Veja nosso associado Maurício Duarte em publicação na revista
Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
O site Arca Literária entrevistou nosso associado
Mauricio Duarte
1. Maurício, para nós é um grande prazer entrevista-lo. Conte-nos quem é Mauricio Duarte??
O prazer é meu, Ceiça. Uma iniciativa
como a sua, da Arca Literária, é fundamental para todos, sejam
profissionais do meio literário ou não.
Eu sou um meditador. Medito sempre,
tanto na ampla acepção da palavra que para nós, ocidentais, significa
ficar sentado na posição de lótus entoando AUMMM ou alguma coisa do tipo
no estereótipo do oriental, quanto refletir a respeito de um assunto,
traçando conjecturas como entende-se a palavra no mundo erudito das
nossas terras do Ocidente. Sou um neosanyasin e católico, ao mesmo
tempo, fazendo o caminho do Tratado de São Dionísio segundo o OSHO.
Dedico meu tempo, exclusivamente, a escrever e fazer arte desde 2008
mais ou menos. Já tinha escrito dois mini-romances durante o colégio,
(inclusive tirando o 2o. Lugar num concurso de literatura do Colégio
Alcântara, época em que eu era aficionado das histórias em quadrinhos de
super-heróis) mas depois que entrei na faculdade parei de escrever. Me
formei em desenho industrial, programação visual e passei dez anos
atuando na área como designer e ilustrador. Retomei meus escritos em
2003 mais ou menos. Não estando satisfeito com a minha carreira, embora
eu tivesse realizado bons projetos em design, parti para a carreira
artística e literária. Esporadicamente eu atuo como ilustrador também,
hoje em dia.
2. Qual seu estilo literário?
Meu estilo literário é bastante
eclético. Eu tenho a tendência para uma poesia de desassossego e, às
vezes, mística, como costumo dizer e uma prosa de especulação
psicológica e, até certo ponto, filosófica com pitadas místicas também.
Meus romances e contos seguem essa linha, como por exemplo, o conto
Apartamento 606 . questionamentos e o romance Os Arcanos que ainda está
sendo escrito. Meus poemas passaram por uma fase bastante ácida e
crítica e agora estou retornando a um estilo mais harmonioso, mais
melódico, por assim dizer.
3. Qual seu público alvo?
Meu público-alvo é o mais amplo
possível. Já escrevi para crianças como, por exemplo, O menino xadrez e
Joana, a filha do Universo. Mas escrevo, mais frequentemente, para o
universo adulto mesmo, tanto em prosa quanto em poesia. Quem gosta de
literatura que faça pensar, refletir e questionar o mundo à sua volta é
meu público-alvo. Quem apenas aprecia uma boa história ou gosta de
poesia bem elaborada, também.
4. Quais seus autores e estilo favoritos?
Gosto muito do estilo do Paulo Coelho.
Acho injustas as críticas que atribuem a ele, mas enfim, não se pode
agradar a todos. A questão mística me prende bastante, mas os livros de
F. Scoot Fitzgerald, como O Grande Gatsby e Suave é a noite são muito
bons, até por isso, gostei bastante do livro O vencedor está só, do
Paulo Coelho, que foge um pouco da espiritualidade e adentra as relações
do mundo do show bussiness e universos similares, como dos milionários.
Também adoro Umberto Eco (O nome da rosa e Baudolino, por exemplo)
embora eu mesmo não faça nada parecido com o que ele faz. Em poesia,
gosto de Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meirelles, bem como Maria
Regina Moura, que foi minha professora. Estou descobrindo a poesia de
Carlos Nejar e Paulo Leminski, lindíssimas as duas.
5. O que te motivou a escrever.
Tudo começou para mim com as
histórias-em-quadrinhos de super-heróis. Foi através delas que tomei
gosto pela leitura desde cedo, antes até da alfabetização no colégio.
Depois descobri os livros quando estava na biblioteca do externato ou
quando era passado um livro de literatura para a matéria de literatura.
