sábado, 1 de junho de 2013

Escritor Gonçalense Imortal

O Secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL) e Acadêmico da Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências (AGLAC), o escritor Leo Vieira (penúltimo em pé, da esquerda pra direita) é o novo Acadêmico "Ao perpetuam" da cadeira número 6 (Luís de Camões) pela Academia Real de Artes, Música e Letras do Estado do Rio de Janeiro (ARAMLERJ).
À direita, a Medalha de Ordem do Mérito Membro Acadêmico Imortal.

Leo Vieira é autor do livro "Alecognição" (Editora Lexia), aventura totalmente narrada na cidade de São Gonçalo e coordenador do "I Circuito Cultural Literário", feira literária para a cidade de São Gonçalo, com participação de municípios vizinhos no Rio de Janeiro, Academias de Letras e editoras nacionais e internacionais.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Livros Gonçalenses

A cidade de São Gonçalo, o segundo maior colégio eleitoral do Estado do Rio de Janeiro e município com mais de 1 milhão de habitantes também é conhecido pelos seus escritores e pelas suas obras literárias, que estão ganhando espaço e reconhecimento no mercado editorial. A função das obras são focar no histórico
cultural e também no turismo na cidade, além de apresentar um romance de qualidade
ambientado na biografia do local.
Na busca recente de publicações, encontramos obras dos escritores da cidade, que também se preocuparam em ressaltar detalhes do mapa e pontos turísticos gonçalenses.

Maria Nelma  Carvalho Braga, professora aposentada, membro da SAL e secretária acadêmica na AGLAC também reuniu anos de pesquisa e publicou em 2006 "O Munícipio de São Gonçalo e sua história", que é um importante livro de referências e curiosidades sobre a formação e desenvolvimento da cidade de São Gonçalo. O livro foi amplamente divulgado na cidade e até base de consulta por várias escolas gonçalenses.

Décio Machado é escritor e além de sua militância na cidade (é o fundador da União Cultural Gonçalense, do projeto cultural "Nós Temos a Força", criou o Relógio de Sol de São Gonçalo [o único do mundo], foi superintendente da FASG, é membro da SAL e acadêmico na AGLAC) publicou seis livros. O mais conhecido deles, que também é narrado na cidade é "O Revisor", que conta a história de um revisor de livros que confundia a ficção do livro com a vida real. O livro teve boa repercussão na cidade
e contou com a presença de políticos ilustres em seu lançamento.

Leo Vieira é ator e escritor gonçalense e é colaborador em vários projetos e atividades na cidade. É secretário da SAL; acadêmico e administrador do acervo virtual da AGLAC; delegado cultural adjunto pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA); coordenador do "I Circuito Cultural Literário" (Bienal em São Gonçalo), entre outros projetos em desenvolvimento. Publicou no final de 2011 o livro "Alecognição", uma ficção de aventura e suspense que se tornou o primeiro romance de São Gonçalo a ser distribuído nacionalmente. O livro narra um longo pesadelo vivido por um menino,
atravessando traumas e tragédias, passando por vários pontos conhecidos da cidade.
A obra é premiada e proporcionou a aceitação do escritor em mais de 30 academias de letras, associações e sindicatos literários. Está em fase de lançamento outros títulos também narrados na cidade, a tradução em outros idiomas e o lançamento em outros países.


Conhecemos muitos escritores da cidade, mas também queremos saber mais sobre os outros livros que falam de São Gonçalo. Caso conheçam, compartilhem conosco. Nosso objetivo é tornar São Gonçalo uma cidade cada vez mais literária e reconhecida culturalmente.

sábado, 25 de maio de 2013

Biografia: Décio Machado- Escritor Associado

Nascido em 1960, em São Gonçalo (RJ), é administrador de empresas formado pela UFF;
Escritor romancista e artista plástico;
Foi o primeiro coordenador de Ação Cultural da Secretaria Estadual de Educação- SEE/RJ
Fundador da União Cultural Gonçalense;
Fundador do projeto cultural "Nós Temos a Força";
Criador do Relógio de Sol de São Gonçalo (o único no mundo!);
Superintendente da Fundação de Artes e Letras de São Gonçalo;
Membro da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL);
Acadêmico patrono da Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências (AGLAC).

Autor dos livros:
Zé Malleta,
Adaflor,
Passarinho Passará,
O Revisor,

O Capitão da Luz.

