Sociedade civil de artistas e literatos de São Gonçalo
sábado, 27 de outubro de 2018
NOVO SITE . CONSPIRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ARTE-ENLEVO
NOVO SITE . CONSPIRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ARTE-ENLEVO
https://sites.google.com/site/conspiracaodeconsciencia/home
Deus... esse desconhecido...
Deus... esse desconhecido...
Não
sei quando é, nem quando foi. Nem
tampouco sei se será algum dia. Mas de uma coisa tenho certeza, está sendo, sem
se estabelecer no presente, foi, sem se estabelecer no passado, e será, sem se
estabelecer no futuro. Do que estou falando? De Deus, lógico. Dele nada pode
ser dito sem que se negue ao mesmo tempo a mesma assertiva.
As
teorias filosóficas e especulativas a Seu respeito nas diversas teologias,
tratados e orações não dão conta da sua magnificência e grandeza
infinitas. Incomensurável é Sua
imensidão e incognoscível Sua sabedoria.
Igualmente onipresente é Seu amor que a tudo permeia. Onipotente é a Sua
ação e onisciente Seu discernimento.
No
entanto, há um abismo entre quem vê e quem não vê essa verdade. Muitos dirão
que se trata de mera megalomania da igreja esse louvor a Deus. Sim, porque se
somos feitos à imagem e semelhança de Deus, nossa centelha, fagulha, ou como
queiramos chamar, nossa partícula divina presente em nós, seria, igualmente,
infinita e imponderável por questão de natureza. Não por quantidade, mas por
qualidade. E a palavra natureza é a chave. Já que poderíamos ver que os
panteísmos de grande números e ordens que povoam a crença – mais ou menos
imaginativa ou não – de várias pessoas, nos dias atuais, não permitem
vislumbrar a grandeza de Deus. Ou
tornaria essa tarefa um tanto quanto árdua... Porque seria pretensão, pura e
simples, que existisse um tal Ser como Deus e que, ainda por cima, fôssemos
feitos a Sua imagem e semelhança...
Não
quero entrar em mérito nem demérito. Cada um tem a sua fé e a sua crença. Mas
me toca profundamente, de forma negativa, trocar Deus por uma natureza
Todo-Poderosa totalmente consciente – quando sabemos que em séculos anteriores
alguns estudiosos sustentavam que os vegetais não eram vivos, o que corrobora a
velha teoria de pêndulo, o pêndulo da sociedade foi de um lado para o outro,
nada mais e nada menos; de uma desvalorização da natureza para uma valorização
ao extremo da natureza e aí é questão de seguir a maioria ou não seguir a
maioria e não do que está certo ou do que não está certo – e que seria parte de
Deus ou Deus inteiramente... Desse modo,
o universo em sua infinitude seria a própria consciência cósmica sem tirar nem
pôr...
E
Deus é esquecido em nome deste panteísmo de pêndulo. A Pessoa de Deus, Santíssima Trindade, Pai,
Filho e Espírito Santo, em Uma Pessoa é um mistério sagrado que Jesus Cristo
veio para revelar e cumprir o que já tinha sido profetizado. Não descarto
totalmente a visão panteísta, mas é certo que as ruínas da cristandade podem
ser só isto mesmo, ruínas, mas valem mil vezes mais do que mil Gnoses de
Princeton da contemporaneidade ou similares.
Quem
experimenta Deus em profunda oração – oração centrante, por exemplo – ou em
meditação cristã, não pensa duas vezes em apontar Deus como Pessoa. Porque Deus não é um espírito vazio, Ele é o
Espírito Paráclito que veio após a partida de Jesus, sendo também uma Pessoa, o
Divino Espírito Santo. Esta percepção só se dá de ser humano a ser humano e é
impossível ser traduzida em palavras, na verdade as palavras e os símbolos
atrapalham. Deus Pai e Deus Filho também se tornariam obsoletos se não houver
tal completude de consciência por parte de quem se volta para o divino. Na verdade, é o divino é que se abaixa para
que possamos nos elevar, e não o contrário. Por nossas meras forças, nada
conseguiríamos. “Nada podeis fazer sem mim” disse Jesus Cristo. A vinda do
iluminado possibilita nossa ascensão, mas é preciso que nos tornemos
devotos. Deus não tem necessidade
nenhuma de ser mestre, mas nós temos necessidade de sermos devotos, por assim
dizer.