Machado de Assis foi uma descoberta, bem como Ana Maria Machado e Stella
Carr. Quando já estava no colégio Alcântara li George Orwell em
Revolução dos bichos e aquilo mexeu comigo até os ossos. Hoje, o que
mais me motiva é a esperança de purgar as minhas dores e as minhas
ansiedades (da vida, dos miseráveis, da morte, de tudo que me cerca,
internamente e exteriormente, enfim) num texto literário. Embora eu ore
todo dia e medite quase sempre, não vejo a religião como algo eficiente
para dar sentido à vida nesse século 21. A literatura e as artes estão
tomando esse lugar que foi da religião. O cotidiano das pessoas é
dessacralizado há muito tempo e isso afeta a todos. Apesar de eu ter me
tornado neossanyasin, isso também me afeta. Embora eu, eventualmente,
faça contribuições para associações e rádios católicas, ouça e leia essa
mídia católica, faço isso a título de desencargo de consciência com
minhas origens católicas e não considero mais eficaz nenhuma instituição
religiosa nem organização mística, posição aliás que tomo a partir da
própria atitude de mestres espirituais como Krishnamurti e Osho, por
exemplo. Onde declaram que não possuem nenhuma organização em torno
deles e que a verdade é território inexplorado.
6. Fale-nos um pouco sobre seus livros.
Em Conspiração Literária . antologia de
contos neoístas, os personagens são jogados nas “pequenas conspirações
dos seus próprios cotidianos” nas quais, um dos focos abordados pela
narrativa é a literariedade de certas expressões idiomáticas ou
expressões universais ou, ainda, expressões próprias de um grupo
particular, que é trazido à tona, pelo autor. Nos contos, os personagens
são instados a descobrir conceitos antiquíssimos como o tempo, como o
de Hermes Trimegisto, “O que é acima é como o que é abaixo.” nas suas
jornadas pela identidade individual que são levados a fazer.
Ao final de cada conto, temos a nítida
impressão de que teorias da conspiração não existem, ou que, se existem,
são parte dos nossos fantasmas de todo dia, das nossas conspirações de
todo dia, inclusive a conspiração das letras. Afinal como diz o próprio
Luther Blisset, ou um deles (muitos são o mesmo Luther Blisset):
“Os escravos do século XXI não precisam
ser caçados, transportados e leiloados…através de complexas e
problemáticas redes comerciais de corpos humanos. Existe um monte deles
formando filas e implorando por uma oportunidade de trocar suas vidas
por um salário de miséria. O “desenvolvimento” capitalista alcançou um
tal nível de sofisticação e crueldade que a maioria das pessoas no mundo
tem de competir para serem exploradas, prostituídas ou escravizadas.”
O livro O teu silêncio gritou .
antologia de poesia divide-se em Descobrindo o místico: Descobertas
literárias através de poemas com um lado místico e espiritual.
Descobrindo o inusitado: Uma volta ao mundano para pegar fôlego. Poemas
que tem como fio condutor um mergulho no mundo. E Descobrindo o
infinito: O retorno à transcendência; agora em aceitação tanto do seu
lado material como do espiritual em poemas de cunho universalista.
7. Mauricio o que mais lhe inspira a escrever?
Como eu disse, a literatura tem a
finalidade (se é que tem alguma finalidade) de dar sentido à vida ou de
contar uma boa história. Esse fim pode ser alcançado de muitas maneiras,
dentre elas, estabelecendo contrastes com a realidade ou sendo um
espelho da realidade. Eu adoro fazer as duas coisas, porque percebo que
as pessoas, hoje em dia, buscam mais do que uma simples história nos
livros, elas buscam concatenar suas próprias realidades com uma
realidade universal, se posso dizer, mística, através da literatura.
8.
Fale-nos sobre o atual momento literário do Brasil. quais as principais
dificuldades que você encontra, hoje, para publicação de livros?
Atualmente há muita oportunidade para
publicações de novatos, embora essas oportunidades sejam, em sua
maioria, sendo realizadas com financiamento do próprio bolso do autor.
Isso não é justo, porque escrever é um trabalho, como outro qualquer e
não uma vaidade, como querem alguns. Depois do sucesso dos Harry Potter e
dos Cinquenta tons de cinza, que a meu ver, não são negativos como
conteúdo, mas também não acrescentam nada de positivo – apenas cobrem
uma lacuna, uma necessidade do mercado – as livrarias inundaram-se de
títulos do exterior e isso tira muita oportunidade dos nacionais, mas em
geral, há espaço para todos.