Biografia: Bruna Tavares- Conselheira da SAL


Nascida em São Gonçalo (RJ), é Bacharel e Mestranda em Letras Latinas (UFRJ) com Pós-Graduação em Pedagogia (UERJ) e Pedagogia Empresarial (Faculdade S. Bento, RJ).
É membro-fundador da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo desde 2004.

É professora e poetisa, organizando o seu primeiro livro.

Biografia: Alexandre Martins- Presidente da SAL


Nascido em 1967, em São Gonçalo (RJ), é Bacharel em Artes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é escritor, pesquisador e articulista.
Fundou o estúdio que leva seu nome em 1992, em sua cidade natal, e desde a época produz desenhos animados autorais que participaram de Festivais e Mostras de Animação. Seus projetos são animação, ilustração, marketing
É professor de cursos livres de desenho animado e ilustração nas dependências do seu próprio estúdio, que também formou e capacitou muitos jovens da cidade as artes audiovisuais por mais de vinte anos e muitos hoje são profissionais na área.
Foi o idealizador e incentivador de uma Associação Nacional de Cineastas de Animação e é o criador e mantenedor da primeira lista de contato entre os profissionais de animação na Internet.

Títulos:
Amigo do Batalhão (2003)
outorgado pelo Comando do 17º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, por sua atuação em projetos comunitários e sociais na Ilha do Governador (Rio, RJ).

Moção de Aplauso (2007)
Entregue em cerimônia própria pela Câmara de Vereadores de São Gonçalo (RJ) pela atuação de seu estúdio na cidade e na região do Recôncavo da Guanabara.

Medalha Evadyr Molina (2009)
Outorgada pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Gonçalo, por sua atuação no campo das Artes fluminenses.

Outros méritos:
Conselheiro de Cultura (2009), Vice-presidente do Conselho na gestão 2009-2011 e Presidente em 2012-2013.
Membro-artista (correspondente) da Academia Marial de Aparecida (SP, 1989);
Membro da Associação Internacional de Cinema de Animação – ASIFA (Noruega, 1992);
Presidente-fundador da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (RJ, 2004);
Co-fundador da Seção São Gonçalo da União Brasileira de Trovadores (2009);
Artista filiado à AUTVIS - Associação Brasileira dos Direitos dos Autores Visuais (2011);

 É produtor fonográfico filiado a ABRAMUS – Associação Brasileira de Música e Arte (2011).

terça-feira, 21 de maio de 2013

Saiba como atuam as editoras golpistas:


     Você que terminou seu livro e está engajado em avaliar o orçamento de uma boa editora por demanda, somente deve se preocupar com as editoras golpistas, que são muitas que aparecem sorrateiramente em busca de captura dos ingênuos clientes.

Desconfie dos serviços literários quando:
- A editora diz ser estrangeira e abrindo filial no Brasil;
- A editora não apresentar nenhum histórico referencial;
- A editora não ter site próprio;
- A editora ter somente página no Facebook;
- A editora fazer insistentes propostas editoriais, após o primeiro contato do
cliente;
- A editora propor lançamento editorial estrangeiro e outros projetos embrionários e prováveis;
- A editora propor pagamento à vista, com suposto desconto.


O que acontecerá quando você cair na arapuca dessa editora:
- A comunicação entre a editora e o cliente cairá instantaneamente;
- Se o cliente fizer contato, a editora alegará um monte de desculpas prontas, como viagens, agenda lotada e até problemas familiares;
- A promessa do livro ser levado para o exterior não será cumprida, é claro, e será alegado que houve problemas pessoais com o agente literário estrangeiro;
- Em muitas situações, serão entregues apenas 10% do lote dos livros. A editora alegará que o restante ficarão com eles para distribuição em livrarias, o que não acontece nem mesmo a impressão, tão pouco a distribuição;
- Enquanto você questiona com a editora, ela vai te "cozinhando" com mais promessas de vendas e projetos, e vai conseguindo mais clientes ingênuos que caem nas promessas porque veem a quantidades de títulos que a editora publica de seus lesados clientes;
- Se a casa cair para a editora, é muito simples. Ela desativa o site e desaparece temporariamente (“férias e estruturação comercial”, segundo a própria editora). Depois ela retorna com outro nome, novo site, novos serviços, mas o sistema de golpe será o mesmo.


