segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Ano Novo


Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39



Ano Novo

Um ano termina,
outro ano começa.

Desilusões e anseios,
sonhos e fraquezas,
lutas e abandonos,
carinhos e dores,
movimento e inércia...

Um ano termina,
outro ano começa.

As cores e os cinzas,
os fortes e os fracos,
a garoa e o pé d´água,
a boa sorte e o mau azar,
o azul e o vermelho...

Um ano termina,
outro ano começa.

Amor e desamor,
espera e chegada,
pobreza e abundância,
vivência e mortalha,
risada e tristeza...

Um ano termina,
outro ano começa.

O silêncio e o ruído,
a mata e a cidade,
o gritar e o calar,
o escutar e o falar,
o ser e o transcender...

Um ano termina,
outro ano começa.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Paulo Caldas


Paulo Caldas

Até que ponto o real é real mesmo ou é apenas um espelho de sonho no qual a verdade é um ponto de vista?  A ambiguidade dos nossos anseios nos trazem inquietações filosóficas e espirituais porque são dúplices e tríplices ou as inquietações filosóficas e espirituais nos trazem anseios ambíguos porque são dúplices e tríplices?  Paulo Caldas, exímio artesão das artes plásticas, propõe uma “flecha mensagem” que nos atinge no peito, no coração...
Como em René Magritte, para quem as ambiguidades de um quadro seu “vêm da sua natureza profundamente introspectiva e são a resposta de um pensativo observador para a vida superficial ao redor de si”, nas palavras de Edmond Swinglehurst, Paulo Caldas pensa o mundo filosófica e espiritualmente, tanto quanto ideológica e socialmente.  Suas influências, segundo suas próprias palavras, vêm mais do que leu e do que ouviu do que propriamente do que viu.  As leituras de Richard Bach (Fernão Capelo Gaivota, Longe é um lugar que não existe), Khalil Gibran (O Profeta), Hermann Hesse (Sidarta, O Lobo da Estepe), Jiddu Krishnamurti (Sobre a liberdade), Lobsang Rampa (A Terceira Visão) e Manoel de Barros (O livro das ignorãças) alimentaram e alimentam sua arte surrealista ao lado de Pink Floyd, Vangelis, Tom Jobim e Chico Buarque, na música.
Profundo conhecedor do desenho e das suas possibilidades, o artista leva o observador de suas obras às indagações e conjecturas sérias a respeito da sua existência com jogos extremamente elaborados de figura e fundo. Também se utiliza de formas que se transformam e se metamorfoseiam numa verdadeira dança imagética onde as cores têm o papel fundamental de atrair o espectador.
A viagem que M. C. Escher – um irmão e mestre para Caldas – realizou à Granada, na qual foi fortemente impactado pelos azulejos mouros, de onde surgiram nele as inspirações para os padrões geométricos, transfigurados ao serem repetidos, formando novos desenhos, Paulo Caldas explorou nos recônditos da sua própria psique, da sua alma.  Suas pinturas são verdadeiras viagens fantásticas que estruturam realidades oníricas em concomitância com imaginações concretas, feitas no real palpável do pictórico e do gráfico.
Do modo de Iberê Camargo, o artista segue a linha do “não nasci para fazer berloques, enfeitar o mundo... eu pinto por que a vida dói.” Paulo conhece como poucos a arte de instigar e provocar, sendo um virtuoso desenhista que constrói pontes entre a imaginação e a realidade sem fazer falsas concessões aos modismos de qualquer natureza midiática.
Salvador Dalí, em sua grande voracidade surrealista, inspirou também fortemente Paulo Caldas, que soube extrair da arte delirante, alucinada, deliciosamente cativante e magnífica do catalão, seu substrato para uma criação autônoma e original que nada deve a nenhum dos pintores surrealistas de todos os tempos.
A situação atual do país o inquieta muito e o pintor deixa uma mensagem para todos os brasileiros e brasileiras: “Ser bom é mais barato.  Quando somos bons, economizamos energia positiva para o nosso país.  Vejam o que está sendo desperdiçado em decorrência da ação dos maus que infestam nosso Brasil.”
Mauricio Duarte

