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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dia do Quadrinho 2015: mais um evento apoiado pela SAL





O Estúdio Alexandre Martins apresenta o Dia Nacional do Quadrinho em São Gonçalo no dia 30 de janeiro de 2015.
 Uma oportunidade de encontrar pessoas amantes da História em Quadrinhos, com suas produções artísticas (amadoras ou não), perto de profissionais da área e empresas afins.

Panorama da programação do Dia do Quadrinho 2015


  • Exposição de Quadrinhos nacionais ou não, bem como de suas ilustrações, estudos, personagens e etc;
  • Banca de venda e troca de publicações, coordenada e realizada pelos próprios artistas e editoras;
  • Projeção de filmes relativos ao mundo dos quadrinhos.
  • Palestras com nomes da área.


Programação do Dia do Quadrinho 2015

dia 30 de Janeiro, sexta-feira, das 10 às 16h

Centro Cultural Pref. Joaquim Lavoura ("Lavourão")


10h - Abertura / homenagens


10h30 - Palestra: “Como trabalhar com Quadrinhos" com Lipe Diaz


12h - filme "A Guerra dos Gibis" (Sessão com Debate)


13h - Palestra: "IFANZINE – revistas artesanais, protagonismo e autopublicação” com Alberto Souza


14h -Palestra: “Letras em quadrinhos: um olhar sobre a tipografia em HQ’s” com Vinicius Guimarães


15h - Palestra: "O Caminho das Pedras nos Quadrinhos: da Internet ao Licenciamento, como ter sucesso" com Leo Vieira


16h - Encerramento


--------------------------------------------------------------------------
durante todo o dia:
  • exposição
  • bancas
  • oficinas
 Entrada franca - Censura livre



 filme "A Guerra dos Gibis"


 
- Direção:Thiago B. Mendonça e Rafael Terpins
- Produção: Renata Jardim, Rafael Terpins, Thiago B. Mendonça
- São Paulo, SP, 2013
- duração 19’30’’

Sinopse:Nos anos 60 surge uma criativa produção de quadrinhos no Brasil. Mas a Censura conspirava para seu fim. Satã, Chico de Ogum, Beto Sonhador, Maria Erótica e outros personagens unem-se aos quadrinistas nesta batalha contra a Ditadura neste documentário onde a pior ficção é a realidade.
Entrada Franca.



Produção:





Apoio:

 
 
 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Representantes da área cultural apresentam suas demandas

13.01.2015  
 Ministro Juca Ferreira e representantes das entidades culturais do Rio de Janeiro. (Foto: Janine Moraes)
 
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, se reuniu na manhã desta terça-feira (13/1) com cerca de 40 representantes de entidades culturais do Rio de Janeiro, no Edifício Parque Cidade, em Brasília.
 
Na conversa, eles expuseram preocupações e demandas do setor ao novo ministro. 
 
Com relação ao questionamento sobre a situação da Funarte, Juca Ferreira defendeu a reestruturação da fundação e a construção de um grupo para repensar uma nova arquitetura que englobe os objetivos de sua atuação. "A Funarte tem que ser nacional e assumir a diversidade cultural para ter eficiência e contemporaneidade", disse o ministro.
 
O ministro também destacou ser a favor da renúncia fiscal para o financiamento de projetos culturais, mas não nos moldes atuais da Lei Rouanet. "Temos que avançar. O modelo de financiamento é perverso. Sou a favor da parceria público-privada". Ele ressaltou ainda que, além de eventos e projetos é preciso investir em instituições. 
 
"Vou reabrir o diálogo para pactuar com o campo cultural, para ter força para ir ao Parlamento", afirmou o ministro, em relação ao projeto do Procultura, que propõe a reforma da Lei Rouanet.
 
Questionado sobre as dificuldades de entidades do terceiro setor de promover parcerias com o Estado, ele defendeu a descriminalização das organizações sociais e a abertura para conversas e parcerias do Estado com os cidadãos e não só "entidades estruturadas".
 
O ministro reconheceu também a necessidade de se investir em políticas culturais para crianças e adolescentes, segmento que não tem sido contemplado a contento. 
 
Os grupos manifestaram ainda a preocupação de se promoverem atividades culturais durante a realização das Olimpíadas em 2016. O ministro afirmou que está aberto a receber sugestões de ações dos mais diversos segmentos. 
 
O ministro Juca Ferreira se mostrou de acordo com as avaliações dos produtores referentes à dificuldade nas prestações de contas e a necessidade de estimular ações continuadas nos diferentes setores. 
 
Para o produtor cultural Junior Perim, cofundador e diretor executivo do Circo Crescer e Viver, o encontro de hoje renova a relação do MinC com o Rio de Janeiro. "A expectativa é que o que foi dito sirva para contribuir na formulação de políticas que o ministério vai fazer para recolocar a cultura no centro do desenvolvimento do Brasil".
 
O escritor e diretor teatral Marcus Faustini, coordenador da Agência de Redes para  Juventude, também avaliou de forma positiva a reunião, por colocar já colocar em prática a questão do diálogo entre o MinC e a sociedade civil. "A atualização [das políticas de cultura] não vai sair só da cabeça da equipe do ministério, mas do diálogo com a sociedade civil. Esses gestos dos dois últimos dias de abrir o diálogo demonstra o potencial desta nova gestão". 
 
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Cultura

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O que é a "Lei Rouanet"?

Alexandre Martins

 
Muitos falam dela, outros se utilizam dela para suas produções culturais, mas o que é a famosa Lei Rouanet?

A Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991) é a lei que institui politicas públicas para a cultura nacional, como o PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura. Essa lei é conhecida também por Lei Rouanet (em homenagem a Sérgio Paulo Rouanet, Secretário de Cultura de quando a lei foi criada no governo de Fernando Color de Mello).

Veja abaixo o que é e como colocar seu projeto nela.

 

Lei Rouanet - Lei Federal de Incentivo à Cultura - Nº 8.313/91

Objetivo

Produção e difusão cultural

Regulador

Ministério da Cultura

Quem Incentiva

Pessoa Jurídica e Pessoa Física

Como funciona?

Abatimento de 100% do valor incentivado até o limite de 4% do Imposto de Renda (IR) devido pela Pessoa Jurídica e 6% pela Pessoa Física.
Exemplo: Se uma empresa paga R$ 10 milhões de IR ao governo, poderá destinar, portanto, R$ 400 mil para incentivar e patrocinar um projeto cultural, obtendo as contrapartidas de exposição de um patrocínio normal. Esse valor virá como forma de dedução ou abatimento no IR do ano seguinte.