O que você deve fazer ao presenciar ou se descobrir vítima do golpe:
- Reúna todas as provas e contatos e denuncie na Delegacia Virtual de sua cidade, para que a página da editora seja investigada;
- Se você foi lesado, faça um registro da queixa da editora e do responsável na
Delegacia mais próxima;
- Compartilhe as informações de denúncia na sua lista de e-mail. Não poste
abertamente em redes sociais, pois isso pode virar contra você, como crime de
difamação.


     Não seja conivente dos erros alheios. Se você não denuncia, você também é cúmplice. Vamos lutar por um mundo literário mais honesto.
     E nunca deixe de pesquisar o histórico de qualquer profissional ou empresa que se interessar em lhe prestar serviços literários.


Leo Vieira é secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL) e autor do livro "Alecognição", pela Editora Lexia.
Escritor acadêmico em 30 Academias e Associações literárias; ator; professor; Comendador; Delegado Cultural em duas cidades e Doutor em Teologia e Literatura.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Como Desenvolver Personagens Infantis

Uma das grandes tarefas do escritor sem dúvida é saber manipular e desenvolver o rumo de cada personagem. Em toda obra, se identifica o perfil do escritor através de sua narrativa. Porém um outro detalhe deixa a sua obra mais especial quando ele sabe dosar muito bem a diferença em apresentar o comportamento de cada personagem. Principalmente quando ele é distinto dos personagens centrais.
Sabemos que o escritor somente terá que contar com as palavras para construir, lapidar e ilustrar os acontecimentos. Mais ainda quando o personagem tem inocência, manias, defeitos, trejeitos e a ingenuidade resumida na pouca idade. Mas como fazer isso, sem precisar explicar que o personagem é uma criança?
O maior exemplo está ao nosso redor. Sempre há uma criança por perto. Observe, preste atenção e procure tirar o máximo de aprendizado através das ações delas.
Tire um momento para observar como brincam as crianças no playground do seu condomínio, ou então como se comportam os seus sobrinhos ou filhos dos amigos.
Maurício de Sousa passou a observar (com uma prancheta e um lápis nas mãos) uma de suas filhas, que vivia invocada, andando de vestido curto e arrastando um enorme coelho recheado de palha. Nascia a Mônica, que há 50 anos lhe rende fama e bons lucros no mercado de entretenimento, no Brasil e em dezenas de países. Roberto Bolaños também observava os gestos desajeitados e inocentes de suas filhas um pouco antes de adaptar em seus personagens. Inclusive, os choros de Chaves, Quico, Chiquinha e Seu Madruga vieram de suas filhas. 
Quando escrevi "Alecognição" (Editora Lexia) precisava ressaltar pontos notáveis da infância, além de adptar a linguagem ideal, apesar do personagem Galileo ser um menino muito esperto. A memória é o melhor banco de dados pessoal do mundo. Refugie-se em seus pensamentos e vasculhe suas preciosas lembranças da infância e dose muito bem em seus pequenos personagens.

Leo Vieira é membro e secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL), autor do livro "Alecognição" (Editora Lexia) e mais 30 livros, ainda em fase de publicação. Escritor acadêmico em outras 29 Academias e Associações literárias; ator; professor; Comendador; Delegado Cultural em duas cidades e Doutor em Teologia e Literatura.

COMO AGIR NO MOMENTO DE ÓCIO?