9. Quais são seus projetos literários? teremos novidades para 2014? Quais?
Estou atualmente participando do
Desafios dos escritores, programa do Núcleo de Literatura da Câmara dos
Deputados de Brasília com organização do professor Marco Antunes. O
desafio é escrever um romance que se passa num só dia (Para mim basta um
dia) em alguma cidade do Brasil. A minha cidade é Juazeiro do Norte e o
romance chama-se Os arcanos. A história gira em torno de um romeiro
caminhante de nome Nonato que abandona a família para viver a sua fé em
plenitude e chega a Juazeiro do Norte. O viajante vai viver, nesse dia,
uma experiência mística com Nossa Senhora e vai estar com pessoas que o
levarão a um êxtase espiritual. Encontrar-se-á com um padre atrelado aos
rituais e às aparências mais do que ao verdadeiro sacerdócio. Com uma
prostituta que está devendo ao cafetão uma quantia que não pode pagar.
Com um negro umbandista descendente de escravos. Ao fim do dia estará
frente a frente com a sua própria verdade e na procissão de Nossa
Senhora das Candeias tornar-se-á alguém muito além de um simples devoto.
10. Quais os maiores problemas encontrados pelo autor na publicação de seu livro?
Hoje em dia eu publico através do Clube
de Autores, sob demanda. As dificuldades são muitas, porque o valor do
frete é muito alto. Além disso, as pessoas raramente compra autores
novatos, querem sempre os medalhões, mas vamos trabalhando que, no fim,
tudo dá certo.
11. Dê uma dica para os jovens escritores nacionais que querem ter seus livros publicados.
A minha dica é: Não tenha pressa em
publicar. Não sinto vergonha por nenhum de meus primeiros textos, mas
se, hoje, fosse os reescrever, faria bem diferente do que estão. Enfim,
trabalhe muito, leia muito e quando for a sua vez de publicar por uma
grande editora – sem ter financiar do seu próprio bolso, pequenas
tiragens, por exemplo – agarre a oportunidade.
Mauricio Duarte
fonte: http://www.arcaliteraria.com.br/mauricio-duarte-2/
Roteirista
Um
escritor pode trabalhar em diversas atividades envolvendo a escrita e uma delas
é com algo em que ele está muito habituado a fazer que é o roteiro. Mas o que afinal
o roteiro profissional tem de diferente para o roteiro de um romance? O lado profissional.
O
escritor quando é roteirista tem o ofício de escrever seguindo regras
terceirizadas,
seguindo o rumo determinado pelo cliente, no caso, o produtor ou
diretor
da peça ou do filme. O argumento fica estabelecido e o roteirista segue a sua
parte, com a questão do enredo já programado, se atentando no tempo e limites da
produção.
O
escritor que trabalha como roteirista tem uma ótima lição de disciplina e
controle,
podendo desenvolver e construir bons textos e diálogos na extensão que quiser.
Exercício:
use uma sinopse alheia e faça um roteiro, sem descrições de ambiente.
Somente
falas. Faça 4 laudas e depois meça o tempo na leitura. O tempo depende muito
das linhas de cada diálogo.segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Adaptação Para Quadrinhos
Quando
a palavra "história em quadrinhos" é lida ou pensada, temos o hábito
de imediatamente associarmos aos personagens do Maurício de Sousa ou então
qualquer outro personagem infantil ou super-herói. Porém para quem conhece
bastante do assunto, sabe que este conceito está muito além disso.
As
histórias em quadrinhos têm a importante missão de nos apresentar uma história
sob uma ótica mais visual e menos textual. Uma história em quadrinhos pode ser
infantil, adulta, séria, entre outras inúmeras formas em que podemos contar e
adaptar. Tudo dependerá de como o autor definir.
As
adaptações mais infantis podem ficar mais associadas ao estilo cartoon. Já as
adaptações de aventura, ao estilo mais conhecido como as dos gibis americanos
ou até mesmo os mangás. Alguns dramas podem ser desenhados no estilo europeu,
sempre tentando subliminar as narrações através de desenhos e paisagens. Como
havia dito antes, que um escritor esculpe a arte com as palavras, o efeito desta
vez deve ser inverso.
Agora,
se o livro for uma série e tiver personagens marcantes, você pode ir além e
ramificar uma revista em quadrinhos própria para tal personagem, desenvolvendo
uma arte paralela. Deixe o projeto fluir.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Adaptação Para Teatro
Toda,
mas toda história pode ser adaptada para música, novela, desenho animado, história
em quadrinhos e teatro.
Por
quê? Porque todas eles são histórias. E histórias são adaptáveis. Tudo depende do
nível de criatividade do autor.
Eu
considero o teatro a melhor forma de expressão do ator. No palco, o ator está acompanhando
a reação do público. Ele se desenvolve através das apresentações. Uma encenação
nunca será exatamente igual à outra.
