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Mostrando postagens com o rótulo Divulga

Melancolia e saudade, tristeza profunda e saudosismo

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Melancolia e saudade, tristeza profunda e saudosismo Tristeza profunda não combina com espiritualidade.  Melancolia também não.  Há que se ter a diferença entre esses dois estados de ânimo, em geral negativos, e a pura e simples saudade ou o inofensivo, em grande parte das vezes, saudosismo. O abatimento físico e mental característico da melancolia não permite o desenvolvimento de atividades meditativas e/ou de oração.  Não permite uma interiorização maior nem uma contemplação produtiva.  Também a agitação psicomotora não permite estas atividades de espiritualidade necessárias a qualquer ser humano.  Os prazeres da vida não podem ser apreciados devidamente pelo melancólico porque perdeu a ponte entre o relacionamento social e o gozo emocional, intelectual ou físico. A tristeza profunda ou depressão também é impedidora da experiência espiritual plena e, às vezes, até de qualquer experiência espiritual...  Mas não quer dizer que seja impossível; sendo esta matéria para os ps

Honestidade

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Honestidade Ser honesto parece que virou raridade na nossa política atual.  O cenário brasileiro apresenta casos, denúncias, delações, investigações e toda sorte de desconfianças sobre a ética e a conduta de autoridades. Mas ser honesto é mais profundo do que a sua relação com a política, que, aliás, nunca gozou de grandes níveis de honestidade em nenhum período da história nacional. Ter a honestidade como norte significa, antes de tudo, ser honesto consigo mesmo.  Será que estou fazendo alguma atividade apenas por prestígio social e não porque realmente quero, desejo ou preciso fazer aquela atividade?  Estou quites com a minha consciência em relação a algo que fiz ou deixei de fazer?  Estou querendo agradar a outrem por estar fazendo determinada coisa e esquecendo das minhas próprias prioridades?  Estas perguntas são importantes e necessárias para que se tenha uma condição honesta de vida. O interior nosso é rico.  Mesmo quem não cultiva seu interior frequentemente, pode

Pensamentos: a energia sutil

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Pensamentos: a energia sutil Pensamentos podem influenciar o mundo físico?  Não indiretamente, a partir de imaginação, pesquisa e projetos, mas de forma direta, simples e determinada?  Muitos esforços científicos são realizados hoje em dia que mostram essas possibilidades... Tais pesquisas são tão necessárias quanto perigosas.  É preciso estar atento ao que se está produzindo em estudo da mente, de moro rigoroso. Na Rússia chegou-se a conclusão que a telepatia pode ser real.Fayadev, cientista daquele país conseguiu transmitir pensamentos a uma pessoa a mais de mil quilômetros de distância, sem emprego de equipamento nenhum.  Estando o receptor aberto é possível.  Se a mente de um (transmissor) e de outro (receptor) estiverem esperando uma mensagem, a comunicação é possível, como se fosse um rádio.  Ondas de pensamento podem ser captadas de pessoa para pessoa não importando a distância entre elas? Resultados de jogos de dados em Monte Carlo poderiam ser considerados adulter

A descoberta da espiritualidade

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A descoberta da espiritualidade Para mim, até os 13 anos de idade, mais ou menos, a espiritualidade, a verdadeira espiritualidade tinha a ver com os super-heróis das revistas de histórias em quadrinhos. O heroísmo, a abnegação e a determinação dos personagens principais, os super-heróis, era algo impressionante.  Na minha cabeça os santos da igreja e tudo que se relacionava à igreja era triste, enfadonho e sem brilho.  Tanto que numa de minhas leituras infantis do Apocalipse na Bíblia, lembrei imediatamente das figuras fantásticas das revistas e quando vislumbrei os dez chifres na Fera escarlate, os anjos, o Dragão, a Primitiva Serpentee tudo o mais do relato bíblico, me interessei mais pelas Escrituras.  Mas só pelo Apocalipse.  E durante pouco tempo. Porém, a verdade é que a real espiritualidade tem pouca relação com as cenas espetaculares, os dramas fantásticos e as peripécias aventurosas próprias dos super-heróis de HQ.  A espiritualidade é feita de pequenas coisas, p