Nos momentos de escrita e desenvolvimento de roteiro, é muito comum dar uma "pane" na criatividade e simplesmente não conseguir mais desenvolver uma linha sequer daquele livro que você estava desenvolvendo e escrevendo. É horrível quando isso acontece, até porque quando a mente esfria, nem sempre você consegue pegar o gancho pra manter a aventura no mesmo ritmo e compasso. O que fazer então nesses momentos?
Antes de tudo, o escritor deve saber que a escrita é um hábito e não um hobby. Se você ainda vê o ofício de escritor como um mero divertimento, então NEM CONTINUE A LER ESSA POSTAGEM. Um escritor é um profissional e não deve trabalhar apenas nos momentos de "inspiração". Um escritor deve escrever em todas as situações haja o que houver.
Se um atleta fica preguiçoso para praticar a sua atividade física, a musculatura tende a se atrofiar. Da mesma forma, a mente de um escritor que diminui o seu compromisso pessoal de escrever.
Reserve um momento do dia para escrever. Durante as suas outras atividades, leve no bolso um bloquinho de papel ou caderneta com caneta ou lapisera e faça anotações e/ou desenhos sempre que houver um surto criativo. O personagem Nasalvo (um fantoche azul, manipulado por um demônio frio e calculista no livro "Alecognição") surgiu quando eu vi uma mochila azul com um fecho branco, parecendo um nariz grande
e bulboso. A mochila estava jogava próximo ao púlpito da igreja que congrego, até que uma criança pequena veio e vestiu as costas com ela. Como eu também tive fantoche na infância, começou a germinar uma analogia do fantoche que manipulava mentes. E tudo começou por conta da imagem de uma mochila.
Depois de fazer as breves anotações, nomes e desenhos, repasse os hieróglifos para o computador, assim que estiver em casa. Depois, no seu momento habitual, organize as ideias e comece a pensar e a desenvolver. Pense, crie, use a imaginação, só não fique parado e esperando o roteiro cair do céu. Os livros não nascem prontos.
Faça um banco de dados a parte para cada personagem. Uma biografia fictícia é importante para que você não deixe falhas gritantes em alguns aspectos, ou simplesmente deixar um personagem no "vácuo" da história ou até mesmo fazendo ele se perder no enredo e acabar sobrando e ficando desnecessário. J.K. Rowling criava até árvore genealógica para os seus personagens em Harry Potter; Nora Roberts desenvolvia seus roteiros construindo antes o histórico fictício de cada um deles. Daí, quem tivesse um estilo de vida mais interessante, virava o protagonista do livro. Escrever é uma diversão e o desafio é uma aventura.

Pra fechar, vou deixar uma dica com um desafio para vocês: Hoje eu assisti na televisão a matéria de um motoboy que perdeu tempo demais numa fila de banco e acabou processando o banco. Isso dá um livro? Claro que sim!
Construa uma biografia para ele (idade, história, emprego, família, hábitos, propósitos, etc), desenvolva a apresentação do enredo (indo para o trabalho, aparece o encargo de ir ao banco para pagar conta da empresa; ou então, ele aproveita o intervalo do almoço para pagar uma conta, mas perde a hora e isso lhe
causa uma sanção disciplinar), crie e conflito do livro (ele fica constrangido e é prejudicado no emprego por conta do atraso e isso é refletido na vida pessoal. Ele fica transtornado e com mania de que sempre está atrasado). Foque mais no desespero do personagem até vir a decisão. Não deixe de desenvolver o ápice do conflito, que seria os empecilhos judiciais. O banco tentando negociar, intimidar, entre outras coisas. Para deixar o livro mais visceral e atraente, coloque sub-enredos, como a esposa com um problema paralelo ou então um personagem com apelo humorístico. Está vendo? A história já está interessante e nem mesmo começou a ser escrita. Se ninguém desenvolver e publicar essa dica esse ano, eu escreverei então, ok?


Leo Vieira é membro e secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL), autor do livro "Alecognição" (Editora Lexia) e mais 30 livros, ainda em fase de publicação. Escritor acadêmico em outras 29 Academias e Associações literárias; ator; professor; Comendador; Delegado Cultural em duas cidades e Doutor em Teologia e Literatura.

COMO FAZER UM BOM LANÇAMENTO DE LIVROS?

Não se precisa de muito requinte na hora de lançar o seu tão sonhado, planejado e querido livro. Muitos pensam em festas faraônicas, com aspecto de cerimônia finíssima, mas um lançamento de livro pode ser prático e agradável a todos, com grandes resultados.
Reserve entre 20 e 30 exemplares de livros. Não leve estoque grande, porque nem sempre se vende tudo de uma vez. Leve o suficiente para que você não precise de carro para o transporte. No máximo, um carrinho de feira.
Não alugue salão de festa. Senão o custo pode sair mais caro do que o resultado das vendas e lhe causar decepção e frustração. Também numnca se pode achar que você vai vender o suficiente para lançar mais um livro em seguida. Pense na reposição do investimento. O resto é bônus. Um escritor, assim como qualquer outro profissional  deve sempre aprender a caminhar um quilômetro extra.
Reserve um espaço em uma pizzaria ou churrascaria, com os convidados que confirmaram presença. Em alguns casos, o estabelecimento até presenteia com uma pizza de cortesia quando o local enche. Além de ser uma forma de popularizar mais o local.
Aproveite a festa e faça as dedicatórias nos livros. A festa será animada. Sorria e tire muitas fotos. Isso atrairá outros compradores de última hora, como frequentadores que nem sequer sabiam do evento e estavam em mesas distantes. Se você investiu R$ 1 mil no livro e vendeu 30 exemplares por R$ 30, cada um, você praticamente pagou o custo de investimento. Não tenha pressa e saiba que em um futuro lançamento, você poderá vender muito mais.


