terras, ainda comandava um porto e era dona de seis embarcações. O problema é que, por respeito, ninguém ousava chamar a donzela pelo nome. Na região, ficou conhecida apenas como “Madama”. E assim se chamou o ponto de escoamento das lavouras de São Gonçalo: Porto da Madama.
“A fazenda da tal madame tomava toda a área do bairro que hoje se chama Porto da Madama”, explica o pesquisador Rui Aniceto, do projeto História de São Gonçalo. Até a década de 1950, a paisagem do município ainda era dominada por sítios e fazendas.
Elas se foram num piscar de olhos. Mas a memória da “madama” continua lá.
‘Madama’ tem nome? - Revista de História
Juliana Barreto Farias
Nos tempos da Corte, o município de São Gonçalo, às margens da Baía de Guanabara, passou a ser muito exigido como fornecedor de alimentos para a capital. Fazendeiros do lugar prosperaram, e seus nomes hoje batizam várias localidades.
Não foi o caso de Maria Gabriela Margarida Bazin Desmarest. E ela bem que merecia: além de proprietária de terras, ainda comandava um porto e era dona de seis embarcações. O problema é que, por respeito, ninguém ousava chamar a donzela pelo nome. Na região, ficou conhecida apenas como “Madama”. E assim se chamou o ponto de escoamento das lavouras de São Gonçalo: Porto da Madama.
“A fazenda da tal madame tomava toda a área do bairro que hoje se chama Porto da Madama”, explica o pesquisador Rui Aniceto, do projeto História de São Gonçalo. Até a década de 1950, a paisagem do município ainda era dominada por sítios e fazendas.
Elas se foram num piscar de olhos. Mas a memória da “madama” continua lá.
‘Madama’ tem nome? - Revista de História
terça-feira, 9 de junho de 2015
É tudo free: as obras que viraram domínio público em 2015
e planos, de almoçar com a família e, possivelmente, curtir uma
ressaca. E é também o dia em que muitas obras
caem em domínio público e podem ser usadas livremente por qualquer
pessoa, sem restrições ou necessidade de pagamento ou autorização. É o Dia do Domínio Público.
Em
geral, os países tornam uma obra pública no primeiro dia do ano
seguinte em que se completam 50 ou 70 anos da morte do autor (aqui no
Brasil, são 70; nos EUA, isso varia de acordo com o ano em que a obra
foi produzida).
Seguindo as regras próprias dos países de
nascimento dos autores, em 2015 caem em domínio público as obras de
Kandinsky, Munch e Mondrian, no campo das artes; e, no das letras,
Saint-Exupéry e Ian Fleming, entre outros.
Isso significa que, se
você copiar a obra, não vai mais estar infringindo direitos autorais -
você agora é livre para reproduzir, copiar, criar obras derivadas,
remixar e o que mais lhe vier à cabeça. Confira a lista de alguns
autores cujas obras foram liberadas neste ano:
1
Antoine de Saint-Exupéry
reprodução
A morte do autor de "O pequeno príncipe"
completou 70 anos no ano passado - portanto, sua obra agora está em
domínio público. Se a obra já é um dos clássicos mais vendidos e
traduzidos do mundo, sua popularidade pode aumentar ainda mais.
2
Piet Mondrian
reprodução
Considerado um dos pintores mais influentes do
século 20, Mondrian foi um dos fundadores do chamado 'neoplasticismo'.
Suas obras agora poderão ser reproduzidas e recriadas livremente.
3
Edvard Munch
reprodução
"O grito", de 1910, é o quadro mais conhecidos do
artista - e um dos mais famosos do século passado. O próprio Munch fez
quatro versões da obra. Imagine a quantidade de novas versões e paródias
que poderão ser feitas agora que "O grito" é livre?
4
Wassily Kandinsky
reprodução
O influente pintor e teórico russo também tem sua
obra em domínio público neste ano. Na foto, "Composição VII",
considerada pelo autor sua obra mais complexa.
5
Filippo Marinetti
wikimedia commons
O poeta e autor italiano foi o criador do Movimento Futurista. Na foto, um de seus poemas em uma parede na Holanda.
6
Glenn Miller
Compositor e arranjador importantíssimo da era do
swing. Suas músicas agora poderão ser regravadas por qualquer pessoa,
sem a necessidade de autorização. Dê o play e você saberá do que se
trata ;)
É tudo free: as obras que viraram domínio público em 2015
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