Referências:
A Arte dos Surrealistas . Edmund Swinglehurst . Ediouro . Rio de Janeiro . 1997
M. C. Escher . Artista gráfico holandês . https://www.ebiografia.com/m_c_escher/ . visitado em 16-10-2017
M. C. Escher . O artista das construções impossíveis .
M. C. Escher . Wikipédia . https://pt.wikipeida.org/wiki/Mauritis_Cornelis_Escher / visitado em 16-10-2017

Contatos com o artista:
Telefone: 82 999552464
E-mail: cordao-nordeste@hotmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/paulo.caldas.125
Endereço: Rua Marco Aurélio, 146 - Jd. Petrópolis II - Tabuleiro dos Martins, Maceió . AL


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/paulo-caldas-por-mauricio-duarte/

domingo, 16 de dezembro de 2018

Tramas



Tramas
Nanquim, tinta vermelha para desenho e colagem s/ papel couché
21 x 29,7 cm
2018
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Além da Terra, Além do Céu, Tomo III da Editora Chiado


Meu Certificado de participação na Antologia Brasileira de Poesia Contemporânea
Além da Terra, Além do Céu, Tomo III da Editora Chiado.  O poema publicado é: Vazio.



Vazio

Era dos signos-marcas
em todos espaços,
todos lugares, virtuais ou não.
Símbolos-identidades,
tremeluzindo e
piscando ininterruptamente...

Sinergia dos logotipos
em profusão cabalística
a sorrir e deitar-se para
o sexo; vende-se o sexo,
qualquer um, não importa.
Ícones da luxúria onipresente...

São os donos ilimitados
das ruas, shoopings, praças,
bares, avenidas, olhos, mentes.
Lembram-nos do grande
vazio existencial
que enchemos de nada...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)



terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Conspiração de Consciência e Arte-enlevo



Conspiração de Consciência e Arte-enlevo .

O que é arte-enlevo? E de que se trata a conspiração da consciência? Temas amplos, de envergadura enorme. (...)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Marcos Paulo Alfa


Marcos Paulo Alfa


Qual o limite da identidade?  A identidade pós-pós-moderna – pós-tudo – que nos arranca dos nossos lugares comuns e nos leva para encararmos nossa própria identidade – ou pseudo-identidade – em camadas e todas falsas – diriam alguns... Marcos Paulo Alfa tem a medida exata disto e tira partido deste fato em seu trabalho de graffiti nos muros da cidade bruta, bruta cidade...
As suas criaturas do graffiti podem ser aparentemente “fofas” e “engraçadas”, “pop” e “ideológicas”, “expressivas” e “frágeis”... Porém, em sua maioria, senão na totalidade, permanecem inclassificáveis.  Desde o elefante azul ciclópico de um olho só – ou são dois olhos? – que parece uma figurinha de desenho animado ou de HQ infantil; nada tem de infantil, e altamente gráfico; até o ursinho de pelúcia skatista e grafiteiro com requintes de 3D em luzes e sombras, misturado ao alto tratamento gráfico elétrico.   Passando pelo garoto azul com a TV na cabeça aberta, com o canal que para a sua programação na bandeira do Brasil – gigante eternamente adormecido – e que mais parece um zumbi... com um inconsciente totalmente colonizado e dependente das ondas midiáticas...  E pelo garoto geek azul de olho azul e óculos brancos e forma de gota, reduzido a esse mínimo de forma em gota espermatozóica com expressão deslumbrada e nervosa...  Sua influência nessa arte dos muros são a “galera antiga de Niterói e São Gonçalo”, “todos do graffiti.”
Alfa também é poeta e tem, entre suas leituras favoritas, Castro Alves.  Mas não para aí.  O seu conceito transgressor se estende ao vídeo, tanto como autor e editor quanto no cenário da atuação... A sua inserção artística transpassa o circuito de grafiteiros, artistas plásticos, poetas e atinge os meandros da criação e prática das artes visuais, realizando trabalhos ainda como designer gráfico e ilustrador.
Alfa é uma artista que impressiona pela jovialidade do estilo; desnudando realidades e desarmando olhares, criando suas críticas sociais sem concessões a A, B ou C, indo fundo com o dedo na ferida... Os valores invertidos da pichação não vêm para agradar, mas para incomodar e o graffiti, por sua vez, se apropria desta contradição para transformar o encantamento e a desconstrução em território do que é a arte, para além da “poluição” e “sujeira”, “mensagem cifrada” e “vandalismo”...
Qual será o limite da identidade contemporânea?  Este e outros questionamentos são embates centrais de Marcos em critérios mutantes na política, no social, no econômico, na cultura e no urbano, de um modo geral, sendo subversivo ao extremo... sempre...