Leo Vieira é membro e secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL), autor do livro "Alecognição" (Editora Lexia) e mais 30 livros, ainda em fase de publicação. Escritor acadêmico em outras 29 Academias e Associações literárias; ator; professor; Comendador; Delegado Cultural em duas cidades e Doutor em Teologia e Literatura.

O Incansável Trabalho de um Blogueiro

 Tenho notado as atividades de muitos blogueiros, assim como também tenho recebido propostas de parcerias de alguns deles. Muitos dos que eu fui fazendo contato, acabou se transformando em uma boa amizade, a qual preservo através de contatos e conversas eventuais por e-mails, chat e rede social. Também tenho percebido métodos um tanto quanto incisivos da parte de alguns deles para firmar parcerias.
Um blogueiro precisa saber que o seu ofício não é rentável e até conseguir isso, se passa por uma grande fase. A credibilidade vai crescendo e se firmando aos poucos, até conseguir muita visualização e popularidade, no que resultaria em um possível patrocínio e até site de venda de livros e brindes.
Há blogueiros que estão simplesmente cobrando pelos seus serviços, isto é, exigindo um exemplar do livro em troca de qualquer tipo de postagem sobre o mesmo. Quando eu contra-argumento oferecendo book tour, muitos simplesmente nem respondem o e-mail.
Deu a entender que se importam mais em terem uma fileira de livros com dedicatória na estante.
Como blogueiro (administro, participo e colaboro em 11 páginas) meu conselho é nunca exigir exemplar a ninguém em troca de qualquer tipo de divulgação. Se você ganhou um livro e não gostou muito da leitura (o que é muito comum), não faça uma crítica que denigra o livro. Talvez o seu gênero literário não seja esse. Quem lê "O Senhor dos Anéis" não pode criticar "Crepúsculo". As duas linhas literárias são extremamente diferentes e não merecem nenhum tipo de comparação. Isso só iria demonstrar ignorância e despeito do resenhista. E NUNCA coloque um livro presenteado à venda. Se você não faz questão de manter guardado um presente com dedicatória, doe para alguma biblioteca ou amigo que se identifique com a leitura da obra.
Como escritor (sou filiado em 30 academias de letras, sindicatos e associações literárias) meu conselho é nunca sair distribuindo livros para quem você mal  conhece. A não ser que você seja o dono da editora, ou sócio da gráfica, ou não tiver senso de despesas, saiba que livros custam dinheiro e você precisa demonstrar o custo e valor que eles representam para você. Levem um livro (ou dois) em sua bolsa/mochila e mostre a alguém sempre que aparecer oportunidade. Sabe aquelas conversas de fila de banco e de ônibus? Eu já consegui falar e até vender livro desta forma. Quanto a doação, se um leitor representar pelo menos 5 leitores adjacentes (um professor, um chefe, ou qualquer outra pessoa popular), aí sim disponibilize o livro. Organize book tours (5 blogueiros por livro) e monitore quem fez resenha para fazer uma boa reciclagem para o próximo livro. 
Se você está escrevendo livro pensando em ganhar muito dinheiro, então vá trabalhar em uma livraria (assim você ganha dinheiro vendendo os livros dos outros). E se você é blogueiro pensando em ganhar livros de cortesia, então vai trabalhar na livraria junto com esse pseudo-escritor (assim, você ganharia exemplares para lotar sua estante). O sucesso é a consequência de um trabalho paciente, honesto e perseverante.
Um grande abraço a todos os blogueiros e parabéns pelo bom gosto e amor à Literatura!




Leo Vieira é membro e secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL), autor do livro "Alecognição" (Editora Lexia) e mais 30 livros, ainda em fase de publicação. Escritor acadêmico em outras 29 Academias e Associações literárias; ator; professor; Comendador; Delegado Cultural em duas cidades e Doutor em Teologia e Literatura.

Cuidado com os Oportunistas!