Começa mais um ano

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Leia o novo texto da minha Coluna no Divulga Escritor. Começa mais um ano Mais uma vez iniciamos um novo ano.  Nossas esperanças e anseios tornam-se realidades ou são esquecidos ao longo da caminhada.  Para quem está inserido em uma dinâmica de espiritualidade maior, é época de rememoração, resgate ou revalidação das expectativas e narrativas de vida. De que forma nossa jornada pode ressignificar os sonhos e ideais que foram deixados para trás e/ou transformaram-se em outras coisas, outras instâncias, outras dimensões?  É necessário ter em mente que nossos objetivos nem sempre se coadunam com o fluxo tempo-espaço do Universo.  O constante ir e vir de ideias, pensamentos, vontades e forças podedeixar nossa cabeça um tanto quanto perdida e desnorteada quando precisamos fazer um balanço de nossas existências.  O que Deus ou o Todo deseja para determinada situação é segredo que só Ele sabe.  Porque nenhum conhecimento erudito dá conta da sabedoria divina e dos desígnios cele

Participação especial na Revista Divulga Escritor no. 31 . A arte de comunicar e a necessidade de referências

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Leia o novo texto de minha autoria como participação especial na  Revista Divulga Escritor no. 31  . https://issuu.com/smc5/docs/31_divulga_escritor_revista_liter__/114 A arte de comunicar e a necessidade de referências Comunicar é o que mais se faz hoje em dia. Nunca tantos estiveram tão conectados a outros tantos como atualmente.  A facilidade da comunicação hodierna rompeu todas as barreiras geográficas, econômicas, sociais e políticas.  Até certo ponto estas frases anteriores podem ser verdadeiras...  Mas na realidade a comunicação digital, online, ligada à computação e todas as outras mídias relacionadas não trouxeram para todos o entendimento que poderia ter sido alcançado. Nem a globalização, nem as mudanças no comportamento ou qualquer outra novidade trouxeram este entendimento tão ansiosamente esperado. Comunicar é o que menos se faz.  Ou o que se faz raramente.  Porque fazer circular conhecimentos e inovações tem que ser realizado de forma proveitosa.  O que não

Entusiasmo

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Entusiasmo O ânimo ou o entusiasmo vêm em horas inadequadas? O “tesão”, o excitamento sexual ocorre quando não era para ocorrer?  Prova de saúde, de boa saúde e de vitalidade... Muitos não têm a motivação nem nas horas certas... De qualquer modo, seja o entusiasmo para o trabalho, o estudo ou o apetite sexual que não andam bem, é correto dizer que sem o ânimo não é possível realizar as atividades. A alimentação é ponto fundamental para alcançar uma nutrição adequada e que permita equilibrar a consciência com vontade de realizar sempre.  De acordo com a ayurveda, as pessoas podem se dividir em 3 naturezas psicofísicas; variando com relação à preponderância desses três humores biológicos: Vata, Pitta, Kapha.  Existem três tipos combinados: Vata-Kapha, Pitta-Kapha ou Vata-Pitta.  Cada tipo possui um conjunto de constituição física e, por conseguinte, sentem-se à vontade com determinados tipos de alimentos.  Um tipo Vata,ar, por exemplo, tem um tipo de predisposição que é diferen

Transcendência

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Transcendência A potencialidade infinita é nosso real Ser, nossa alma, nosso Eu Superior.  A alma de cada pessoa não é uma coisa. Ao contrário, é pura potencialidade.  E além disto, sua alma não pertence a você mais do que pertence a todos.  A alma é universal.  É o ponto que toca Deus.  É através da alma que se rasga o véu da matéria e se descobre o divino. Viver a possibilidade o tempo todo é o que indivíduos da aristocracia ou do high society fazem.  E eles o fazem porque podem, mas não só por isto.  Eles o fazem porque têm a firme decisão de viver amplamente as possibilidades infinitas de suas existências.  Gurus, místicos e iluminados também o fazem por ter esta decisão.  Apenas o foco – religioso ou material – muda.  Em essência, a decisão é a mesma.A corrupçãoé, a um só tempo, a degeneração e a eliminação dessa decisão.  Quando o corrompido ou o corruptor se vendem ou compram alguém, tomam a decisão de fechar todas as portas da legalidade e escolhem abrir todas as p