O
livro em teatro irá se concentrar mais nas emoções e reações dos personagens.
Visual, características, manias, personalidades, etc. já as cenas mais
complexas, que exigiriam maior interação com cenários distintos, podem então
ser descritos pelos personagens.
Se
você também é ator e tem um bom relacionamento com uma companhia de teatro,
invista nesta experiência. Apresente o seu livro e converse sobre a
possibilidade de adaptação. Será algo marcante e biográfico.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Adaptação Para Cinema
Esta
forma de adaptação funciona no mesmo esquema de uma adaptação teatral, com a
diferença da mesma ser mais expressiva e a cinematográfica mais visual.
A
adaptação cinematográfica do livro costuma focar nos aspectos estéticos,
fotográficos e musicais de forma mais apoteótica possível. Outro detalhe é que
nem sempre ele acaba se tornando fiel ao livro, porque ele acaba focando na
visão pessoal de seus produtores e diretores. Por isso que muitas vezes um
filme adaptado de livro decepciona tanto.
O
filme adaptado de livro não pode ser comparado ao romance original. O filme é
apenas uma ferramenta de franquia. Marketing puro, uma homenagem, seja como
for. Existem filmes que pescam somente uma vaga ideia do que o livro queria
passar. Isso explica o motivo para até mesmo autores se arrependerem de terem
vendido os direitos do livro para tal adaptação.
A
adaptação cinematográfica é importante para fazer o leitor se atentar à obra.
Um filme pode ser mal-sucedido, mas o livro não. O livro sempre sobreviverá.
Uma
caricatura não é uma pintura e tão pouco pode ser comparado a uma. A
caricatura, ou então o desenho artístico, ou qualquer outro meio de expressão
que identifique o original somente tem a intenção de homenagear o modelo dentro
do seu limite. O filme adaptado sempre será uma homenagem à ideia original.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Brindes de Livros
Assim
como em um filme, ou em um seriado de ação ou até mesmo desenho animado, todos
eles precisam ter um apelo comercial para sustentar o seu propósito
publicitário. Produções cinematográficas são um catálogo ambulante de modismos
e campanhas. Através deles são inseridos marcas, roupas, produtos, brinquedos,
alimentos, entre outras coisas. E junto com eles, também são vendidos produtos
com temática dessas produções. Assistimos uma cena de ação em um filme e logo
podemos ter essa mesma experiência no game do mesmo. Ou então poder levar pra
casa aquela adorável criaturinha do desenho em forma de pelúcia ou até em
miniatura de vinil.
Isso
tudo porque é necessário ter retorno. E todos sabemos que a porcentagem de
direito autoral é muito baixa.
Os
brindes temáticos de livros são uma forma de tornar a obra mais apresentável.
Uma réplica do colar que a personagem usa, o logotipo do livro estampado na
camisa, um chaveiro no formato da miniatura do livro, adesivos, etc.
Pesquise
empresas ou artesãos que podem confeccionar esses itens e invista em uma edição
limitada. E não se esqueça de tirar fotos com todos os itens junto com o livro.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Os Quarenta Anos da AGLAC
No dia 18 de setembro, foi comemorado no ICBEU os 40 anos da Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências (AGLAC). A cerimônia contou com a presença dos acadêmicos e personalidades ilustres da cidade. Tivemos apresentações, novidades, declamações de poemas com fundo musical, além do buffet especial no encerramento.
Leo Vieira, secretário da SAL e Acadêmico Patrono da Cadeira 26 esteve presente.
Leo Vieira, secretário da SAL e Acadêmico Patrono da Cadeira 26 esteve presente.
Para coroar a cerimônia com bons momentos, o evento contou com novidades, onde o vereador Diego Sampaio, filho do fundador e primeiro presidente da AGLAC, o Acadêmico Oton Sampaio, anumciou que foram aprovadas três leis de incentivo aos escritores gonçalenses. As escolas da cidade deverão adotar literatura escrita por gonçalenses; as livrarias gonçalenses deverão expor as obras gonçalenses de forma especial (vitrine e display próprios); e a cidade custeará a semana do autor gonçalense, onde os escritores deverão fazer circuito de apresentações nas escolas com o apoio da Prefeitura.
Leo Vieira
domingo, 31 de agosto de 2014
Pesquise Antes de Escrever
Sempre
falo que escrever é coisa séria. Não importa que seja uma ficção ou um estudo
acadêmico, mas o escritor precisa fazer o leitor viajar nas palavras. As obras
bem trabalhadas são marcantes e permanecem na imaginação dos leitores.