Na carreira artística, não só no nosso caso (escritores), mas também com músicos, cantores e atores, é muito comum aparecerem certos "profissionais" em busca de uma "oportunidade" com intenção de "ajudar" na carreira do artista.
Eu trabalho desde os 14 anos. Comecei em gráfica, depois cursei teatro profissional, onde fiz teatro e dublagem e depois fiz faculdade, trabalhei em imobiliária, seminário e fui estendendo nas formações teológicas. O hábito de ler e pesquisar muito e ter que escrever muitas resenhas, teses e sermões, acabou desenvolvendo a vocação para a carreira literária, que mantenho até hoje.
Durante essa trajetória, aconteceram altos e baixos e também muitas decepções. Eram amizades mal-intencionadas, invejosas e muito oportunistas. Na época de designer  eram muitos clientes pedindo "ajudinha" no layout da firma, que eles classificavam como "coisa simples" em busca de mendigar a redução do valor do serviço o máximo possível.
No teatro e dublagem, a mesma coisa. Propostas mirabolantes de papel de destaque, porém "o orçamento da peça era curto e não tinha dinheiro o suficiente para pagar os atores". "Mas a oportunidade de propagação da carreira dos atores era ótima", segundo eles. Isso não me importa! Se o nome do ator/dublador não for divulgado na filipeta/crédito da produção é crime trabalhista e o diretor/produtor é autuado por INADIMPLÊNCIA FISCAL por praticar apropriação indébita (art. 2º da Lei 8.137/1990). Divulgação do artista profissional é mais do que a obrigação.

Na minha época de corretor de imóveis, não era escalado para vendas importantes porque também não tinha o registro no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), então fechava vendas "pelas sombras" do corretor credenciado e assim ganhava as "migalhas" das vendas que ele finalizava e carimbava no escritório dele. Quando o loteamento acabou, ganhei um aperto de mão com tapinha nas costas e uma "promessa" de ser convocado para o próximo empreendimento. Trocando em miúdos, foi como se eu tivesse escutado: "Valeu, Leo! Agora cai fora e se vira por aí! Boa sorte, otário!"
Apesar de tudo, o meu ex-chefe não era oportunista. Foi o mais franco, sincero e realista que eu tive. Por ele também ser advogado, ele sabia muito bem das questões  trabalhistas e transtornos que ele poderia ter em contratar um funcionário para um mercado tão escorregadio que é a corretagem. A partir daí, comecei a notar como era importante me profissionalizar ao máximo para impor um "respeito profissional".
Me formei em Teologia, enquanto trabalhava em uma empresa de call center, no mesmo tempo em que eu fazia estágio (gratuito, porque tem que ser mesmo) em uma pequena igreja. Acreditem, mesmo sendo teólogo formado, recebi duas propostas para ser pastor auxiliar de graça, enquanto os pastores titulares ganhavam entre dez e doze salários mínimos.
Atualmente, trabalho GRATUITAMENTE como professor de escola bíblica dominical e faço capelania em hospitais e asilos. Essas atividades NÃO SE DEVEM COBRAR. São nossas atividades religiosas, a qual me comprometo. Porém, as atividades a qual você assume compromisso burocrático, como professor de seminário e/ou administração eclesiástica, esses ofícios sim devem ser pagos, conforme o estatuto da instituição.
Hoje, também sou escritor profissional. Sou credenciado e reconhecido por quase 30 academias, sindicatos e associações literárias no país todo e também fora dele. Minha biografia é grande e me orgulho muito disso, porque prezo pela qualidade do serviço prestado aos meus leitores e também aos clientes. Escrevo GRATUITAMENTE para onze blogs, sendo quatro deles, religiosos e sete deles literários. Também administro sete páginas no Facebook. Nenhum dos blogs têm patrocínio; é uma atividade cultural literária compartilhada com os os outros colegas.
Mesmo assim, sempre vem um "parceiro" apresentando um "projeto" embrionário e espalhafatoso, com promessas duvidosas e mentirosas de que um dia, trará lucro. Pois bem, não custa nada sonhar, é claro, mas ter que se envolver em uma atividade mal-planejada, é um tiro na água.