O ciclo cobiça, obtenção, perda e frustração

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O ciclo cobiça, obtenção, perda e frustração O que é o ciclo cobiça, obtenção, perda e frustração?  É uma bola de neve que tendemos a repetir ao longo da vida e que só aumenta se não tomarmos consciência da sua existência. É uma cegueira que nos torna vítimas de nossos desejos sem que possamos perceber o quanto estamos aprisionados sem perspectivas de mudar realmente nossas vidas. Primeiro, cobiça: Acreditamos cegamente que se sairmos de casa e morarmos em outro lugar, com a nossa namorada, seremos felizes.  Acreditamos que se virmos o último filme do Harrison Ford, seremos muito felizes.  Acreditamos que se nos deliciarmos com aquele sorvete do fast  food, estaremos contentes e felizes.  Nossa meta e objetivo nos deixam cegos e nos levam a cobiçar inconscientemente.  Tornamo-nos apegados às coisas. Segundo, obtenção: Todas as alegrias desaparecem depois que obtemos o que queríamos, percebemos que conseguir aquele apartamento, aquele filme ou aquele sorvete não nos preen

Portinari

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Portinari Candido Torquato Portinari nasceu numa fazenda de café, próximo de Brodowski, interior de São Paulo, em 1903. Tendo pouco estudo e não completando nem o ensino primário, aos 14 anos de idade foi recrutado como ajudante por uma trupe de pintores e escultores italianos que realizavam restauração de igrejas e que passavam pela região de Brodowski.  Aos 15, deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes.  Recebe vários elogios de professores e da própria imprensa e aos 20 anos de idade já participa de muitas exposições, sendo destaque em vários jornais.  Interessa-se pelo modernismo e a partir da vitória da medalha de ouro no Salão da ENBA, com uma tela deliberadamente acadêmica e tradicional, parte para Paris e tem contato com artistas como Van Dongen e Othon Freisz, além de conhecer Maria Martinelli, com quem passaria toda a sua vida. De volta ao Brasil, em 1931, muda completamente a estética da sua obra, valorizando as cor

Carlos Scliar

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Carlos Scliar O máximo do sintético num cubismo revisitado com carga gráfica pessoal e intransferível...  Assim vejo o trabalho artístico de Carlos Scliar; pintor, gravador, desenhista, ilustrador, designer gráfico, cenógrafo e roteirista.  Scliar nasceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul em 1920 e recebeu as primeiras aulas de arte com o pintor austríaco Gustav Epstein em 1934.  Um ano depois, defrontou-se com o dilema de todos os artistas plásticos da época: conformar-se com a arte das academias ou iniciar sua própria leitura do modernismo.  Escolheu o último e logo assumiu posição de contestação aos acadêmicos, juntamente com artistas do grupo Santa Helena. Ao longo de sua carreira brilhante, burilou sua poética visual com amplas perspectivas e possibilidades, sempre visando uma inovação.  Suas colagens em relevo enceradas s/tela demonstram o seu grande viés de pesquisa pictórica e gráfica, consubstanciado em peças de arte que retratam coisas simples.  Um copo numa mesa

Pai Eterno, eterno pai

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Pai Eterno, eterno pai Mesmo que o mundo diga que não, mesmo que os tempos sejam moucos, sei que meu pai sempre será o pai; Pai, que eterno, não deixa de sê-lo se ninguém acredita mais nele... O trabalho e o valor do trabalho, mesmo quando nos tiram este mesmo trabalho... Seis dias para criar o mundo, descanso no sétimo dia... Descanso?  Qual? Só há o amanhã se há a labuta hoje. De tudo o que meu pai me ensinou, o valor do trabalho é o que fica para mim... Sempre... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) Feliz Dia dos Pais, meu pai, João Duarte Pinheiro!!! Leia mais:  http://www.divulgaescritor.com/products/pai-eterno-eterno-pai-por-mauricio-duarte/

Alegrias e Dores

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Alegrias e Dores Evitar ou fugir das dores e valorizar ou exaltar as alegrias não é ser hedonista; é natural, é humano.  Desde que não exageremos.  Mas não podemos esquecer que, o contrário, valorizar e exaltar as dores e evitar ou fugir das alegrias é fanatismo e/ou masoquismo.  Os dois extremos são negativos... Mortificar a carne para a beatificação do espirito foi, durante muito tempo, valorizado pela sociedade que não tinha a laicidade como norte do cotidiano.  Desde meados da Idade Média num ápice, nesse sentido, até mais ou menos a Revolução Industrial quando essa valorização decaiu.  Hoje temos o hedonista como exemplo; as sensações de prazer em todos os lugares são os objetivos maiores de grande parte das pessoas.  O pêndulo foi para o outro lado.  Somos permissivos em excesso segundo muitos religiosos e, segundo alguns iluminados somos também “frágeis em demasia” ou até “patifes”, não aguentamos sequer 5 minutos de silêncio para meditação.  Nossa cabeça começa a

