segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Nova página Passo-a-Passo


Achamos que seria bacana ter uma nova página em nosso
website, explicando um pouco como funciona a produção de um filme de
animação.


Passo-a-Passo
Passo-a-Passo
Achamos este texto bacana, didático, que foi traduzido e adaptado, com créditos.


Apesar de descrever os processos e profissionais que normalmente
trabalham como especialistas em grandes produtoras como a Pixar, ele se
aplica perfeitamente a qualquer outra produção, com a diferença de que
em produtoras menores, profissionais mais generalistas tomam conta de
várias funções.

Esperamos que vcs curtam esta nova página.


Confiram clicando em:

http://www.imagina.com.br/Imagina_Site/Passo-a-Passo.html


Mário Barreto





fonte: Nova página Passo-a-Passo - Blog da Imagina

domingo, 13 de setembro de 2015

Homenageado do HQMix 2015, Lourenço Mutarelli comenta seu afastamento do “Mundo dos Quadrinhos”






Um dos principais homenageados do Troféu HQMix, o escritor Lourencio Mutarelli comenta em entrevista seu afastamento e porque não dizer renuncia ao mundo das HQs.

mutarelli-2O artista cedeu uma entrevista ao jornalista Guilherme Solari do Bol.com.br
comentando a homenagem recebida e as razões que causaram seu
afastamento dos quadrinhos nacionais, o proprio é taxativo quando fala
de sua carreira nos Quadrinhos: “Eu tenho tentado não participar de
nenhum evento de quadrinhos. Se eu sou referência, acho que não vou
continuar sendo por muito tempo, porque eu falo muito mal de tudo isso.
Vou ser amaldiçoado. Eu não tenho mais relação com esse mundo…”
“Eu era outra pessoa”, diz Lourenço Mutarelli sobre sua carreira como quadrinista. “Tenho fetiche por essa coisa do cara que sai para comprar cigarro e some. Larga a sua vida antiga inteira para trás”, disse ao UOL
o também escritor e ator. Agora, às vésperas de ser homenageado por sua
obra no prêmio HQ Mix 2015, que será entregue neste sábado (12) e cujo
troféu desse ano é uma escultura do detetive Diomedes, seu personagem, o
ícone dos quadrinhos underground realmente parece ter deixado as HQs
para ir comprar cigarro e nunca mais voltado.
Com origem nos fanzines oitentistas, o
autor publicou quadrinhos como “Transubstanciação”, “A Confluência da
Forquilha”, “Eu te Amo Lucimar” e a “Trilogia do Acidente”, com o
personagem detetive Diomedes, entre outras. Todas com temática grotesca e
ilustradas com um traço que enfatiza de propósito a feiúra.
Ninguém consegue ler os seus quadrinhos
confortavelmente, nem ele próprio. “O desenho me incomoda, o que eu
fazia antes me incomoda”, disse. “Eu acho que esse traço é bom no
sentido que ele é muito íntegro com o universo que ele relatava. Ele
dava muito a atmosfera daquele ambiente. Por isso não é ruim. É ruim
porque desgasta. De verdade, eu era outra pessoa. Quando eu me lembro do
que eu fazia, parece que não era eu, era um cara que eu conhecia. E que
eu conhecia vagamente.”
“E
o próprio Mutarelli é difícil de ser entendido confortavelmente. Apesar
de ser um dos mais aclamados quadrinistas brasileiros, diz que odeia
fazer e até ler quadrinhos depois que passou a se dedicar à literatura
nos anos 2000. Não se vê no apartamento da Vila Mariana (zona sul de
SP), onde ele mora com a mulher, o filho e quatro gatas, as dezenas de
estatuetas que recebeu, como o Prêmio Ângelo Agostini, o Troféu HQ Mix e
o da Bienal Internacional dos Quadrinhos. “Isso não me diz nada. Eu dei
todos para as pessoas, não tenho mais nem os prêmios literários que eu
ganhei. Não gosto dessa coisa de prêmio e troféu. Gosto quando é em
dinheiro, mas esses eu nunca ganho”, conta, rindo e fumando no sofá
enquanto acaricia sua gata Mentira, deitada em seu colo. “Eu preciso é
de dinheiro. Sou um cara totalmente falido.”diomedes-album
Comentando sobre os premios e homenagens que recebe o artista é enfático ao mostrar razões que 
o afastam desse meio:
E o jornalista continua o bate-papo: Parte
da aversão que Mutarelli sente hoje pelos quadrinhos ele atribui
justamente à quantidade de esforço e desgaste para se criar algo no
formato. “No quadrinho, você precisa trabalhar no mínimo dez horas por
dia desenhando. Escrevendo [romances], eu trabalho menos horas por dia,
trabalho com muito mais prazer. E vivo também. Antes, eu não vivia, só
trabalhava. A morte do meu pai [em 2001] também tirou um pouco do
sentido sobre o que eu fazia. Era muito sobre a relação com ele. Quando
ele morreu,  perdi muito da vontade de fazer quadrinhos, mas era o meu
trabalho ainda. E também não ganhava nada, a minha mulher que me
bancava. Eu ganhava uma merreca.”