Mauricio Duarte

Contatos com o artista:
Whatsapp: 968874064



Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/marcos-paulo-alfa-por-mauricio-duarte/?fbclid=IwAR1uxrxO2qzhzB__B4hM8M9dt5JLBNzfQ5SKllcYF1JOqOzqWZclypGFCUQ

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Sessão ALTO IHGM em Teófilo Otoni, novembro 2018





Outorga da Comenda "João da Mata Machado" para cidadãos acima 70 anos e posse de novos membros na Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO), onde eu, Mauricio Duarte, sou Acadêmico Correspondente. Novembro 2018.

Relevância Histórica da Gestalpedagogia: Estudo Qualitativo das Influências Teóricas da Gestalpedagogia em Aprendizagem no Ensino Superior Brasileiro



Publicado o artigo científico de minha autoria, Mauricio Duarte, na Revista Acadêmica . Relevância Histórica da Gestalpedagogia: Estudo Qualitativo das Influências Teóricas da Gestalpedagogia em Aprendizagem no Ensino Superior Brasileiro

A Revista Acadêmica Online, com prazer, apresenta o trabalho intitulado "Relevância Histórica da Gestalpedagogia: Estudo Qualitativo das Influências Teóricas da Gestalpedagogia em Aprendizagem no Ensino Superior Brasileiro", de lavra dos pesquisadores Maurício Antonio Veloso Duarte, Pós-Graduado, na modalidade Lato Sensu, em Docência no Ensino Superior pelo convênio UCDB/Portal Educação; e Tânia Rocha Nascimento, Professora e Mestre da Universidade Católica Dom Bosco, Orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso no programa de Pós-Graduação, Lato Sensu, da UCDB/Portal Educação.
O objetivo principal da pesquisa foi estabelecer a relevância histórica da Gestaltpedagogia no ensino/aprendizagem brasileiro no que se refere aos seus aspectos teóricos.  Os estudos e as publicações na área da pedagogia a respeito da Gestalt aplicadas à abordagens teóricas conhecidas, utilizadas e/ou registradas em publicações foram analisadas com o intuito de elaborar trabalho bibliográfico e qualitativo, fundamentado em fontes secundárias, sendo este, um primeiro passo da investigação.  Aponta-se ainda, as resoluções e os caminhos abertos por essa vertente em educação do ensino superior e em áreas correlatas como artes, cultura, percepção visual e espiritualidade/religião.  Também, pretendeu-se relacionar os pontos de contato entre a Gestaltpedagogia e os trabalhos de Carl Rogers em Humanismo e Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido.