Que
Deus olhe por todos nós e possa agir em favor de uma conspiração de consciência
que seja capaz de trazer iluminação a todos.
Amar a Deus acima de todas as coisas não é figura de retórica. É uma necessidade. Paz e luz.
Mauricio
Duarte (Divyam Anuragi)
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Destaque do 29o. Concurso Internacional Literário ALPAS 21
Poema de minha autoria Destaque do 29o. Concurso Internacional Literário ALPAS 21
Mambembes da vida
Crime sem castigo,
morte em vida desses
tais mambembes em
uníssono a ladrar,
pedindo atenção,
numa mendicância...
No picadeiro e
nesta corda bamba,
vida toda, não,
não podem discutir.
O reflexo é tudo,
o momento é tudo...
Somos astros Del
Gran Royal Circo, oh,
estrela esquecida,
cuja luz espelha
apenas nossa, enfim,
medíocre sensatez...
Mortos, ato final,
jogam das alturas
seus corpos, a espera:
Rede, a salvação,
que nunca vem não.
Mambembes da vida...
Mauricio Antonio Veloso Duarte (Swami Divyam Anuragi)
domingo, 21 de outubro de 2018
19o. Certificado de Louvor Poético na AVL
É com grande prazer e honra que venho divulgar meu 19o. Certificado de Louvor Poético na AVL. Um grande abraço.
Antes da vitória vem a tentação. E quanto maior os louros a conquistar, maior a tentação a que é preciso resistir.
Stephen King.
AVL se congratula ao parabenizar seus membros que com dedicação esmerada coroa com mais um certificado o sucesso da confraria!
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Artes visuais
Artes visuais
Escrever sobre artes visuais é como tentar descrever uma sessão de meditação profunda. Na verdade, é indescritível... É preciso experimentar... As palavras são boas para o mundo objetivo, pragmático, direto que parece ser nosso destino no mundo dos negócios e das relações de trabalho, cuja utilização da tecnologia e da ciência sempre quiseram construir ou estiveram a serviço no projeto civilizatório. Os poetas, músicos e compositores – e eu me incluo aqui, como poeta – irão imediatamente protestar. A linguagem poética, no entanto, trabalha, em geral, na margem, quase como um desvio da linguagem da escrita ou da oralidade. E é daí, talvez, que venha a sua maior força: a subjetividade, a dubiedade, o contexto fora de contexto que diz tudo com tão pouco, apenas... palavras... Ou chega ao âmago do sentimento, apenas com... palavras...
As palavras, porém, já foram símbolos, antes de serem palavras. Desde a escrita de Biblos, cidade fenícia de onde veio o alfabeto daquele povo comerciante e navegador inspirado nos hieróglifos egípcios – e diferente deles bem como diferente da escrita cuneiforme dos sumérios – até o internetês dos KKKKK e dos rsrsrsrs ou dos vc e dos bj, tudo passa pela visualização. E essa visualização tem a sua maior prova, talvez, no alfabeto hebraico, inspirado no crepitar das chamas do fogo. A palavra é fogo. A imagem pode ser fogo também?
A imagem talvez não, mas o símbolo sim. Não à toa os praticantes de oração centrante pedem a Deus para que os livre “das armadilhas dos sentidos” e os liberte “de símbolos e de palavras”, antes do período de silêncio, segundo a oração do padre Meninger.