Vivendo a partir de impressões

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Visite minha Coluna no Divulga Escritor e leia o novo texto: Vivendo a partir de impressões - http://www.divulgaescritor.com/products/vivendo-a-partir-de-impressoes-por-mauricio-duarte/

O poder criativo e criador da arte

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O poder criativo e criador da arte O mundo precisa de arte!  O mundo precisa de arte... O mundo precisa de arte?  A sentença pode ser dita destas três formas, a afirmativa, a subjetiva e a interrogativa ao mesmo tempo e, nas suas três formas, suscitar inquietações igualmente válidas e relevantes para o nosso mundo na atualidade. Por que se dá esse fenômeno?  Porque a modernidade líquida como dizia Bauman, repleta de “massacres e assassinatos recíprocos, do tipo hoje visto entre sunitas e xiitas no Iraque (...)visto ontem mesmo entre sérvios, croatas, bósnios e muçulmanos do Kosovo (...) um ciclo aparentemente interminável de retaliações assassinas, (...)” não quer sensibilidade, não quer poética, não quer suavidade...  À edição original inglesa de 2008 do livro A Arte da Vida do filósofo Zygmunt Bauman podemos acrescentar todos os horrores da guerra da Síria com massacres entre rebeldes e governo ditatorial quase que ininterruptos hoje em dia.  O terror do Estado Islâmico

A Espiã

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Leia o texto de minha autoria sobre o meu Patrono na AVL, Paulo Coelho, no  Portal Literário Divulga Escritor . Bem vindo(a). http://portalliterario.com/livros-em-foco/270-livro-a-espia-do-autor-paulo-coelho-e-homenageado-pelo-academico-mauricio-duarte

Estudo, trabalho e espiritualidade

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Estudo, trabalho e espiritualidade   Esforçar-se é louvável, digno e honrado em quaisquer circunstâncias dos estudos e do trabalho.  A rigor, quem aprende, quem estuda para aprender, tem, de acordo com o próprio tempo destinado, a colheita em forma de conhecimento elevado ou superficial, conforme tenha se aprofundado ou não.  A rigor, também, quem trabalha, quem faz o serviço de alguma atividade profissional, também colhe frutos em matéria da recompensa, o salário ou o pró-labore e, muito mais, aos efeitos do seu trabalho como contribuição à sociedade em amplidão ou em reduzido efeito, conforme tenhamos nos dedicado mais ou menos e a depender da equipe que pertencemos e da situação laboral que enfrentamos. A colheita do estudo e do trabalho sempre há, porque nenhum esforço é vão.  Quando plantamos no estudo e no trabalho aguardamos que essa colheita seja positiva, mas nem sempre ocorre isto.  Por vezes, o efeito é contrário, nos atrapalhamos e nos confundimos e o efeito po

Triste é ver que se vendem por tão pouco...

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Triste é ver que se vendem por tão pouco...    Muitos se vendem por um lugarzinho ao sol, outros por 1 bilhão de reais... Tudo isso é muito pouco... Tanto o lugarzinho ao sol quanto o 1 bilhão de reais. Ter caráter é algo que já foi desmascarado por iluminados.  Mas a conduta ilibada e a ética, além do senso de solidariedade e de fraternidade podem não ser parte, exatamente, de um caráter.  Podem ser parte de uma lógica da amorosidade, do respeito a si mesmo e ao próximo, da virtude pela virtude, do querer bem à sua família, amigos e colegas.  Não é preciso ser alguém “de caráter” para ser uma pessoa do bem.  É preciso consciência e sabedoria.  Consciência e sabedoria, por sua vez, adquirem-se, conquistam-se ou não se adquirem, não se conquistam.  Não está no DNA.  Não é herança genética.  É preciso fazer valer a condição de ser humano e realmente ser um ser humano, sem concessões aos “jeitinhos” ou modismos, às safadezas ou “praticidades”.  Ser resoluto é saber que o qu