Leia mais: https://www.revistaacademicaonline.com/products/relevancia-historica-da-gestalpedagogia-estudo-qualitativo-das-influencias-teoricas-da-gestalpedagofia-em-aprendizagem-no-ensino-superior-brasileiro/

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Os Irmãos Grimm




CRÔNICA LITERÁRIA

por Profa. Léa Marques Guimarães (Lady Léa)

Eu adoro um conto infanto-juvenil, são histórias que fazem nossa imaginação sonhar e viajar por caminhos desconhecidos e insólitos. Dos autores antigos, destaco os irmãos Grimm, Jacob (1785-1863) e Wilhelm (1786-1859), que ficaram famosos por suas várias fábulas, histórias ou contos infanto-juvenís, tais como: Rapunzel, Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, O pequeno polegar, Branca de Neve, Joãozinho e o pé de feijão; além de muitos outros.
Tanto Jacob quanto Wilhelm, com apenas um ano na diferença de idade, cursaram juntos a formação escolar até a Faculdade de Direito, mas deixaram a advocacia de lado para se dedicarem à literatura. Eles possuíam grande criatividade em suas narrativas, o que lhes granjearam cargos de professor na Universidade de Berlim, onde trabalharam até seus últimos dias.
Eles costumavam dizer que, apenas escreviam as histórias que escutavam dos camponeses, amigos e parentes. Eram bastante estudiosos e, por curiosidade pesquisavam textos antigos, realizados por religiosos nos mosteiros. Sua atenção se voltava não só para a história da Alemanha, mas acima de tudo para a oralidade das tradições populares.
Uma das histórias mais famosas da humanidade, Branca de Neve, foi passada para os irmãos Grimm por 2 amigas de sua família. A maior parte dos contos, aproximadamente 200, foram ditados por uma camponesa idosa chamada Dorotea Viehmman.
Aos poucos, os contos foram se popularizando ao redor do mundo, sendo reinventados em várias versões e conquistando povos de culturas e idiomas diferentes.
Porém, a maior importância dos irmãos Grimm para a literatura foi a coleta dos contos, que acabou impulsionando outros estudiosos a realizarem o mesmo processo em seus países. Na maioria dos textos dos irmãos, sempre são encontrados personagens como dragões, lobos, monstros, bruxas, entre outras criações folclóricas da população. Provavelmente, histórias trágicas que foram passadas pelo povo aos Grimm, acabaram sendo alteradas para ganharem finais felizes e se tornarem mais leves para a leitura de crianças e adolescentes.

sábado, 17 de novembro de 2018

José A. Kuesta


José A. Kuesta


Toda a herança mágica, mística, mitológica e histórica do Egito Antigo fascinam nosso artista mestre José A. Kuesta.  Mais do que isto, todo esse legado egípcio antigo é representado, transformado e reconfigurado.  Numa releitura de seus símbolos em criação totalmente original e afinada com o zeitgeist, esse nosso caldo cultural diversificado e abrangente contemporâneo, José A. Kuesta nos mostra o que de mistério, expressividade e criatividade pode advir desta abordagem.
O abstracionismo do artista é de uma singularidade sem igual e é realizado de forma completamente atual, como já disse.  Isto se dá, a partir de cores e manchas, colagens, grafismos, traços, carimbos, num amálgama de elementos gráfico-visuais e pictóricos, cuja influência pode ser encontrada em vários lugares.  Paul Klee, o expressionismo abstrato e a própria história do Egito Antigo são algumas destas influências que também ganham maior corpo quando da sua aproximação com a tendência da arte abstrata dentro da arte informal, chamada pintura matérica.  A pintura matérica é uma vertente pictórica que surgiu após a Segunda Guerra Mundial, desenvolvida primeiramente na França, com os trabalhos dos artistas Fautrier e Dubuffet.  Suas composições utilizam, na pintura, conjuntos de cortes, furos ou rasgos.  Também são utilizados nesse tipo de arte, materiais diferentes tradicionais, incluindo: quadro, areia, sucata, trapos, madeira, serragem, vidro ou gesso. A arte de Dubuffet, por exemplo, ficou conhecida como Arte Brut.
José A. Kuesta demonstra total maestria nessas composições, de um estilo inconfundível, que se assemelham a documentos antigos, sendo repaginados e reformulados para o nosso tempo.  De um modo inteiramente novo e sem falsas concessões a um ou outro determinado conceito estético da moda, o artista faz com que nos deparemos com o inevitável do abstracionismo: a pintura é tinta e papel, bem como outros materiais.  Mas além, disto, a pintura é sonho, é divagação, é força e é infinidade de muitos modos diferentes. Aliás, a própria escolha do Egito Antigo como base inspiradora, é, a um só tempo, reveladora de seu conhecimento das chaves esotéricas, únicas em todo o planeta Terra – só comparáveis às chaves esotéricas da Índia e da antiga Pérsia, atual Irã, porque efetivamente nenhuma outra tradição, além destas três, as possui – e de suas consequências, principalmente estéticas.  Não é à toa que quando perguntado sobre que frase poderia representar sua visão artística, José A. Kuesta respondera: “A arte é uma forma de religião”.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Contatos com o artista José A. Kuesta:
Galeria de Arte Saatchi: www.saatchiart.com/joanku


