Qual a história dos pigmentos azuis e sua trajetória na arte Juliana Domingos de Lima 16 de fev de 2017 (atualizado 20/02/2017 às 12h03) Hoje a cor está em toda parte, como roupas, paredes e quadros. Mas nem sempre foi assim Temas Foto: Johannes Vermeer/Wikimedia Commons 'A leiteira', pintura a oléo feita por Johannes Vermeer entre 1657 e 1658 A cor azul não pode ser considerada rara nas obras de artistas modernos. Ela é abundante, por exemplo, nas obras de Wassily Kandinsky, Picasso ( especialmente em um determinado período ), Yves Klein e Louise Bourgeois. Pinturas rupestres de 20 mil anos atrás, entretanto, não continham pigmentos azuis, como notou o professor Heinz Berke da Universidade de Zurique. Essa ausência se explica, segundo, Berke, químico que estudou a história do pigmento, pelo fato de o azul não ser uma cor que pode ser extraída do solo, como o vermelho presente em muitas frutas e no sangue, o marrom da terra e o verde das folhas. A