O símbolo é uma imagem elaborada para ter e deter pregnância visual. No design gráfico é fundamental para identidades visuais, acompanhando logotipos e formando identidades visuais corporativas de empresas, instituições, organismos, governos entre outras possibilidades. A imagem é direta e eficaz quando atua paralelamente ao símbolo correlacionando ou remetendo ou “parafraseando” visualmente uma imagem conhecida, que se tornou símbolo, com o passar do tempo ou pela exaustão de divulgação, falando em artes visuais mais propriamente. Como os livros falam, no final das contas, de outros livros, assim, muitas vezes, as imagens falam de símbolos, imagens célebres. As imagens revisitam ou reconfiguram símbolos que sempre estiveram presentes no imaginário coletivo, disponíveis para serem “usadas” esperando apenas a mão do artista visual para aflorarem novamente no universo de todos.
As artes visuais, gravura, escultura, pintura, ilustração, desenho, história em quadrinhos, animação gráfica, computação gráfica, dentre outras, podem nos fazer vislumbrar novas concepções de antigas “ideias” visuais, novas releituras de símbolos que nos levam ao arcabouço ou repertório visual em nossas mentes por anos de exibição da cultura de massa, da cultura erudita, do mid-cult ou do cult.
Cabe a cada um conservar ou descartar “peças” desse arcabouço ou repertório visual na mente e renová-lo ou alimentá-lo sempre que nos apetecer vislumbrar universos que só um criador verdadeiro, um artista visual real poderia fazer. E, em tempos de softwares de manipulação de imagem cada vez mais acessíveis, quem sabe se arriscar num do it yourself e libertar o criador que existe em todos, potencial ou hipoteticamente. Paz e luz.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/artes-visuais-por-mauricio-duarte/?fbclid=IwAR22VtQRgjVtOc7j8su0eti6pvSLFugwL1gDkjK50xQfmUm6K2oXaKcyuK8
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
domingo, 30 de setembro de 2018
Respirando Poesia . Bartira Mendes . 2o. Vídeo . O mês das crianças e a ...
Para outubro, o mês da criança, o nosso Canal Respirando Poesia disserta brevemente sobre um tipo muito particular de poesia, a poesia para criança, que promove o imaginário e a sensibilidade na infância. Possibilitando que o jovem leitor adquira valores e crie o gosto pela literatura e pela cultura, a poesia para criança é o foco deste vídeo, brilhantemente conduzido pela poetisa Bartira Mendes.
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
Farsa da sociedade do espetáculo
Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39
Farsa da sociedade do espetáculo
De tantos redemoinhos
ao redor de um círculo,
em torno de si próprio,
é esta sociedade,
gotas de conta-gotas
das pieguices, outras tais
comiserações e
ah, a vida cotidiana.
Criações dos marqueteiros
a luzir o estrelato
quinze minutos, fama
morango com chantilly,
fama sorvete se
desnudando de novo
e de novo, no sabor
do sorver do tal ódio.
Máscaras de fantoches,
olhando em volta antes
que esse pano do palco
desça e acabe com todo
espetáculo, farsa
rememorada sempre,
olhos, ouvidos dos
que não enxergam nem ouvem.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Poder
Poder
Para que poder?
Que farás com
o poder, ora?
Poder pra viver
dirá a maioria, é;
poder pra mandar,
dirão alguns, ter
tudo, tudo olhar
e possuir sempre...
Para que poder?
Que farás com
o poder, ora?
Poder para fazer
dirá a maioria, é;
poder pelo, oh,
poder, dirão
alguns, ávidos
por poder, pois...
Para que poder?
Que farás com
o poder, ora?
Poder para o real
dirá a maioria, é;
o poder total
dirão alguns em
delírio total,
loucos por poder...
Para que poder?
Que farás com
o poder, ora?
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Certificado de Homenagem à Olga Palmier Teles pelos 125 anos do falecido intelectual, Luiz Palmier
Certificado de Homenagem à Olga Palmier Teles pelos 125 anos do falecido intelectual, Luiz Palmier, em reconhecimento pela vida e obra de seu pai, conferido em 21/09/2018 por ocasião da Solenidade de 44 anos da AGLAC (Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências).
sábado, 22 de setembro de 2018
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