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/jose-a-kuesta-por-mauricio-duarte/

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Certificado de Destaque - Poema de minha autoria Destaque do 29o. Concurso Internacional Literário ALPAS 21

Poema de minha autoria Destaque do 29o. Concurso Internacional Literário ALPAS 21



Mambembes da vida

Crime sem castigo,
morte em vida desses
tais mambembes em
uníssono a ladrar,
pedindo atenção,
numa mendicância...

No picadeiro e
nesta corda bamba,
vida toda, não,
não podem discutir.
O reflexo é tudo,
o momento é tudo...

Somos astros Del
Gran Royal Circo, oh,
estrela esquecida,
cuja luz espelha
apenas nossa, enfim,
medíocre sensatez...

Mortos, ato final,
jogam das alturas
seus corpos, a espera:
Rede, a salvação,
que nunca vem não.
Mambembes da vida...

Mauricio Antonio Veloso Duarte (Swami Divyam Anuragi)

sábado, 3 de novembro de 2018

Deus... esse desconhecido...


Deus... esse desconhecido...


Não sei quando é, nem quando foi.  Nem tampouco sei se será algum dia. Mas de uma coisa tenho certeza, está sendo, sem se estabelecer no presente, foi, sem se estabelecer no passado, e será, sem se estabelecer no futuro. Do que estou falando? De Deus, lógico. Dele nada pode ser dito sem que se negue ao mesmo tempo a mesma assertiva.
As teorias filosóficas e especulativas a Seu respeito nas diversas teologias, tratados e orações não dão conta da sua magnificência e grandeza infinitas.  Incomensurável é Sua imensidão e incognoscível Sua sabedoria.  Igualmente onipresente é Seu amor que a tudo permeia. Onipotente é a Sua ação e onisciente Seu discernimento.
No entanto, há um abismo entre quem vê e quem não vê essa verdade. Muitos dirão que se trata de mera megalomania da igreja esse louvor a Deus. Sim, porque se somos feitos à imagem e semelhança de Deus, nossa centelha, fagulha, ou como queiramos chamar, nossa partícula divina presente em nós, seria, igualmente, infinita e imponderável por questão de natureza. Não por quantidade, mas por qualidade. E a palavra natureza é a chave. Já que poderíamos ver que os panteísmos de grande números e ordens que povoam a crença – mais ou menos imaginativa ou não – de várias pessoas, nos dias atuais, não permitem vislumbrar a grandeza de Deus.  Ou tornaria essa tarefa um tanto quanto árdua... Porque seria pretensão, pura e simples, que existisse um tal Ser como Deus e que, ainda por cima, fôssemos feitos a Sua imagem e semelhança...
Não quero entrar em mérito nem demérito. Cada um tem a sua fé e a sua crença. Mas me toca profundamente, de forma negativa, trocar Deus por uma natureza Todo-Poderosa totalmente consciente – quando sabemos que em séculos anteriores alguns estudiosos sustentavam que os vegetais não eram vivos, o que corrobora a velha teoria de pêndulo, o pêndulo da sociedade foi de um lado para o outro, nada mais e nada menos; de uma desvalorização da natureza para uma valorização ao extremo da natureza e aí é questão de seguir a maioria ou não seguir a maioria e não do que está certo ou do que não está certo – e que seria parte de Deus ou Deus inteiramente...  Desse modo, o universo em sua infinitude seria a própria consciência cósmica sem tirar nem pôr...
