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sexta-feira, 2 de março de 2018

Antologia Mundo das Poesias

Agradeço ao amigo poeta Adriano Ferris Antologias a organização de tão prestigiada publicação: Antologia No Mundo das Poesias que eu, Mauricio Duarte, participo como poeta.






Alguns poemas que estão no livro:


Seis da tarde
Bateram os sinos na hora
da Ave-Maria e os meus
dentes rangeram porque os
tempos são de morte e não
porque nalgum canto obscuro
da minha alma eu me tenha
ressentido, não, esse perigo
não existe mais, mas às seis
da tarde, os tempos são de
morte; minha cabeça dói.
Só esses loucos é que sabem...
Bateram os sinos naquela
hora dos culpados e dos
que culpam e a minha voz
era rouca, a lágrima caía,
meus olhos, inundando os
mares do meu rosto; sem que
eu pudesse dizer nem ao
menos: deixe-me, deixe-me.
Em si, fora da morte, sangue,
carne; minha cabeça dói.
Só esses loucos é que sabem...
Bateram os sinos no fim
daquela tarde e o sol
purgava os sons da tristeza,
que vinham ao encontro da
nossa santidade ou do
que de diabólico temos.
Não faz diferença, por mim,
por ti, por todos nós e almas
do purgatório, clamam, enfim,
assim; minha cabeça dói.
Só esses loucos é que sabem...
Mauricio Duarte




Contexto
Colhi a fruta do desespero
e sorvi seu néctar amargo,
que pareceu doce naquele
tempo porque era do contexto...
Dormi o sono do esquecimento
e sonhei o sonho desses livres
que nunca foram; se contentam
com o futuro por não terem
presente nenhum, nada resta...
Esperei a chegada da vida
e não vi quando o tempo passou
e a vida se esvaiu nos meus
dedos como areia da praia num
instante deste sol, céu e mar...
Desci aos porões das catacumbas
dos presos políticos e
muitos outros, muitos, deveras,
que quase me fizeram crer
na injustiça como verdade...
Colhi a fruta do desespero
e sorvi seu néctar amargo,
que pareceu doce naquele
tempo porque era do contexto...
Mauricio Duarte

domingo, 27 de novembro de 2016

Minha participação na FLAL - Primavera


Minha participação na FLAL - Primavera
Coletânea Prêmio FLAL - Concurso de Contos e Poesias.



É A PRIMAVERA 

É a primavera,
Meu coração sorri.

É tempo de flores,
É tempo de flores,
Crisálidas de
Lagartas tornam-se
Borboletas e,
Em festa, voam.

É tempo de luz,
Os raios de sol
São mais vivos e
Brilhantes e o
Céu limpo, anil.

É tempo de graça,
Revigorar o
Espírito e
Trazer, mais uma vez,
Esperança, sim. 

É a primavera,
Meu coração sorri.

00W43 // MAURÍCIO ANTONIO VELOSO DUARTE 4º LUGAR

Aqui embaixo você encontra o e-book com todos os poemas. 
O poema de minha autoria É a primavera está na página 90:
http://files.comunidades.net/mosqueteirasliterarias/COLETANEA_FLAL_PRIMAVERA.pdf