A Lei

Veja o documento da lei na integra: Lei Rouanet

 

Quem pode solicitar o apoio?

• Pessoas físicas que atuam na área cultural, como artistas, produtores e técnicos.
• Pessoas jurídicas de natureza cultural como autarquias e fundações.
• Pessoas jurídicas privadas e de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, como cooperativas e organizações não governamentais.

A proposta cultural pode ser em diversos segmentos, como teatro, dança, circo, música, literatura, artes plásticas e gráficas, gravuras, artesanato, patrimônio cultural (museu e acervo, por exemplo) e audiovisual (como programas de rádio e TV, sítios e festivais nacionais).

A proposta deve ser aprovada pelo MinC e, se isso ocorrer, seu titular pode buscar recursos com cidadãos ou empresas. Estes últimos são chamados de incentivadores e têm parte ou o total do valor do apoio deduzido no Imposto de Renda devido.

 

Como o incentivo pode ser feito?

O incentivo a iniciativas culturais pode ser feito por meio de doação ou patrocínio. Somente pessoas físicas ou pessoas jurídicas sem fins lucrativos podem receber doações e, nessa modalidade, qualquer tipo de promoção do doador é proibido.

No patrocínio, do qual qualquer proposta pode se beneficiar, é permitida a publicidade do apoio, com identificação do patrocinador, que também pode receber um percentual do produto resultante do projeto, como CDs, ingressos e revistas, para distribuição gratuita.

 

Fundo Nacional de Cultura

Outro mecanismo da Lei Rouanet é o Fundo Nacional de Cultura (FNC), constituído de recursos destinados exclusivamente à execução de programas, projetos ou ações culturais. 

Com os recursos do fundo, o MinC pode conceder prêmios, apoiar a realização de intercâmbios culturais e propostas que não se enquadram em programas específicos, mas que têm afinidade com as políticas da área cultural e são relevantes para o contexto em que irão se realizar (essas iniciativas são chamadas de propostas culturais de demanda espontânea).

Para receber apoio do FNC, as propostas de demanda espontânea são escolhidas por processos seletivos realizados pela Secretaria de Incentivo e Fomento à Cultura (Sefic). As iniciativas aprovadas celebram um convênio ou um contrato de repasse de verbas com o FNC.

 

Histórico

Os incentivos fiscais e o Fundo Nacional de Cultura são mecanismos do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), instituído pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313) aprovada pelo Congresso Nacional em 1991.

O Pronac tem como objetivos facilitar os meios de acesso à cultura, estimular a regionalização da produção artístico-cultural brasileira, proteger as manifestações para garantir sua diversidade, priorizar o produto cultural originário do Brasil e desenvolver o respeito aos valores culturais de outros povos e nações.

Acompanhe as ações e as novidades da Lei Rouanet.

 

Como incentivar um projeto com esta Lei

 

Para empresas

Passo 1

Podem investir em projetos culturais aprovados pelo MinC (Ministério da Cultura) na Lei Rouanet empresas tributadas em lucro real, deduzindo até 4% do IR devido.

Passo 2

O investidor deve depositar o valor desejado para o patrocínio na conta bancária do projeto (aberta e supervisionada pelo MinC) até o último dia útil do ano corrente. Após o depósito, a entidade ou pessoa que propôs o projeto irá emitir um recibo e enviar ao patrocinador, sendo que este servirá como comprovante para que a renúncia fiscal se efetue.

Passo 3

O ressarcimento do patrocínio feito virá no ano seguinte, na forma de restituição ou abatendo do valor do IR a pagar.

Para pessoa física

Passo 1

Podem investir em projetos culturais aprovados pelo MinC (Ministério da Cultura) na Lei Rouanet, pessoas físicas contribuintes do Imposto de Renda, deduzindo até 6% do IR devido.

Passo 2

O investidor deve depositar o valor desejado para o patrocínio na conta bancária do projeto (aberta e supervisionada pelo MinC) até o último dia útil do ano corrente. Após o depósito, a entidade ou pessoa que propôs o projeto irá emitir um recibo e enviar ao patrocinador, sendo que este servirá como comprovante para que a renúncia fiscal se efetue.

Passo 3

O ressarcimento do patrocínio feito virá no ano seguinte, na forma de restituição ou abatendo do valor do IR a pagar.




Fonte: MinC

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

SAL no Circuito Literário



No dia 9 de agosto de 2014, a SAL - Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo - participou e apoiou o Circuito Literário 2014 do grupo Recicla Leitores, realizado no Colégio Azevedo Lima, no bairro Paraíso, em São Gonçalo (RJ).

O evento teve participação de membros da SAL e uma banca de livros foi montada pela nossa Sociedade para a venda de obras de nossos autores associados.

A produção esteve nas mãos de Aline Lucas (Recicla Leitores) e Leo Vieira (SAL).

Um sucesso segundo os produtores!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Morando em São Gonçalo você sabe como é

Matheus Graciano

Sim São Gonçalo

Há dois anos atrás, a agência de propaganda DM9 aportou no Rio. Para se lançar, traduziu e aplicou uma campanha que já acontecia em outros lugares do mundo: “Sim, eu sou.” Uma sentença afirmativa e poderosa pela sua simplicidade. No caso, as frases eram sobre o estilo de vida “carioca zona sul”. Traduzida para “Sim, eu sou carioca”, a campanha estourou no Facebook. Dias depois, uma usuária lançou o “Sim, eu sou niteroiense”, que também impactou os moradores da ex-capital fluminense. Olhando as duas páginas, não foi muito difícil chegar à conclusão óbvia: e por que não, São Gonçalo?

Se você mora na cidade do Rio, sabe que nos últimos anos ficou muito mais fácil ser (ou dizer que é) carioca. As olimpíadas deram um gás nesse sentimento que vinha perecendo desde a inauguração de Brasília. Niterói também não ficou para trás. Depois do bom trabalho de marketing dos últimos governos, somado à sua inserção nas 10 cidades com melhor IDH do Brasil, teve reascendido seu orgulho, ferido desde 1975, com a transferência da capital fluminense para a cidade do Rio.