Pra encerrar, vou explicar o que vem acontecendo comigo. Sempre sou cortejado para "colaborar" em algum desses "projetos". O espertalhão vem com aquela conversa de que o projeto está ainda em fase inicial e pergunta se eu posso dar uma "contribuição literária" (grátis). É sempre roteiro de teatro pra eu dar uma "ajudinha" e "quebrar um galho". Nem deixo a conversa prosperar. Quem quebra galho é macaco gordo.
Também aparece um colega escritor resmungando do alto serviço que um revisor e um diagramador cobram para preparar um livro. Corto logo o barato dele falando que o meus serviços de revisão e diagramação também são caros, sem "camaradagens".
Há algumas semanas, um colega da época do teatro veio com um convite para que eu desse uma "contribuição" em um roteiro de longa metragem. Só que não era projeto nenhum. Era apenas uma ideia mirabolante que ele mal sabia como iria solucionar! Isso é o mesmo que começar a construir uma casa pelo telhado.
Por ele ser uma boa pessoa e ainda ser muito leigo na carreira, mesmo assim dei minha contribuição. Expliquei que longa metragem no Brasil é meio surreal por causa do orçamento levantado (em torno de R$ 50 A 100 milhões). Aconselhei o meu colega a fazer a faculdade de cinema (Fundação Getúlio Vargas), o curso de Formação Executiva em Cinema & TV (com Processos de Criação e Produção) e o Curso de Roteiro Cinematográfico. Mandei todos os contatos e referências. Se pelo menos ele fizesse UM daqueles cursos, já conseguiria adquirir noções para amadurecer a ideia (o que ele muito precisaria), sem contar os possíveis futuros parceiros que construiriam a tal meta com ele. Dessa forma, ele poderia registrar e aprovar um projeto no Ministério da Cultura, com apoio da Ancine.
Agora, vão saber se ele se interessou em ir atrás disso??



MEU CONSELHO: Sonhar é preciso, mas não sonhe parado. Tenha fé, mas "a fé sem obras é morta" (Tiago 2:17). Se você se especializar e se tornar profissional, não precisará provar nada a ninguém, então descarte essas "parcerias oportunistas", onde somente o parceiro que ganha os mérito$. Corra atrás de seus objetivos, porque ninguém vai fazer nada por você.




Leo Vieira é membro e secretário da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL), autor do livro "Alecognição" (Editora Lexia) e mais 30 livros, ainda em fase de publicação. Escritor acadêmico em outras 29 Academias e Associações literárias; ator; professor; Comendador; Delegado Cultural em duas cidades e Doutor em Teologia e Literatura.

sábado, 11 de maio de 2013

Habitações no BI: “Tudo pela Cidade Dormitório!”

Neste artigo, o professor e comunicador Frederico Carvalho, presidente da União dos Jornalistas e Comunicadores de São Gonçalo, expressa seu pensamento a respeito do destombamento da área do 3º BI.

3º BI - Foto extraída do blog "Território Gonçalense"


