quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Manual do Guerreiro da Luz - por Maurício Duarte :: Divulga Escritor



Manual do Guerreiro da Luz - por Maurício Duarte :: Divulga Escritor

Aqui passo a analisar o livro Manual do Guerreiro da Luz de Paulo Coelho.  O livro aborda temas universais que permeiam a vida de todas as pessoas – conquistas, derrotas, escolhas, destino, paixão, esperança, amizade, entre outros.  A publicação é uma compilação de pequenas histórias ou considerações já publicadas antes em “Maktub”, coluna que fez parte do jornal Folha de São Paulo, e de outros jornais, entre os anos de 1993 e 1996.
Um livro de “lições de vida” não é original nem tão pouco fora do comum...  Muitos escritores dedicaram seu tempo numa brochura deste tipo.  O que há de diferente nesse Manual do Guerreiro da Luz é que Paulo Coelho se debruça sobre algo constante em sua trajetória literária – e não só espiritual ou religiosa – desde, ao menos, o prólogo de As Valkirias (livro autobiográfico).  Refiro-me a citação do seu mestre J. quando diz: “ Porque a gente sempre destrói aquilo que ama.” Uma afirmação que encerra uma contradição tremenda, mas verdadeira.  Os sonhos vão à ruína quando se tornam possíveis...  Achamos que não merecemos aquela conquista, aquela vitória, e acabamos a destruindo.
Longe de ser um adágio de magia ou de religião, a assertiva contém um pensamento filosófico existencialista ou de espiritualidade profunda e, de acordo com Paulo Coelho, provém do seguinte poema; dado a ele por J., escrito num guardanapo de papel:
“A gente sempre destrói aquilo que mais ama
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a delicadeza do carinho
outros com a dureza da palavra;
os covardes destroem com um beijo,
os valentes, destroem com a espada.”
Seja como for, Paulo Coelho mantém o foco durante todo o livro em contradições que aparentemente são isto mesmo, afirmações contraditórias; mas que para o interessado nas coisas do espírito, tem todo sentido.  Como diz um dos seus excertos: “O diabo mora nos detalhes”, de acordo com um antigo provérbio da Tradição.
E mesmo sendo árduo e longo, o trabalho com o interior sempre vale a pena.  “Um Guerreiro da Luz sabe que tem muito para se sentir agradecido.” Essa gratidão “não se limita ao mundo espiritual, ele nunca esquece seus amigos”.  “Ele não precisa ser lembrado da ajuda dada a ele por outros, ele é o primeiro a lembrar e ficar certo de que compartilha com eles todos os benefícios que recebe.”
Dessa forma, percebemos que este Manual do Guerreiro da Luz não é um livro de autoajuda como muitos já escritos.  Talvez seja um livro de “autotranscendência”, porque nele podemos encontrar tanto histórias que nos levam a uma reflexão quanto pensamentos que nos tornam alertas para uma realidade maior, diferente das superficialidades com que a mídia, ou a própria sociedade, nos acostumaram ao longo da vida.  Um livro para não ter medo da vitória, para não ter medo de ser feliz... Literalmente...
(Este texto foi publicado originalmente no programa Meu Patrono Visto por Mim da Academia Virtual de Letras António Aleixo em julho de 2017).
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Arte-enlevo




Arte-enlevo

A arte-enlevo considera que toda peça de arte que possui temática, meios, estilo e/ou composição que facilite, exponha, expresse e/ou leve à catarse espiritual ou contemplativa ao observador, espectador é arte-enlevo.  A catarse é o primeiro passo para o ato meditativo.  O homem e a mulher contemporâneos não se sentam para meditar e o conseguem sem catarse, sem expressar e botar fora toda loucura, todo o stress, toda a ansiedade do mundo atual.          
                 Também leva em conta que o autor, o criador se resguarde e tenha consciência (konspiro de konscienco – conspiração da consciência) de algum modo, em algum momento, se for da compreensão estética do artista, que existe o estado de satori, que é falso, alcançado muito facilmente por quem cria arte, porque para num primeiro plano.  A catarse, em si mesmo, não é de modo algum prejudicial ou negativa.  A catarse é uma etapa para o ato de meditar, nada mais e nada menos.  O espectador não sofre nenhum risco ou perigo.  Mas o artista que se dedica de corpo e alma a sua arte precisa tomar cuidado com o satori, que é um lampejo da iluminação e que é falso.  A iluminação verdadeira só é alcançada em todos os planos e envolve a Kundalini, o enlevo da Kundalini.
                A rigor, qualquer atividade humana, ”profissionalmente” levada a sério, pode possibilitar o satori se for realizada de corpo e alma por um indivíduo, mas os artistas têm maior propensão a que isto ocorra justamente por conta da dedicação exclusiva em todo grau, nível e dimensão que a sua arte configura na vida do pintor, escultor, gravador, escritor, poeta, entre outros.

Mauricio Antonio Veloso Duarte (Sw. Divyam Anuragi)

LITERATURA, EM BOAS MÃOS # MARGARETH SALLES.





COMPACTUALISMO

Um novo estilo LITERÁRIO

DÉCIO MACHADO

segunda-feira, 16 de julho de 2018

VIII Coletânea Século XXI



Minha participação na VIII Coletânea Século XXI . Organização do autor Jean Carlos Gomes. Edição em homenagem aos poetas Anderson Braga Horta e Antonio Miranda. Miolo 126 páginas Papel offset 75 g Capa colorida Papel couche fosco 300 g Editora Poeart Volta Redonda - RJ 2018 Instituições parceiras: Academia Barramansense de História Academia Barramansense de Letras Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil Academia Evangélica de Letras do Brasil Grêmio Barramansense de Letras Academia Voltaredondense de Letras

Poemas de minha autoria que estão no livro: Resta Resta o Um... Resta o selo de Salomão... Resta o Lótus na lama... Resta o Peixe... Resta a Lua crescente e a estrela... Resta a Estrela de nove pontas... Resta o Yin-Yang... Resta o Um... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


Inundação Os pingos caem, molhando o chão do meu universo. Chuva inclemente, sim, lava essas almas todas. Mas a inundação maior é no meu coração... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Estou vendendo a R$ 40,00 + correios. Peça o seu agora mesmo e eu envio com uma dedicatória especial para você.


A obra será apresentada/lançada oficialmente em 26 de julho em Brasília pois nossos dois homenageados (Anderson Braga Horta/Antônio Miranda) residem no DF.