Já falei sobre o tal “Cinturão Fluminense” num outro post. Um “Rio paralelo” que existe dentro do estado, mas sem aquele status que gera algum tipo de orgulho. Tirando o bordão “Uhul, Nova Iguaçu”, popularizado pela participante Fani no longínquo Big Brother 2007, qual o outro momento que você viu alguma cidade da região metropolitana festejada dessa forma? Talvez nunca. Salvo na boca de um ou outro político.

Quando pensei em fazer a página, já imaginava todas as piadas prontas. Conheço meu povo. Muitas com razão. Sempre achei a palavra “gonçalense” sonoramente estranha. Coisa minha? Sei lá. No passado, por conta da qualidade dos hospitais, muita gente, como eu, nasceu em Niterói. Fato que não ajuda na hora de falar “sou gonçalense”. A música do Seu Jorge popularizou o apelido “São Gonça”, apesar de não ser comum falar assim na cidade. Com tantos vieses, a frase da campanha foi “Sim, eu sou de São Gonçalo”. Deu certo. Em uma semana, alguns mil já participavam da página.

Sim São Gonçalo
De lá pra cá, o SIM foi, parou, serviu de inspiração para outras páginas, voltou e aos poucos encontrou a sua real função. Hoje, a página tornou-se um bom caminho para os estudos do que se pode chamar de “marketing de cidade”, realçando o laço entre cidade e cidadão. Com a ajuda da população, já fizemos pesquisas de comportamento; construímos o Alagamaps, um mapa com os alagamentos georreferenciados; fizemos ações de valorização dos bairros, com marcas conhecidas trocadas pelos nomes dos bairros; informativos sobre o que acontece no território; e um Instagram, com os melhores filtros e ângulos que deixam a cidade com outro olhar. Tudo isso de forma colaborativa, como todos os livrinhos de marketing sempre dizem que dá certo. Por fim, no último mês de 2013,  lançamos o site simsaogoncalo.com.br, que pretende ser um meio de propor soluções para a cidade. E quantos reais custou? Quase nada, comparado à motivação e disposição empregada.

Sem cartões postais, nem pontos turísticos, ficou claro que o importante na 16ª maior cidade do Brasil é aquilo que ela tem pra mais de 1 milhão: gente. E nesses dois anos, foi essa gente que me ajudou a descobrir a real vocação da cidade: o entretenimento, fruto da alegria das pessoas. 

Curiosamente, diante de tantas dificuldades, é a mesma alegria que permeia as favelas, a baixada, entre outros vários pontos desse território cortado pelo Paraíba do Sul. O objetivo é transformar o “Sim São Gonçalo” num piloto que resgate a boa vontade e a participação do cidadão nas cidades fluminenses e, porquê não, nos “bairros-cidade” como Campo Grande, Méier, Santa Cruz e Santíssimo. Afinal, o cliente precisa estar satisfeito até mesmo quando o pagamento é compulsório, como são os impostos.

Estou longe de ser um apaixonado pela cidade. Não tenho aquele sentimento de pertencimento forte nem por Niterói, minha cidade natal, nem por São Gonçalo, minha morada, e nem pelo Rio, ambiente de estudos e trabalho. Na verdade, tenho aversão ao bairrismo que assola o ser humano. Meu coração bate mesmo é pelo estado do Rio de Janeiro, pois sei que as cidades são completamente dependentes entre si.

Contrariando as aspas da matéria, minha intenção está longe de atrair turistas. Entretanto, deixar a cidade atraente é especialidade da casa. Se esse processo vai dar certo ou não, eu não sei. Só sei que a cada ano tem mais gente com um celular na mão. E assim está ficando difícil contar historinha feliz em cima do palanque. Aliás, não esqueça: esse ano é ano par.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Contratos Internacionais São Confiáveis?


Todos sabemos que o mercado editorial vem crescendo progressivamente, com altos índices de vendas no país. Porém sabemos que isso em nada vem afetando positivamente para o lado dos escritores. O que vem crescendo junto com as vendas são o número de publicações e também de editoras. Somos um país que possui mais editoras do que livrarias.
Nesse ritmo, as editoras por demanda surgiram aos montes. São centenas delas que estão pela internet com o anúncio em letras garrafais "Publique o seu livro". É uma ótima oportunidade para quem é leigo no assunto, mas o cliente tem que tomar cuidado para não ter prejuízo em seu investimento literário.
Indo nesse embalo mercadológico, agora tenho notado editoras "estrangeiras" por demanda oferecendo serviços editoriais e demonstrando pseudo-interesse nas obras dos clientes. Isso eu já venho notado há alguns anos, e está preocupando tanto quanto a pertinência em escrever sobre o assunto.
O registro do livro só é válido no país em que é feito. Você precisa registrar o livro lá fora também para que tenha os direitos reservados. Se fosse assim, a Disney, o Mauricio de Sousa, a Marvel e outras produtoras não teriam esse engajamento através de seus escritórios multinacionais.  
Entregar livro para editora estrangeira é o mesmo que entregar a chave do banco para o Al Capone.
É ingenuidade acreditar que um país estrangeiro irá se interessar por um livro
desconhecido. Lembre-se que o "Aventuras de Pi" é um plágio descarado de um livro nacional.
Continuem espertos e não queiram dar um passo maior que a perna na trilha editorial. Tenham paciência que no momento certo, a oportunidade vai chegar.


Leo Vieira

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A verdade sobre a Virada


Se QI aparecesse como um ponto luminoso e você visse a Terra do espaço, veria um buraco negro bem nas regiões ocupadas pela Virada Cultural.

A pretensão desse nome: Virada Cultural. O que sabem as cavalgaduras da prefeitura sobre cultura? Sou capaz de apostar que há mais eruditos numa rua de classe média que em toda a Secretaria da Cultura.

Problemas da Virada Cultural do último final de semana: a prefeitura de São Paulo não sabe o que é cultura, mas mesmo assim a encomenda para distribuir. As pessoas que são contratadas também não sabem de nada, mas vão lá e tocam uma sanfoninha, um reggaezinho. Daí adolescentes gorduchas de cabelo laranja sentam nas pedras do centro da cidade e ficam lá ouvindo reggae e cochilando encostadas em coqueiros.

Se a prefeitura decidisse distribuir ar para a população, acabaria fornecendo cortiça, mármore, papel celofane, revistas Coquetel, charutos cubanos e próteses de silicone. Qualquer coisa, em suma, menos algo respirável. Há mais cultura acontecendo quando uma criança vê Frozen do que em toda a Virada Cultural.