Na década de 1960, por ocasião daquele triste episódio do incêndio do circo, Niterói não tinha como arcar com o número de mortos da tragédia. A solução encontrada, por boa vontade do município vizinho, foi enterrar as vítimas em São Gonçalo, numa área praticamente central, que servia de vista bucólica para o então Palacete do Mimi, um lugar de glamour e de grandes festas seletas, com gente importante circulando, dando a São Gonçalo a visibilidade que merecia no cenário de então. A vista bucólica se encheu de enterros, corpos, sepulturas... Aos poucos o Palacete foi perdendo o seu glamour. Os vivos ilustres deram lugar aos mortos da tragédia. A “Manchester Fluminense” começou a se desfigurar e a cidade se tornou “dormitório”. Aliás, não se libertou do título.
Em 2010, novo desastre abala São Gonçalo e Niterói. Uma enchente terrível vitima inúmeras pessoas em áreas ribeirinhas e próximas à Baía de Guanabara, em São Gonçalo. Em Niterói, o Morro do Bumba, formado a partir de entulho, desmorona. Mortos e desabrigados nos dois municípios. O lixão do Morro do Céu está superlotado. Corre o mesmo risco de desabamento. São Gonçalo socorre os desabrigados de Niterói com mais afinco do que cuida de seus próprios desabrigados do entorno de Itaóca. Na mesma Itaóca do então lixão condenado, caminhões e caminhões de lixo do Bumba foram vazados, inclusive com restos mortais humanos, sem o menor cuidado com a saúde pública. E a Itaóca sofrida ainda tinha que ter fôlego para socorrer Niterói quando ela própria precisava de socorro.
Construíram no Anaia, local de relevante cuidado ambiental, um “Aterro Sanitário”, que substituiria o Lixão de Itaóca, com higiene e proteção total ao meio ambiente. Muitos de nós já denunciávamos que o local fora mal escolhido, que se tornaria um lixão e que traria danos à população local. Estávamos errados? Anaia é lixão (lixão mesmo!) privado, no qual se vaza resíduos de São Gonçalo, Niterói, ou de qualquer lugar que ali quiser fazer o seu despejo. É ali, em meio ao mau cheiro, à insalubridade e aos urubus, que vão construir casas populares, quase que tratando pessoas como lixo e as despejando no próprio lixo. E São Gonçalo continua dando a sua contribuição pelo progresso dos outros, à custa de si própria.
Moradores do entrono de Itaóca, sofridos pelo lixo e pela mesma enchente do Bumba, ficaram abandonados e ainda perderam seu sustento, tirado do lixo, pela desativação do vazadouro local. Empresas assumem e tratam as famílias com descaso infindo, diferentemente da ação em Gramacho, em que os moradores foram bem tratados. Aqui desemprego, desabrigo, doença e fome. Mas o metano é uma grande fonte de renda para quem o recolhe. O pobre morre pelo bem estar financeiro de alguns ambiciosos.
E agora a área do 3º BI. Incursões insistentes sobre os políticos locais para destombamento da área. Área essa de importante projeção histórica e ambiental para o Município. Aqui querem construir casas populares. Mas quem disse que precisamos de casas populares? Mais casas significa mais moradores. Moradores esses que vão trabalhar em Niterói, no Rio ou em Itaboraí. Aqui eles só vão dormir. “CIDADE DORMITÓRIO!” Dormem em São Gonçalo, trabalham oito horas por dia fora daqui, passam quatro horas em condução e não têm tempo para estudar ou para recrear. “CIDADE DORMITÓRIO!” E se não estudam não pegam as melhores posições de trabalho. Ganham pouco e gastam onde trabalham mais do que na própria “CIDADE DORMITÓRIO!” em que residem. Mesmo porque quem está em Venda da Cruz prefere pegar um ônibus para Niterói do que para São Gonçalo. É mais vantagem gastar lá do que aqui. Todo mundo ganha, menos São Gonçalo que só tem cultura por causa da abnegação de alguns e, diga-se de passagem, pela boa vontade do Secretário atual.
São Gonçalo não precisa aumentar o número de dormitórios. Ao contrário precisa acordar para seus reais problemas que, pela ordem, não apresentam habitação em primeiro lugar.
No 3º BI nós precisamos é de um quartel da PM, de um quartel de Bombeiros, de delegacia, de posto de saúde, de área de lazer, de ponto de cultura, de centro esportivo. Tudo o que se possa fazer pela preservação da identidade histórica e ambiental do Município, prestando serviços de qualidade para o Munícipe.
Mais do que habitação, nós precisamos de segurança porque as UPPs cariocas estão nos sufocando e nosso pobre 7º Batalhão tem pouco contingente para os que já moram aqui.
Mais do que habitação, precisamos de mais saúde, de mais escolas de qualidade, de turismo estimulado, de cultura sendo respirada nos quatro cantos deste rincão.
Não faltam áreas passíveis de desapropriação para construir casas populares. O que faltam são áreas de qualificação do trabalhador, condução digna, criação de empregos que permitam que se trabalhe perto de casa, com dignidade.
Se não acordarmos agora, continuaremos menosprezando São Gonçalo. Dorme-se aqui para se gastar lá. Quem dorme não precisa de serviços que qualidade. Esses são para os que estão acordados e ativos.
Abaixo o destombamento do BI!
Abaixo a subutilização do espaço!
Não queremos mais dormir. Precisamos acordar para o progresso!

prof. Frederico Carvalho

fonte: Habitações no BI: “Tudo pela Cidade Dormitório!”

terça-feira, 7 de maio de 2013

Escritor Gonçalense Premiado pela Academia Soberana de Artes



A Academia Soberana Brasileira de Artes do Estado do Rio de Janeiro (ASBAERJ) e a Academia Real de Artes, Música e Letras do Estado do Rio de Janeiro (ARAMLERJ) aprovaram o escritor acadêmico gonçalense Leo Vieira (secretário da SAL) como Membro Honorário "Ad Perpetuam", o qual também receberá a Medalha de Ordem do Mérito Membro Acadêmico Imortal.
O autor anuncia que está em fase de captação o "I Circuito Cultural Literário" em São Gonçalo e o lançamento de mais dois livros, cujas aventuras também são narradas na cidade.

Leo Vieira é autor do livro "Alecognição", publicado pela Editora Lexia.