E Deus é esquecido em nome deste panteísmo de pêndulo.  A Pessoa de Deus, Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, em Uma Pessoa é um mistério sagrado que Jesus Cristo veio para revelar e cumprir o que já tinha sido profetizado. Não descarto totalmente a visão panteísta, mas é certo que as ruínas da cristandade podem ser só isto mesmo, ruínas, mas valem mil vezes mais do que mil Gnoses de Princeton da contemporaneidade ou similares.
Quem experimenta Deus em profunda oração – oração centrante, por exemplo – ou em meditação cristã, não pensa duas vezes em apontar Deus como Pessoa.  Porque Deus não é um espírito vazio, Ele é o Espírito Paráclito que veio após a partida de Jesus, sendo também uma Pessoa, o Divino Espírito Santo. Esta percepção só se dá de ser humano a ser humano e é impossível ser traduzida em palavras, na verdade as palavras e os símbolos atrapalham. Deus Pai e Deus Filho também se tornariam obsoletos se não houver tal completude de consciência por parte de quem se volta para o divino.  Na verdade, é o divino é que se abaixa para que possamos nos elevar, e não o contrário. Por nossas meras forças, nada conseguiríamos. “Nada podeis fazer sem mim” disse Jesus Cristo. A vinda do iluminado possibilita nossa ascensão, mas é preciso que nos tornemos devotos.  Deus não tem necessidade nenhuma de ser mestre, mas nós temos necessidade de sermos devotos, por assim dizer.
Que Deus olhe por todos nós e possa agir em favor de uma conspiração de consciência que seja capaz de trazer iluminação a todos.  Amar a Deus acima de todas as coisas não é figura de retórica.  É uma necessidade.  Paz e luz.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


Leia mais: https://www.divulgaescritor.com/products/deus-esse-desconhecido-por-mauricio-duarte/?fbclid=IwAR1baKBVEwNOfeTzNZSKxnJPfVPskzu6HFxmo2xuOLV-3m21CqtXAE8bGx8

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Dia da Poesia - 31 de outubro - Doce poesia

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 39


Dia da Poesia - 31 de outubro
Doce poesia
Doce poesia,
de doces aromas...
Quis eu estar contigo
nessa onda de letras
palavras, pontos...
Doce poesia,
de diáfana forma...
Quis eu estar contigo
nesse deslindar de versos,
estrofes, métricas...
Doce poesia,
de contundente tema...
Quis eu estar contigo
nessa grande jornada de paixões,
ritmo, consonância...
Doce poesia,
de retumbante retórica...
Quis eu estar contigo
neste apresentar-se de assertivas,
proposições, fantasias...
Doce poesia,
és para mim uma dádiva...
Plena de forças,
maravilhas, prazeres,
poderes e graças...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

sábado, 27 de outubro de 2018

NOVO SITE . CONSPIRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ARTE-ENLEVO



NOVO SITE .  CONSPIRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ARTE-ENLEVO


https://sites.google.com/site/conspiracaodeconsciencia/home

Deus... esse desconhecido...




Deus... esse desconhecido...