Não adianta nada a prefeitura ficar atirando quadros de Rubens nas pessoas, do alto das janelas do quinto andar, achando que ao caírem nas cabeças do público paulista os quadros vão produzir cultura. Mesmo que eles tivessem quadros de Rubens à disposição, seria uma má tática.

Cá entre nós, todas as pessoas que vi na última Virada Cultural, artistas e público, pareciam figurantes dos filmes Desejo de Matar. Aqueles mesmos que ficam chutando as sacolas de compras de velhinhas  poucos segundos antes do Charles Bronson entrar em cena.

A única Virada Cultural possível é ficar em casa lendo um livro. Aliás quando vi o mapa do centro da cidade, onde estavam marcados os cinco principais eventos da Virada, aquilo me pareceu familiar. Só  hoje acabei lembrando o que aquilo parecia: o mapa das localizações dos assassinatos das cinco vítimas de Jack o Estripador.

Queria colar aqui uma superimposição dos dois mapas, com um texto dizendo que a cidade queria fazer com a cultura a mesma coisa que Jack  o Estripador havia feito com as prostitutas do East End de Londres. Mas não estou encontrando o Paint no meu Mac novo.



(*) Alexandre Soares Silva nasceu em São Paulo em 1968. Publicou dois livros de aventuras para adolescentes (“Na Torre do Tombo” e “A Origem dos Irmãos Coyote”) e três romances para adultos (“A Alma da Festa”, “Morte e Vida Celestina”, e “A Coisa Não-Deus”). É talvez o responsável pela onda de conservadores anglófilos com pretensões a dândi na internet brasileira, embora não saiba dar sozinho um nó decente de gravata. Escreveu vários episódios da série de televisão “O Negócio” (HBO).

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Morando em São Gonçalo você sabe como é

 
 Matheus Graciano 
(em 14/1/ 2014)
Sim São Gonçalo

Há dois anos atrás, a agência de propaganda DM9 aportou no Rio. Para se lançar, traduziu e aplicou uma campanha que já acontecia em outros lugares do mundo: “Sim, eu sou.” Uma sentença afirmativa e poderosa pela sua simplicidade. No caso, as frases eram sobre o estilo de vida “carioca zona sul”. Traduzida para “Sim, eu sou carioca”, a campanha estourou no Facebook. Dias depois, uma usuária lançou o “Sim, eu sou niteroiense”, que também impactou os moradores da ex-capital fluminense. Olhando as duas páginas, não foi muito difícil chegar à conclusão óbvia: e por que não, São Gonçalo?

Se você mora na cidade do Rio, sabe que nos últimos anos ficou muito mais fácil ser (ou dizer que é) carioca. As olimpíadas deram um gás nesse sentimento que vinha perecendo desde a inauguração de Brasília. Niterói também não ficou para trás. Depois do bom trabalho de marketing dos últimos governos, somado à sua inserção nas 10 cidades com melhor IDH do Brasil, teve reascendido seu orgulho, ferido desde 1975, com a transferência da capital fluminense para a cidade do Rio.
Já falei sobre o tal “Cinturão Fluminense” num outro post. Um “Rio paralelo” que existe dentro do estado, mas sem aquele status que gera algum tipo de orgulho. Tirando o bordão “Uhul, Nova Iguaçu”, popularizado pela participante Fani no longínquo Big Brother 2007, qual o outro momento que você viu alguma cidade da região metropolitana festejada dessa forma? Talvez nunca. Salvo na boca de um ou outro político.

Quando pensei em fazer a página, já imaginava todas as piadas prontas. Conheço meu povo. Muitas com razão. Sempre achei a palavra “gonçalense” sonoramente estranha. Coisa minha? Sei lá. No passado, por conta da qualidade dos hospitais, muita gente, como eu, nasceu em Niterói. Fato que não ajuda na hora de falar “sou gonçalense”. A música do Seu Jorge popularizou o apelido “São Gonça”, apesar de não ser comum falar assim na cidade. Com tantos vieses, a frase da campanha foi “Sim, eu sou de São Gonçalo”. Deu certo. Em uma semana, alguns mil já participavam da página.
Sim São Gonçalo
De lá pra cá, o SIM foi, parou, serviu de inspiração para outras páginas, voltou e aos poucos encontrou a sua real função. Hoje, a página tornou-se um bom caminho para os estudos do que se pode chamar de “marketing de cidade”, realçando o laço entre cidade e cidadão. Com a ajuda da população, já fizemos pesquisas de comportamento; construímos o Alagamaps, um mapa com os alagamentos georreferenciados; fizemos ações de valorização dos bairros, com marcas conhecidas trocadas pelos nomes dos bairros; informativos sobre o que acontece no território; e um Instagram, com os melhores filtros e ângulos que deixam a cidade com outro olhar. Tudo isso de forma colaborativa, como todos os livrinhos de marketing sempre dizem que dá certo. Por fim, no último mês de 2013,  lançamos o site simsaogoncalo.com.br, que pretende ser um meio de propor soluções para a cidade. E quantos reais custou? Quase nada, comparado à motivação e disposição empregada.
Sem cartões postais, nem pontos turísticos, ficou claro que o importante na 16ª maior cidade do Brasil é aquilo que ela tem pra mais de 1 milhão: gente. E nesses dois anos, foi essa gente que me ajudou a descobrir a real vocação da cidade: o entretenimento, fruto da alegria das pessoas.
Curiosamente, diante de tantas dificuldades, é a mesma alegria que permeia as favelas, a baixada, entre outros vários pontos desse território cortado pelo Paraíba do Sul. O objetivo é transformar o “Sim São Gonçalo” num piloto que resgate a boa vontade e a participação do cidadão nas cidades fluminenses e, porquê não, nos “bairros-cidade” como Campo Grande, Méier, Santa Cruz e Santíssimo. Afinal, o cliente precisa estar satisfeito até mesmo quando o pagamento é compulsório, como são os impostos.

Estou longe de ser um apaixonado pela cidade. Não tenho aquele sentimento de pertencimento forte nem por Niterói, minha cidade natal, nem por São Gonçalo, minha morada, e nem pelo Rio, ambiente de estudos e trabalho. Na verdade, tenho aversão ao bairrismo que assola o ser humano. Meu coração bate mesmo é pelo estado do Rio de Janeiro, pois sei que as cidades são completamente dependentes entre si.