Para
isso, o escritor precisa ter uma rotinha de pesquisas, análises, comparações, até
ter estrutura para realizar uma boa história e contá-la da melhor forma possível.
Tudo
funciona como uma receita de bolo. Tudo é baseado com ingredientes, porém
alguns deles são melhores e a combinação podem resultar em uma iguaria
apetitosa.
Uma
história bem preparada vai provocar "apetite literário". Desenvolva a
personalidade dos personagens, faça boas descrições dos cenários, revele
curiosidades sobre o local, enfim, faça a obra se tornar uma verdadeira viagem.
E
quando for se aventurar em um novo texto, procure tornar o romance o mais
distinto possível. Os leitores gostam de surpresas.
domingo, 24 de agosto de 2014
Digerindo Livros Difíceis e Chatos
Todos
nós já passamos por isso, principalmente na época escolar. Quantas vezes não
tivemos que ler um livro chato, enfadonho e indigesto somente por se tratar de
uma imposição de tarefa? Nem sempre estamos preparados para isso.
Acontece
também que nós precisamos desenvolver o nosso senso crítico e também de
interpretação. E isso se aprende somente em literaturas mais difíceis, como as
que nos são recomendadas desde a época da escola. E o aprendizado é uma
verdadeira pinça para desatar os nós do aprendizado obscuro.
A
partir do momento em que nos entregamos a um livro chato, temos dois dilemas:
um é tentar decifrar o que o autor quer nos contar com aquilo. O outro é como
que iremos conhecer o autor.
Cada
autor tem a sua forma de contar a sua história. É desta forma que um autor se
consagra, seja qual obra for. Isso faz uma grande diferença. As histórias
complexas nos estimulam no senso crítico e de aprendizado, e desta forma,
aprendemos a andar junto com o raciocínio do escritor.
Eu
já comentei certa vez de que não existe piada ruim e sim piada mal contada. No
caso dos livros também. Existem livros difíceis, mas se você se desenvolver,
irá descobrir coisas preciosas que jamais poderia imaginar que encontraria em
uma leitura cansativa.
Tudo
funciona como uma arte de escavar um terreno acidentado em busca de joias
brutas, porém preciosas com a devida lapidação. Então prepare a mente e
decifre. É hora de turbinar a sua imaginação.
domingo, 17 de agosto de 2014
Ouvindo Música na Leitura e na Escrita
Muitos
apreciam essa prática, mas honestamente não recomendo. O cérebro precisa estar
mais atento para absorver as informações, além de digerir o conteúdo, fazendo a
montagem e esboços do ambiente em que a leitura está lhe conduzindo. Uma mente
ocupada em diversas tarefas nem sempre vai lhe proporcionar uma boa viagem
literária. É claro que tudo isso é uma opinião pessoal.
Já
notou que muitas vezes o motorista diminui ou desliga o som enquanto está
querendo ler as placas na estrada durante a viagem? Sem contar também que
ficamos mais dispersos em conversar em uma festa com o som ligado.
Nem
sempre eu tenho o luxo de escrever com silêncio ambiente. Às vezes surgem
ideias e eu tenho que desenvolvê-las com som alto dos vizinhos, ou então com a
barulheira rotineira de casa ou do trabalho. Mas ainda assim, há uma grande
diferença do que quando estou trabalhando pela madrugada.
Se
ainda assim você não resiste em ter que escrever ou ler com música, experimente
então com músicas mais suaves e/ou instrumentais. Evite músicas altas e/ou
cantadas porque irão tirar a sua atenção.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
SAL no Circuito Literário
No dia 9 de agosto de 2014, a SAL - Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo - participou e apoiou o Circuito Literário 2014 do grupo Recicla Leitores, realizado no Colégio Azevedo Lima, no bairro Paraíso, em São Gonçalo (RJ).
O evento teve participação de membros da SAL e uma banca de livros foi montada pela nossa Sociedade para a venda de obras de nossos autores associados.
A produção esteve nas mãos de Aline Lucas (Recicla Leitores) e Leo Vieira (SAL).
Um sucesso segundo os produtores!
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Mauricio Duarte em exposição
O associado Maurício Duarte em exposição.
Veja mais em sua exposição de arte virtual individual .
Interioridades: Do caos ao cosmos.
Assinar:
Postagens (Atom)