Não sei quando é, nem quando foi.  Nem tampouco sei se será algum dia. Mas de uma coisa tenho certeza, está sendo, sem se estabelecer no presente, foi, sem se estabelecer no passado, e será, sem se estabelecer no futuro. Do que estou falando? De Deus, lógico. Dele nada pode ser dito sem que se negue ao mesmo tempo a mesma assertiva.
As teorias filosóficas e especulativas a Seu respeito nas diversas teologias, tratados e orações não dão conta da sua magnificência e grandeza infinitas.  Incomensurável é Sua imensidão e incognoscível Sua sabedoria.  Igualmente onipresente é Seu amor que a tudo permeia. Onipotente é a Sua ação e onisciente Seu discernimento.
No entanto, há um abismo entre quem vê e quem não vê essa verdade. Muitos dirão que se trata de mera megalomania da igreja esse louvor a Deus. Sim, porque se somos feitos à imagem e semelhança de Deus, nossa centelha, fagulha, ou como queiramos chamar, nossa partícula divina presente em nós, seria, igualmente, infinita e imponderável por questão de natureza. Não por quantidade, mas por qualidade. E a palavra natureza é a chave. Já que poderíamos ver que os panteísmos de grande números e ordens que povoam a crença – mais ou menos imaginativa ou não – de várias pessoas, nos dias atuais, não permitem vislumbrar a grandeza de Deus.  Ou tornaria essa tarefa um tanto quanto árdua... Porque seria pretensão, pura e simples, que existisse um tal Ser como Deus e que, ainda por cima, fôssemos feitos a Sua imagem e semelhança...
Não quero entrar em mérito nem demérito. Cada um tem a sua fé e a sua crença. Mas me toca profundamente, de forma negativa, trocar Deus por uma natureza Todo-Poderosa totalmente consciente – quando sabemos que em séculos anteriores alguns estudiosos sustentavam que os vegetais não eram vivos, o que corrobora a velha teoria de pêndulo, o pêndulo da sociedade foi de um lado para o outro, nada mais e nada menos; de uma desvalorização da natureza para uma valorização ao extremo da natureza e aí é questão de seguir a maioria ou não seguir a maioria e não do que está certo ou do que não está certo – e que seria parte de Deus ou Deus inteiramente...  Desse modo, o universo em sua infinitude seria a própria consciência cósmica sem tirar nem pôr...
E Deus é esquecido em nome deste panteísmo de pêndulo.  A Pessoa de Deus, Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, em Uma Pessoa é um mistério sagrado que Jesus Cristo veio para revelar e cumprir o que já tinha sido profetizado. Não descarto totalmente a visão panteísta, mas é certo que as ruínas da cristandade podem ser só isto mesmo, ruínas, mas valem mil vezes mais do que mil Gnoses de Princeton da contemporaneidade ou similares.
Quem experimenta Deus em profunda oração – oração centrante, por exemplo – ou em meditação cristã, não pensa duas vezes em apontar Deus como Pessoa.  Porque Deus não é um espírito vazio, Ele é o Espírito Paráclito que veio após a partida de Jesus, sendo também uma Pessoa, o Divino Espírito Santo. Esta percepção só se dá de ser humano a ser humano e é impossível ser traduzida em palavras, na verdade as palavras e os símbolos atrapalham. Deus Pai e Deus Filho também se tornariam obsoletos se não houver tal completude de consciência por parte de quem se volta para o divino.  Na verdade, é o divino é que se abaixa para que possamos nos elevar, e não o contrário. Por nossas meras forças, nada conseguiríamos. “Nada podeis fazer sem mim” disse Jesus Cristo. A vinda do iluminado possibilita nossa ascensão, mas é preciso que nos tornemos devotos.  Deus não tem necessidade nenhuma de ser mestre, mas nós temos necessidade de sermos devotos, por assim dizer.
Que Deus olhe por todos nós e possa agir em favor de uma conspiração de consciência que seja capaz de trazer iluminação a todos.  Amar a Deus acima de todas as coisas não é figura de retórica.  É uma necessidade.  Paz e luz.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)