Contrariando as aspas da matéria, minha intenção está longe de atrair turistas. Entretanto, deixar a cidade atraente é especialidade da casa. Se esse processo vai dar certo ou não, eu não sei. Só sei que a cada ano tem mais gente com um celular na mão. E assim está ficando difícil contar historinha feliz em cima do palanque. Aliás, não esqueça: esse ano é ano par.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O Dia do Quadrinho Nacional


A Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo apoia mais um evento cultural em nossa cidade: O Dia do Quadrinho Nacional.


O Dia do Quadrinho Nacional é comemorado no dia 30 de janeiro em homenagem ao desenhista Angelo Agostini. 


A data foi instituída em 1984 pela Associação de Quadrinistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo - AQC-SP.

O 1º quadrinho com personagem fixo ocorreu por iniciativa de Agostini com a obra “As aventuras de Nhô Quim” de 9 capítulos, com início em 30 de janeiro de 1969.

Além de quadrinhos, atuou com ilustrações e sátiras visuais sobre a vida política e a rotina do Brasil, além de "Nhô Quim", é responsável pela criação da personagem "Zé Caipora" e participou da criação da revista de quadrinhos e ilustrações infantis "O Tico Tico".


Angelo Agostini


Nascido em Vernate, Itália em 1833, faleceu no Rio de Janeiro aos 28 de janeiro de 1910. Foi um desenhista italiano que firmou carreira no Brasil. Um dos primeiros cartunistas brasileiros, foi o mais importante artista gráfico do Segundo Reinado.


Viveu sua infância e adolescência em Paris, e em 1859, com dezesseis anos, veio para São Paulo com a sua mãe, a cantora lírica Raquel Agostini.

Em 1864 deu início à carreira de cartunista, quando fundou o Diabo Coxo, o primeiro jornal ilustrado publicado em São Paulo, e que contava com textos do poeta abolicionista Luís Gama. Este periódico, apesar de ter obtido repercussão, teve duração efêmera, sendo fechado em 1865. O artista lançou, no ano seguinte (1866) o Cabrião, cuja sede chegou a ser depredada, devido aos constantes ataques de Agostino ao clero e às elites escravocratas paulistas. Este periódico veio a falir em 1867.

O artista mudou-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu desenvolvendo intensa atividade em favor da abolição da escravatura, pelo que realizava diversas representações satíricas de D. Pedro II. Aqui colaborou, tanto com desenhos quanto com textos, com as publicações O Mosquito e Vida Fluminense. Nesta última, publicou, a 30 de Janeiro de 1869, Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo.

Fundou, em 1 de janeiro de 1876, a Revista Ilustrada, um marco editorial no país à época. Nela criou o personagem Zé Caipora (1883), que foi retomado em O Malho e, posteriormente, na Don Quixote. Este foi republicado, em fascículos, em 1886, o que, para alguns autores, foi a primeira revista de quadrinhos com um personagem fixo a ser lançada no Brasil.


Programação do Dia do Quadrinho

10h - Abertura 

11h - filme "A Guerra dos Gibis" (Sessão com Debate)

13h - Palestra: "O Senhor dos Gibis - a trajetória artística e empresarial de Maurício de Sousa" com Leo Vieira

14h - homenagens

15h - Palestra: "O Caminho das Pedras nos Quadrinhos: da Internet ao Licenciamento, como ter sucesso" com Leo Vieira

16h - Encerramento


Entrada franca - Censura livre



projeção do filme "A Guerra dos Gibis"


- Direção:Thiago B. Mendonça e Rafael Terpins
- Produção: Renata Jardim, Rafael Terpins, Thiago B. Mendonça
- São Paulo, SP, 2013
- duração 19’30’’
 

Sinopse:Nos anos 60 surge uma criativa produção de quadrinhos no Brasil. Mas a Censura conspirava para seu fim. Satã, Chico de Ogum, Beto Sonhador, Maria Erótica e outros personagens unem-se aos quadrinistas nesta batalha contra a Ditadura neste documentário onde a pior ficção é a realidade.
 

Entrada Franca.

Produção:


 

Apoio:






Sintonia Fina Gourmet

 Av. Presidente Kennedy, 719 - Estrela do Norte
São Gonçalo - RJ

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Dia Nacional do Livro




No dia 29 de outubro é comemorado o dia nacional do livro.

Para a primeira biblioteca do Brasil, Portugal disponibilizou um acervo bibliográfico muito rico, vindos da Real Biblioteca Portuguesa, com mais de sessenta mil objetos. O acervo era composto por medalhas, moedas, livros, manuscritos, mapas, etc.

As primeiras acomodações da Biblioteca foram em salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na cidade do Rio de Janeiro.

A escolha da data foi em razão da transferência da mesma para outro local, no dia 29 de outubro de 1810, fundando-se assim a Biblioteca Nacional do Livro, pela coroa portuguesa.

Da data da fundação até por volta de 1914, para se fazer consultas aos materiais da biblioteca era necessária uma autorização prévia.

Os livros são um conjunto de folhas impressas, onde o escritor coloca suas ideias, a fim de deixá-las registradas ou para que outras pessoas possam tomar conhecimento das mesmas. Eles podem variar no gênero dos textos apresentados, sendo documentário, romance, suspense, ficção, autoajuda, bíblico, religioso, poema e poesia, disciplinas escolares, profissões e uma infinidade de áreas.

Para se publicar um livro, o autor deve procurar uma editora a fim de apresentar seu material, que deverá estar devidamente registrado em cartório, para garantir os direitos autorais.

A editora se encarrega de fazer a correção do texto, de acordo com as normas cultas da língua, além de sugerir algumas melhoras ao mesmo. Após a edição do texto, a editora cuida do título da obra, que deve servir como atrativo ao público, passando então para o preparo da capa, através da ilustração, impressão da quantidade de volumes e montagem dos exemplares.

A editora também é responsável pela divulgação do material, pois é de seu interesse vender o produto.

Após a criação da prensa tipográfica, por Johannes Gutenberg (1398-1468), deu-se a publicação do primeiro livro em série, que ficou conhecido como a Bíblia de Gutenberg. A obra foi apresentada em 642 páginas e a primeira tiragem foi de duzentos exemplares. Essa invenção marcou a passagem da era medieval para a era moderna.