mutarelliMutarelli
também não se sente confortável no mundo das HQs. “O meio dos
quadrinhos sempre me incomodou bastante. Os próprios quadrinistas mesmo.
É um meio muito bitolado. Nos quadrinhos, eu me sentia muito deslocado e
já não me sinto mais assim agora na literatura. Eu tenho tentado não
participar de nenhum evento de quadrinhos. Se eu sou referência, acho
que não vou continuar sendo por muito tempo, porque eu falo muito mal de
tudo isso. Vou ser amaldiçoado. Eu não tenho mais relação com esse
mundo.”
São vários comentários do autor, ele
ainda conta sobre seus novos projetos, como um livro que já esta
escrevendo há oito anos e que estará sendo terminado provavelmente esse
ano. A entrevista fecha com o comentário: “E o que mais Mutarelli
tem planejado para o futuro? Nem ele sabe. “Eu nunca tenho uma
expectativa muito longa. Eu penso até janeiro, até fevereiro, se eu
chegar lá. O que eu quero é continuar escrevendo. Quero acabar esse
livro e fazer mais livros. Não tenho uma vontade de fazer nada
diferente.” 








fonte:Homenageado do HQMix 2015, Lourenço Mutarelli comenta seu afastamento do “Mundo dos Quadrinhos” | Zine Brasil - Quadrinhos Nacionais e Super Heróis Brasileiros

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Leo Vieira: Projetos Literários que não deram certo

Acontece com todos. Quantas vezes programamos um projeto literário ou cultural que não foi para a frente? Vendas de livros frustradas, projetos culturais que não alcançaram seu potencial, proposta de patrocínios e captações de recursos que foram engavetadas, entre outras decepções. Mas tudo isso é apenas uma etapa para melhorar seu foco e potencializar suas ações.
Vamos comparar o projetista literário como um cientista. Um projeto é uma fórmula. Os dois antes de serem elaborados precisaram de um motivo para isso. E esse motivo é gerado através de uma motivação para a ação e realização, seja como for. Quando temos em mente que precisamos realizar, não vamos deixar que a frustração embote a ação. Tudo é uma questão de repetir a fórmula, melhorando os ingredientes. No caso do projeto; a forma de produção.

No boxe, o mais importante é aprender a apanhar. Porque não vai adiantar o competidor ter um golpe potente e não aguentar um soco. O projetista literário precisa estar preparado para os inúmeros "nãos" para que ele possa melhorar suas contra-propostas e assim, nocautear na realização. E depois que se conhece bem os pontos fracos dos oponentes, é uma vitória seguida de outra.

Conheça o Leo Terário e a campanha "Leia + Livros".

® Leo Vieira- Direitos Reservados

domingo, 6 de setembro de 2015

Vídeo da I Mostra Cultural Instituto Êxodo e Prêmio Imperial 2015 em Petrópolis

Vídeo da I Mostra Cultural Instituto Êxodo e Prêmio Imperial em Petrópolis 2015 com curadoria de Lilian Rojas e Tânia Leal. Todos os artistas participantes foram entrevistados.
A minha entrevista, Mauricio Duarte à Lilian Rojas, é a segunda. Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=dATi2XUvu8U

sábado, 5 de setembro de 2015

Louvor na Academia Virtual de Letras do Grupo Poético Intenção e Gestos




Recebi o meu primeiro Louvor na Academia Virtual de Letras do Grupo Poético Intenção e Gestos .
Estou muito feliz .

Revista Cultural Repisa No. 13



Eu, Mauricio Duarte, participo da Revista cultural Repisa No. 13 com o texto Maat vendrá
(em espanhol) nas páginas 13 e 14. Bem vindo(a)s. Confiram. http://pub.lucidpress.com/revistarepisa13no0/

Coletânea Som de Poetas da Editora Papel D´Arroz de Portugal


 
Poemas de minha autoria foram publicados recentemente na Coletânea Som de Poetas da Editora Papel D´Arroz de Portugal.

Os poemas foram esses:

A caminhada do som poético

Se gritas uma ordem,
eu sussurro um assentimento.

Se assobias um sibilo,
eu atendo imediatamente.

Tu és força e poder,
eu, passividade, aceitação.

Tu és o som da poesia,
eu, um servo da tua caminhada.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

 


Doce chamada, doce aliança

A poesia me chama
sempre que estou dormindo.

Acordado, mas em sono,
pronto para criar, findo.

Termino no começo , é.
E vou lá desenvolvendo

o que toca o coração,
do tempo que passei lendo.

Doce aliança essa
que a poesia me faz.

Eu escrevo com dor mas é
uma dor que é capaz

de não ser sentida mas sim
lembrada; já terminada.

Eu escrevo como num mal
que me dá, numa chamada.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)