O primeiro livro publicado no Brasil foi Marília de Dirceu, escrito por Tomás Antônio Gonzaga. Na época, o imperador do país fazia uma leitura prévia dos mesmos, a fim de liberar ou não o seu conteúdo, funcionando como censura.

Em 1925, Monteiro Lobato, escritor e editor, autor do Jeca Tatu e do Sítio do Picapau Amarelo, fundou a Companhia Editora Nacional, trazendo grandes possibilidades de crescimento editorial para o Brasil.



Jussara de Barros

Pedagoga -Brasil Escola

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ministério da Cultura e Funarte lançam Edital de Ocupação dos CEUs das Artes


Inscrições abertas até 14 de outubro. Oitenta projetos de ocupação serão selecionados para os Centros de Artes e de Esportes Unificados em todo o país

 
 
 
 
Até 14 de outubro estarão abertas as inscrições para o Edital Funarte de Ocupação dos CEUs das Artes, lançado nessa quarta-feira, 28 de agosto, pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Nacional de Artes. O anúncio foi feito durante a solenidade de posse do presidente da Funarte, Guti Fraga, pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, na sede da Fundação, no Rio de Janeiro. A portaria que institui o Edital foi publicada hoje, quinta-feira, 29 de agosto, no Diário Oficial da União. Para se inscrever, é preciso acessar a plataforma SalicWeb, na internet, por meio do link http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/ (veja abaixo orientações).

Sobre o edital – Oitenta projetos culturais de ocupação para os Centros de Artes e de Esportes Unificados vão ser contemplados, sendo 27 este ano e 53 em 2014. Cada selecionado receberá R$ 100 mil para um período de ocupação de seis meses. O investimento, somente para 2013, é de R$ 3 milhões. Atualmente, existem 360 CEUs distribuídos em todas as regiões do país e a ideia é ampliar esse número.
Voltado a pessoas jurídicas que apresentem projetos de ocupação que envolvam pelo menos duas linguagens artísticas – dança, circo, música, teatro, artes visuais, literatura, arte digital e artes integradas -, o edital exige que os projetos contemplem em suas programações apresentações artísticas de circo, dança, teatro, música ou programações relacionadas ao estímulo à leitura; exposições ou mostras de artes visuais; oficinas de capacitação artística e técnica; residências artísticas;  seminários, encontros e debates. Além disso, as atividades deverão ser realizadas por artistas, grupos, oficineiros ou mestres locais.
O objetivo dos CEUs é integrar, num mesmo espaço físico, programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e inclusão digital, de modo a promover a cidadania em territórios de grande vulnerabilidade social.
Com esta iniciativa, o Ministério da Cultura e a Funarte contribuem para o fortalecimento da diversidade cultural e artística, ampliação do acesso aos bens e serviços culturais e dinamização da produção artística em âmbito nacional.

Acesse aqui o edital e demais documentos relacionados
Acesse aqui a plataforma SalicWeb e se inscreva

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Orientações para as inscrições

Para se inscrever no edital, é preciso acessar a plataforma SalicWeb por meio do link http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/. Se você já está cadastrado no SalicWeb, informe seu email e senha e acesse o sistema.Se ainda não possui cadastro, clique na opção ‘NÃO SOU CADASTRADO” e preencha a ficha. Em seguida, acesse o link de inscrição.
No momento de escolher em qual edital vai se inscrever, o proponente deve selecionar a opção Editais de Premiação. Então, será possível visualizar os editais em aberto e optar pelo Edital de Ocupação dos CEUs das Artes.

- Possíveis dúvidas ou problemas devem ser encaminhados para salic@cultura.gov.br, informando número da proposta e telefone para contato e atendimento.
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Mais informações em http://ceus.cultura.gov.br e em www.funarte.gov.br

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Prorrogação do Salão de Desenho

Novas datas prorrogadas do Salão Gonçalense de Desenho:

  1. Inscrição e envio: 12 de junho a 7 de setembro.
  2. Classificação para o Salão: 15 de setembro
  3. Adaptação para a Exposição (colocação de molduras): 16 a 19 de setembro
  4. Premiação: 21 de setembro
  5. Exposição: Setembro e Outubro
     
envie seu trabalho e concorra a Exposição e troféu personalizado.


 leia aqui o Regulamento do Salão.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

SAL colaborando no desenvolvimento educacional

A Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL) compõe a Conferência Nacional de Educação (CONAE) em São Gonçalo, em organização com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Nas próximas semanas, novidades sobre projetos escolares e estudantis compartilhadas em nossas páginas.
Reunião realizada para elaboração da programação.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Salão Gonçalense de Desenho

Salão Gonçalense de Desenho
Tema: Centenário do Prefeito Joaquim Lavoura
Regulamento
DA DENOMINAÇÃO E OBJETIVO
1. O Salão Gonçalense de Desenho é uma mostra competitiva que visa marcar o espaço da
região do Recôncavo da Guanabara , especialmente a cidade de São Gonçalo, estado do Rio
de Janeiro, nas artes gráficas.
2. Os concorrentes poderão apresentar obras nas categorias:
a. charge;
b. caricatura;
c. tiras de quadrinhos ;
d. cartum.
DO TEMA
1. O Salão Gonçalense de Desenho tem como tema “Centenário do Prefeito Joaquim
Lavoura”.
2. O objetivo é promover, através de concurso, a reflexão sobre a vida, pessoa e obra do
Prefeito Joaquim de Almeida Lavoura, prefeito da cidade de São Gonçalo por três mandatos.
DA ORGANIZAÇÃO
1. O Salão Gonçalense de Desenho é organizado pela Sociedade de Artes e Letras de São
Gonçalo (SAL).
2. O Salão tem apoio da Secretaria de Cultura e Turismo da cidade de São Gonçalo.
DOS PARTICIPANTES
1. O Salão Gonçalense de Desenho é aberto aos artistas gráficos em geral, amadores ou
profissionais, de nacionalidade brasileira ou estrangeira.
2. Cada concorrente poderá enviar 1 (hum) trabalho em cada categoria.
a. obras com mais de um autor receberão um único prêmio.
b. é possível participação em outra obra coletiva em outra categoria.

3. Após a inscrição, o candidato está ciente que é o único responsável pela veracidade dos
dados e autoria das obras apresentados, respondendo cível e criminalmente caso seja
comprovado, durante ou após o concurso, a falsidade dos dados ou de autoria das obras
enviadas.
4. Excluem-se de participação no concurso as pessoas diretamente ligadas à organização,
produção e divulgação do Salão Gonçalense de Desenho.
DA INSCRIÇÃO
1. As inscrições são gratuitas.
2. Formulários para inscrição serão disponibilizados no sítio www.sociedadesal.org e na
Secretaria de Turismo e Cultura de São Gonçalo.
a. A inscrição poderá ser efetuada exclusivamente via sítio www.sociedadesal.org.
3. O participante deverá preencher uma ficha de inscrição para cada obra.
4. A organização não se responsabiliza por inscrição ou obras não recebidas por motivo de
ordem técnica de computadores, congestionamento, falhas de comunicação, bem como
qualquer outro fator que impossibilite o sucesso do envio.
5. A inscrição implicará na aceitação deste regulamento, em todos os seus termos, incluindo o
acatamento do resultado final do concurso e os itens referentes à destinação e uso dobras
aceitas
6. A lista completa dos aceitos será divulgada no sítio www.sociedadesal.org e na Secretaria
de Cultura e Turismo de São Gonçalo
DO ENVIO
1. Há duas formas de envio das obras para aceitação, juntamente com a ficha de inscrição:
a. Pela Rede – usando o email contato@sociedadesal.org com o assunto “SGD-2013”
1. Para melhor identificação das obras, solicita-se que o nome do arquivo deve
ser o mesmo do nome do trabalho.
2. Os formatos de envio dos desenhos são JPG, GIF e/ou PDF, devendo os
arquivos ter, no máximo, 10 MB.
b. Pelo Correio – As obras deverão ser enviadas em envelope endereçado a:
Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo
(Salão Gonçalense de Desenho 2013)
Rua Nilo Peçanha, 110/1102 – São Gonçalo, RJ, Brazil – 24445-360
DO PRAZO
1. As inscrições e recepção das obras para o Salão Gonçalense de Desenho deverão ser feitas
entre 13 de junho a 31 de Julho de 2013.
DOS DIREITOS E DEVERES
1. Todas as obras inscritos no Salão Gonçalense de Desenho, premiados ou não, farão parte do
Acervo da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo que exercerá, de forma irrestrita e
exclusiva, o direito de propriedade, para utilização conforme o seu interesse, o que não
acarretará, em nenhuma hipótese, indenização de qualquer natureza aos autores.
2. Todos os classificados para o Salão terão direito a Certificado de Participação emitido pela SAL.
3. A escolha das obras a serem utilizadas em veículos de propaganda serão de escolha da
organização do Salão.
4. Os premiados terão direito a comparecimento ao Salão, em evento especial e local adequado
à Exposição, durante a vernissage.
5. As obras premiadas deverão ser enviadas pessoalmente ou por emissário à SAL obedecendo
o disposto no Capítulo 11 deste Regulamento
DO JÚRI
1. O júri será formado por um número igual de membros, indicados pela Diretoria da
Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo.
DA SELEÇÃO
1. Para seleção e premiação das obras serão obedecidos critérios de criatividade, originalidade
e pertinência ao tema proposto, em avaliação que caberá ao Júri, cujas decisões deverão ser
aceitas pelos participantes, sem possibilidade de impugnação.
1. as obras enviadas passarão por duas etapas:
1. Aceitação
2. Premiação
DA EXPOSIÇÃO
1. As obras selecionadas para o Salão Gonçalense de Desenho deverão ter moldura com
gancho de suspensão a ser utilizada na exposição.
a. É de iniciativa do autor a colocação da sua obra em moldura adequada, a saber:
moldura branca com paspatu branco, usando algum material transparente incolor
para proteção da obra (vidro, acetato, etc);
b. As obras que não receberem moldura não poderão participar da Exposição, perdendo
sua classificação;
c. As obras que perderem a classificação pelos motivos acima darão vez a obras com
menos pontos.
1. A organização do Salão não se responsabiliza por danos ocorridos do manuseio ou
transporte das obras.
2. A exposição será montada pela equipe da Secretaria de Cultura de São Gonçalo
3. A SAL não faz seguro de obras.
DOS PRÊMIOS
1. O Prêmio Geral será a inclusão na lista de até 20 (vinte) obras que serão expostas ao público
em evento especial.
a. O Primeiro, Segundo e Terceiro Colocados receberão um troféu especial do evento,
marcando sua colocação;
b. Todos os escolhidos para a Exposição receberão certificados especiais com chancela
da SAL.
2. A premiação será decidida pelo cálculo de médias das notas atribuídas pelos membros do
júri.

DO CRONOGRAMA
1. Inscrição e envio: 12 de junho a 31 de julho.
2. Classificação para o Salão: 20 de agosto
3. Adaptação para a Exposição (colocação de molduras): 20 a 28 de agosto
4. Premiação: 21 de setembro
5. Exposição: Setembro e Outubro
DOS CASOS OMISSOS
1. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela entidade organizadora, sendo as
suas decisões soberanas, irrecorríveis e irrevogáveis.
Diretoria da SAL
São Gonçalo, 13 de Junho de 2013


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Salão Gonçalense de Desenho

Tema: Centenário do Prefeito Joaquim Lavoura

Regulamento

DA DENOMINAÇÃO E OBJETIVO
  1. O Salão Gonçalense de Desenho é uma mostra competitiva que visa marcar o espaço da região do Recôncavo da Guanabara , especialmente a cidade de São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro, nas artes gráficas.
  2. Os concorrentes poderão apresentar obras nas categorias:
    1. charge;
    2. caricatura;
    3. tiras de quadrinhos ;
    4. cartum.
DO TEMA
  1. O Salão Gonçalense de Desenho tem como tema “Centenário do Prefeito Joaquim Lavoura”.
  2. O objetivo é promover, através de concurso, a reflexão sobre a vida, pessoa e obra do Prefeito Joaquim de Almeida Lavoura, prefeito da cidade de São Gonçalo por três mandatos.
DA ORGANIZAÇÃO
  1. O Salão Gonçalense de Desenho é organizado pela Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo (SAL).
  2. O Salão tem apoio da Secretaria de Cultura e Turismo da cidade de São Gonçalo.
DOS PARTICIPANTES
  1. O Salão Gonçalense de Desenho é aberto aos artistas gráficos em geral, amadores ou profissionais, de nacionalidade brasileira ou estrangeira.
  2. Cada concorrente poderá enviar 1 (hum) trabalho em cada categoria.
    1. obras com mais de um autor receberão um único prêmio.
    2. é possível participação em outra obra coletiva em outra categoria.
  3. Após a inscrição, o candidato está ciente que é o único responsável pela veracidade dos dados e autoria das obras apresentados, respondendo cível e criminalmente caso seja comprovado, durante ou após o concurso, a falsidade dos dados ou de autoria das obras enviadas.
  4. Excluem-se de participação no concurso as pessoas diretamente ligadas à organização, produção e divulgação do Salão Gonçalense de Desenho.
DA INSCRIÇÃO
  1. As inscrições são gratuitas.
  2. Formulários para inscrição serão disponibilizados no sítio www.sociedadesal.org e na Secretaria de Turismo e Cultura de São Gonçalo.
    1. A inscrição poderá ser efetuada exclusivamente via sítio www.sociedadesal.org.
  3. O participante deverá preencher uma ficha de inscrição para cada obra.
  4. A organização não se responsabiliza por inscrição ou obras não recebidas por motivo de ordem técnica de computadores, congestionamento, falhas de comunicação, bem como qualquer outro fator que impossibilite o sucesso do envio.
  5. A inscrição implicará na aceitação deste regulamento, em todos os seus termos, incluindo o acatamento do resultado final do concurso e os itens referentes à destinação e uso dobras aceitas
  6. A lista completa dos aceitos será divulgada no sítio www.sociedadesal.org e na Secretaria de Cultura e Turismo de São Gonçalo
DO ENVIO
  1. Há duas formas de envio das obras para aceitação, juntamente com a ficha de inscrição:
    1. Pela Rede – usando o email contato@sociedadesal.org com o assunto “SGD-2013”
      1. Para melhor identificação das obras, solicita-se que o nome do arquivo deve ser o mesmo do nome do trabalho.
      2. Os formatos de envio dos desenhos são JPG, GIF e/ou PDF, devendo os arquivos ter, no máximo, 10 MB.
    2. Pelo Correio – As obras deverão ser enviadas em envelope endereçado a:
Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo
(Salão Gonçalense de Desenho 2013)
Rua Nilo Peçanha, 110/1102 – São Gonçalo, RJ, Brazil – 24445-360
DO PRAZO
  1. As inscrições e recepção das obras para o Salão Gonçalense de Desenho deverão ser feitas entre 13 de junho a 31 de Julho de 2013.
DOS DIREITOS E DEVERES
  1. Todos as obras inscritos no Salão Gonçalense de Desenho, premiados ou não, farão parte do Acervo da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo que exercerá, de forma irrestrita e exclusiva, o direito de propriedade, para utilização conforme o seu interesse, o que não acarretará, em nenhuma hipótese, indenização de qualquer natureza aos autores.
  2. Todos os classificados para o Salão terão direito a Certificado de Participação emitido pela SAL.
  3. A escolha das obras a serem utilizadas em veículos de propaganda serão de escolha da organização do Salão.
  4. Os premiados terão direito a comparecimento ao Salão, em evento especial e local adequado à Exposição, durante a vernissage.
  5. As obras premiadas deverão ser enviadas pessoalmente ou por emissário à SAL obedecendo o disposto no Capítulo 11 deste Regulamento
DO JÚRI
  1. O júri será formado por um número igual de membros, indicados pela Diretoria da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo.
DA SELEÇÃO
  1. Para seleção e premiação das obras serão obedecidos critérios de criatividade, originalidade e pertinência ao tema proposto, em avaliação que caberá ao Júri, cujas decisões deverão ser aceitas pelos participantes, sem possibilidade de impugnação.
  1. as obras enviadas passarão por duas etapas:
      1. Aceitação
      2. Premiação
DA EXPOSIÇÂO
  1. As obras selecionadas para o Salão Gonçalense de Desenho deverão ter moldura com gancho de suspensão a ser utilizada na exposição.
    1. É de iniciativa do autor a colocação da sua obra em moldura adequada, a saber: moldura branca com paspatu branco, usando algum material transparente incolor para proteção da obra (vidro, acetato, etc);
    2. As obras que não receberem moldura não poderão participar da Exposição, perdendo sua classificação;
    3. As obras que perderem a classificação pelos motivos acima darão vez a obras com menos pontos.
  1. A organização do Salão não se responsabiliza por danos ocorridos do manuseio ou transporte das obras.
  2. A exposição será montada pela equipe da Secretaria de Cultura de São Gonçalo
  3. A SAL não faz seguro de obras.

DOS PRÊMIOS
  1. O Prêmio Geral será a inclusão na lista de até 20 (vinte) obras que serão expostas ao público em evento especial.
    1. O Primeiro, Segundo e Terceiro Colocados receberão um troféu especial do evento, marcando sua colocação;
    2. Todos os escolhidos para a Exposição receberão certificados especiais com chancela da SAL.
  2. A premiação será decidida pelo cálculo de médias das notas atribuídas pelos membros do júri.
DO CRONOGRAMA
  1. Inscrição e envio: 12 de junho a 31 de julho.
  2. Classificação para o Salão: 20 de agosto
  3. Adaptação para a Exposição (colocação de molduras): 20 a 28 de agosto
  4. Premiação: 21 de setembro
  5. Exposição: Setembro e Outubro
DOS CASOS OMISSOS
  1. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela entidade organizadora, sendo as suas decisões soberanas, irrecorríveis e irrevogáveis.


Diretoria da SAL
São Gonçalo, Quinta-feira, 13 de Junho de 2013





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Salão Gonçalense de Desenho

Ficha de Inscrição



Nome completo:….......................................... .................................................................................................................................................
Nome artístico:
................................................................................................................................................

Título da Obra: ….....................................................................................................................
Endereço:
............................................................................................................................................................
Telefones: casa........................................comercial...........................................celular........................
endereço eletrônico (e-mail) :
.....................................................................................................................................................
Nacionalidade:................................................Naturalidade:............................................................
Nascimento:................................................estado civil:........................................................
graduação: ........................................................................................................................................
profissão: ...........................................................................................................................................
obs:....................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................

Gonçalense ? [  ] sim [   ] não

Participa de alguma sociedade cultural, social, religiosa, etc. ? Qual (ou quais) ?

................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
[   ]  declaro que li e aceito o Regulamento do Salão Gonçalense de Desenho 2013:


....................................................................................................
assinatura
Data:................................................